Investimentos no Exterior – Faz Capital https://fazcapital.com.br Investimentos Fri, 21 Mar 2025 17:52:45 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://fazcapital.com.br/wp-content/uploads/2022/04/cropped-fav-32x32.png Investimentos no Exterior – Faz Capital https://fazcapital.com.br 32 32 Como fazer investimentos Offshore com segurança https://fazcapital.com.br/como-fazer-investimentos-offshore-com-seguranca-um-guia-completo/ Wed, 19 Mar 2025 14:00:20 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=49990 Quer aprender como fazer investimentos offshore com segurança, precisa antes entender como funcionam esses investimentos.

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Sentir-se inseguro com a economia e a política do Brasil é comum. Em um mundo de constantes mudanças, os investimentos offshore surgem como uma estratégia essencial para proteger e diversificar seu patrimônio, garantindo um futuro financeiro mais seguro. Imagine suas economias blindadas contra turbulências políticas, impostos elevados e incertezas.

Essa é a realidade que os investimentos offshore podem proporcionar. Assim, você tem mais garantias de que seu dinheiro está protegido, independentemente de possíveis distorções estruturais e políticas. Parece distante? A verdade é que essa segurança está mais próxima do que você imagina.

O que são investimentos offshore?

Se quer aprender como fazer investimentos offshore com segurança, precisa antes entender como funcionam esses investimentos. Investimentos offshore são a alocação de ativos financeiros em jurisdições fora do país de residência, como contas bancárias, títulos, ações, fundos e imóveis.

O objetivo é aproveitar regimes fiscais favoráveis, privacidade e proteção contra riscos econômicos e políticos. Mas por que considerar essa estratégia?

Já se perguntou por que investidores experientes diversificam em outros países? A resposta é simples: diversificação e proteção. E através de investimentos offshore, você consegue exatamente isso.

A palavra “offshore” pode soar distante, até mesmo misteriosa. Mas não tem segredos, é uma estratégia inteligente e acessível a todos os tipos de investidores. É uma ótima pedida para quem busca:

➡ Blindagem contra inseguranças: imagine seus investimentos a salvo de expropriações e impostos abusivos. Com investimentos offshore, você pode diversificar em jurisdições estáveis, reduzindo riscos políticos.

➡ Proteção jurídica: para empresários e profissionais liberais, proteger ativos é crucial. Investimentos offshore oferecem impenhorabilidade em certas jurisdições, protegendo contra disputas legais.

➡ Diversificação global: investimentos offshore permitem acesso a mercados globais e moedas fortes como dólar e euro, aumentando seu potencial de rendimento e reduzindo riscos.

➡ Planejamento sucessório: garanta que seus herdeiros recebam seus ativos de forma eficiente, sem custos de sucessão. Investimentos offshore permitem uma transferência de patrimônio se torna simples e sem encargos desnecessários.

Por que escolher a Faz Capital para investimentos offshore com segurança?

Na Faz Capital, entendemos que cada investidor é único, com objetivos, sonhos e desafios financeiros distintos. Por isso, nossa equipe de especialistas se dedica a criar soluções personalizadas que atendam às suas necessidades financeiras específicas.

Não acreditamos em abordagens genéricas. Em vez disso, mergulhamos profundamente em sua situação individual, analisando seu perfil de risco, seus objetivos de curto e longo prazo e suas necessidades de planejamento sucessório.

Nossos especialistas financeiros trabalham lado a lado com você para desenvolver uma estratégia de investimentos offshore com segurança e que se alinhe perfeitamente com seus objetivos.

🔔 Seja você um empresário buscando proteger seus ativos, um profissional liberal planejando sua aposentadoria ou um investidor experiente buscando diversificação global, a Faz Capital tem a expertise e os recursos para ajudá-lo a alcançar seus objetivos financeiros com segurança e tranquilidade.

Como a Faz Capital facilita seus investimentos offshore

Fazer investimentos offshore com segurança pode parecer complicado. São muitas informações e detalhes para levar em consideração, e nem todo mundo tem o conhecimento necessário para fazer a avaliação correta. Mas a Faz Capital pode simplificar o processo.

Entenda o processo:

  • Planejamento financeiro: agende uma reunião com nossos especialistas para discutir seus objetivos financeiros de forma ampla e completa.
  • Estratégia personalizada: desenvolvemos uma estratégia de investimento com base em seu perfil de risco.
  • Abertura de conta: auxiliamos na abertura de uma conta em uma jurisdição adequada, garantindo conformidade com as regulamentações.
  • Transferência segura: transfira seus recursos com o suporte da nossa equipe.
  • Monitoramento contínuo: acompanhe o desempenho de seus investimentos com o apoio de nossos especialistas.

Não permita que as oscilações do mercado e as conjecturas políticas coloquem em risco suas conquistas. Inicie agora sua jornada rumo a um horizonte financeiro mais promissor e estável, tendo a Faz Capital como sua aliada.

Marque um encontro com nosso time de especialistas e descubra como investimentos em offshore com segurança podem fortificar seu patrimônio, expandir seus horizontes patrimoniais e impulsionar seus objetivos.

⚠Aviso legal: este artigo tem fins informativos e não deve ser considerado como aconselhamento financeiro. Consulte um profissional qualificado antes de tomar qualquer decisão de investimento

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Renda Fixa Internacional: quais os investimentos que pagam rendimentos em dólar? https://fazcapital.com.br/renda-fixa-internacional-quais-os-investimentos-que-pagam-rendimentos-em-dolar/ Wed, 05 Mar 2025 14:00:48 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=49357 Por que investir em Renda Fixa lá fora? E quais são alguns bons investimentos de Renda Fixa internacional para fazer? Neste artigo, explicamos tudo sobre isso!

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Você já pensou em investir em Renda Fixa no exterior, mandando seu dinheiro lá para fora e recebendo juros regulares em dólar, com segurança?

Isso não é um sonho: é uma possibilidade real ao seu alcance!

Neste artigo, vamos falar mais sobre a Renda Fixa internacional, as razões para você considerar investir nela, e 5 tipos de investimento com os quais você pode começar!

Por que investir em Renda Fixa no exterior?

A Renda Fixa é o investimento favorito dos brasileiros.

Segundo a B3, em 2024, havia 17,7 milhões de investidores em Renda Fixa no Brasil.

E, para muitos, a nossa Renda Fixa é a melhor do mundo, devido às altas taxas de juros reais (ou seja, acima da inflação) que possuímos no Brasil.

Porém, também vale lembrar que o mercado de capitais brasileiro corresponde a meros 2% do volume global. Ou seja, há cerca de 50 vezes mais movimentação de capital lá fora do que no mercado nacional.

Isso, aliado a incertezas macroeconômicas, crise fiscal e Risco-Brasil, leva muitos investidores a buscarem Renda Fixa no exterior, para aproveitar:

  • Rendimentos em dólar e proteção cambial, expondo seu patrimônio a moedas além do real, protegendo-se da desvalorização da nossa moeda.
  • Segurança, pois os títulos do Tesouro dos EUA são considerados os investimentos mais seguros do mundo, como veremos a seguir.
  • Menor risco de inflação, já que a taxa de juros no Brasil é alta porque a inflação e o risco fiscal são elevados. Se o governo precisar cortar os juros no futuro, a rentabilidade da renda fixa pode cair rapidamente. Já no exterior, os juros são mais estáveis e previsíveis.

Mas quais os investimentos que você pode usar para levar parte da sua Renda Fixa “lá para fora”?

É disso que falaremos a seguir!

Quais os principais investimentos de Renda Fixa internacional?

Para este artigo, separamos 5 investimentos de Renda Fixa em dólar que você pode fazer para internacionalizar seus investimentos:

1. Treasuries

Treasuries é o nome dado aos títulos do tesouro dos EUA – o equivalente dos nossos títulos do Tesouro Direto aqui no Brasil.

A diferença é que esses investimentos são conhecidos como os mais seguros do mundo. Basicamente, “risco zero”.

Mas o que eles são, exatamente?

Bom, o Estado americano é historicamente deficitário. Conforme dados do Departamento de Tesouro americano, nos últimos 50 anos os EUA tiveram apenas 5 anos com superávit (arrecadação superior aos gastos). E a última vez que isto aconteceu foi em 2001.

Isso quer dizer que os Estados Unidos precisam financiar seus gastos pesados com a emissão de dívidas, e os Treasuries são justamente esses títulos.

Existem quatro principais tipos de Treasuries:

  • Treasury Bills (T-Bills): títulos de curto prazo (até 1 ano) vendidos com desconto e sem pagamento de cupons (juros). O investidor ganha no vencimento.
  • Treasury Notes (T-Notes): títulos de médio prazo (de 2 a 10 anos) que pagam juros semestrais (cupons) e devolvem o valor principal no vencimento.
  • Treasury Bonds (T-Bonds): títulos de longo prazo (acima de 10 anos, podendo chegar a 30 anos), também pagando juros semestrais.
  • Treasury Inflation-Protected Securities (TIPS): que ajustam seu valor de acordo com a inflação para proteger o investidor da perda de poder de compra.

Vantagens dos Treasuries:

✅ Segurança máxima
✅ Variedade de prazos
✅ Liquidez
✅ Proteção cambial

2. Municipal Bonds

Como você vê, os Treasuries são apenas mais uma forma de realizar um dos investimentos mais tradicionais do mundo: emprestar dinheiro para o Governo.

E, no Brasil, apenas o Governo Federal pode emitir dívida. Porém, em diversos países, esse não é o caso.

Os Municipal Bonds (ou munis) são títulos de dívida emitidos por municípios, governos estaduais, distritais e até mesmo autoridades de trânsito.

Através deles, você empresta dinheiro para construir escolas, pontes e hospitais, por exemplo, e o governo local promete te pagar de volta com juros.

Existem 2 tipos principais de Municipal Bonds:

  • General Obligation Bonds (GO Bonds): garantidos pela capacidade de arrecadação de impostos do governo emissor, e, por isso, considerados mais seguros, pois o governo pode aumentar impostos para pagar a dívida.
  • Revenue Bonds: com juros pagos exclusivamente com a receita gerada por um projeto específico, como pedágios, taxas de água ou energia elétrica. Apresentam risco maior, pois dependem do desempenho financeiro do projeto financiado.

Outros países também já contam com esta opção de investimento, como Reino Unido, Canadá, Austrália, Japão e Alemanha, mas é mais difícil encontrá-los disponíveis em sua conta global para aquisição.

Para acessar Municipal Bonds de países que não os EUA, é mais prático fazê-lo por meio de algum ETF, como o Vanguard Total International Bond Index Fund, por exemplo.

Vantagens dos Municipal Bonds:

✅ Rendimentos isentos nos EUA
✅ Renda passiva estável
✅ Proteção cambial

3. Certificates of Deposit

Se você entende bem como os CDBs funcionam aqui no Brasil, você já tem uma boa noção do que são os Certificates of Deposit lá nos Estados Unidos!

Se você não os entende, eles são, basicamente, uma forma de emprestar dinheiro para uma instituição bancária, que depois o empresta seu dinheiro a terceiros, pagando juros a você.

Estes tipos de certificados são populares aqui no Brasil por sua simplicidade. Para um investidor que não quer estudar a fundo opções de investimento, a escolha de um deles depende basicamente de dois fatores: prazo de vencimento e taxa de juros.

Naturalmente, a tendência é que, quanto mais longo o prazo de resgate, maiores os juros, mas é preciso consultar a instituição bancária escolhida para ter certeza.

Existem Certificates of Deposit de duas categorias: zero-coupon e tradicionais.

  • Zero-coupon são vendidos por um valor inferior ao de face (você paga, digamos, US$ 900 por um CD de US$ 1.000, embolsando a diferença no vencimento).
  • Tradicionais costumam pagar cupons em dinheiro na conta do investidor anualmente. Desta forma, investindo em uma cesta de CDs com vencimentos em meses diferentes, o investidor pode receber um fluxo de renda passiva bastante previsível e constante.

➡ Além disso, vale mencionar que, assim como CDBs são cobertos pelo FGC até R$ 250 mil por CPF por instituição aqui no Brasil, por lá os CDs têm cobertura do FDIC (Federal Deposit Insurance Corporation), que garante o pagamento de até 250 mil dólares caso a instituição financeira não honre suas obrigações!

Por que investir em Certificates of Deposit?

✅ Proteção do FDIC
✅ Renda passiva previsível
✅ Proteção cambial

4. Perpetual Bonds

Quanto tempo de investimento você considera “longo prazo”?

6 meses? 2 anos? 15 anos?

A percepção de prazo varia muito de investidor para investidor, e de local para local.

Uma coisa com a qual todos podem concordar, no entanto, é que “para sempre” é longo prazo, não é?

É aí que entram os Perpetual Bonds, títulos de dívida sem vencimento, ou seja, que pagam juros (cupons) indefinidamente.

Ou seja, eles funcionam como uma Renda Fixa vitalícia, desde que o emissor (geralmente bancos ou governos) continue honrando os pagamentos.

Nesses investimentos, o Coupon Type é o nome dado à forma como os juros são calculados. Normalmente são Fixed (os juros são sempre os mesmos contratados), Floating (a taxa varia conforme um índice ou outro ativo) e Step-Up (a remuneração aumenta com o passar do tempo).

Mas como isso faz sentido para o emissor? Ganhar o dinheiro uma vez e pagar para sempre?

Bom, o que torna esse título interessante para o emissor é o fato de que ele nunca precisa devolver o principal, apenas pagar os juros periodicamente, o que melhora sua estrutura de capital e liquidez.

Além disso, muitos desses Perpetual Bonds são callable, ou seja, pode ser recomprado pelo emissor, encerrando o investimento.

Vale mencionar que essa opção de encerrar o investimento é do emissor, não do investidor. Se você precisar do principal em uma emergência, terá problemas em acessar o dinheiro, ou seja, a liquidez pode ser um problema.

Por que investir em Perpetual Bonds?

✅ Cupons eternos
✅ Juros (normalmente) mais altos que a média dos Bonds
✅ Proteção cambial

5. Convertible Bonds

Muitos investidores vivem na dúvida sobre qual percentual alocar em Renda Fixa e em Renda Variável…

Os Convertible Bonds podem ajudar com isso, por serem um investimento que começa como Renda Fixa, mas que você pode converter futuramente em ações.

Conhecidos no Brasil como debêntures conversíveis, esse tipo de ativo funciona inicialmente como qualquer título de dívida de uma grande empresa: tem prazo, taxa de juros, rating de risco, etc.

A principal diferença é o direito que vem embutido nele…

Geralmente ao final do prazo do bond, o investidor pode optar por receber o principal investido ou convertê-lo em ações da companhia emissora.

O preço para se ter esse direito é uma rentabilidade mais baixa do que ele teria com um Bond puro, mas o benefício de poder se tornar acionista da empresa emissora lá na frente pode valer a pena.

Na verdade, de acordo com um estudo do gigante de serviços financeiros UBS, na média, sim, vale a pena.

Não só os convertible bonds apresentaram volatilidade menor do que ações, trouxeram uma rentabilidade anual superior.

Ou seja, pode ser um investimento muito interessante lá fora para quem quer rentabilidade e flexibilidade!

Por que investir em Convertible Bonds?

✅ Rentabilidade e volatilidade historicamente boas
✅ Flexibilidade para trocar por ações no vencimento
✅ Proteção cambial

Vale a pena investir em Renda Fixa internacional?

Agora que você já sabe bem mais sobre Renda Fixa internacional, será que vale a pena colocar parte do seu dinheiro em aplicações fixadas no exterior?

Existem diversas vantagens nessa decisão – porém, investir em Renda Fixa lá fora pode ser mais desafiador do que fazer isso no Brasil.

Por isso, recomendamos que você fale com um de nossos assessores antes de fazer esse investimento! Através do ecossistema da XP Investimentos, é possível encontrar grandes oportunidades nesses segmentos!

Para falar com um de nossos especialistas, é só apertar aqui!

Além disso, preparamos um ebook exclusivo e gratuito falando sobre investimentos no exterior!

Você pode baixá-lo de graça preenchendo o formulário abaixo!

Não deixe que as fronteiras limitem o seu potencial financeiro!

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Como investir em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF)? https://fazcapital.com.br/como-investir-em-uma-sociedade-anonima-do-futebol-saf/ Wed, 05 Feb 2025 14:00:55 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=48346 Quer investir em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF)? Descubra como funciona o modelo, suas vantagens, riscos e casos de sucesso no Brasil e no exterior! ⚽📈

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Uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) oferece aos clubes de futebol brasileiros uma estrutura empresarial, permitindo maior profissionalismo e sustentabilidade financeira. Com a transição para SAF, os clubes deixam de ser associações sem fins lucrativos e passam a operar como empresas, atraindo novos investimentos.

Neste texto, vamos entender como funciona o modelo, suas diferenças em relação aos clubes tradicionais e os principais casos de sucesso no Brasil e no exterior.

O que são as Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs)?

As Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) surgiram com a Lei 14.193/2021, permitindo que clubes de futebol no Brasil adotassem uma estrutura empresarial.

Essa nova estrutura permite que clubes deixem de ser apenas paixões e se tornem empresas viáveis. A mudança é um convite para repensar a gestão do futebol com a eficiência do mundo corporativo.

O modelo foi adotado por diversos clubes, como Botafogo, Cruzeiro e Vasco, que passaram a operar sob a forma de empresas com um regime de tributação e governança adaptados à realidade do esporte.

Como funciona o modelo de Sociedade Anônima do Futebol

A SAF transforma o clube de futebol em uma empresa com regras mais rígidas de governança e mais opções de financiamento.

➡ Nos primeiros cinco anos, a empresa paga um tributo unificado sobre suas receitas mensais, o que oferece uma carga tributária mais previsível.

➡ A partir do sexto ano, a alíquota do imposto diminui, mas abrange todas as receitas da empresa. As dívidas dos clubes, no entanto, continuam com a associação civil original, mas a SAF tem a responsabilidade de contribuir para o pagamento dessas obrigações, facilitando o desbloqueio de ativos e a renegociação de dívidas.

Clube tradicional vs. SAF: quais as principais diferenças?

A principal diferença entre um clube tradicional e uma SAF está na gestão e na estrutura financeira. Enquanto os clubes tradicionais são associações civis sem fins lucrativos, as SAFs são empresas com fins lucrativos e responsabilidade limitada.

Isso implica em mudanças significativas em áreas como:

  • Controle de receitas
  • Governança
  • Tributação.

Além disso, a SAF oferece mais flexibilidade para buscar investimentos externos, como os fundos internacionais, e facilita a atração de grandes patrocinadores e investidores, enquanto os clubes tradicionais enfrentam restrições maiores em termos financeiros e operacionais.

Casos de sucesso no Brasil

1⃣ O Cuiabá foi o primeiro clube da Série A a se tornar oficialmente uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), beneficiando-se da legislação aprovada em agosto de 2021. Desde sua fundação, já operava como clube-empresa, aguardando a regulamentação do modelo. Administrado pela família Dresch, dona da indústria de borracha Drebor, o clube é considerado emergente no cenário nacional.

Cristiano Dresch, gestor desde 2009, destaca que a SAF foi um marco para o Cuiabá, permitindo maior competitividade financeira e redução de carga tributária. Ele classifica a transformação como um dos movimentos mais significativos do futebol brasileiro nos últimos anos.

2⃣ Pouco depois, o Cruzeiro seguiu o mesmo caminho em abril de 2022. O ex-jogador Ronaldo investiu o mesmo valor, R$ 400 milhões, assumindo 90% das ações do departamento de futebol. Ronaldo, que é sócio majoritário do Real Valladolid na Espanha, trouxe sua experiência e uma abordagem estratégica para a recuperação e crescimento do clube mineiro.

Em abril de 2024, Ronaldo vendeu 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro ao empresário Pedro Lourenço, proprietário da rede de Supermercados BH. Com isso, o jogador deixou de ser sócio majoritário do clube. No entanto, ele permanece envolvido como membro do Conselho de Administração da SAF.

3⃣ Com um aporte de R$ 400 milhões, o investidor americano John Textor adquiriu 90% das ações da Botafogo SAF, tornando-se sócio majoritário. Esse investimento trouxe um novo fôlego ao clube, com uma visão de gestão voltada para resultados e sustentabilidade financeira.

John Textor também possui participação em clubes de futebol fora do Brasil. Ele é o principal proprietário do Lyon, da França, e do RWD Molenbeek, da Bélgica. Além disso, tem participação no Crystal Palace, da Inglaterra, mas não detém o controle majoritário deste último.

4⃣ O Fortaleza adotou o modelo de SAF em 2023, mas com uma abordagem diferente. Antes de se tornar uma SAF, o clube já se destacava por sua gestão administrativa eficiente.

Atualmente, 100% das ações pertencem à associação do clube, sem participação de instituições externas. Apesar disso, existe a intenção de vender parte das ações no futuro, preservando o controle e evitando que o clube tenha um único dono.

Casos de sucesso internacional

1⃣ O bilionário Sir Jim Ratcliffe comprou cerca de 25% das ações do Manchester United por cerca de £ 1,3 bilhão (R$ 8 bilhões). Com esse investimento, Ratcliffe assumiu o controle das operações esportivas do clube, enquanto a família Glazer, dona do Manchester United desde 2005, manteve a maioria das ações.

A transação também incluiu um investimento adicional de £ 239 milhões (R$ 1,5 bilhão) para melhorar a divisão de futebol e o estádio. O controle das operações futebolísticas ficou sob a Ineos Sport, empresa de Ratcliffe.

2⃣ Outro clube que se transformou em SAF é o Málaga, da Espanha. O clube passou a adotar o modelo em 2022, após a aquisição pela Al-Thani Group, um consórcio do Catar. A intenção por trás dessa transição foi dar ao clube uma estrutura mais profissional e atrair investimentos para sua recuperação e crescimento. A mudança para SAF visa melhorar o relacionamento com investidores e parceiros comerciais, além de proporcionar maior segurança financeira.

3⃣ A Roma, da Itália, também segue na linha de clubes que adotaram o modelo SAF para alcançar uma gestão mais transparente e eficiente. Em 2022, o clube, que já operava como uma sociedade anônima, reforçou a transformação com a aquisição de parte das ações por investidores estrangeiros, buscando maior estabilidade financeira e possibilidades de crescimento dentro do futebol europeu.

Como investir em uma SAF?

O modelo de Sociedade Anônima do Futebol pode apresentar muitas oportunidades para investidores que buscam diversificação e potencial de crescimento no mercado esportivo.

O crescente interesse por futebol no Brasil e no exterior oferece um ambiente propício para investimentos, seja por meio de participações diretas em clubes ou em investimentos em empresas associadas à gestão dos clubes, como os direitos de transmissão e marketing esportivo.

Riscos e recompensas: o que considerar antes de investir em SAFs

Embora o modelo de SAF ofereça potencial de valorização e retorno financeiro, também existem riscos consideráveis. A instabilidade do futebol brasileiro, a dependência de desempenho esportivo para a geração de receita e o impacto de decisões administrativas ruins podem afetar negativamente o retorno do investimento.

O risco de os clubes não conseguirem alcançar a competitividade necessária ou de falhas na governança são pontos que exigem atenção. Por outro lado, os investidores podem se beneficiar de um retorno financeiro atraente, especialmente em clubes que conseguem se estabilizar financeiramente, melhorar seu desempenho esportivo e expandir suas receitas com novas fontes de receita, como merchandising e acordos internacionais.

Resultados financeiros e esportivos: o impacto das SAFs até agora

Embora o modelo de SAF seja recente, alguns clubes já experimentam resultados financeiros e esportivos positivos.

  • O Cruzeiro, por exemplo, conseguiu reverter sua situação de endividamento e garantir investimentos significativos para reforçar seu elenco, resultando em um desempenho mais competitivo nas competições.
  • O Botafogo, com a entrada de investidores como o Grupo City, também registrou avanços financeiros e na estrutura do clube, melhorando sua competitividade no cenário nacional.

⚠ No entanto, ainda existem desafios. Alguns clubes ainda lutam para ajustar sua governança e gerar receitas consistentes, com o desempenho esportivo sendo um fator determinante para o sucesso financeiro.

No geral, a implementação da SAF trouxe mais transparência financeira e acesso a novos recursos, mas os resultados dependem da gestão e da capacidade de adaptação ao modelo.

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Supercarros são investimento? https://fazcapital.com.br/supercarros-sao-investimento/ Wed, 11 Dec 2024 14:00:25 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=45882 Pra muita gente, supercarros são sinônimo de luxo e exclusividade. Mas eles podem ser muito mais do que só status.

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Marcas como Ferrari, Porsche e Mercedes-Benz não criam só carros de alto desempenho. Esses automóveis se tornam mais valiosos com o tempo e atraem investidores que buscam, além de uma experiência única ao volante, uma chance de lucro num mercado cada vez mais especializado.

A valorização no mercado de supercarros

Investir em um supercarro pode ser uma forma de diversificar o seu portfólio, já que esses carros tendem a se valorizar com o tempo, especialmente os modelos raros e limitados.

➡ Um exemplo claro é o Porsche 918 Spyder, cujo preço inicial de US$ 845 mil já pode alcançar valores de até US$ 3 milhões em leilões, dependendo da raridade do modelo e da sua condição.

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Essa valorização é impulsionada pela escassez, pela demanda contínua de colecionadores e pela exclusividade da marca.

➡ Além disso, supercarros de marcas como Ferrari e Lamborghini, que possuem edições limitadas, se tornam itens de desejo, para além do desempenho, pela promessa de valorização no futuro.

Exclusividade: o maior fator de valorização

O segredo por trás da valorização dos supercarros está, em grande parte, na exclusividade. Modelos produzidos em quantidades limitadas e com características de design inovador são altamente procurados por colecionadores e investidores. Cada unidade se torna uma peça única, quase como uma obra de arte.

➡ A Ferrari, por exemplo, tem um histórico de criar carros com números de produção bem limitados, o que faz com que cada unidade adquirida se torne uma verdadeira joia do mercado automotivo.

Na prática, funciona assim: 👇🏼

Quando a produção de um modelo é limitada, a oferta no mercado se torna reduzida, enquanto a demanda continua crescente. Isso cria uma situação em que a oferta não consegue acompanhar a procura, o que naturalmente leva a um aumento no preço do veículo.

➡ Carros raros como o Ferrari LaFerrari ou o Bugatti Chiron são exemplos perfeitos de como a combinação de tecnologia avançada e um design exclusivo pode resultar em um ativo altamente valorizado.

➡ Modelos como o Bugatti Veyron, que originalmente custavam cerca de US$ 2 milhões, podem ser encontrados por preços significativamente mais altos no mercado de carros usados, especialmente se estiverem em condição impecável e com baixo quilometragem.

Além disso, muitos investidores compram supercarros raros não apenas como uma forma de diversão, mas também como uma forma de garantir que seu valor só aumente com o tempo. Isso ocorre principalmente com modelos que têm uma história única ou que são associados a celebridades e figuras públicas, o que aumenta ainda mais sua exclusividade. O mercado de leilões de carros raros e luxuosos não mostra sinais de desaceleração, com investidores buscando ativamente essas oportunidades.

O mercado de leilões

O mercado de leilões de supercarros tem chamado atenção dos entusiastas e colecionadores. Modelos raros, especialmente aqueles que foram descontinuados ou produzidos em edições limitadas, frequentemente alcançam preços surpreendentes quando colocados à venda.

➡ Quer um exemplo? O Mercedes-Benz SLR Uhlenhaut Coupé foi vendido por um recorde de US$ 143 milhões em 2022.

mercedes300slruhlenhautcoupe

Leilões especializados, como os realizados por empresas como RM Sotheby’s e Gooding & Co, se tornaram pontos de encontro para investidores que procuram as melhores oportunidades de compra e venda desses veículos. Esses eventos atraem colecionadores e investidores que estão cada vez mais cientes do potencial de valorização de um supercarro raro e bem conservado.

Supercarros como diversificação de portfólio

Diferentemente de outros investimentos, como ações ou imóveis, os supercarros podem valorizar de maneira considerável, especialmente quando se trata de modelos raros ou com grande apelo no mercado de colecionadores.

⚠ A escassez de certos modelos de carros de luxo, juntamente com o aumento da demanda global por produtos exclusivos, cria uma dinâmica onde esses carros podem até ser mais seguros para investimento do que outros ativos de luxo, como relógios e vinhos, que podem ser influenciados por flutuações no gosto pessoal e tendências de mercado.

Os supercarros não dependem apenas do status de seu proprietário, mas também de uma base de fãs global e de colecionadores que impulsionam a valorização ao longo dos anos.

Investindo em supercarros no contexto econômico atual

O mercado de supercarros, embora especializado, é influenciado pelas tendências econômicas globais.

Nos últimos anos, a pandemia de COVID-19 causou um fenômeno curioso: a escassez de componentes e a interrupção nas cadeias de suprimento limitaram a produção de muitos carros de luxo, fazendo com que os preços dos veículos já disponíveis no mercado aumentassem.

Modelos como o Porsche 911 e o Ferrari 488, que normalmente não teriam grandes variações de preço, passaram a ser vendidos com valores significativamente mais altos devido à falta de novos carros disponíveis.

Esse aumento na demanda por carros de luxo e a dificuldade em obter modelos novos também gerou uma corrida pelo mercado de carros usados de luxo.

  • No Brasil, onde os supercarros não são tão comuns quanto em outros mercados, como os Estados Unidos ou a Europa, essa escassez elevou ainda mais os preços.
  • Com a escassez de novos modelos e a alta demanda por carros de luxo prontos para entrega, os preços de veículos como Ferrari e Lamborghini aumentaram em até 20% em comparação com os preços de tabela de concessionárias.

O mercado derivado dos supercarros

Dubai é a terra das exclusividades, e muitos dos veículos mais raros e caros do mundo circulam pela capital do luxo. Inspirados pela cultura local, os Emirados Árabes, incluindo Abu Dhabi e Sharjah, encontraram uma forma criativa de gerar receita: leiloar placas de carros exclusivas. A iniciativa não só movimenta cifras impressionantes, mas também financia projetos de infraestrutura e ações de caridade no país.

Os preços nesses leilões são dignos do luxo local.

➡ Em 2023, por exemplo, uma placa com a sigla “P7” foi arrematada por mais de US$ 15 milhões, se tornando a mais cara do mundo. Hoje, ela adorna um Rolls-Royce Cullinan Mansory, avaliado em US$ 800 mil, e o comprador prefere manter sua identidade em sigilo.

Placas com números únicos ou muito curtos já partem de US$ 1 milhão, enquanto as excepcionalmente raras, com combinações simbólicas ou especiais, podem superar os US$ 12 milhões.

Investir em supercarros exige um olhar atento ao mercado e uma boa compreensão das marcas, modelos e tendências que dominam o setor. Contudo, para quem busca diversificar o portfólio com algo verdadeiramente exclusivo, o mercado de supercarros pode ser uma das melhores oportunidades de lucro no mundo dos investimentos de luxo.

 

Sua nova experiência com investimentos começa aqui

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Como investir em Certificates of Deposit (CDs) https://fazcapital.com.br/certificates-of-deposit/ Wed, 25 Sep 2024 13:18:05 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=41131 Um dos investimentos mais simples e comuns no Brasil, depois da caderneta de poupança, os CDBs

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Um dos investimentos mais simples e comuns no Brasil, depois da caderneta de poupança, os CDBs – Certificados de Depósito Bancário – são, em resumo, uma forma de emprestar dinheiro para uma instituição bancária, que depois o empreste a terceiros.

Neste post vamos falar sobre os seus equivalentes fora do Brasil, os Certificates of Deposit (CDs).

Segurança e simplicidade

Estes tipos de certificados são populares por sua simplicidade. Para um investidor que não quer estudar a fundo opções de investimento, a escolha de um deles depende basicamente de dois fatores: prazo de vencimento e taxa de juros.

Naturalmente, a tendência é que, quanto mais longo o prazo de resgate, maiores os juros, mas é preciso consultar a instituição bancária escolhida para ter certeza (em momentos de incerteza sobre o futuro, os juros de prazos mais longos podem ser menores que os mais curtos).

A rentabilidade é acordada na hora da contratação, e é medida pelo APR (rentabilidade expressa por juros simples) ou APY (rentabilidade expressa por juros compostos).

Outros fatores determinantes na hora de escolher um CD (e que também impactam na rentabilidade) são a solidez da instituição para a qual se vai emprestar dinheiro e o quanto ela precisa de recursos para operar sua tesouraria.

É mais ou menos como ocorre aqui no Brasil. Pense comigo: escolha um grande banco comercial brasileiro, daqueles que têm agências para todo o lado (Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Santander etc.). As pessoas – literalmente – entram pela porta desses bancos e deixam seu dinheiro lá, muitas vezes em CDBs.

Portanto, eles não precisam pagar altas taxas para atrair recursos e estocar suas tesourarias. Da mesma forma, é difícil questionar a solidez destas instituições, muitas das quais batem recordes frequentes de lucro. Como resultado, seus certificados de depósito costumam ter rentabilidade um tanto baixa.

Agora, pense em um banco sem agências nas ruas, cujo nome o investidor comum não conhece e que não tem uma operação tão sólida e robusta (não vou citar nomes aqui, mas existem dezenas deles). Para atrair recursos, precisa pagar um prêmio maior.

Quando se trata dos CDs de bancos americanos, por exemplo, são essas as razões pelas quais, hoje, um certificado do Bank of America (uma das maiores instituições financeiras da Terra) pode pagar meros 0,03% ao ano (!), enquanto um do LendingClub chega a pagar 5,65% ao ano, com vencimento em um ano.

Por que investir em CDs?

1⃣ Falta de opção

Abrir uma conta bancária fora do Brasil geralmente é uma tarefa fácil. Mas os bancos lá fora não costumam oferecer serviços de investimento sofisticados para quem tem pouco dinheiro (e, às vezes, pouco dinheiro quer dizer ter menos de US$ 500 mil ou US$ 1 milhão!).

Um investidor médio com conta bancária fica restrito aos produtos financeiros mais básicos daquela instituição, o que certamente inclui CDs. Muitas vezes, as opções são deixar o dinheiro parado na conta ou aplicar com uma rentabilidade baixíssima.

2⃣ Juros atuais nas alturas

Os Treasuries americanos (títulos do tesouro dos EUA) atualmente estão pagando juros historicamente muito altos. Os Certificates of Deposit também acompanham essa tendência, e hoje não raro investimentos de curto prazo (6 meses a 1 ano) de instituições sólidas pagam APYs acima de 5%.

3⃣ Previsibilidade

Como mencionei, o prazo dos CDs é acordado na contratação. Exceto pelos que chamamos de callable (que podem ser encerrados pela instituição financeira a qualquer momento antes mesmo do vencimento), o investidor sabe exatamente quanto vai receber pela duração da aplicação.

Isso inclui cupons. Existem basicamente duas categorias de CDs: zero-coupon e tradicionais.

  • Os do tipo zero-coupon são vendidos por um valor inferior ao de face (você paga, digamos, US$ 900 por um CD de US$ 1.000, embolsando a diferença no vencimento).
  • Os tradicionais costumam pagar cupons em dinheiro na conta do investidor anualmente. Desta forma, investindo em uma cesta de CDs com vencimentos em meses diferentes, o investidor pode receber um fluxo de renda passiva bastante previsível e constante.

Certificates of Deposit têm Fundo Garantidor de Crédito?

Muitos investidores brasileiros escolhem CDBs também pela proteção oferecida pelo FGC que, dentre outras regras, garante e reposição de até RS 250 mil caso a instituição financeira dê calote.

🔐 E os Certificates of Deposit, são cobertos pelo FGC? Não e sim!

Obviamente, o FGC, sendo um mecanismo criado por bancos brasileiros para dar segurança ao sistema financeiro daqui, cobre apenas ativos específicos dos participantes.

No entanto, o Brasil não reinventou a roda. Nos EUA, existe o mecanismo chamado FDIC (Federal Deposit Insurance Corporation), que também garante o pagamento de até 250 mil (só que de dólares) caso a instituição financeira não honre suas obrigações.

Como no caso do FGC, existem mais detalhes nas regras para a garantia, mas como regra geral basta verificar se o banco onde você está investindo é membro do clube FDIC.

Como investir em Certificates of Deposit?

Se você tem conta em um banco lá fora, provavelmente só terá acesso a Certificates of Deposit da própria instituição. No entanto, caso tenha acesso a um broker global, pode acessar literalmente centenas de certificados das mais variadas instituições.

Para consultar a rentabilidade (e também investimento mínimo e prazo), pode consultar seu broker ou listagens como as da BankRate.

Bons investimentos!

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Vix: o Índice do Medo https://fazcapital.com.br/vix/ Mon, 26 Aug 2024 14:00:09 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=38942 O Índice VIX, muitas vezes chamado de "Índice do Medo", serve como um termômetro que revela o nível de ansiedade do mercado.

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No universo dos investimentos, o Índice VIX, muitas vezes chamado de “Índice do Medo”, serve como um termômetro que revela o nível de ansiedade do mercado.

O mercado de investimentos é um animal assustadiço. 👀 Qualquer evento razoavelmente relevante se transforma instantaneamente em oportunidade ou em aversão a risco. Pode ser algo tão simples quanto a escolha de vocabulário de um dirigente de banco central até a crítica divulgação do balanço de uma empresa chinesa. Sempre há um analista ao redor do mundo avaliando os impactos de eventos políticos, econômicos, militares e ambientais (quem sabe até astrológicos) sobre as ações e títulos negociados em bolsas de valores.

Quando os eventos não são lá muito promissores, ou meramente indefinidos, os mercados tendem a reagir com aversão. Medir e entender esses momentos pode ser valioso para o investidor na hora escolher onde colocar seu dinheiro, e um dos medidores mais famosos dos receios do mercado financeiro é chamado de Índice do Medo: o Índice Vix.

Entendendo o VIX e suas implicações

Investir bem envolve, além de obviamente escolher bons ativos onde colocar o seu dinheiro, saber o que NÃO fazer em determinados momentos. E é sobre isso que o Vix alerta os investidores: quando ele está elevado, é a hora de não assumir muitos riscos.

Ele oferece uma visão rápida e quantificável do risco percebido no mercado. Historicamente, picos no VIX precederam quedas acentuadas no mercado de ações, tornando-o um indicador útil para antecipar fortes correções ou crises financeiras.

◾Em outubro de 2008, o índice do medo chegou a seu ponto histórico mais alto durante um pregão, 89 pontos. Foi um reflexo da quebra do banco Lehman Brothers que, em um efeito dominó, lançou o mundo em uma das maiores crises contemporâneas.

◾Em março de 2020, o Vix teve seu valor mais elevado de fechamento, 82 pontos, predizendo a severa contração econômica resultante das medidas de combate à covid-19, que culminaram em desvalorizações trilionárias de negócios ao redor do mundo.

Nas duas ocasiões, as reações dos investidores foram muito parecidas: fuga para ativos seguros, como o dólar e o ouro, e para países com economia mais sólida, como a americana.

⚠ Isto não quer dizer que, a cada pico do Vix, você deva vender todas as suas ações e comprar títulos pré-fixados americanos. No entanto, caso ele permaneça alto por um período constante, talvez seja prudente reavaliar posições, principalmente as já naturalmente mais voláteis, como ações e títulos de longo prazo. ⚠

Como o VIX monitora a volatilidade do mercado

Surgido em 1993, o índice Vix é medido com base nas empresas do mais famoso índice de ações, o S&P 500, da Bolsa de Nova York. Resumindo, ele mede a volatilidade (intensidade e frequência com que um ativo varia de preço) em uma janela de 30 dias das 500 maiores empresas americanas. Quanto mais alta a pontuação do Vix, mais incertezas o mercado está precificando e maiores são as chances de haver fuga de investimentos para ativos mais conservadores no curto prazo.

Para uma referência rápida sobre o humor do mercado, confira a tabela abaixo: 

Pontuação do VIX  Volatilidade do Mercado  Implicações
0 – 12 Volatilidade Muito Baixa Confiança elevada no mercado, com expectativas de estabilidade ou alta.
13 – 19 Volatilidade Baixa a Moderada Mercados geralmente calmos, com níveis moderados de incerteza ou pequenas flutuações.
20 – 29 Volatilidade Moderada Aumento da incerteza; potencial para movimentos maiores no mercado ou correções.
30 – 39 Alta Volatilidade Medo ou incerteza significativa no mercado, geralmente ligada a eventos econômicos ou geopolíticos.
40 – 49 Volatilidade Muito Alta  Estresse severo no mercado; potencial para quedas acentuadas ou grandes oscilações nos preços dos ativos.
50+ Volatilidade Extrema Pânico ou condições de crise no mercado; incerteza muito alta, com potencial para movimentos drásticos.

Naturalmente, o Vix é apenas um termômetro do sentimento dos operadores do mercado financeiro. Nenhuma decisão de investimentos deve ser tomada somente com base nele. No entanto, é um instrumento de reação rápida dos humores globais e pode oferecer boas percepções para decisões de alocação.

Como investir

Como os demais índices, o Vix não é um ativo em si, mas uma métrica de mercado. Portanto, não se pode “comprar” o índice. Mas existem ativos que, em maior ou menor grau, estão atrelados às suas variações, principalmente através de instrumentos derivativos. Aqui vão dois:

1⃣ ETN (Exchange-Traded Notes)

Estas notas negociadas em bolsa são compradas e vendidas de forma parecida com as ações de empresas, em um pregão. A opção mais popular é a iPath Series B S&P 500 VIX Short-Term Futures, com código de operação VXX em Nova York.

➡ Estratégia: ela oferece exposição a contratos futuros com diferentes vencimentos do Índice Vix e não ao seu valor presente. A principal estratégia de se investir em VXX é a proteção contra quedas de mercado, uma vez que tende a se valorizar em momentos de instabilidade.

2⃣ Fundos

Existem fundos de investimento que utilizam derivativos de Vix como parte de sua estratégia de alocação. Um deles é o ETF ProShares Short VIX Short-Term Futures, com código de negociação SVXY.

➡ Estratégia: o fundo se beneficia de quedas de volatilidade medidas pelo Vix. Ou seja, tende a se comportar de forma oposta às variações do índice do medo, se beneficiando quando o mercado se acomoda após um momento de stress.

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Como investir em dólar? https://fazcapital.com.br/investir-em-dolar/ Thu, 08 Aug 2024 14:00:32 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=37703 Um dos primeiros desafios do investidor brasileiro ao expandir seus ativos para o exterior é o que chamamos de home bias.

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Um dos primeiros desafios do investidor brasileiro ao expandir seus ativos para o exterior é o que chamamos de home bias. Este viés indica que um investidor aplica recursos no seu país pelo simples fato de ter nascido nele e se sentir mais confortável no seu território, e não que suas escolhas se baseiem em optar pelos melhores mercados ou ativos para seus investimentos.

Investir em dólar é crucial para a diversificação

Não raro, investidores optam por começar a globalizar seus recursos gradualmente, abrindo uma conta no exterior, convertendo reais em dólares e investindo… em empresas brasileiras! Não que haja algo de muito errado nisto – afinal, a quase totalidade dos recursos dos brasileiros já está mesmo alocada em empresas brasileiras.

Vamos lembrar que o racional de internacionalização de investimentos inclui os seguintes aspectos:

1⃣ Deixar o dinheiro em jurisdições mais seguras e previsíveis do que a brasileira;

2⃣ Rentabilizar o dinheiro em uma moeda forte (usualmente dólares, euros ou libras);

3⃣ Apostar em empresas historicamente sólidas e de atuação global.

Apesar de o Brasil contar com algumas empresas muito boas, internacionalizar os investimentos e ainda assim alocar em companhias locais é uma estratégia que deixa de explorar bem o item número 3. Ainda assim, para quem quer colocar o pé na água antes de mergulhar na globalização de seus investimentos, este pode ser o primeiro passo.

Como o iShares MSCI Brazil pode ajudar você a investir em dólar

Para facilitar, existe um veículo dolarizado de investimentos que permite aplicar em dezenas de empresas brasileiras de uma só vez. Ele se chama iShares MSCI Brazil ETF.

Vejamos como ele funciona. 👇🏼

O iShares MSCI Brazil é um fundo de índice que reúne empresas brasileiras de média e grande capitalização, principalmente dos setores de energia, finanças, commodities e consumo. Ele é negociado na Bolsa de Nova York e contém, atualmente, 50 companhias listadas.

Principais Empresas no iShares MSCI Brazil para investir em dólar

Petrobras, Vale e Itaú são as empresas com maior peso no iShares MSCI Brazil, que conta ainda com ações de gigantes como Gerdau, Klabin, JBS e a própria B3, a bolsa de valores brasileira.

Confira as 10 maiores posições que compõem o fundo em julho de 2024 ⬇

Empresa Peso no Fundo
Petrobras 17,3%
Vale 10,9%
Itau Unibanco 8,7%
WEG 4,4%
Bradesco 3,4%
B3 3,4%
Ambev 2,8%
Itausa 2,8%
Banco do Brasil 2,7%
Sabesp 2,4%

Juntas, estas 10 empresas são responsáveis por mais da metade do resultado do iShares MSCI Brazil. Portanto, caso você deseje tê-lo em carteira, é bom acompanhar as notícias e o desempenho delas para saber os rumos do seu investimento.

Risco Brasil e oportunidades 

Naturalmente, o fundo é altamente exposto ao risco Brasil. Mudanças políticas, fiscais e econômicas daqui impactam diretamente no resultado do índice, para bem ou para mal.

Pelo aspecto positivo, muitas das empresas do iShares MSCI Brazil têm atuação global, o que permite que descolem um pouco dos rumos do mercado local. Porém, os bancos e empresas de energia e saneamento que compõem o fundo ficam quase que absolutamente vulneráveis ao risco nacional.

Apesar de, na América Latina, o Brasil ser o segundo maior mercado de capitais (ficando atrás apenas do México), ele representa meros 2% das movimentações globais de capital. No caso dos brasileiros, mais de 90% dos recursos são alocados localmente. Isto significa que, enquanto os investimentos mundiais se concentram em mercados mais maduros e previsíveis, como o americano e os europeus, nós optamos por deixar nossos recursos por aqui mesmo.

Portanto, apesar de, ao aplicar no iShares MSCI Brazil, o investidor conseguir diversificar a moeda e a legislação que rege o ativo, a diversificação geográfica não faz parte da estratégia. Uma possibilidade para expandir a estratégia e obter também exposição a diferentes países e continentes é ter uma parcela dos recursos dolarizados investidos no índice das maiores empresas americanas, o S&P500 (leia mais sobre ele aqui)

⚠ A mensagem aqui é: somente o iShares MSCI Brazil não é suficiente para uma boa diversificação global. Mas ele é uma excelente porta de entrada para quem ainda se sente inseguro em escolher ativos em Nova York, Londres ou Hong Kong, por exemplo.

Como investir em dólar com o iShares MSCI Brazil

Como o iShares MSCI Brazil é listado na Bolsa de Nova York, é necessário ter uma conta em dólares com acesso a ativos americanos. Como ele é um ETF (um fundo listado em bolsa) da maior gestora de recursos do mundo, a BlackRock, praticamente qualquer conta global terá o iShares MSCI Brazil disponível. Abaixo, segue a ficha técnica do fundo:

Dados do iShares MSCI Brazil*:

  • Código de Negociação em Nova York: EWZ
  • Cotação: 27,84
  • Taxa de Administração: 0,59% a.a.
  • Variação em 1 ano: -16,62%
  • Variação em 5 anos: -32,08%
  • Mínima e máxima em 52 semanas: 26.84 – 35.74

*Valores de fechamento em Nova York do dia 23/07/2024

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Lockheed Martin: vale a pena investir em ativos de guerra? https://fazcapital.com.br/lockheed-martin/ Tue, 16 Jul 2024 14:00:31 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=35600 ⚔️ Empresas privadas que constroem armamentos e equipamento de defesa em larga escala não são novidade. É o caso da Lockheed Martin, mas vamos com calma, rs. Desde meados do século XIX, quando o governo britânico firmou contrato com a Elswick Ordnance Company para a produção de peças de artilharia e canhões de campo, diversas […]

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⚔ Empresas privadas que constroem armamentos e equipamento de defesa em larga escala não são novidade. É o caso da Lockheed Martin, mas vamos com calma, rs.

Desde meados do século XIX, quando o governo britânico firmou contrato com a Elswick Ordnance Company para a produção de peças de artilharia e canhões de campo, diversas corporações passaram a se dedicar à indústria de defesa.

Historicamente, desde forjas espartanas na antiguidade, passando por oficinas de engenheiros de catapulta na França medieval, até os canhões otomanos que colocaram fim às muralhas que por 800 anos protegeram a cidade de Constantinopla, eram os próprios governos que se encarregavam da produção em massa de seus armamentos.

Naturalmente, artesãos, engenheiros e fornecedores privados contribuíam para os arsenais dos seus governantes, mas a fabricação de armas, munições e armaduras sempre foi considerada questão de soberania nacional e estritamente controlada.

Depois que os britânicos começaram a terceirizar a privados a produção e a inovação de armamentos, em uma questão de poucas décadas a maioria das grandes nações também o fazia.

⛪ Em 1912, em uma igreja alugada (isso mesmo, em uma igreja) em Los Angeles, Glenn L. Martin fabrica o primeiro avião do que viria a ser a maior empresa de armas do mundo, a Lockheed Martin.


primeiro avião da Lockheed Martin
Design, inovador à época, do primeiro avião da Lockheed Martin

Em pouco mais de 100 anos de história, a companhia, listada na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), é fornecedora das 6 forças armadas americanas (exército, marinha, aeronáutica, fuzileiros navais, guarda costeira e forças espaciais), além de diversos outros Estados e grupos privados.

📝 Ficha técnica das ações da Lockheed Martin:

  • Negociação: Ações na NYSE e BDRs na B3
  • Ticker de Negociação em Nova York: LMT
  • Ticker de Negociação na B3: LMTB34
  • Valor de Mercado: US$ 111 bilhões
  • Receita em 2022: US$ 66 bilhões
  • EBITDA em 2022: US$ 8,7 bilhões
  • Valorização em 1 ano: ~11%
  • Payout de dividendos: 45%
  • Dividendos (DY): 2,72%

 

💣 Não só de destruição…

Você pode estar se perguntando: poxa, logo nesse momento de conflito armado no Oriente Médio vamos falar sobre as ações de uma empresa que constrói bombardeiros, tanques, mísseis e os mais variados dispositivos de destruição?

É verdade que a empresa supriu o governo americano com armas na Segunda Guerra Mundial e nas Guerras da Coreia, Vietnã e Golfo. Mas não é só de tecnologia de ataque que a Lockheed vive.

🛡 Sabe o Domo de Ferro?

Kipat barzel. É assim que os judeus chamam em hebraico o sistema de alta tecnologia que abate mais de 90% dos ataques por mísseis disparados contra Israel, alegadamente já tendo impedido que mais de 2.000 foguetes atingissem o solo. 🚀

Apesar de a Lockheed Martin não ter construído o Domo de Ferro (a tarefa foi empreendida pelas empresas israelenses Rafael Advanced Defense Systems e Israel Aerospace Industries), ela desenvolveu e aprimorou sistemas de defesa similares para diversos países.

A empresa americana aperfeiçoou a tecnologia hit-to-kill que, apesar do nome, não é feita para matar, mas para proteger. O sistema basicamente consiste em mísseis especializados em acertar… mísseis!

É por causa deste tipo de tecnologia que a ameaça de apocalipse nuclear não é tão realista como o imaginário popular deixa a crer.

Já é comum o conhecimento de que as nações com armamento nuclear podem aniquilar toda a superfície da Terra diversas vezes com seu poderio acumulado. No entanto, caso decidissem realmente fazer isto, teriam que utilizar em sua maioria ICBMs, aqueles mísseis gigantes que atacam de um continente para outro.

É aí que a tecnologia hit-to-kill teria potencial de impedir a autoaniquilação da raça humana: todos os países com armamento nuclear também contam com maior ou menor grau de proteção antimíssil. Como os ICBMs são lentos e demoram para atingir seu alvo, em uma hipotética troca de disparos de ogivas entre potências nucleares, poucas, se é que alguma, atingiriam seu destino. 🎯

⚠ Não é razão suficiente para desconsiderar o perigo deste tipo de armamento (até porque os lançamentos de curto alcance não seriam tão facilmente repelidos), mas tecnologias como as desenvolvidas pela Lockheed ajudam a mitigar os riscos.

Você pode conferir dezenas de outros sistemas high-tech que ajudam a salvar vidas, que vão desde segurança cibernética até extraplanetária.

Acesse o site da empresa aqui, clique nas opções “What we do” e então “Deterrence capabilities” e se surpreenda!

📈 Comportamento das ações da Lockheed Martin (LMT):

No gráfico de 5 anos do comportamento dos papéis da empresa, vemos que a valorização foi de quase 50%, de US$ 300 para mais de US$ 441.

Na semana passada, em apenas 1 dia, as ações da companhia subiram aproximadamente 10%. Você deve ter adivinhado: foi justamente uma reação do mercado ao ataque do Hamas a Israel e o subsequente contra-ataque. 💥

Depois da subida abrupta, a cotação não voltou a recuar, o que parece sugerir que o mercado enxerga uma valorização sustentável e não apenas uma reação psicológica de demanda pelo setor. O mesmo aconteceu com as ações de outras titãs da indústria de defesa, como a americana Northrop Grumman e a britânica BAE Systems, apontando para uma iminente demanda crescente por equipamentos de ataque e defesa. ⚔🛡

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Aqui é o momento em que temos que avisar que nada neste texto configura sugestão de investimento. Foi apenas uma forma de mencionar o triste conflito no Oriente Médio para explorar um ativo global que está intimamente ligado ao desenrolar do evento. Para escolher boas opções para incluir em seu portfólio, estude bastante e conte com seu especialista em investimentos internacionais.

 

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Vale a pena investir em cannabis? https://fazcapital.com.br/vale-a-pena-investir-em-cannabis/ Mon, 08 Jul 2024 14:00:38 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=35360 Há algumas décadas, diversos países começaram movimentos de flexibilização do uso da cannabis, seja para usos medicinais ou recreativos. Nos anos 70, a Holanda foi pioneira na legalização de estabelecimentos que vendiam a substância em pequenas quantidades. Nas décadas seguintes, outros países seguiram este exemplo. Hoje, apesar de dezenas já terem legislação que prevê a […]

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Há algumas décadas, diversos países começaram movimentos de flexibilização do uso da cannabis, seja para usos medicinais ou recreativos. Nos anos 70, a Holanda foi pioneira na legalização de estabelecimentos que vendiam a substância em pequenas quantidades.

Nas décadas seguintes, outros países seguiram este exemplo. Hoje, apesar de dezenas já terem legislação que prevê a comercialização e o uso de maconha, são menos de dez os países que liberaram tanto o uso recreativo quanto o medicinal.

De qualquer forma, o mercado de cannabis legalizada deve superar os US$ 64 bilhões em 2024, com crescimento constante nos próximos anos. À medida que o mercado amadurece, surgem mais possibilidades de investimento. Por isto, hoje falaremos sobre as oportunidades no mercado financeiro para o investidor que decidir alocar parte de seus recursos na cadeia de produção da maconha.

Uso da cannabis no mundo

Com a popularização dos usos medicinais da cannabis nos últimos anos, os investimentos em sua produção e tecnologia ganharam força, e há hoje inúmeras empresas e fundos de investimento focados na cadeia produtiva da planta e seus derivados à disposição do investidor. O mercado de cannabis para uso medicinal deve superar os US$ 20 bilhões em 2024, com expectativas de expansão conforme mais países liberam seu cultivo e pesquisa para este propósito.

No âmbito do uso recreativo, a cannabis é a droga mais utilizada do mundo. A ONU estima que , mais de 4% da população global. Como a maioria destes usuários não consome a partir de fornecedores regulamentados, aqui, novamente, os crescentes movimentos de liberalização ao redor do mundo apresentam oportunidades de investimento.

Três formas de investir em cannabis

Neste cenário, muitos laboratórios e empresas da cadeia produtiva e logística da cannabis abriram capital na bolsa de valores, captando recursos para expansão e proporcionando oportunidades ao investidor. Vamos falar de 3 alternativas de investimento no setor:
➡ uma companhia (Aurora Cannabis Inc.), e
➡ dois fundos de investimento (o AdvisorShares Pure US Cannabis ETF e o AdvisorShares Pure Cannabis ETF).

1⃣ Aurora Cannabis Inc.

Empresa canadense fundada em 2013, a Aurora Cannabis foi pioneira no cultivo da erva para propósitos medicinais, tendo expandido sua operação para vários países estratégicos, como 🇩🇪 Alemanha, 🇦🇺 Austrália, 🇩🇰 Dinamarca e 🇮🇹 Itália. Passou por momentos conturbados desde o início das operações, principalmente pela capacidade ociosa de produção e superdimensionamento de estoques, o que derrubou os preços do produto e as margens de lucro da empresa nesta década de atividades.

Além disto, a euforia inicial com relação a ações de empresas ligadas à cadeia produtiva da cannabis arrefeceu, e as suas cotações despencaram de forma generalizada nos anos seguintes à abertura de capital. Este boom inicial fez com que diversas companhias – a Aurora Cannabis inclusa – fizessem movimentos agressivos de expansão, comprando players menores e construindo plantas de produção e distribuição que acabaram inoperantes e altamente custosas em manutenção.

Essas foram algumas das razões pelas quais suas ações, cotadas a US$ 7,81 no IPO em Nova York, em 2018, estejam hoje apenas na casa dos US$ 4. De lá para cá, a Aurora Cannabis reformulou seu negócio, vendeu instalações e enxugou estruturas, tudo para tentar se tornar mais competitiva e seguir sendo referência global na produção de cannabis para uso medicinal.

AÇÕES DA AURORA CANNABIS INC.*:

  • Valor de Mercado da Companhia: US$ 260 milhões
  • Cotação da Ação: US$ 4,52
  • Código de Negociação em Nova York: ACB
  • Mínima e Máxima em 52 semanas: US$ 2,84 – 11,50
  • Variação em 1 ano: -18,41%

*Valores de fechamento em Nova York do dia 02/07/2024

2⃣ AdvisorShares Pure US Cannabis ETF

Fundo listado em bolsa de valores com foco em empresas do setor de cannabis dos EUA. Inclui:

  • Produtores,
  • Processadores,
  • Distribuidores,
  • Varejistas
  • Empresas de biotecnologia do maior mercado de cannabis do mundo.

O fundo é gerido ativamente, o que significa que seus gestores fazem análises detalhadas e selecionam ações de empresas que acreditam ter o maior potencial de crescimento e rendimento no setor de cannabis dos EUA. A gestão ativa permite ajustes dinâmicos no portfólio para aproveitar oportunidades de mercado e mitigar riscos.

Uma potencial desvantagem do AdvisorShares Pure US Cannabis é a concentração dos seus ativos. Como o foco é em empresas americanas, alterações na legislação do país impactam fortemente o desempenho do fundo.

Nos 🇺🇸 EUA, praticamente metade dos estados já legalizou o uso recreativo de cannabis, e 38 estados legalizaram seu uso medicinal, mas a erva permanece ilegal no âmbito federal. Além disto, o debate sobre legalização está longe de ser unanimidade e alguns estados já voltaram e avançaram algumas vezes na legislação sobre o assunto. 🔃

ADVISORSHARES PURE US CANNABIS ETF

  • Código de Negociação em Nova York: MSOS
  • Patrimônio do Fundo: US$ 957 milhões
  • Taxa de Administração: 0,83%

*Valores de fechamento em Nova York do dia 02/07/2024

3⃣ AdvisorShares Pure Cannabis ETF

O fundo, também listado em bolsa de valores, investe principalmente em empresas que operam tanto no setor de cannabis medicinal e quanto no de recreativa. Isso inclui:

  • Produtores,
  • Distribuidores,
  • Empresas envolvidas em pesquisa e desenvolvimento de produtos relacionados à cannabis.

Grande parte dos seus recursos estão alocados no fundo que mencionei acima, o Pure US Cannabis. Mas ele é mais diversificado e pulverizado, incluindo também empresas de outros países e continentes.

Da mesma forma que seu par americano, ele é um fundo ativo e troca as empresas nas quais investe com certa frequência. No entanto, seu foco é em inovação, buscando empresas que desenvolvem novos produtos, tecnologias e métodos de produção que podem transformar a indústria.

ADVISORSHARES PURE CANNABIS ETF

  • Código de Negociação em Nova York: YOLO
  • Patrimônio do Fundo: US$ 48 milhões
  • Taxa de Administração: 1,03%

*Valores de fechamento em Nova York do dia 02/07/2024

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ACWI: um fundo para investir no mundo inteiro https://fazcapital.com.br/acwi/ Wed, 03 Jul 2024 14:00:31 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=34355 Um dos maiores desafios de se conseguir investir de forma eficiente é a famosa diversificação. As variáveis são muitas: aspectos de risco, de liquidez, geográficos e cambiais são apenas alguns dos que o investidor deve considerar na hora de distribuir seu dinheiro entre diferentes classes de ativos. Agora, escolher investimentos que ofereçam diversificação geográfica (fora […]

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Um dos maiores desafios de se conseguir investir de forma eficiente é a famosa diversificação. As variáveis são muitas: aspectos de risco, de liquidez, geográficos e cambiais são apenas alguns dos que o investidor deve considerar na hora de distribuir seu dinheiro entre diferentes classes de ativos.

Agora, escolher investimentos que ofereçam diversificação geográfica (fora do Brasil) e cambial (em moedas fortes) de verdade não é algo ainda do dia a dia do investidor médio. Para ajudar nesta forma de diversificar investimentos, você pode utilizar o ACWI, um ETF que diversifica investindo em empresas… bem, do mundo inteiro! Será que ele tem espaço na sua carteira? Vamos conferir.

O que é o ACWI?

ACWI é o código de negociação do fundo iShares MSCI ACWI ETF, que busca replicar o índice MSCI All Country World. Vamos entender seu alcance para além do nome, que sugere que o fundo diversifica em empresas ao redor do mundo todo.

🌎 A alocação geográfica é dividida em 3 categorias

➡ Estados Unidos: a maior parte dos ativos do fundo é alocada em ativos americanos;

➡ Outros mercados desenvolvidos: grandes e médias empresas de países como Reino Unido, Japão, Canadá e Alemanha também fazem parte do índice;

➡ Emergentes: por fim, empresas de países menos maduros, mas com grande potencial de valorização, completam a alocação do ACWI.

Ok, já entendemos que o ACWI se espalha pela Terra inteira. Mas será que isto basta para uma diversificação efetiva? Afinal, um erro comum dos investidores iniciantes é acharem que quanto mais ativos tiverem em carteira, mais diversificados estão, o que não é necessariamente verdade.

Se muitos ativos correlacionados (que se comportam de forma parecida dadas certas condições de mercado) estiverem na mesma carteira, não importa se o investidor detém um, dez ou cem deles – o resultado de retorno será praticamente o mesmo.

Como, então, o ACWI mostra seu potencial de diversificação além da geografia?

💵 Exposição cambial: como mencionei acima, o investidor brasileiro costuma ter dificuldade de fugir do risco da moeda brasileira, o real, quando aloca seus recursos. Através do ACWI, o investidor está exposto às moedas dos principais países onde as empresas que o compõe estão sediadas, incluindo o dólar, o euro, o iene japonês e a libra, historicamente estáveis e com potencial de preservação de poder de compra.

Naturalmente, a exposição também inclui ‘moedas fracas’, como o renminbi chinês, o real brasileiro e a rupia indiana. No entanto, o percentual de empresas do fundo que têm seu faturamento nestas moedas é baixo, fazendo com que o risco de desvalorização frente a moedas fortes seja pouco relevante para o retorno do investidor.

Há pouco mencionei que apenas ter uma grande quantidade de ativos não garante diversificação. Mas quando as escolhas são feitas criteriosamente, não há limite para quantas empresas um fundo pode conter de forma saudável.

🤯 Por isto, o ACWI conta hoje com aproximadamente 3.000 companhias! Pense que toda a bolsa brasileira, a B3, tem pouco mais de 400 empresas listadas, enquanto a bolsa de Nova York lista pouco mais de duas mil.

Essas milhares de companhias são escolhidas entre as chamadas large-caps e mid-caps.

  • As large-caps são as gigantes do mercado global, que consumimos praticamente a cada hora do nosso dia, como Apple, Microsoft, Johnson & Johnson, Nike etc.
  • Já as mid-caps são empresas de médio porte, com valor de mercado de ‘apenas’ 2 a 10 bilhões de dólares. Entre elas estão a XP Inc., The New York Times Company, Gerdau e Mattel.

Hoje, as 6 principais posições do ACWI são nada mais na menos que:
🖥 Microsoft
🍎 Apple
🚀 Nvidia
🛍 Amazon
📱 Meta
🔎 Google

Obviamente, apesar de o topo da lista ser composto de empresas de tecnologia, os setores cobertos pelo ACWI são muito variados. Vão de finanças a commodities, de saúde a bens industriais, de comunicações a mercado imobiliário. Enfim, diversificação de verdade.

Outro aspecto interessante do ACWI é o constante rebalanceamento dos ativos que o compõem. Trimestralmente, a MSCI, gestora responsável pelo fundo, faz um pente fino na sua composição e determina se (e quais) empresas serão excluídas. Além disto, o time de analistas da MSCI estuda constantemente os mercados globais em busca de novas companhias que possam ser acrescentadas.

Os critérios mais importantes nesta análise são:

➡ Capitalização de mercado (tamanho da empresa),

➡ Liquidez (volume de negociação de suas ações) ,

➡ Representatividade geográfica e setorial (se a empresa se destaca em seu ramo).

O resultado desta análise resulta na exclusão ou inclusão de empresas e na redefinição do peso das que já estão no índice, ou seja, se uma determinada empresa terá maior ou menor impacto no resultado total do fundo.

Vantagens de se investir no ACWI

Além da já explorada vasta diversificação do fundo, ele tem custo relativamente baixo de administração (0,32% a.a.). Ele também é uma opção prática para o investidor: basta adquirir uma cota do fundo e ele já participa do resultado das milhares de empresas que o compõem.

O investidor também não precisa se preocupar com a seleção de ativos, uma vez que os gestores do fundo fazem o rebalanceamento automaticamente. Por fim, outra facilidade é que os dividendos gerados pelas empresas são automaticamente reinvestidos no próprio fundo.

Desvantagens de se investir no ACWI

O fato de ele ser diversificado no mundo inteiro tem uma limitação. Em momentos de crises globais, ele não tem a versatilidade de buscar um ou outro setor que esteja escapando da instabilidade, como um fundo ativo de ações o faria.

Outro fator potencialmente frágil do ACWI é, apesar da diversificação, um peso atualmente muito intenso em empresas de tecnologia. Isto é natural, porque elas são hoje as mais valiosas do mundo. No entanto, situações que impactem o setor como um todo (como altas globais de taxas de juros, por exemplo), tendem a impactar direta e negativamente o fundo.

Ficha técnica do iShares MSCI ACWI ETF*

  • Ativos: US$ 18,5 bilhões
  • Taxa de Administração: 0,32% a.a.
  • Valor da Cota: US$ 112,59
  • Variação em 1 ano: +17,35%
  • Variação em 5 anos: +52,64%

*Valores no fechamento do dia 25/06/2024

E você? Acha que o ACWI tem espaço nos seus investimentos?

Bons investimentos!

Aviso legal
Aqui é o momento em que temos que avisar que nada neste texto configura sugestão de investimento. Para escolher boas opções para incluir em seu portfólio, estude bastante e conte com seu especialista em investimentos internacionais.

Sua nova experiência com investimentos começa aqui

 

 

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O que é e como ativar a Conta Global XP https://fazcapital.com.br/conta-global-xp/ Mon, 01 Jul 2024 11:00:50 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=34272 Imagine poder acessar as melhores oportunidades de investimento em todo o mundo, diretamente do aplicativo que você já conhece e confia. Com a Conta Global XP, isso é possível.  A Conta Global XP oferece uma solução completa para quem deseja acessar os mercados globais com facilidade e segurança. Descubra como centralizar seus investimentos internacionais na […]

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Imagine poder acessar as melhores oportunidades de investimento em todo o mundo, diretamente do aplicativo que você já conhece e confia. Com a Conta Global XP, isso é possível. 

A Conta Global XP oferece uma solução completa para quem deseja acessar os mercados globais com facilidade e segurança. Descubra como centralizar seus investimentos internacionais na XP pode proporcionar diversificação, mitigação de riscos e um portfólio integrado, tudo ao alcance de um clique. 

O que é a Conta Global XP?

A Conta Global XP é uma solução que permite aos clientes da XP Investimentos realizar investimentos diretamente no mercado americano, diversificando seu portfólio com ativos internacionais.  

Com autorização de funcionamento nos Estados Unidos, essa conta global facilita o acesso a transações internacionais e uma vasta gama de opções de investimentos, incluindo ações, ETFs, renda fixa global e outros produtos internacionais não disponíveis no Brasil. 

Como funciona a Conta Global XP?

Uma vez ativada, a Conta Global XP permite que os clientes transfiram recursos em reais para a conta, que serão convertidos em dólares. Com a conta em operação, você tem acesso a: 

  • Cartão 

A Conta Global XP inclui um cartão de débito internacional, lançado em parceria com a Mastercard. Este cartão pode ser utilizado para compras e saques em mais de 210 países, além de ser integrado com carteiras digitais como Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay. O cartão não possui taxas de manutenção ou tarifas mensais, e oferece uma taxa de IOF reduzida de 1,1% nas transações, em comparação aos 4,38% típicos de cartões de crédito brasileiros. 

  • Investimentos

Com a Conta Global XP, os clientes têm acesso direto ao mercado americano, podendo investir em ações, ETFs e renda fixa global. Os custos de corretagem variam de acordo com o volume negociado, conforme tabela abaixo: 
 

Valor negociado 

Taxa de corretagem 

Até US$ 100,00

US$ 1,00 

De US$ 100,00 a US$ 1000,00 

US$ 1,50 

De US$ 1000,00 a US$ 2000,00    

US$ 4,30 

Mais de US$ 2000,00 

US$ 8,60 

  • Transferências

Para começar a utilizar a Conta Global XP, os clientes precisam transferir recursos em reais, que são convertidos em dólares para movimentação na conta. A transferência mínima é de US$ 100. Este processo é facilitado pelo aplicativo da XP Investimentos, onde os clientes podem realizar as transferências a qualquer momento.  

  • Câmbio

O câmbio na Conta Global XP envolve a conversão de reais para dólares, com custos de spread e IOF. Os valores e taxas aplicáveis são apresentados no momento da operação e podem ser visualizados na tela “Extrato” do aplicativo. Isso oferece transparência e permite que os clientes saibam o Valor Efetivo Total (VET) do câmbio antes de finalizar a transação. 

  • Aplicativo XP

A abertura e gestão da Conta Global XP são realizadas através do aplicativo da XP Investimentos. Pelo app, os clientes podem acessar o menu “Início”, selecionar “Para Investir” e escolher “Mercado Internacional” para iniciar o processo de abertura de conta. O aplicativo também permite realizar transferências, visualizar extratos e gerenciar investimentos de forma prática e integrada, mantendo todas as operações financeiras centralizadas em uma única plataforma. 

Quem pode ter acesso à Conta Global XP? 

Para abrir a Conta Global XP, os clientes devem cumprir alguns requisitos: ser brasileiro nato e residir no Brasil, ter um perfil de investidor definido, possuir uma conta digital e de investimentos ativa na XP e manter um patrimônio mínimo de R$ 10 mil na plataforma. 

Como ativar sua Conta Global XP? 

1️⃣ No APP XP, acesse a aba “Investimentos” e no topo da tela clique em “Global“; 

2️⃣ Clique em “Ative agora“, leia os termos e clique em “Aceitar“;

3️⃣ Depois, acesse a aba “Conta” e no topo da tela clique em “Global“;

4️⃣ Clique em “Ative agora“, leia os termos e clique em “Aceitar“;

5️⃣ Tire uma foto frente e verso do seu RG, CNH ou RNE para comprovação de identidade e clique em “Envie o documento“.

Vale a pena ter a Conta Global XP? 

Sim, vale muito a pena ter a Conta Global XP. Esta conta oferece uma série de vantagens que a tornam uma escolha excelente para quem deseja diversificar seus investimentos e ter acesso ao mercado financeiro americano. 

A Conta Global XP oferece uma combinação inteligente de acesso a investimentos internacionais, custos competitivos e conveniência, tornando-se uma excelente opção para quem busca expandir seus horizontes financeiros e aproveitar as oportunidades do mercado global. 

Como aproveitar ao máximo sua Conta Global XP 

Investir internacionalmente é uma ótima maneira de diversificar seu portfólio, acessar novas oportunidades e alcançar seus objetivos financeiros. 

Uma carteira diversificada não é apenas uma carteira com vários ativos de renda fixa e ações de vários setores. É também uma carteira que não está totalmente em um país. 

A Conta Global XP permite o acesso direto a mercados financeiros internacionais, especialmente o mercado americano. Essas opções não só proporcionam diversificação, mas também permitem que você participe do crescimento de algumas das maiores empresas globais, como Apple, Google e Tesla. 

Gerenciar a conversão de reais para dólares de forma estratégica pode maximizar seus retornos. Planeje suas transferências considerando as variações cambiais e use o aplicativo da XP Investimentos para acompanhar as taxas e realizar transações no momento mais oportuno. 

Aproveite ao máximo as ferramentas e recursos oferecidos pela XP Investimentos para potencializar seu portfólio e alcançar seus objetivos financeiros de maneira sólida e diversificada. 

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Transfer-on-Death: o que é e como fazer https://fazcapital.com.br/transfer-on-death/ Mon, 24 Jun 2024 14:00:29 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=33347 Você já pensou em como garantir que seu legado seja preservado para as futuras gerações sem complicações e disputas? Um Transfer-on-Death (TOD), ou “Transferência em Caso de Morte”, pode ser a solução ideal para você. O que é um Transfer-on-Death (DOT)? Um Transfer-on-Death (DOT), ou “Transferência em Caso de Morte”, em português, é um mecanismo […]

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Você já pensou em como garantir que seu legado seja preservado para as futuras gerações sem complicações e disputas? Um Transfer-on-Death (TOD), ou “Transferência em Caso de Morte”, pode ser a solução ideal para você.

O que é um Transfer-on-Death (DOT)?

Um Transfer-on-Death (DOT), ou “Transferência em Caso de Morte”, em português, é um mecanismo que permite ao titular de determinados bens e ativos designar os beneficiários que receberão os ativos diretamente caso ele faleça.

É basicamente um contrato simples com as condições sob as quais os ativos serão transferidos às pessoas escolhidas. Esse tipo de designação pode ser aplicado a vários tipos de contas financeiras, incluindo contas bancárias, contas de corretagem e títulos.

Uma de suas possibilidades é a de listar beneficiários contingentes. Funciona assim: declaro que quero deixar meu patrimônio para meus dois filhos. Eles seriam os beneficiários principais. Então, determino que, após meu falecimento, caso algum deles também já tenha falecido, a parcela que seria direcionada a ele seja recebida pelo meu irmão (ou mesmo por uma instituição de caridade ou religiosa).

Principais vantagens

O TOD é um contrato que pode ser facilmente assinado e os beneficiários previstos nele alterados. Normalmente, basta preencher um formulário, com cláusulas já estabelecidas, e pronto. Trocar ou excluir beneficiários tem a mesma facilidade. Outra vantagem é o custo: zero, na maioria das instituições financeiras.

Principais desvantagens

Os bens que ele pode transferir são um tanto limitados. Em geral, apenas podem ser transferidos através de um TOD:

  • valores mobiliários (títulos, ações e fundos listados);
  • contas bancárias;
  • previdências.

Em alguns estados americanos, veículos, embarcações e imóveis também podem ser direcionados através de cláusulas Transfer-on-Death, mas eles são poucos.

Outro problema é que, apesar de a transmissão do patrimônio ocorrer de forma rápida, isto não necessariamente isenta o herdeiro de suas obrigações fiscais sobre herança na jurisdição onde os bens estão registrados.

Como fazer um Transfer-on-Death

Converse com o gerente do banco ou assessor de investimentos em sua corretora global, ou acesse o site ou aplicativo da instituição onde detém seus investimentos. O mais comum é o TOD ser padrão (ou seja, as cláusulas não podem ser alteradas pelo investidor), bastando preencher seus dados e os dos beneficiários.

O ideal é contar com um especializado acompanhamento constante para adaptar as mudanças da vida do investidor à ferramenta mais indicada para aquele momento. Se este não for seu caso, certifique-se de estudar muito e a fundo cada solução antes de implementá-la para sua família. Afinal, são o futuro dela e o seu legado que estão em jogo aqui.

Os perigos de um Transfer-on-Death mal planejado

No entanto, precisamos aqui alertar você sobre os perigos que podem envolver um Transfer-on-Death mal planejado. Para isso, vejamos um exemplo real. 👇🏼

Em 1987, Jeffery Rolison nomeou Margaret Sjostedt como a única beneficiária de sua conta de aposentadoria. Quase 40 anos após o término do relacionamento, Margaret está prestes a herdar a conta de aposentadoria de Jeffery, no valor de US$ 1 milhão, porque ele nunca atualizou esse formulário. Quando ele faleceu em 2015, ela ainda estava listada como beneficiária.

Após a morte de Jeffery, seus irmãos descobriram a reivindicação de Margaret ao dinheiro da aposentadoria. Surpresos, contestaram a reivindicação na justiça federal contra a empresa, tentando impedir que Margaret recebesse os fundos. Em 2020, um tribunal ordenou que o dinheiro fosse entregue a Margaret. O dinheiro está sendo retido enquanto os irmãos continuam sua disputa legal.

A lição aprendida

Esta situação ilustra a importância de manter os formulários de beneficiários atualizados. Esses formulários, que indicam quem recebe o dinheiro de contas de aposentadoria e seguros de vida, podem ter mais poder do que um testamento, mesmo que tenham sido preenchidos há muito tempo. A lei federal geralmente estipula que os empregadores devem entregar esses fundos à última pessoa nomeada ou a um cônjuge sobrevivente, a menos que o cônjuge renuncie à reivindicação.

Os perigos de um Transfer-on-Death (TOD) mal planejado são claros. Um simples esquecimento em atualizar os beneficiários pode resultar em ativos significativos sendo entregues a pessoas que não fazem mais parte da vida do titular. Para evitar situações como a de Jeffery Rolison, é crucial revisar regularmente e atualizar os beneficiários em todas as contas financeiras e de seguro, garantindo que os ativos sejam transferidos para as pessoas corretas após a sua morte.

Considerações importantes

➡ Implicações fiscais

Embora o TOD simplifique a transferência de ativos, é importante considerar as implicações fiscais. Os ativos transferidos podem estar sujeitos a impostos sobre herança e impostos sobre ganhos de capital.

➡ Coordenação com outros documentos de planejamento sucessório

É essencial que a designação de TOD seja coordenada com outros documentos de planejamento sucessório, como testamentos e trustes, para evitar conflitos e garantir que os desejos do titular sejam cumpridos de maneira uniforme.

➡ Atualização de beneficiários

A vida é dinâmica, e mudanças pessoais como casamento, divórcio ou o nascimento de filhos podem exigir a atualização das designações de beneficiários para refletir a nova situação do titular.

O Transfer-on-Death é uma ferramenta valiosa no planejamento financeiro e sucessório, oferecendo uma maneira simples e eficiente de transferir ativos diretamente para beneficiários, evitando o processo de inventário. No entanto, é essencial entender suas limitações e coordená-lo com outras estratégias de planejamento para garantir uma transição suave e eficiente dos ativos.


 

Você já se perguntou como algumas famílias conseguem manter seu legado vivo por gerações, enquanto outras enfrentam desafios e disputas? A resposta está em um segredo bem guardado que estamos prestes a revelar. 

🍿 Um novo capítulo vai começar

No dia 05 de agosto nossa série Herança e Legado retorna para uma segunda temporada repleta de insights profundos, histórias emocionantes e estratégias inovadoras para o seu planejamento sucessório. 

🔮 O que está por vir? 

Sem revelar muito, podemos adiantar que nesta temporada você terá acesso a conteúdos inéditos, incluindo: 

➡ Entrevistas exclusivas; 

➡ Casos reais; 

➡ Ferramentas práticas. 

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Sucessão no exterior: como proteger seu patrimônio https://fazcapital.com.br/sucessao-no-exterior/ Mon, 17 Jun 2024 14:00:12 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=33128 Garantir a proteção do seu patrimônio em âmbito internacional é essencial para assegurar a tranquilidade e a segurança financeira da sua família. A sucessão no exterior, quando planejada adequadamente, pode oferecer uma camada extra de proteção contra instabilidades políticas e econômicas. Neste artigo, vamos explorar estratégias eficazes para sucessão no exterior, destacando estruturas como Trusts […]

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Garantir a proteção do seu patrimônio em âmbito internacional é essencial para assegurar a tranquilidade e a segurança financeira da sua família. A sucessão no exterior, quando planejada adequadamente, pode oferecer uma camada extra de proteção contra instabilidades políticas e econômicas.

Neste artigo, vamos explorar estratégias eficazes para sucessão no exterior, destacando estruturas como Trusts financeiros, PICs (Private Investment Companies) e LLCs (Limited Liability Companies). Com essas ferramentas, você pode assegurar que seus ativos estejam bem resguardados e administrados de maneira eficiente, proporcionando tranquilidade e preservação do seu legado para as futuras gerações.

Como funciona a sucessão no exterior?

A sucessão no exterior para um residente no Brasil envolve a transferência de patrimônio localizado fora do país para os herdeiros, conforme estipulado em um planejamento sucessório internacional. Esse processo requer uma análise detalhada das legislações dos países envolvidos, uma vez que cada jurisdição possui suas próprias regras de tributação e procedimentos legais.

A chave para uma herança internacional bem-sucedida é um planejamento cuidadoso e a consultoria de especialistas que possam alinhar as necessidades do residente no Brasil com as regulamentações internacionais, assegurando a proteção e a continuidade do patrimônio familiar. Afinal, você já deve saber, morrer não é barato no Brasil.

Quais instrumentos mais comuns de sucessão no exterior?

Em geral, a sucessão no exterior pode ser facilitada pelo uso de estruturas como Trusts financeiros, PICs (Private Investment Companies) e LLCs (Limited Liability Companies), que permitem uma gestão eficiente dos bens e evitam complicações, como a necessidade de inventário e o pagamento de altos impostos de transmissão.

1⃣ Trust financeiro

Em resumo, é um contrato sob o qual os recursos financeiros do instituidor são geridos por um terceiro, que cobra por este serviço e disponibiliza os recursos conforme inicialmente acordado entre as partes. É de fácil criação e tem custos consideravelmente baixos.

Os trusts, além de não serem executáveis, não entram em inventário. Ou seja, todos os recursos nele contidos escapam dos custos com ITCMD (o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação), advogados e burocracias.

Exemplo: uma pessoa com patrimônio total de R$ 10 milhões, sendo R$ 3 milhões em um trust. Neste caso, os R$ 3 milhões dentro do trust seriam transferidos aos beneficiários escolhidos, sem serem adicionados ao espólio (o patrimônio de alguém falecido).

Um trust financeiro somente pode ser aberto por alguém vinculado a instituições no país onde a estrutura será feita. No Brasil, há consultores especializados em trust que podem processar a documentação necessária para a abertura e remessa de valores para dentro da estrutura, bem como orientar sobre qual modalidade é a mais apropriada para cada tipo de estratégia sucessória e de acumulação e crescimento de patrimônio.

Leia também: Como investir em imóveis em Nova York

2⃣ PIC (Private Investment Company)

Popularmente conhecida como uma offshore, é uma pessoa jurídica que tem por objeto social primariamente deter, administrar e investir o patrimônio de seus cotistas. Além de recursos financeiros, pode deter outros tipos de ativos, como imóveis, embarcações, aeronaves, automóveis etc.

Sua criação é um pouco mais complexa do que a de um trust financeiro, normalmente dependendo de agentes em outros países. Envolve também custos mais consideráveis, tanto de criação quanto de manutenção.

Seu potencial sucessório vem principalmente do fato de que estas estruturas são geralmente abertas em locais com benefícios diferenciados, como isenção de impostos de transmissão.

➡ O próprio contrato de constituição da PIC prevê quem serão os beneficiários (aqueles que ficarão com as cotas quando o titular falecer).

➡ Como as cotas são transmitidas sem passar por inventário ou pagar ITCMD, os bens detidos pela PIC passam afetivamente para o controle dos beneficiários de maneira administrativa, com pouca burocracia e de forma tempestiva.

Advogados especializados e consultores de family office podem fazer a ponte com as instituições no país onde a PIC será aberta, podendo também auxiliar na gestão do patrimônio nela contido e na manutenção operacional da estrutura.

3⃣ LLC (Limited Liability Company)

Muito similar a uma sociedade de responsabilidade limitada no Brasil, a LLC é uma pessoa jurídica que pode ser utilizada para evitar ou reduzir custos com transferência de ativos por sucessão no exterior.

➡ Em caso de sucessão, o que passa para os herdeiros são as cotas da PJ e não os bens em si.

➡ Com as cotas transferidas, a propriedade dos bens passa para o controle de quem agora as detém, evitando uma série de complicações, como registro de imóveis e procedimentos burocráticos em cada localidade onde se tem ativos.

Advogados e contadores, principalmente no país onde se pretende abrir a LLC, são os profissionais mais indicados para proceder à abertura e manutenção da empresa, bem como auxiliar na transferência do patrimônio da família para dentro dela.

A sucessão no exterior é uma estratégia sofisticada e extremamente vantajosa para proteger e administrar o patrimônio familiar de maneira eficiente. Estruturas como Trusts financeiros, PICs e LLCs oferecem diversas opções para assegurar que seus bens sejam transferidos para os herdeiros de forma otimizada, minimizando os custos e a burocracia envolvidos.

Ao compreender as características e vantagens de cada uma dessas ferramentas, você pode escolher a melhor abordagem para as suas necessidades específicas, garantindo que seu legado seja preservado e transmitido conforme seus desejos.

Seja qual for a estrutura escolhida, é fundamental contar com o apoio de profissionais experientes, como advogados, consultores financeiros e especialistas em sucessão, para navegar pelas complexidades legais e operacionais.

Com um planejamento adequado e a utilização correta dessas ferramentas, você pode proporcionar a tranquilidade e a segurança financeira que sua família merece, protegendo seu patrimônio contra instabilidades e garantindo um futuro próspero para as próximas gerações.

 

		

Descubra como planejar sua sucessão

 

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QUANTO CUSTA MORRER? (E como pagar menos no FUNERAL e SUCESSÃO PATRIMONIAL) nonadult
Como investir em imóveis em Nova York https://fazcapital.com.br/imoveis-em-nova-york/ Mon, 10 Jun 2024 14:00:40 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=32825 Quer saber como investir em imóveis em Nova York? Investir em imóveis sempre esteve presente no imaginário do brasileiro, parte por causa do famigerado “sonho da casa própria”, parte por causa de ambiciosos planos de criação de fortuna na compra, construção e aluguel ou venda de propriedades. Não é à toa que os instrumentos para […]

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Quer saber como investir em imóveis em Nova York?

Investir em imóveis sempre esteve presente no imaginário do brasileiro, parte por causa do famigerado “sonho da casa própria”, parte por causa de ambiciosos planos de criação de fortuna na compra, construção e aluguel ou venda de propriedades. Não é à toa que os instrumentos para se investir em imóveis no Brasil se proliferaram nas últimas décadas e já são mais de 2 milhões de brasileiros que investem em Fundos Imobiliários, para citar um exemplo.

O próximo passo para o investidor sofisticado em imóveis não poderia ser outro: investir em propriedades fora do Brasil. Já falamos aqui outras vezes dos REITs, similares aos FIIs brasileiros, mas desta vez trazemos uma forma de investimento em imóveis em Nova York, uma das cidades mais valorizadas e cobiçadas do mundo.

O  Alexander’s, Inc. é uma alternativa para quem quer aplicar e receber rendimentos em dólares através de imóveis de luxo na Grande Maçã.

Confira se este investimento é para você.

O mercado de investimentos em imóveis em Nova York

O mercado imobiliário de Nova York é conhecido por sua dinâmica complexa e altamente competitiva. Nas últimas décadas, seus espaços têm sido crescentemente cobiçados e somente a pandemia de covid-19 conseguiu dar uma pausa na valorização das propriedades, fenômeno que já está se revertendo, com os preços mostrando sinais de recuperação.

O preço do metro quadrado na região central da cidade gira na casa dos US$ 9.800, atualmente mais de R$ 50.000! A título de comparação, na cidade de São Paulo, a mais cara do 🇧🇷 neste setor, a média do metro quadrado fica na casa dos R$ 7.100, pouco mais de US$ 1.350.

Na ilha de Manhattan, em 2023, um apartamento custava em média US$ 1,1 milhão. Dá para imaginar qual imóvel é possível adquirir no Brasil com quase R$ 6 milhões? COLOCAR DESTAQUE TIPO F5

Como mencionado, os valores despencaram durante a pandemia, desde seu início até meados de 2021. Desde então os preços mostram não só recuperação, mas a retomada de sua trajetória de recordes históricos de alta.

Isso acontece por diversos motivos. Vejamos os principais:

1⃣ Mercado de Aluguéis: durante a pandemia de covid-19, muitos inquilinos deixaram Nova York para morar em regiões mais baratas, derrubando os preços dos aluguéis. Com a reabertura e o recente movimento das empresas de exigir a volta presencial de seus funcionários, o repique nos valores mensais foi forte o suficiente para superar os de antes da pandemia. Em 2023, o aluguel médio de um apartamento de um quarto em Manhattan estava em torno de US$ 3.500 por mês.

2⃣ Investimento Cobiçado: para investidores nacionais e internacionais, Nova York é um destino tradicional e rentável, além de servir de vitrine para gestores imobiliários poderem alardear que administram propriedades na cidade. O histórico de valorização dos ativos e os altos aluguéis cobrados são a combinação perfeita para investidores com liquidez.

3⃣ Escassez: a área mais valorizada de Nova York é Manhattan. Manhattan é uma ilha. Não dá para construir para sempre em uma ilha [risos]. Em todas as tomadas de câmera de Manhattan nos filmes americanos não se consegue ver sequer um pedacinho de chão. A ilha é tomada por arranha-céus, muitos deles construídos há 100 anos ou mais. Novos empreendimentos têm que ser cirúrgicos e muitas vezes precisam derrubar construções antigas e caras, fazendo com que as propriedades resultantes tenham os valores astronômicos que colocam a cidade nos primeiros lugares da lista de metro quadrado mais caro do mundo.

Aposto que você não sabia

Em 1626, o comerciante holandês Peter Minuit supostamente comprou Manhattan de indígenas Lenape por mercadorias no valor de 60 florins, aproximadamente 24 dólares na época, o que hoje equivaleria a cerca de mil dólares. 🤝🏼 Essa história deu origem a muitas anedotas nas quais os índios são facilmente enganados e teriam feito um mau negócio.

No entanto, caso os 24 dólares tivessem sido investidos em ativos conservadores na época (caso existissem nos Estados Unidos de então), valeriam hoje algumas dezenas de trilhões de dólares, muitas vezes mais do que vale toda a ilha de Manhattan hoje. Quem será que fez um mau negócio?

O REIT Alexander’s, Inc.

Agora, vamos falar do ativo que permite ao investidor ter frações de imóveis em Nova York e receber os aluguéis em dinheiro trimestralmente na conta.

O Alexander’s, Inc. é um REIT, uma espécie de fundo que administra propriedades e tem a obrigação de pagar a seus acionistas pelo menos 90% de sua receita líquida em dinheiro, tornando-o uma opção atraente para investidores que buscam renda recorrente. Como a maioria dos REITs, o Alexander’s, Inc. é listado em bolsa de valores (neste caso, a Bolsa de Nova York – NYSE), o que lhe dá altíssima liquidez, podendo ser vendido a qualquer momento durante o pregão.

Seu objetivo é o de investir em imóveis em Nova York (adquirir, incorporar e alugar) de elevado padrão, tanto residenciais quanto comerciais. O foco é em propriedades em localizações premium e diversificadas, para fugir um pouco do risco que a concentração geográfica gera.

Hoje, o Alexander’s, Inc. detém 5 propriedades que têm gerado a receita consistente dos últimos anos. Veja quais são:

➡ 731 Lexington Avenue: um dos principais ativos da Alexander’s Inc., inclui a sede da Bloomberg, além de escritórios, lojas de varejo e residências de luxo.

➡ Rego Park I e II: centros comerciais que atendem a uma grande população local com variedade de lojas de varejo. Tem como principais lojistas Costco, IKEA e outras grandes marcas.

➡ Paramus: localizado em uma das áreas de varejo mais movimentadas de Nova Jersey, inclui várias lojas de varejo de grande porte.

➡ Flushing: centro comercial que serve a uma das comunidades mais densamente povoadas de Nova York, contendo uma variedade de lojas de varejo e restaurantes.

➡ Kings Plaza: um dos maiores centros comerciais do Brooklyn, com lojistas como Macy’s e Best Buy.

Devido a sua plena ocupação, o Alexander’s, Inc. vem pagando os mesmos US$ 18 anuais em dividendos a seus acionistas desde 2018. Apesar de sua cotação ter sofrido bastante de lá para cá, para investidores que procuram renda recorrente, os mais de 8% anuais de dividend yield representados por estes US$ 18, sem alteração ao longo de anos, têm alta atratividade. Afinal, investidores globais já sabem: mais de 5% ao ano em dólares já é historicamente um excelente retorno.

Como investir em imóveis em Nova York

FICHA TÉCNICA DO REIT ALEXANDER’S, INC.*:

  • Valor de Mercado: US$ 1,07 bilhão
  • Cotação: US$ 212,76
  • Código de Negociação em Nova York: ALX
  • Mínima e Máxima em 52 semanas: US$ 162,50 – 237,18
  • Variação em 1 ano: +15,01%
  • Variação em 5 anos: -43,19%
  • Dividendos Pagos: US$ 18,00 (8,3% a.a.)
  • Dividendos Esperados: US$ 18,00 (8,46% a.a.)

*Valores de fechamento em Nova York do dia 03/06/2024

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NuBank: o roxinho que transformou o setor bancário https://fazcapital.com.br/nubank/ Mon, 03 Jun 2024 14:00:23 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=32373 Recentemente, o Nubank superou a marca de R$ 291 bilhões em valor de mercado, o que o tornou o banco mais valioso do Brasil. O banco digital superou o Itaú pela primeira vez em seus 11 anos de existência, mesmo com suas ações apenas retomando o valor que tinham em seu IPO, em 2021. Como […]

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Recentemente, o Nubank superou a marca de R$ 291 bilhões em valor de mercado, o que o tornou o banco mais valioso do Brasil. O banco digital superou o Itaú pela primeira vez em seus 11 anos de existência, mesmo com suas ações apenas retomando o valor que tinham em seu IPO, em 2021.

Como o Nubank foi criado?

Em 2013, uma brasileira, um colombiano e um americano, inconformados com a dificuldade de atendimento do sistema bancário brasileiro, decidiram inovar. Criaram produtos que facilitavam o autoatendimento por meio de aplicativo para celular. O primeiro lançamento, o cartão de crédito roxo, popularizou-se rapidamente devido à ausência de anuidades e tarifas e à operacionalização exclusivamente eletrônica.

Em apenas 5 anos, a empresa alcançou dois marcos significativos:

💜 10 milhões de clientes,

💜 Valor de mercado superior a US$ 10 bilhões.

Recentemente, anunciou ter chegado a mais de 100 milhões de clientes com seus produtos de cartão, conta, seguros e investimentos.

O setor de fintechs

O Brasil tem uma das maiores concentrações bancárias do mundo. Os 5 maiores players do setor já chegaram a deter próximo a 90% das operações de crédito e dos depósitos no País.

Na última década, no entanto, Caixa Federal, Banco do Brasil, Itaú, Santander e Bradesco passaram a compartilhar mais espaço com fintechs, consideradas pelos usuários como prestadoras de serviços mais baratas, ágeis e eficientes.

Seguindo o ditado popular de que “o melhor negócio no Brasil é um banco bem administrado e o segundo melhor negócio é um banco mal administrado” 😂, diversos serviços digitais surgiram para abocanhar parte dos lucros dos cinco gigantes, que superaram os R$ 107 bilhões em 2023.

Nomes cada vez mais conhecidos do grande público surgiram para, em um primeiro momento, buscar espaço com serviços mais simples, como conta corrente e cartão de crédito. Você já deve conhecer alguns deles:

➡ C6;
➡ Inter;
➡ PicPay;
➡ PagBank;
➡ Will Bank;
➡ Nubank.

Como a maioria dos primeiros clientes dessas fintechs são jovens com pequeno patrimônio, estes produtos faziam sentido no início. O próximo passo foi apresentar produtos mais complexos, como mercado de capitais, serviços para pessoas jurídicas, seguros e contas offshore, para citar alguns.

Hoje, para se ter uma ideia, é mais prático ter uma conta dolarizada em um banco digital do que nos bancões tradicionais. Até a contratação de apólices de seguros ficou mais ágil com as fintechs. Com alguns poucos cliques é possível contratar um seguro de vida no app de um banco digital, por exemplo, enquanto meramente encontrar a aba deste produto no site de um grande banco dá um certo trabalho.

A estratégia do roxinho

Foi com esse nível de facilidade que o Nubank se diferenciou e conseguiu obter, em 2023:
🆙 Receita superior a R$ 40 bilhões;
🆙 Lucro líquido de R$ 5 bilhões.

A cifra impressiona quando comparada com o prejuízo de R$ 45 milhões obtido em 2022, mas ainda fica longe dos mais de R$ 35 bilhões de lucro do mais rentável dos bancões, o Itaú.

Aliás, os analistas do próprio Itaú já projetaram que o Nubank deve mais do que dobrar seu lucro líquido em 2024, superando os R$ 11 bilhões. E não é sem razão, pois a fintech do cartão roxinho tem muito espaço para crescer.

1⃣ Em primeiro lugar, seus custos são muito baixos. Estima-se que o custo para que o Nubank atenda um cliente seja cerca de 6 vezes menor do que o custo dos bancos físicos, o que alavanca seu potencial de incrementar lucro por cliente.

2⃣ Além disto, o Nubank ainda tem pouca receita por cliente. À medida que consegue disseminar produtos de maior valor em sua base, o faturamento tende a crescer imensamente.

3⃣ Um outro fator que tende a diferenciar o Nubank frente aos concorrentes é a sua capilaridade. Além de operar no Brasil, desde 2020 faz negócios também no México, expandindo imensamente sua base potencial de clientes. Isto lhe dá uma vantagem de 128 milhões de potenciais correntistas a mais do que os bancos brasileiros.

Devido a seu DNA digital e já tendo presença no México, é natural supor que uma eventual expansão para outros países da América Latina ocorra de forma eficiente e igualmente rentável. Alguém aí imagina o Banco do Brasil operando fortemente no Chile, na Argentina e na Colômbia? Para o roxinho, seria muito mais viável.

Como investir no Nubank

As ações do Nubank são negociadas em bolsa de valores desde 2021, quando estreou na Nasdaq negociada a US$ 11,25. Desde então, sua cotação operou quase todos esses anos abaixo do valor original, retomando o mesmo patamar somente este ano. Ou seja, agora que passou a dar lucros sólidos, os acionistas passaram a ver os papéis da Nubank com outros olhos.

Abaixo, seguem os dados da companhia na Nasdaq para quem quer ter as ações do roxinho na carteira.

Ficha Técnica das Ações do Nubank *:

  • Valor de Mercado da Companhia: US$ 57 milhões
  • Cotação da Ação: US$ 11,73
  • Código de Negociação em Nova York: NU
  • Mínima e Máxima em 52 semanas: US$ 6,60 – 12,49
  • Variação em 1 ano: +71,74%
  • Variação desde a estreia: +4,27%

*Valores de fechamento em Nova York do dia 27/05/2024

E, para quem prefere investir através de fundos, seguem duas opções:

1⃣ iShares Latin America 40 ETF

  • Código de Negociação em Nova York: ILF
  • Taxa de Administração: 0,48%
  • Estratégia: fundo que investe majoritariamente em empresas listadas em cinco países latino-americanos (Brasil, México, Chile, Peru e Colômbia).

2⃣ iShares Russell 1000 Growth ETF

  • Código de Negociação em Nova York: IWF
  • Taxa de Administração: 0,60%
  • Estratégia: concentra sua estratégia em empresas de médio e grande porte listadas nos Estados Unidos e que tenham alto potencial de valorização.

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Warner: o sucesso de Duna 2 traz bons retornos? https://fazcapital.com.br/warner-o-sucesso-de-duna-2-traz-bons-retornos/ Mon, 06 May 2024 14:00:50 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=31497 Na era do streaming, o sucesso de bilheteria do filme de ficção científica Duna 2 coloca novamente o cinema no centro das expectativas de faturamento dos grandes estúdios. Dona dos direitos dos dois filmes já lançados e de um possível terceiro, a Warner Bros é o Ativo Global desta semana. Será que o faturamento de […]

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Na era do streaming, o sucesso de bilheteria do filme de ficção científica Duna 2 coloca novamente o cinema no centro das expectativas de faturamento dos grandes estúdios. Dona dos direitos dos dois filmes já lançados e de um possível terceiro, a Warner Bros é o Ativo Global desta semana.

Será que o faturamento de Duna é suficiente para tornar as ações do estúdio um bom investimento?

🐣 Nasceu assim

Para quem lembra das dublagens dos anos 1980, fica mais fácil entender o nome da Warner. O “Bros” é a abreviação de “Brothers”, e os irmãos Warner que fundaram o estúdio na década de 30 do século passado foram Harry, Albert, Sam e Jack. Por isso, algumas dublagens antigas não citavam o nome da empresa e traduziam a vinheta de abertura dos programas para “uma produção dos Irmãos Warner”.

Nostalgias à parte, a história da Warner Bros é longa e icônica para o cinema mundial.

Fundada em 1923, quatro anos depois a empresa produziu o primeiro filme com falas da história, The Jazz Singer, o que revolucionou a indústria cinematográfica.

Daí para a frente, o catálogo de clássicos não parou de crescer. Produziu um dos maiores filmes da história em 1942, em plena Segunda Guerra Mundial: Casablanca.

A Warner também fez história nos desenhos animados. O estúdio é nada mais nada menos que o criador de personagens como:
🐰 Pernalonga,
🦆 Patolino,
😼 🐀 Tom & Jerry,
🎭 Máscara.

Liga da Justiça, Looney Tunes e os filmes de Lego estão entre os títulos que fizeram da Warner uma das marcas mais conhecidas da indústria.

No Microscópio 🔬

Além de uma trajetória lendária no cinema, a Warner Bros tem divisões no universo dos games e das notícias.

◾ Nos jogos de videogame e PC, lançou títulos rentáveis como a série Lego (com “apenas” 35 jogos diferentes), Hogwarts Legacy (do universo Harry Potter) e as edições mais recentes de Mortal Kombat.
◾ Na área jornalística, a empresa controladora do estúdio, a Warner Bros Discovery, é dona da rede de notícias CNN (e suas dezenas de subsidiárias) e da TNT Sports.
◾Em matéria de produções televisivas, detém mais de 100 empresas ao redor do mundo que, juntas, geraram mais de US$ 41 bilhões de receita em 2023.

Agora, com toda essa história de sucessos e expansão, alguém que esteja considerando a Warner como uma possibilidade de investimento pode estar se perguntando o que tem acontecido com as ações da empresa.

Repare no gráfico dos últimos 5 anos:


Fonte: https://finance.yahoo.com/quote/WBD

Após um pico de valorização em plena pandemia de Covid-19, os papéis da empresa derreteram e amargam queda de cerca de 90% desde então.

Analistas avaliam que, mesmo rentável, o grupo Warner Bros Discovery tem tido repetidos desempenhos decepcionantes, incompatíveis com o crescimento de usuários e títulos em catálogo. Como os resultados divulgados pela empresa têm sido abaixo da expectativa do mercado trimestre após trimestre, o preço da ação acaba impactado.

Outra razão para o mercado reagir tão negativamente às ações da Warner tem a ver com a concorrência. Os principais players que disputam mercado com a empresa são Amazon, Netflix, Disney, Apple e Paramount. Cada uma delas é também um ícone da indústria e uma potência competitiva.

Neste cenário, apesar dos bons resultados da Warner, as expectativas são de que seja cada vez mais desafiador obter market share, disputando a atenção do público frente a múltiplas megaproduções de concorrentes tão competentes. Como sabemos, no mercado de ações, expectativas contam, e contam muito.

No Telescópio 🔭

Uma pesquisa americana apontou que 42% dos expectadores preferem assistir ao lançamento de um filme em casa, por meio de serviços de streaming, enquanto 40% preferem a experiência em uma sala de cinema. A pesquisa foi realizada após a pandemia de Covid-19, pois durante ela os dados ficaram distorcidos, e uma comparação histórica fica prejudicada.

Desde 2017, o número de bilhetes vendidos para salas de cinema ao redor do mundo vinha caindo continuamente.
⬇ Foram 7,7 bilhões de expectadores naquele ano.
⬇ Em 2022, com as restrições pandêmicas já aliviadas em quase todo o globo, o número foi de 5,7 bilhões.

O streaming, por outro lado, não parou de crescer.
⬆ Em 2020, primeiro ano da pandemia, havia 1,1 bilhão de subscrições para este tipo de serviço.
⬆ Em 2024, beiram 2 bilhões.

Com relação à receita, a discrepância também salta aos olhos. A receita da indústria do cinema projetada para 2024 fica na casa dos US$ 48 bilhões, praticamente a mesma dos anos pré-pandemia. Já a receita de streaming de vídeo deve superar os US$ 108 este ano.

O fato é que títulos de sucesso podem faturar nos dois meios, como é o caso de Duna. O segundo filme teve bilheteria global de mais de US$ 700 milhões, ainda atrás de Oppenheimer (US$ 965 milhões) e Barbie (US$ 1,4 bilhão), mas segue faturando. Além disso, sucessos de bilheteria costumam também repetir o feito nas vendas de streaming.

Com produtos aclamados como Duna 2, Batman e os spin-offs de Harry Potter no cinema e seriados clássicos como The Big Bang Theory, Two and a Half Men e uma série de super-heróis da DC, a Warner Bros está muito bem posicionada para abocanhar parte deste faturamento.

Resta saber se as ações da Warner vão reagir de forma a justificar que o investidor queira tê-las em carteira.

Como Investir na Warner

Como você já deve saber, você pode investir na empresa através de ações ou fundos.

1⃣ Ficha técnica das ações da Warner Bros. Discovery, Inc*:

  • Valor de Mercado da Companhia: US$ 18 bilhões
  • Cotação da Ação: US$ 8,15
  • Código de Negociação em Nova York: WBD
  • Mínima e Máxima em 52 semanas: US$ 7,36 – 14,67
  • Variação em 1 ano: -39,99%
  • Variação em 5 anos: -71,89%

*Valores de fechamento em Nova York do dia

2⃣ First Trust S-Network Streaming & Gaming ETF

  • Código de Negociação em Nova York: BNGE
  • Taxa de Administração: 0,70%
  • Estratégia: investe em empresas de cinema, entretenimento, games e E-sports. Sua composição inclui empresas como Disney, Spotify e Nintendo, com a Warner Bros representando cerca de 3%.

Bons investimentos!

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Aqui é o momento em que temos que avisar que nada neste texto configura sugestão de investimento. Para escolher boas opções para incluir em seu portfólio, estude bastante e conte com seu especialista em investimentos internacionais.

 

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BYD: a chinesa que desafia a Tesla https://fazcapital.com.br/byd-a-chinesa-que-desafia-a-tesla/ Mon, 29 Apr 2024 14:00:17 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=30914 A chinesa BYD vem causando dores de cabeça nos concorrentes do setor de EVs (carros elétricos), e já conta com forte presença no mercado brasileiro. Neste artigo vamos falar sobre a fabricante chinesa de automóveis elétricos e sobre se ela tem potencial como investimento. 🐣 Nasceu assim BYD é um acrônimo para build your dreams, […]

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A chinesa BYD vem causando dores de cabeça nos concorrentes do setor de EVs (carros elétricos), e já conta com forte presença no mercado brasileiro. Neste artigo vamos falar sobre a fabricante chinesa de automóveis elétricos e sobre se ela tem potencial como investimento.

🐣 Nasceu assim

BYD é um acrônimo para build your dreams, ou “construa seus sonhos”.

⏳ Fundada em 1995, em Shenzhen, China, a empresa começou como uma fabricante de baterias recarregáveis, rapidamente estabelecendo-se como uma das maiores fornecedoras mundiais nessa área.
⏳ Em 2000, entrou para o mercado de fabricação de automóveis, mas somente em 2008 lançou seu modelo F3DM, o primeiro veículo híbrido plug-in disponível para o público.
⏳ Em 2015, a BYD se tornou a maior fabricante de veículos elétricos do mundo. Até hoje, ela segue na liderança no quesito número de unidades fabricadas, ficando à frente até mesmo da Tesla.
⏳ Em 2016, firmou terreno nos Estados Unidos e, em 2024, começou a construção de sua primeira planta no Brasil.

No Microscópio 🔬

Apesar de sua história de quase três décadas, a BYD obteve visibilidade e credibilidade internacionais a partir de 2008, ano em que o megainvestidor Warren Buffett se tornou acionista da companhia. A Berkshire Hathaway, de Buffett, adquiriu 10% da BYD pela bagatela de US$ 230 milhões.

Hoje, esta mesma participação tem valor aproximado de US$ 8 bilhões, uma valorização de mais de 3.300%. O valor de mercado da companhia hoje supera os US$ 80 bilhões de dólares, o que a coloca perto das 200 empresas mais valiosas do mundo.

É uma gigante, mas em valor de mercado ainda fica muito atrás da Tesla, com quem frequentemente bate de frente, avaliada em quase meio trilhão de dólares.

No Telescópio 🔭

O embate com a Tesla costuma ocorrer em duas áreas:

  • Inovação
  • Preços

💡No primeiro quesito, enquanto a empresa do bilionário Elon Musk é reconhecida por seu desenvolvimento de veículos autônomos, a BYD concentra suas pesquisas em armazenamento e longevidade de energia. Ela desenvolveu a LiFePO4, uma bateria de fosfato de ferro-lítio que se apresenta como superior às de íons de lítio usadas pela Tesla.

🏷 No quesito preços, ambas enfrentam uma variável incontrolável que impacta diretamente suas produções de EVs: o preço do lítio. Principal matéria-prima para a confecção das baterias dos carros elétricos, ele é bastante raro e sua cotação sofre tremendas oscilações no mercado internacional.


Fonte: The Economist

Apenas três países (Austrália, Chile e China) são responsáveis por mais de 90% da produção global de lítio.

Em 2022, somente a Austrália extraiu 61 mil toneladas do metal, enquanto o Brasil produziu meras duas mil toneladas.

Como mostra o gráfico acima, a cotação do chamado “ouro branco” não é nada previsível, tornando a precificação das peças dos veículos elétricos um tanto caótica.

Outra variável são os custos de mão de obra. Enquanto a Tesla mantém suas plantas de fabricação majoritariamente nos EUA, a BYD concentra sua produção na própria China, onde os custos laborais são consideravelmente mais baratos.

Quando se compara o preço dos produtos finais, os carros chineses costumam sair mais em conta. Observe os preços de entrada dos carros-chefes de cada empresa:
👉 Model 3 (Tesla) ➔ US$ 48 mil
👉 Atto 3 (BYD) ➔ US$ 40 mil

Em 2023, a diferença no número de unidades vendidas foi considerável. Enquanto a empresa americana colocou no mercado global 1,8 milhão de carros elétricos, a BYD vendeu mais de 3 milhões, devorando o market share de sua principal concorrente na maioria dos países que não os EUA.

Nessa queda de braço, a companhia chinesa parece estar se saindo melhor, mas a briga ainda vai longe. Apesar de valer muito menos que a empresa de Elon Musk, a BYD teve faturamento de US$ 68 bilhões em 2023, frente a US$ 86 bilhões da rival americana. Resta saber se esta aproximação vai também se refletir no valor das ações da empresa.

Para quem, como Warren Buffett lá atrás, pretende confiar na BYD como um ativo de longo prazo, seguem algumas opções.

Como Investir na BYD

A BYD é primariamente listada na Bolsa de Valores de Hong Kong, tendo papéis derivados também em bolsas europeias. Os dados abaixo são das ações da companhia em Hong Kong, que podem ser adquiridas através de bons brokers globais.

⚠ Para facilitar a comparação: um dólar de Hong Kong (HKD) equivale aproximadamente a 66 centavos de real e a 13 centavos de dólar americano. ⚠

Ficha técnica das ações da BYD COMPANY LIMITED*:

  • Valor de Mercado da Companhia: HKD$ 630 bilhões
  • Cotação da Ação: HKD$ 197
  • Código de Negociação em Hong Kong: 1211.HK
  • Mínima e Máxima em 52 semanas: HKD $ 167 – 280
  • Variação em 1 ano: -14,35%
  • Variação em 5 anos: +271,70%

*Valores de fechamento em Nova York do dia 23/04/24

Investindo através de Fundos

Se você preferir, pode investir utilizando fundos listados em bolsa, como no caso abaixo.

  • KraneShares MSCI China Clean Technology ETF
  • Código de Negociação em Nova York: KGRN
  • Taxa de Administração: 0,79%
  • Estratégia: investimento em empresas chinesas dos setores de indústria, imóveis e tecnologia que contribuem para um meio ambiente sustentável. A BYD faz parte de sua composição com uma pequena participação.

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Trump Media e a Truth Social: investimento de verdade? https://fazcapital.com.br/trump-media/ Mon, 22 Apr 2024 14:00:14 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=29845 Apoie ou rejeite. Ame ou odeie. Parece não haver meio-termo quando se trata de uma figura como Donald Trump, dono da Truth Social, rede social que passou a negociar ações em bolsa de valores recentemente. Desde a abertura de capital da Trump Media, controladora da Truth Social, não foram poucos os episódios polêmicos entre seus defensores e […]

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Apoie ou rejeite. Ame ou odeie. Parece não haver meio-termo quando se trata de uma figura como Donald Trump, dono da Truth Social, rede social que passou a negociar ações em bolsa de valores recentemente. Desde a abertura de capital da Trump Media, controladora da Truth Social, não foram poucos os episódios polêmicos entre seus defensores e críticos. Essa atmosfera se refletiu nas ações da empresa, que em poucas semanas experimentaram altas expressivas e quedas repentinas. 

Para entender um pouco mais sobre a Truth Social como uma alternativa de investimento, a Ativos Globais desta semana traz um pouco do histórico da rede social que se diz defensora da liberdade absoluta de expressão. Ou quase absoluta… 

🐣 Nasceu assim

Bom, já aviso que esta edição terá muitos tópicos polêmicos, e vou começar com o banimento de Donald Trump do Twitter. Em 2021, logo após a eleição de Joe Biden para a presidência dos EUA, o Capitólio, centro legislativo americano, foi palco tanto de manifestações como de ataques que acabaram resultando em cerca de 170 pessoas condenadas e mais de 1.000 processadas pela justiça americana. 

Trump, à época, foi acusado de ter incitado seus seguidores a invadir o prédio legislativo e pedir que o presidente eleito não tomasse posse. Em razão do episódio de destruição, ao menos sete pessoas teriam perdido a vida, conforme um relatório bipartidário do Senado americano. 

🛑 O Twitter era o principal canal de comunicação do bilionário com seus simpatizantes, e a plataforma decidiu “suspender permanentemente sua conta devido a risco de mais incitação à violência”. 🛑 

Inconformado com o banimento, Trump decidiu criar sua própria rede social, onde, segundo ele, ninguém seria impedido de se manifestar.

Pouco mais de um ano depoisnasceu a Truth Social. 

No Telescópio 🔭

A Truth Social foi criada através da Trump Media & Technology Group (TMTG), em outubro de 2021, posicionada como uma alternativa às grandes plataformas de mídia social, sem a censura que Trump e seus apoiadores afirmam existir em outras redes.  

Apesar de a abertura oficial ter sido no final de 2021, a plataforma teve seu lançamento efetivo somente em fevereiro de 2022.  

Desde o início, a plataforma foi vista como parte dos esforços de Trump para: 

➡ manter sua influência na política americana, e 

➡ comunicar-se diretamente com seus seguidores sem o filtro dos meios de comunicação tradicionais ou das plataformas de mídia social estabelecidas. 

lançamento da Truth Social enfrentou vários desafios técnicos e atrasos. Nos primeiros dias de funcionamento, muitos usuários relataram problemas para se registrar e acessar a plataforma, indicando que a demanda superou as expectativas ou que havia limitações técnicas não antecipadas. 

Outra controvérsia estava ligada ao fato de a Truth Social ser baseada em uma versão modificada do Mastodon, um software de código aberto para redes sociais.

Essa escolha gerou acusações de violação de licença de código aberto, uma vez que o Mastodon é lançado sob uma licença pública que exige que as modificações no software também sejam disponibilizadas ao público. 

Quanto à sua adoção e impacto, as opiniões são mistas:  

❤ Alguns veem a Truth Social como um importante veículo para a liberdade de expressão e uma alternativa necessária ao que consideram ser o monopólio de opinião nas grandes plataformas de mídia social.  

💔 Outros questionam sua viabilidade a longo prazo, apontando para desafios como a moderação de conteúdo, a atração de uma base de usuários diversificada e a competição com plataformas já estabelecidas. 

No Microscópio 🔬

A Truth Social também é parte de um movimento mais amplo de figuras políticas e públicas que buscam alternativas às plataformas de mídia social tradicionais, seja por meio da criação de novas plataformas ou pela migração para redes existentes que promovem a liberdade de expressão com regras de moderação menos estritas.  

No caso da Truth Social, estas regras são muito similares às da maioria das demais plataformas. O que muda é a prática de moderação do conteúdo. Certas publicações seguem sendo proibidas, como de conteúdo sexual. Outras, com conteúdo político, não têm padrão muito claro de exclusão, sendo tratadas caso a caso. 

Agora, uma das proibições que é mais evidente na Truth Social é… criticar a própria Truth Social.

❌ Um relatório do grupo americano Public Citizen aponta que ataques à plataforma e ao seu fundador foram deletados e usuários, banidos. ❌ 

Estas restrições e os diversos problemas técnicos demonstrados desde o lançamento limitaram a expansão do número de usuários. Hoje, a Truth Social conta com cerca de 5 milhões de usuários ativos por mês.  Dentre as plataformas já consolidadas, o Facebook lidera, com mais de 3 bilhões de usuários/mês, seguido do YouTube, com 2,5 bilhões. Das mais populares, o Telegram é um dos caçulas, com “apenas” 800 milhões de visitantes mensais.  

Ou seja, a Truth Social ainda tem um longo caminho até ter usuários o suficiente para ser um projeto rentável. Agora, como ainda está em estágio inicial, será que vale como investimento de longo prazo? 

Como investir na Trump Media

O fato é que, desde seu IPO, as ações da Trump Media (a empresa controladora da rede social de Trump, está lembrado?) já perderam mais da metade do valor, tendo chegado a quadruplicar de preço nas vésperas das negociações públicas. 

Essa montanha-russa se deveu em parte à imensa expectativa gerada antes da abertura de capital da empresa, seguida da realidade do negócio: no ano de 2023, a Truth Social apresentou faturamento de US$ 4 milhões e prejuízo líquido de quase US$ 60 milhões. Como esse resultado foi divulgado somente no início de abril, os investidores foram pegos de surpresa e tiveram que amargar uma queda vertiginosa na cotação de suas ações. 

Para um investidor mais experimentado, nem sempre dados assim assustam. 👻 Afinal, é quando uma empresa está subvalorizada que mais vale a pena investir nela. Resta saber se a Trump Media tem potencial para reverter estes números negativos e passar a gerar lucros e valor de mercado a seus acionistas.  

Para quem quer incluir as ações da empresa de Trump em seu portfólio, trago a seguir os dados dos papéis. 
FICHA TÉCNICA DAS AÇÕES DA TRUMP MEDIA & TECHNOLOGY GROUP CORP.: 

▪ Valor de Mercado da Companhia: US$ 4 bilhões

▪ Cotação da Ação: US$ 26,40

▪ Código de Negociação em Nova York: DJT

▪ Mínima e Máxima em 52 semanas: US$ 12,40 – 79,38

▪ Variação no mês: -55,87%

Aviso legal
Aqui é o momento em que temos que avisar que nada neste texto configura sugestão de investimento. Para escolher boas opções para incluir em seu portfólio, estude bastante e conte com seu especialista em investimentos internacionais.

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Por que investir no exterior? https://fazcapital.com.br/por-que-investir-no-exterior/ Fri, 19 Apr 2024 14:00:12 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=29595 Diversificação. Se você se interessa pelo tema “investimentos”, já deve ter se deparado com essa palavra algumas centenas de vezes. Mas acredite, quando se trata de investir no exterior, ela é indispensável. Diversificar por quê? Todos podemos concordar que a diversificação é um bom caminho para minimizar os riscos do investidor. Pense no seguinte: quanto […]

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Diversificação. Se você se interessa pelo tema “investimentos”, já deve ter se deparado com essa palavra algumas centenas de vezes. Mas acredite, quando se trata de investir no exterior, ela é indispensável.

Diversificar por quê?

Todos podemos concordar que a diversificação é um bom caminho para minimizar os riscos do investidor.

Pense no seguinte: quanto mais incerto e arriscado é o cenário, mais diversificada nossa carteira precisa ser. E para compor uma boa diversificação de portfólio normalmente consideramos duas variáveis:

➡ Risco X retorno

O risco x retorno deve ser pensado dentro do seu perfil de investimentos. Entender ele é tão importante que, para você ter uma ideia, a própria CVM impõe que os agentes de investimento tenham definições de perfis de risco para seus clientes e não liberem todos os ativos para todos os perfis.

Do conservador até o agressivo, todas as carteiras terão algum grau de diversificação considerando essa relação risco x retorno.

Começando pelas classes de ativos mais seguros, começaríamos a incluir ativos de renda fixa na nossa carteira, diversificando em títulos pós, pré-fixados e inflação. Depois, incluiríamos fundos multimercado. Dando mais um passo em direção a um perfil mais arrojado, poderíamos ter ações, fundos imobiliários e mercados alternativos

A questão é que, independentemente dos ativos de que estamos falando, sejam empresas, fundos, até mesmo ativos mais seguros como títulos públicos, todos eles estão expostos ao mesmo macroambiente: o Brasil.

🌍 Fuja de um único macroambiente

Quando tratamos apenas de ativos brasileiros, as variáveis são inúmeras. Por exemplo: as variáveis que afetam uma empresa de varejo não são as mesmas que afetam uma empresa de commodities. Mas o macroambiente – e a moeda – são os mesmos.

Quando falamos em investir no exterior, estamos tirando parte do dinheiro desse mesmo macroambiente e alocando em outro mercado. Se a gente considerar os Estados Unidos como exemplo, estamos investindo na moeda mais forte do mundo: o dólar.

Sim, o dólar ainda é a moeda mais forte do mundo. E os especialistas consideram os EUA o mercado mais seguro do mundo. 🇺🇸

Faz sentido seu dinheiro estar nos EUA?

Antes de 1971, o comércio mundial era regido pelo Padrão Ouro. 

➡ Ou seja, todas as moedas eram lastreadas em ouro e tinham um valor conversível ou correspondente disponível. 

➡ Após essa virada de chave no mercado, com acordo de Bretton Woods, as moedas passaram a ter a sua conversão em dólar – e essa passou a ser a moeda do comércio mundial. 

O dólar foi escolhido pela importância que a economia americana já tinha na época e a confiança nessa moeda. O próprio termo Moeda Fiduciária, tem a ver com esse aspecto da confiança. Porque não há um lastro – como era no caso do ouro – mas confiança nas moedas.

Independentemente de críticas que possam existir, o dólar é a moeda do comércio mundial. Bancos Centrais do mundo inteiro utilizam a moeda americana como reserva de valor. No somatório das reservas de todos os países do mundo, 59% dessas reservas é feita em dólar.

E essa escolha tem um motivo: a economia americana é uma das mais fortes e pujantes do mundo – além do próprio tamanho do mercado.

 

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💵 E se os Estados Unidos entrarem em recessão?

Mesmo em momentos de crise, a moeda americana tende a se fortalecer frente às outras moedas do mundo – especialmente a de países emergentes. 

Uma das possíveis explicações para isso, é que em momentos onde o Fed – o Banco Central americano – precisa conter a inflação, por injeção elevada de moeda na economia norte-americana, ele sobe a taxa de juros do país. ⬆

Ao fazer isso, automaticamente os títulos americanos se tornam mais atraentes para os investidores – porque são atrelados à taxa de juros, ou seja, estão entregam um rendimento mais atrativo. Os investidores retiram o dinheiro de outros países e aumentam os investimentos no mercado americano. 

O resultado aqui é o óbvio: quanto mais gente aporta em uma moeda, mas ela se valoriza.

Ah, preparamos um artigo sobre o atual cenário econômico dos Estados Unidos, que você pode encontrar aqui.

Além disso, metade de todo comércio internacional acontece em dólares – mesmo quando estamos falando de negociações feitas fora dos Estados Unidos. A negociação do minério de ferro, por exemplo, ocorre na China 🇨🇳, mas ocorre em dólar.

Quando olhamos principalmente para o longo prazo, investir no exterior e dolarizar de uma parte do patrimônio é sinônimo de segurança. Afinal, porque você escolheria diversificar ignorando o maior mercado do mundo? Pense nisso!

Como investir no exterior?

Quando falamos em investir no exterior, especialmente nos Estados Unidos, automaticamente atrelamos a compra direta de ações de empresas americanas. Afinal, quem não gostaria de ter um pedacinho de empresas como Coca-Cola, Apple, Disney, não é mesmo?

Investir no exterior por esse meio, é possível, inclusive de forma simples pelo aplicativo da XP, e os requisitos para ativar essa área dentro do seu app são mínimos.

Todos os clientes que possuem conta na XP Investimentos, e conta digital ativa, com pelo menos R$ 10 mil investidos, podem investir diretamente nos Estados Unidos pela conta internacional.

E se você ainda não possui uma conta, fique tranquilo. Entre em contato com a Faz Capital e vamos te ajudar a investir nas melhores empresas do mundo e planejar o seu futuro com sabedoria.

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Investir na computação quântica da Microsoft dá retornos? https://fazcapital.com.br/computacao-quantica-da-microsoft/ Mon, 15 Apr 2024 14:00:33 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=29416 A Microsoft recentemente revelou que desenvolveu um sistema de computação quântica com o menor número de erros jamais registrado. Após o anúncio, a companhia se valorizou mais de US$ 50 bilhões, mostrando a relevância de mais este passo na evolução de tecnologias de supercomputação. Para entender o que este avanço significa, vamos falar sobre o […]

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A Microsoft recentemente revelou que desenvolveu um sistema de computação quântica com o menor número de erros jamais registrado. Após o anúncio, a companhia se valorizou mais de US$ 50 bilhões, mostrando a relevância de mais este passo na evolução de tecnologias de supercomputação.

Para entender o que este avanço significa, vamos falar sobre o histórico da Microsoft e o da computação quântica para quem pode estar considerando ter a empresa mais valiosa do mundo em seu portfólio.

No Telescópio 🔭

“Quântico” é uma palavra usada no dia a dia e no cinema quando se quer falar de algo incompreensível ou extremamente complexo e que ninguém sabe o que é ou para que serve.

Na série de filmes Vingadores, Tony Stark, o Homem de Ferro, é o cientista encarregado de falar de forma complicada sobre coisas que não fazem sentido. Lembra-se da cena abaixo, em que ele explica aos colegas a lógica da viagem no tempo?

A fala completa é “A flutuação quântica bagunça com a escala Planck, que por sua vez ativa a proposição Doidge”.

Vamos tentar entender o que este avanço da Microsoft significa.

A computação quântica foi proposta pela primeira vez em 1980 para solucionar problemas que precisam de tanto processamento que não pode ser atingido por meio de máquinas normais.

Um computador como os que temos casa processa dados na forma dos números 0 e 1. Um computador quântico usa quantum bits, ou qubits, para processar informações nos infinitos números entre 0 e 1. Com isso, consegue processar dados de forma exponencial para resolver problemas absurdamente complexos em prazos aceitáveis (o que levaria séculos caso o cálculo fosse realizado por uma máquina comum).

E por que quântico? Porque esse volume de processamento se baseia na mecânica quântica, que estuda o comportamento de partículas atômicas e subatômicas.

Piorou a compreensão? Para nós, basta saber que estas máquinas são supercomputadores que podem nos ajudar a resolver problemas e realizar simulações que jamais conseguiríamos de outra forma.

Confira algumas (são muitas!) soluções práticas que a computação quântica pode nos oferecer:

💊 Desenvolvimento de medicamentos, através da simulação de interações moleculares e reações químicas;

🧫 Ciência de materiais, auxiliando no desenvolvimento de produtos avançados com propriedades específicas customizáveis;

🌤 Clima e previsão do tempo, utilizando volumes estratosféricos de dados para proporcionar modelos precisos de projeção.

Computação quântica da Microsoft no microscópio 🔬

Em 2019, o Google havia anunciado a “supremacia quântica”, com o processador Sycamore, de capacidade de 53 qubits. Em seguida, a IBM iniciou uma sequência de quebras de recordes em capacidade de processamento:

Em 2021, apresentou um chip de 127 qubits;
🆙 Em 2022, chegou a uma capacidade de 433 qubits;
🆙 🆙 Em 2023, mostrou ao mundo um processador de 1.121 qubits.

E quantos qubits a nova máquina da Microsoft apresenta? A empresa ainda não divulgou o número definitivo, mas informou que os testes mostraram um resultado incrível: 14.000 operações foram realizadas com zero erro, algo que nunca havia sido alcançado por outra máquina.

Com cada vez mais demanda por superprocessadores, principalmente no mercado de inteligência artificial, equipamentos como esse têm imenso potencial de demanda, e a Microsoft está entre os principais players do mercado com capacidade para fornecê-los.

🐣 Nasceu assim

A Microsoft é a clássica startup criada por um nerd com pouco dinheiro. Na verdade, dois nerds.

👨🏻 William Henry Gates III você já conhece (sim, esse é o nome de verdade do Bill Gates).
👨🏻 Paul Allen, o outro cofundador, é mais low profile. Apesar de ter saído da empresa ainda nos anos 1980, ele teve papel vital na criação do primeiro produto da Microsoft, o microcomputador Altair 8800.

Passando pela criação de produtos onipresentes em todos os cantos do mundo, como Windows, pacote Office (com o famigerado Excel, usado por desde o dono da carrocinha de cachorro-quente aos conglomerados financeiros globais), Skype e Internet Explorer, a Microsoft expandiu seus negócios para além de softwares tradicionais. Nas últimas décadas, investiu em áreas como:

✴ computação em nuvem (Azure),

✴ inteligência artificial, gaming (Xbox),

✴ dispositivos (Surface).

Na área de computação quântica, a Microsoft entrou no início dos anos 2000. Porém, somente em 2016 ela decidiu alavancar esta divisão, com a criação do programa Microsoft Quantum, que recebeu investimentos mais volumosos. O novo supercomputador da empresa é resultado de todos estes anos de pesquisa, desenvolvimento, erros e melhorias.

Resta agora saber se a tecnologia vai gerar lucros para a empresa. Os investimentos foram na casa dos bilhões de dólares e a comercialização ainda é muito restrita.

Mesmo sendo muito poderoso, o computador quântico da Microsoft está em evolução e seu uso tem aplicação por poucos players ao redor do mundo neste momento.

No entanto, pelo alcance e versatilidade de suas capacidades, tem potencial para gerar receita em inúmeras áreas de negócios. Caso o investidor queira ter a Microsoft em seu portfólio para tentar se beneficiar deste potencial, vamos falar sobre as possibilidades de investimento.

Como investir na computação quântica da Microsoft

1⃣ Investindo através de ações

As ações da Microsoft são negociadas em Nova York desde 1986, levantando meros US$ 61 milhões para a empresa à época. Como todas as empresas de tecnologia com esta longevidade, sua valorização foi gigantesca. Desde o IPO, suas ações de valorizaram mais de 350.000%.

Fonte: Google Finance

Vejamos em um futuro próximo qual será o impacto da computação quântica nas ações da empresa. 

Ficha técnica das ações da Microsoft*

  • Valor de Mercado da Companhia: US$ 3,14 trilhões
  • Cotação da Ação: US$ 426,28
  • Código de Negociação em Nova York: MSFT
  • Mínima e Máxima em 52 semanas: US$ 275,37 – 430,82
  • Variação em 1 ano: +48,98%
  • Variação em 5 anos: +244,6%

*Valores de fechamento em Nova York do dia 09/04/2024

2⃣ Investindo através de fundos

iShares U.S. Technology ETF

  • Código de Negociação em Nova York: IYW
  • Taxa de Administração: 0,40% a.a.
  • Estratégia: fundo composto por diversas empresas do setor de tecnologia, com a Microsoft tendo o maior peso, atualmente superior a 18% do portfólio.

Vanguard Information Technology Index Fund ETF

  • Código de Negociação em Nova York: VGT
  • Taxa de Administração: 0,10% a.a.
  • Estratégia: fundo que investe em empresas de tecnologia da informação, com os três maiores pesos no portfólio sendo de Mirosoft, Apple e Nvidia que, juntas, compõem quase 50% do fundo.

Bons investimentos!

Aviso legal
Aqui é o momento em que tenho que avisar que nada neste texto configura sugestão de investimento. Para escolher boas opções para incluir em seu portfólio, estude bastante e conte com seu especialista em investimentos internacionais.

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Como investir em energia global https://fazcapital.com.br/como-investir-em-energia-global/ Mon, 08 Apr 2024 14:00:54 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=28986 A meta é ambiciosa: zerar emissões de carbono na produção de energia até 2050. Este objetivo é compartilhado por dezenas de países, de emergentes a ricos. Mas, mais do que isso, é consenso científico que a meta deve ser alcançada nesse prazo para evitar uma piora potencialmente catastrófica das mudanças climáticas. Saiba como investir em […]

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A meta é ambiciosa: zerar emissões de carbono na produção de energia até 2050. Este objetivo é compartilhado por dezenas de países, de emergentes a ricos. Mas, mais do que isso, é consenso científico que a meta deve ser alcançada nesse prazo para evitar uma piora potencialmente catastrófica das mudanças climáticas. Saiba como investir em energia global e aproveitar essa mudança.

Para chegar lá, estima-se que seja necessário despender US$ 1 trilhão de dólares a mais por ano em tecnologias de geração, armazenamento e transmissão de energia. E isto apenas para manter a elevação média da temperatura terrestre em 1,5 grau, o que já é bastante danoso ao ambiente, mas é o que se considera possível de atingir até 2050.

O mercado financeiro global tem um papel central nesta empreitada – o de canalizar os recursos dos investidores para projetos de energia. Nesta texto, vamos falar sobre como investir em energia ao redor mundo.

No telescópio 🔭

O setor energético está em uma era de transformação, com foco crescente em energia limpa. Os investimentos estão aumentando, visando quase US$ 800 bilhões em 2024, refletindo o compromisso global com a sustentabilidade. A transição é impulsionada pela urgência climática e pela economia favorável das renováveis.

Energia solar e eólica estão no coração dessa mudança, prometendo revolucionar a capacidade de geração de eletricidade. A Europa lidera, com metas ambiciosas, mirando quase 50% de sua capacidade em renováveis até 2025. Esta transição busca reduzir a dependência de combustíveis fósseis e promover segurança energética.

Desafios persistem, incluindo a necessidade de infraestrutura e superação de barreiras regulatórias. A segurança na cadeia de suprimentos de minerais críticos é uma preocupação, mas a marcha rumo a um futuro energético limpo é clara, com benefícios ambientais e econômicos significativos. E, claro, oportunidades de investimento.

No microscópio 🔬

A descarbonização envolve a adoção de tecnologias renováveis e inovadoras, principalmente no armazenamento de energia. Ele é chave para mitigar a intermitência solar e eólica. A eletrólise, um processo de produção de hidrogênio verde, surge como solução para armazenar energia e descarbonizar setores pesados.

A inovação reduz custos de capital para tecnologias limpas, essencial para sua competitividade. Contudo, a pressão sobre as margens dos fabricantes indica desafios para a sustentabilidade comercial. A guerra de preços destaca a necessidade de práticas sustentáveis, especialmente em dois setores:
☀ solar, e
🪫 de baterias.

Políticas e regulamentações são cruciais para apoiar a transição energética. Iniciativas como a Lei de Redução da Inflação nos EUA exemplificam esforços para moldar o futuro energético.

Superar barreiras regulatórias e garantir financiamento são essenciais para um futuro energético sustentável e de baixo carbono, e é aí que entra o dinheiro dos investidores. 

Aposto que você não sabia

Já ouviu falar em energia azul? 🔵

Também conhecida por osmose de pressão retardada (PRO), é uma forma de energia renovável que se baseia na diferença de salinidade entre a água doce e a água salgada para gerar eletricidade. Esse fenômeno natural ocorre quando a água doce encontra a água salgada, por exemplo, onde um rio deságua no oceano.

Nessa interface, a água doce tenta diluir a água salgada, movendo-se através de uma membrana semipermeável em um processo conhecido como osmose. A pressão gerada por esse movimento pode ser convertida em energia elétrica através de turbinas.

Parece que não há limites para a inovação!

Como investir em energia global

1⃣ Investindo através de ações

A Yahoo!Finance elaborou um ranking de ações de empresas verdes nas áreas de energia renovável, armazenamento de energia, baterias e carros elétricos. Algumas são mais conhecidas do investidor, como Tesla e General Electric. Outras, nem tanto, então trazemos 3 das mais bem ranqueadas.

⚡ Ficha técnica das ações da Fluence Energy, Inc*:

  • Valor de Mercado da Companhia: US$ 3,1 bilhões
  • Cotação da Ação: US$ 17,34
  • Código de Negociação em Nova York: FLNC
  • Mínima e Máxima em 52 semanas: US$ 13,03 – 31,32
  • Variação em 1 ano: -14,03%
  • Variação em 5 anos: -44,67
  • Atuação: desenvolvimento e implementação de soluções avançadas de armazenamento e tecnologias de gerenciamento de energia, potencializadas por inteligência artificial.

⚡ Ficha técnica das ações da Array Technologies, Inc*:

  • Valor de Mercado da Companhia: US$ 2,2 bilhões
  • Cotação da Ação: US$ 14,91
  • Código de Negociação em Nova York: ARRY
  • Mínima e Máxima em 52 semanas: US$ 11,38 – 26,64
  • Variação em 1 ano: -24,04%
  • Variação em 5 anos: -67,29%
  • Atuação: especializada no desenvolvimento e fabricação de sistemas de rastreamento solar para usinas de energia renovável, majoritariamente nos EUA, Brasil, Austrália e Espanha.

⚡ Ficha técnica das ações da Sunrun, Inc*:

  • Valor de Mercado da Companhia: US$ 2,8 bilhões
  • Cotação da Ação: US$ 13,18
  • Código de Negociação em Nova York: RUN
  • Mínima e Máxima em 52 semanas: US$ 8,43 – 23,85
  • Variação em 1 ano: -29,06%
  • Variação em 5 anos: -13,35%
  • Atuação: empresa líder em energia solar residencial, oferecendo soluções de instalação, financiamento e monitoramento de sistemas fotovoltaicos, além de tecnologia de armazenamento por baterias.

*Valores de fechamento em Nova York do dia 01/04/2024

2⃣ Investindo através de fundos

Grandes gestores de recursos, como iShares, Pimco e Vanguard, contam com uma vasta variedade de fundos que investem em energias limpas. Abaixo, listo 3 opções para o investidor.

⚡ iShares Global Clean Energy UCITS ETF

  • Código de Negociação: INRG
  • Taxa de Administração: 0,65% a.a.
  • Estratégia: investir em empresas globais envolvidas na produção e utilização de energias renováveis e limpas, visando capturar o potencial de crescimento do setor.

⚡ Amundi S&P Global Energy Carbon Reduced UCITS ETF DR EUR

  • Código de Negociação: WEL5
  • Taxa de Administração: 0,18% a.a.
  • Estratégia: investir em empresas médias e grandes de países desenvolvidos com práticas de redução de emissões de carbono, com critérios de exclusão dos setores de tabaco, armamentos e combustíveis fósseis.

⚡ Amundi MSCI New Energy ESG Screened UCITS ETF

  • Código de Negociação: NRJ
  • Taxa de Administração: 0,60% a.a.
  • Estratégia: investir em ações de empresas com foco no desenvolvimento de energias alternativas, eficiência energética e tecnologias de baterias e malhas energéticas.

Bons investimentos!

Aviso legal
Aqui é o momento em que tenho que avisar que nada neste texto configura sugestão de investimento. Para escolher boas opções para incluir em seu portfólio, estude bastante e conte com seu especialista em investimentos internacionais.

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Investindo no Agronegócio Global em Dólares https://fazcapital.com.br/agronegocio-global/ Mon, 01 Apr 2024 14:00:55 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=28211 Que o agro é um setor inabalável e de constante crescimento no Brasil, não é novidade para ninguém. Por isso, proliferam possibilidades de investimento como Certificados de Recebíveis e Letras de Crédito do Agronegócio, Fundos Imobiliários focados no setor e ações de boas companhias das quais o investidor pode se tornar acionista. Agora, sua carteira […]

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Que o agro é um setor inabalável e de constante crescimento no Brasil, não é novidade para ninguém. Por isso, proliferam possibilidades de investimento como Certificados de Recebíveis e Letras de Crédito do Agronegócio, Fundos Imobiliários focados no setor e ações de boas companhias das quais o investidor pode se tornar acionista. Agora, sua carteira de investimentos já conta com ativos do agronegócio global? Se ainda não é o caso, este texto te traz algumas opções de investimentos dolarizados no agro americano e mundial.

Aposto que você não sabia

Você deve ter aprendido na escola que o processo de domínio agrícola que permitiu o surgimento das civilizações antigas começou cerca de 10.000 a.C. O que é mais curioso sobre esse processo civilizatório é que as técnicas de manejo de animais e plantas surgiram quase que simultaneamente (em termos históricos) em diversos lugares do mundo que não tinham contato uns com os outros.

Por exemplo:

🍞 no Crescente Fértil (que abarca parte dos atuais Oriente Médio e norte do continente africano) foram domesticados trigo e cevada,
🌽 na Mesoamérica foram desenvolvidas culturas como milho, feijão e abóbora,
🍚 na China, o arroz e a soja foram os protagonistas,
🍠 na região dos Andes, a batata e a quinoa foram as principais culturas.

Parece que a raça humana decidiu quase que de uma só vez firmar raízes.

🐣 Nasceu assim

Devido ao amadurecimento dos mercados de capitais ao redor do mundo, os mais tradicionais instrumentos de investimento financeiro no agronegócio estão concentrados em empresas e ativos da América do Norte e da Europa Continental. Portanto, vou focar nestes tipos de investimentos.

Os ativos financeiros atrelados ao agro se popularizaram em meados do século XIX, com a criação da Bolsa de Chicago, a expansão das ferrovias americanas e o surgimento do mercado futuro de commodities.

No período pós-guerra do século XX, avanços tecnológicos permitiram a expansão de fazendas de larga escala e alta produtividade, o que deu outro impulso no mercado de capitais agrícolas para financiar tais projetos.

Nas últimas décadas, com o surgimento da agenda ESG, diversas novas classes de ativos foram criadas: créditos de carbono, ações de empresas sustentáveis, títulos verdes, fundos imobiliários da cadeia do agro (tanto os Fiagros aqui no Brasil como os REITs lá fora).

Ou seja, opções de agronegócio global são milhares. Vejamos algumas.

Como investir no agronegócio global?

1⃣ Investindo através de Ações

Apesar de ser uma das indústrias mais antigas e vitais para a raça humana, empresas do agronegócio listadas em bolsas de valores são mais raras do que se imagina. A maior empresa do setor no mundo, a Cargill, por exemplo, segue sendo privada e não negocia ações publicamente.

Dentre as listadas em bolsa, temos algumas gigantes, como John Deere, Bayer, Bunge, Yara e Monsanto. Por sua facilidade de compra em Nova York, trago abaixo as informações sobre as ações da John Deere e da Bunge.

🚜 Ficha técnica das ações da JOHN DEERE*:

  • Valor de Mercado da Companhia: US$ 112 bilhões
  • Cotação da Ação: US$ 397,05
  • Código de Negociação em Nova York: DE
  • Mínima e Máxima em 52 semanas: US$ 345,55 – 450,00
  • Variação em 1 ano: -3,83%
  • Variação em 5 anos: +139,72%
  • Atuação: fundada em 1837, a Deere & Company atua predominantemente no setor de maquinário agrícola, de construção e florestal. Opera em mais de 100 países e tem faturamento anual superior a US$ 50 bilhões.

🫛 Ficha técnica das ações da BUNGE*:

  • Valor de Mercado da Companhia: US$ 14 bilhões
  • Cotação da Ação: US$ 99,86
  • Código de Negociação em Nova York: BG
  • Mínima e Máxima em 52 semanas: US$ 86,10 – 116,59
  • Variação em 1 ano: +4,54%
  • Variação em 5 anos: +90,54%
  • Atuação: essa é ainda mais antiga – foi fundada em 1818. Tem atuação abrangente que se estende da originação e processamento de grãos e oleaginosas até a produção de alimentos e ingredientes para o consumidor final.

*Valores de fechamento em Nova York do dia 26/03/2024

2⃣ Investindo através de Fundos

Se você preferir, pode investir no agronegócio mundial através de ETFs. Duas opções são:

🐂 VanEck Agribusiness ETF

  • Código de Negociação em Nova York: MOO
  • Taxa de Administração: 0,53% a.a.
  • Estratégia: fundo que contém empresas cujo faturamento vem majoritariamente de saúde animal, fertilizantes, sementes e equipamento de irrigação, pesca, pecuária e cultivo.

🥩 iShares MSCI Agriculture Producers ETF

  • Código de Negociação em Nova York: VEGI
  • Taxa de Administração: 0,39% a.a.
  • Estratégia: investe em empresas de países desenvolvidos e emergentes em toda a cadeia do agro, desde a produção de agroquímicos até alimentos e carnes embalados.

3⃣ Investindo através de REITs

Os Real Estate Trust Funds são veículos de investimentos que não existem no Brasil, mas que na prática se assemelham muito aos nossos Fundos Imobiliários. 

Ao aderir a um REIT, o investidor delega a administração dos recursos aportados para que um gestor faça investimentos em setores derivados do imobiliários. Dentre eles, o agronegócio.

Vejamos dois REITs de agro com diferentes estratégias de investimento.

🌾 Gladstone Land Corporation

  • Código de Negociação em Nova York: LAND
  • Valor de Mercado: US$ 486 bilhões
  • Estratégia: um REIT que adquire fazendas com terras de alta qualidade e que têm produção e colheitas permanentes.

👨🏼‍🌾 Farmland Partners Inc.

  • Código de Negociação em Nova York: FPI
  • Valor de Mercado: US$ 524 bilhões
  • Estratégia: um REIT que detém terras de alto poder produtivo e que concede crédito a agricultores utilizando fazendas como garantia.

Bons investimentos!

Aviso legal
Aqui é o momento em que tenho que avisar que nada neste texto configura sugestão de investimento. Para escolher boas opções para incluir em seu portfólio, estude bastante e conte com seu especialista em investimentos internacionais.

Sua nova experiência com investimentos começa aqui

 

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Investimentos na indústria aeroespacial: oportunidades em Marte? https://fazcapital.com.br/industria-aeroespacial/ Mon, 25 Mar 2024 14:00:08 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=27303 A Space-X, de Elon Musk, realizou recentemente um novo lançamento de teste do equipamento Starship, que pretende ser um veículo reutilizável para viagens espaciais. Mais uma vez, durante o processo de reentrada na atmosfera, a nave não resistiu e foi destruída, mas não sem primeiro fornecer dados valiosos para que futuros lançamentos possam ser bem-sucedidos. […]

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A Space-X, de Elon Musk, realizou recentemente um novo lançamento de teste do equipamento Starship, que pretende ser um veículo reutilizável para viagens espaciais.

Mais uma vez, durante o processo de reentrada na atmosfera, a nave não resistiu e foi destruída, mas não sem primeiro fornecer dados valiosos para que futuros lançamentos possam ser bem-sucedidos.

É assim que a indústria aeroespacial opera – com muitos erros e acertos e, naturalmente, muito dinheiro envolvido. Neste texto vamos falar sobre possibilidades de investimento nessa área.

Aposto que você não sabia

O teste 3 da Starship é um de muitos passos que pretendem proporcionar transporte recorrente para, primeiramente, a órbita terrestre. Depois disto, passagens regulares para a Lua, tanto para pessoas quanto para equipamentos.

O objetivo final é – você já deve suspeitar – a colonização de Marte, com a construção de cidades autossustentáveis e idas e vindas constantes de passageiros, o que outros projetos anteriores de outras empresas não previam.

Por exemplo: quem não lembra da campanha do Projeto Mars One, em 2013, para angariar 100 candidatos para uma viagem de colonização do planeta vermelho… mas a passagem seria apenas de ida. Mais de 200.000 pessoas se candidataram e a seleção foi efetivamente feita.

Porém, o projeto faliu e ninguém foi enviado para se tornar o primeiro marciano. Será que a empresa de Elon Musk consegue?

Como nasceu a indústria aeroespacial?

Após o pouso na Lua (que tem gente que ainda acredita que não aconteceu) em 1969, o setor privado passou a mostrar interesse comercial pelo espaço. Na década de 1970, empresas como Lockheed Martin e Boeing, fortes no segmento de aviação, expandiram suas operações para sistemas de propulsão, materiais leves e resistentes ao vácuo e satélites.

As décadas de 1980 e 1990 viram a expansão da privatização da exploração espacial, com agências governamentais de superpotências, como EUA, Rússia e China, aliando-se a empresas para desenvolver tecnologia e dividir os riscos e custos estratosféricos das missões.

Já os anos 2000 trouxeram uma leva de empresas, como Blue Origin e Virgin Galactic, com um objetivo diferente e mais próximo do cidadão comum: a exploração do turismo espacial.

A Blue Origin, de Jeff Besos, fundador da Amazon, anunciou em 2021 seu primeiro destino comercial, o Orbital Reef, uma espécie de condomínio residencial e comercial que deverá orbitar a 250 quilômetros de altitude da Terra. Porém, como tudo nesta indústria, as dificuldades e imprevisibilidades são imensas.

No momento, o Orbital Reef ainda está trabalhando na fase 1 e não tem previsão sobre o envio dos primeiros humanos pagantes para órbita. Ainda teremos que esperar um pouco para tirar férias fora do planeta.

Como investir na indústria aeroespacial?

A lista de empresas que têm pelo menos alguma divisão de exploração espacial é considerável e vem crescendo. Ela vai das tradicionais Boeing, Lockheed e Northrop Grumman às mais recentes Virgin, Origin e SpaceX.

Muitas delas precisam usar os recursos de suas divisões rentáveis para financiar os bilionários projetos da indústria aeroespacial e, portanto, requerem muito dinheiro. Porém, muito poucas abriram capital e têm suas ações negociadas em bolsa. Abaixo, seguem os dados de duas delas nas quais o investidor pode apostar, a Virgin Galactic e a Northrop Grumman.

1⃣ Investindo na indústria aeroespacial através de ações

Você pode optar por investir diretamente nas empresas. Seguem as duas opções:

 

Ações da Virgin Galactic Holdings*:

✅ Valor de Mercado da Companhia: US$ 574 bilhões
✅ Cotação da Ação: US$ 1,50
✅ Código de Negociação em Nova York: SPCE
✅ Mínima e Máxima em 52 semanas: US$ 1,38 – 6,16
✅ Variação em 1 ano: -63,41%
✅ Variação em 5 anos: -85,34%

Ações da Northrop Grumman Corporation*:

✅ Valor de Mercado da Companhia: US$ 70 bilhões
✅ Cotação da Ação: US$ 462,39
✅ Código de Negociação em Nova York: NOC
✅ Mínima e Máxima em 52 semanas: US$ 414,56 – 496,89
✅ Variação em 1 ano: +1,57%
✅ Variação em 5 anos: +59,49%

*Valores de fechamento em Nova York do dia 18/03/2024

 

2⃣ Investindo na indústria aeroespacial através de fundos

Como de costume, o investidor pode optar por ETFs que alocam recursos em pacotes de empresas e ativos. Seguem três opções das áreas espacial e de defesa militar:

 

iShares U.S. Aerospace & Defense ETF

✅ Código de Negociação em Nova York: ITA
✅ Taxa de Administração: 0,40% a.a.
✅ Estratégia: pelo menos 80% dos recursos do fundo investidos em empresas dos setores aeroespacial e de defesa, com até 20% alocados em derivativos e caixa.

Direxion Daily Aerospace & Defense Bull 3X Shares

✅ Código de Negociação em Nova York: DFEN
✅ Taxa de Administração: 0,97% a.a.
✅ Estratégia: pelo menos 80% dos recursos do fundo e de empréstimos obtidos por ele alocados para gerar alavancagem de 3x sobre o Índice Dow Jones U.S. Select Aerospace and Defense.

Invesco Aerospace & Defense ETF

✅ Código de Negociação em Nova York: PPA
✅ Taxa de Administração: 0,58% a.a.
✅ Estratégia: investe pelo menos 90% dos seus recursos em empresas de defesa, segurança nacional e operações espaciais governamentais.

Aviso legal
Aqui é o momento em que temos que avisar que nada neste texto configura sugestão de investimento. Para escolher boas opções para incluir em seu portfólio, estude bastante e conte com seu especialista em investimentos internacionais.

Bons investimentos!

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Supermicro: a empresa de IA que vem crescendo mais do que a Nvidia https://fazcapital.com.br/supermicro/ Wed, 20 Mar 2024 14:00:34 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=26994 O boom da inteligência artificial não é segredo para ninguém. O que você talvez ainda não saiba é que a Supermicro vem crescendo mais do que a própria Nvidia, líder do segmento.   Enquanto o investimento no setor continua a crescer exponencialmente, alguns especialistas alertam para um possível estouro da “bolha”, como aconteceu durante o boom […]

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O boom da inteligência artificial não é segredo para ninguém. O que você talvez ainda não saiba é que a Supermicro vem crescendo mais do que a própria Nvidia, líder do segmento 

Enquanto o investimento no setor continua a crescer exponencialmente, alguns especialistas alertam para um possível estouro da “bolha”, como aconteceu durante o boom da internet. 

O fato é que grande parte dos analistas de mercado consideram que o impacto da revolução da IA pode ser ainda maior do que a revolução industrial e que vai se prolongar por muitos anos. 

Conheça a empresa de que você ainda vai ouvir muito falar 

A Supermicro projeta, desenvolve, fabrica e vende servidores baseados em arquitetura x86. As ofertas da empresa incluem: 

  • servidores em rack server e blade server systems,  
  • high-end workstations,  
  • storage server systems, 
  •  motherboards, 
  • chassis, 
  • componentes para servidores chamados Server Building Block Solutions. 

Fundada em 1993 pelo engenheiro e atual CEO Charles Liang, fica localizada em San Jose, Califórnia, e teve seu IPO em março de 2007.  

A companhia vem crescendo sua base de funcionários a cada ano, em suas operações nos Estados Unidos, Europa, e Ásia, contando com clientes em mais de 76 países. 

A Supermicro é considerada uma das principais fornecedoras de sistemas de servidores e armazenamento de alto desempenho. Os produtos de computação podem ser usados em centros de dados empresariais, computação em nuvem, inteligência artificial e 5G. A empresa também fornece serviços de suporte para instalar, atualizar e manter a infraestrutura de data center de seus clientes. 

Talvez a maior vantagem competitiva seja construir tecnologia de servidores do zero e projetar seu próprio chassi, placa-mãe e outros componentes. Isso permite que desenvolva uma solução personalizada para cada cliente, incorporando rapidamente novos designs. 

A Supermicro ainda oferece diversas opções de soluções de resfriamento líquido, que ajuda os clientes a reduzirem os custos operacionais em até 40%, em parte devido a menores despesas com ar condicionado, e também permite usar milhares de chips em conjunto. 

Diferenciais não faltam, não é mesmo? 

2023: o ano em que a Supermicro apareceu para o mundo 

A Supermicro aposta na IA há cerca de 20 anos, o que a posicionou para tirar o máximo de proveito desse interesse atual no setor. Mas o crescimento exponencial da cia no último ano também teve como causa a estreita relação com a Nvidia, uma gigante que não sai mais do radar dos investidores. 

O que ninguém esperava é que a Supermicro crescesse mais que a Nvidia no ano. 

Depois de uma alta de mais de 700% no ano passado, a Supermicro já valoriza mais de 300% no ano, cotada acima dos US$ 990, um crescimento ainda mais meteórico do que o da fabricante de chips Nvidia. 

Mas qual é a ligação entre essas duas companhias? 

Os servidores da Supermicro são o hardware usado para executar chips de IA da Nvidia e outros fabricantes. A empresa também tem parcerias com a AMD, e a Intel nos segmentos de computadores (CPUs) e aceleradores de unidades de processamento gráfico (GPU). 

A valorização da fabricante de servidores é impulsionada pela parceira, estrela da inteligência artificial, que apresentou resultados e projeções que surpreenderam o mercado. Mas a empresa, com sede em San Jose, Califórnia e cerca de 7 mil funcionários, também tem um background e diferenciais próprios.

Não deixe que as fronteiras limitem o seu potencial financeiro!

 

Os números da Supermicro? São de cair o queixo 

No trimestre encerrado em dezembro de 2023, a receita da Supermicro cresceu 103% em relação ao mesmo período de 2022, para US$ 3,66 bilhões. Já o lucro líquido chegou a US$ 296 milhões, alta de 68% contra os US$ 176 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. 

E após uma avaliação de valor de mercado superior a US$ 50 bilhões, os investidores já começaram a especular que a companhia poderia ser adicionada ao S&P500. O que de fato aconteceu na abertura do pregão de 18 de março, com o rebalanceamento do índice. A Supermicro entrou substituindo a Whirlpool na carteira do principal índice americano. 

O que esses números significam para a concorrência? 

O desafio agora, da maior revelação do ano no seguimento de IA, é ficar à frente dos seus principais concorrentes, Dell e HP. 

Considerando que esse é um mercado extremamente competitivo, a Supermicro conseguiu conquistar muito market share ao longo dos últimos anos. Em 2018, ela se tornou a 3ª maior fornecedora de servidores do mundo com aproximadamente 6% do mercado. 

Porém, nos últimos meses, a crescente demanda por processamento ligado a inteligência artificial e a proximidade da empresa com a maior fornecedora de GPUs do mundo, a Nvidia, fez os prognósticos de crescimento da Supermicro melhorarem consideravelmente. 

A empresa tem sido bem-sucedida em incorporar rapidamente as últimas inovações tecnológicas em seus produtos, fazendo da SuperMicro a escolha preferida para servidores dedicados IA. 

 

supermicro comparação
Fonte: conteudo.xpi.com.br

 

Olhando para a concorrência, e em termos de capitalização de mercado, a Supermicro já se aproxima da capitalização da Dell e se encontra em um patamar 2x maior que o da HP. 

O que o futuro reserva para a Supermicro? 

Além de entrar para o S&P 500 em março deste ano, o Bank of America resolveu iniciar a cobertura das ações da companhia em fevereiro, colocando um preço alvo de US$ 1.040 para o papel. 

Os analistas do banco acreditam que o mercado de servidores de IA é muito maior do que o previsto. Eles preveem que o mercado de servidores de IA crescerá, em média, 50% ao ano nos próximos três anos, em comparação com o crescimento histórico do mercado de servidores. Segundo o time de analistas, o mesmo deve acontecer com a receita da Supermicro, impulsionada pelo ganho de participação no mercado. 

O Morgan Stanley também iniciou recentemente a cobertura da ação. Mas tem uma visão mais contida de que o valor da empresa já vem sendo colocado no preço dos papéis recentemente. 

Já para a própria Supermicro não importa quem ganha a corrida da IA, pois se você estiver comprando chips de IA, seja da Nvidia ou de outra pessoa, você precisará deles conectados e resfriados, e é aí que entram as soluções da companhia. 

O diferencial parece enorme para ser apenas uma bolha… 

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Investir em Inteligência Artificial vai além da Nvidia https://fazcapital.com.br/investir-em-inteligencia-artificial/ Mon, 18 Mar 2024 14:00:21 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=26608 Que a inteligência artificial veio para ficar, você já sabe. Que a Nvidia dobrou de tamanho em oito meses, passando de US$ 1 bilhão a US$ 2 bilhões em valor de mercado, você provavelmente também já deve ter ouvido falar. Agora, será que você saberia como investir em inteligência artificial de outras formas? Este texto […]

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Que a inteligência artificial veio para ficar, você já sabe. Que a Nvidia dobrou de tamanho em oito meses, passando de US$ 1 bilhão a US$ 2 bilhões em valor de mercado, você provavelmente também já deve ter ouvido falar.

Agora, será que você saberia como investir em inteligência artificial de outras formas? Este texto traz três alternativas à Nvidia para quem aposta que a IA ainda tem muito mercado pela frente.

Já conhece Snowflake, Palantir Technologies e Advanced Micro Devices? Se não conhece, aqui vão elas…

❄ Snowflake

Fundada em 2012, na Califórnia, a empresa de armazenamento e processamento de dados em nuvem tem atualmente um valor de mercado de mais de US$ 53 bilhões e faturamento anual de US$ 2,7 bilhões.

Menos de um ano atrás a Snowflake firmou parceria com a Nvidia (sempre ela, difícil de escapar) na área de IA generativa, com foco em empresas que pretendem expandir exponencialmente seus serviços de chatbot, pesquisa e consolidação de dados.

Como investidor, você pode se perguntar: mas o que há de tão inovador em uma empresa de dados em nuvem? A novidade aqui é que, com a parceria, os negócios atendidos pela tecnologia da dupla poderão desenvolver suas próprias inteligências artificiais, operando dentro dos ambientes onde já detêm seus dados.

Ou seja, customização, escalabilidade e segurança na geração de inteligência dos negócios.

E sabe quem já aposta nas soluções da Snowflake? Nada mais, nada menos do que 691 dentre as 2.000 empresas da lista Forbes Global. Talvez valha a pena acompanhar a companhia à medida que ela atende mais e mais grandes players do mercado.

🔮 Palantir Technologies

Para os fãs de Senhor dos Anéis, a palavra Palantir não é estranha. Ela é uma bola de cristal que permite vislumbrar lugares distantes e perceber fragmentos de futuros possíveis.

Foi esta a analogia que os fundadores da Palantir Technologies usaram para desenvolver tecnologias de análise de dados e inteligência artificial para atender agências governamentais. Seus softwares inicialmente ajudavam governos a tomar decisões baseadas em dados e, posteriormente, foram disponibilizados para a iniciativa privada para fornecer visões similares em grandes empresas.

Em outra analogia ao mundo nerd, a empresa criou o Palantir Gotham, inteligência que oferece análise avançada na detecção de ameaças às cidades e auxilia na tomada de decisões estratégicas para contorná-las. 🦇

Com o aumento vertiginoso da urbanização em países emergentes (o Banco Mundial estima que as cidades recebam 70 milhões de pessoas todos os anos), soluções como o Palantir Gotham se tornam cada vez mais necessárias e demandadas por governos locais.

🖥 Advanced Micro Devices

O leitor que tiver um histórico de PC gamer já está longamente familiarizado com a empresa, mas provavelmente a conhece pelo acrônimo: AMD. Os hardwares de CPU e GPU da companhia ajudaram a contribuir para as centenas de horas de jogos em PCs de muitos dos leitores.

Líder em equipamentos para computadores pessoais e data centers, a AMD se apresenta para um segundo lugar no mercado de chips para inteligência artificial. Atrás, obviamente, da Nvidia.

Neste momento, pouco mais de 15% da receita da AMD vem de chips para IA. No entanto, em um mercado projetado para chegar a mais de US$ 384 bilhões em 2032, há muito espaço para ela conquistar.

Hoje, a AMD tem valor de mercado de cerca de US$ 300 bilhões, e projeções de aumentar suas receitas em 34% em 2024. Quem sabe é uma nova candidata a valer mais de US$ 1 trilhão nos próximos anos?

Não deixe que as fronteiras limitem o seu potencial financeiro!

Como investir em inteligência artificial

1⃣ FICHA TÉCNICA DAS AÇÕES DA SNOWFLAKE*:

  ✅ Valor de Mercado da Companhia: US$ 53 bilhões
✅ Cotação da Ação: US$ 162,29
✅ Código de Negociação em Nova York: SNOW
✅ Mínima e Máxima em 52 semanas: US$ 131,62 – 237,72
✅ Variação em 1 ano: +19,67%
✅ Variação em 5 anos: -35,09%

2⃣ FICHA TÉCNICA DAS AÇÕES DA PALANTIR*:

 

✅ Valor de Mercado da Companhia: US$ 55 bilhões
✅ Cotação da Ação: US$ 25,35
✅ Código de Negociação em Nova York: PLTR
✅ Mínima e Máxima em 52 semanas: US$ 7,28 – 27,50
✅ Variação em 1 ano: +221,70%
✅ Variação em 5 anos: +150,25

3⃣ FICHA TÉCNICA DAS AÇÕES DA AMD*:

 

✅ Valor de Mercado da Companhia: US$ 318 bilhões
✅ Cotação da Ação: US$ 198,39
✅ Código de Negociação em Nova York: AMD
✅ Mínima e Máxima em 52 semanas: US$ 81,02 – 227,30
✅ Variação em 1 ano: +102,77%
✅ Variação em 5 anos: +618,02%

*Valores de fechamento em Nova York do dia 11/03/2024

Aviso legal
Aqui é o momento em que temos que avisar que nada neste texto configura sugestão de investimento. Para escolher boas opções para incluir em seu portfólio, estude bastante e conte com seu especialista em investimentos internacionais.

Bons investimentos!

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Ozempic: como a queda da patente pode derrubar uma gigante https://fazcapital.com.br/ozempic/ Mon, 04 Mar 2024 17:04:07 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=25403 A Novo Nordisk, fabricante do Ozempic, voltou ao noticiário brasileiro pela recusa da justiça de prorrogar a patente do agora globalmente famoso remédio contra diabetes/obesidade. Neste post, vamos falar sobre o histórico do laboratório, do impacto desta decisão judicial e, obviamente, como investir na empresa que se valorizou quase cinco vezes nos últimos anos. 🐣 […]

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A Novo Nordisk, fabricante do Ozempic, voltou ao noticiário brasileiro pela recusa da justiça de prorrogar a patente do agora globalmente famoso remédio contra diabetes/obesidade.

Neste post, vamos falar sobre o histórico do laboratório, do impacto desta decisão judicial e, obviamente, como investir na empresa que se valorizou quase cinco vezes nos últimos anos.

🐣 Nasceu assim

Sua história remonta à Dinamarca do início do século XX, com dois laboratórios (Nordisk Insulinlaboratorium e Novo Terapeutisk Laboratorium). As empresas, ao se fundirem na década 1980, resultaram na estrutura atual da Novo Nordisk.

Sempre na dianteira das pesquisas para tratamento de diabetes, ao longo de mais de 95 anos de história, a companhia expandiu suas pesquisas e produtos também para tratamentos de hemofilia, hormônios do crescimento e, claro, obesidade. É nesta categoria que a Novo Nordisk se destacou nos últimos anos com a criação do polêmico Ozempic, responsável por catapultar o valor de mercado da empresa.

Aposto que Você Não Sabia

A Novo Nordisk foi uma das primeiras empresas globais do setor a alimentar 100% de sua produção com energia renovável. Esta marca foi atingida em 2020 e a empresa se tornou referência em sustentabilidade.

No Telescópio 🔭

Particularmente entre 2020 e 2021, o Ozempic, medicamento aprovado para venda desde 2017, ganhou rápida notoriedade. Isto ocorreu, em parte, por causa da pandemia de COVID-19, que incentivou a busca por soluções rápidas para problemas gerados pelo isolamento social – entre eles, sobrepeso e obesidade.

Vendo uma oportunidade de ouro de marketing, a Novo Nordisk patrocinou agressivas campanhas ao redor do mundo, em diversas plataformas. Os métodos foram muito criticados por sugerir que o medicamento, desenvolvido para combater diabetes tipo 2, seria altamente eficiente para emagrecimento.

As estratégias envolveram principalmente marketing digital, publicidade direta ao consumidor e endosso por parte de celebridades. Os críticos alegam que a forma de publicidade deixava a entender que o Ozempic poderia ser usado por qualquer pessoa para emagrecer rapidamente, e que o usuário sem receita poderia facilmente ignorar as indicações e o bom uso do medicamento.

De qualquer forma, o Ozempic caiu nas graças dos consumidores e impulsionou os ganhos da Novo Nordisk. Seu faturamento passou de US$ 19 bilhões, em 2020, para mais de US$ 33 bilhões, em 2023. Destes, quase US$ 14 bilhões foram de um medicamento apenas!

Exatamente. O Ozempic foi responsável por cerca de 40% do faturamento do laboratório dinamarquês no ano passado. É por isto que investidores que apostam na Novo Nordisk ficam de olho em movimentos ao redor do mundo que possam prejudicar esta receita, como a decisão recente da justiça brasileira.

No Microscópio 🔬

A 5ª Turma do TRF-1, por unanimidade, negou a prorrogação da patente do princípio ativo semaglutida, necessário para a produção do Ozempic. Com isso, estima-se que o valor da caixa do medicamento, que gira em torno de R$ 1.000, deva cair, em média, 50%.

A própria Novo Nordisk alega, no pedido de prorrogação da patente, que os preços de uma medicação passível de competição por genéricos pode ter os preços derrubados em até 73%. A redução, além de um baque no faturamento do laboratório no território brasileiro, pode ser uma faca de dois gumes para os consumidores.

➡ Por um lado, democratiza o acesso a mais consumidores.
➡ Por outra lado, democratiza o acesso a mais consumidores que farão uso dele sem indicação médica.

Este uso indiscriminado já levou à falta do Ozempic, em diversas ocasiões, para o uso a que realmente foi desenvolvido, o combate ao diabetes.

A queda de patente deve acontecer em muitos outros países nos próximos anos onde a Novo Nordisk tem operações, dependendo da legislação de cada um. De acordo com o relatório anual da companhia, os principais mercados onde ela perderá exclusividade são estes:

🇨🇳 China: 2026
🇯🇵 Japão: 2031
🇪🇺 União Europeia: 2031 na maioria dos países
🇺🇸 Estados Unidos: 2032

Resta saber o impacto destes prazos (e do brasileiro) no faturamento da Novo Nordisk e, principalmente para o investidor, nas ações e nos dividendos da empresa.

Como Investir na fabricante do Ozempic

Como já é comum aqui na coluna, você pode investir na Novo Nordisk comprando as ações da empresa ou utilizando fundos.

1⃣ Investindo através de ações:

As ações da Novo Nordisk são originalmente listadas na bolsa dinamarquesa, a Nasdaq Copenhagen. Em Nova York, são negociadas as ADRs da empresa, os recibos de ações que refletem as oscilações dos papéis originais.

Como nem todos os investidores têm acesso às bolsas europeias, incluo aqui os códigos de negociação tanto em Copenhagen quanto em Nova York.

FICHA TÉCNICA DAS AÇÕES DA NOVO NORDISK*:
✅ Valor de Mercado da Companhia: US$ 551 bilhões
✅ Cotação da Ação: US$ 123,49
✅ Código de Negociação em Nova York: NVO
✅ Código de Negociação em Copenhagen: NOVO-B.CO
✅ Mínima e Máxima em 52 semanas: US$ 67,66 – 124,87
✅ Variação em 1 ano: +70,45%
✅ Variação em 5 anos: +372,06%
*Valores de fechamento em Nova York do dia 26/02/2024

2⃣ Investindo através de fundos:

VanEck Pharmaceutical ETF
✅ Código de Negociação em Nova York: PPH
✅ Taxa de Administração: 0,36% a.a.
✅ Estratégia: fundo composto por farmacêuticas americanas e globais de média e alta capitalização.

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Aqui é o momento em que temos que avisar que nada neste texto configura sugestão de investimento. Para escolher boas opções para incluir em seu portfólio, estude bastante e conte com seu especialista em investimentos internacionais.

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L’Occitane: de uma noz a um império global https://fazcapital.com.br/loccitane-de-uma-noz-a-um-imperio-global/ Mon, 26 Feb 2024 14:00:40 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=24036 As ações da L’Occitane, gigante global de cosméticos, dispararam recentemente depois de notícias que seu sócio controlador pretende fechar o capital da empresa. A alta na cotação da empresa francesa atraiu os holofotes dos mercados globais. Entenda como isso aconteceu. 🐣 Nasceu assim A L’Occitane en Provence, fundada em 1976 por Olivier Baussan, começou como […]

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As ações da L’Occitane, gigante global de cosméticos, dispararam recentemente depois de notícias que seu sócio controlador pretende fechar o capital da empresa.

A alta na cotação da empresa francesa atraiu os holofotes dos mercados globais. Entenda como isso aconteceu.

🐣 Nasceu assim

A L’Occitane en Provence, fundada em 1976 por Olivier Baussan, começou como uma pequena operação no interior da França. Baussan, aos 23 anos, destilava óleo de alecrim para vender localmente.

A empresa, inspirada nas tradições de Provence, expandiu-se rapidamente. Incluiu óleos essenciais e sabonetes vegetais em sua linha, valorizando ingredientes naturais e métodos de produção tradicionais.

A L’Occitane é conhecida pela sustentabilidade e pelo uso de ingredientes específicos, como manteiga de karité e lavanda de Provence. Ao longo dos anos, cresceu para se tornar uma marca global, presente em mais de 90 países.

Aposto que Você Não Sabia

A manteiga de karité, um extrato de nozes rico em vitamina E, ômega 3 e antioxidantes, e altamente valiosa, é largamente produzida em Burkina Faso. Nunca ouviu falar? É um pequeno país no noroeste africano, pertinho da Nigéria.

Embora seja um país muito pobre, a intensa produção de karité por parte das mulheres locais deu origem a diversas cooperativas e organizações para a qualificação destas profissionais. Apesar de a produção exigir trabalho pesado, o valor econômico e a demanda internacional por manteiga de karité empodera as mulheres nas comunidades, que se tornaram cases reconhecidos de sustentabilidade aliada a benefício econômico local.

No Microscópio 🔬

O recente hype envolvendo a L’Occitane começou quando o bilionário controlador da companhia, Reinold Geiger, anunciou sua intenção de comprar as ações disponíveis no mercado e retirá-la da bolsa de Hong Kong.

As motivações para o fechamento de capital seriam a tentativa de encerrar conflitos pela gestão da empresa e definir os papéis dos herdeiros de Geiger nos rumos da L’Occitane.

➡ Com capital aberto, soluções para estas questões são mais complexas.
➡ Com o capital fechado, ele teria mais poder nas decisões.

Então, por que investir em ações de uma empresa que pode daqui a pouco fechar capital e deixar de negociá-las?

Porque, para recomprar as ações em circulação, mesmo após as altas recentes dos papéis, Geiger e a empresa americana Blackstone (que avaliam, juntos, realizar a operação) provavelmente precisariam pagar um ágio aos acionistas. Ou seja, pagar acima do valor de mercado para convencer todos a vender.

Não é uma garantia de valorização das ações na venda, mas é um forte indicativo.

No Telescópio 🔭

Os setores de perfumaria e cuidados para a pele devem superar os US$ 60 bilhões e US$ 110 bilhões, respectivamente, em 2024 na economia global. E esses são apenas dois dos principais mercados da L’Occitane.

Inovação e personalização são fatores-chave que impulsionam o crescimento do setor, com empresas constantemente pesquisando e desenvolvendo novos produtos para atender às demandas em evolução dos consumidores, que buscam cada vez mais produtos que se alinhem com suas preocupações individuais de saúde, bem-estar e sustentabilidade.

Somente o mercado de cuidados para a pele tem estimativa de dobrar de tamanho até 2032, impulsionado principalmente pela classe média dos mercados emergentes da Ásia. Já os principais consumidores da categoria em números absolutos, eles devem adicionar algumas centenas de milhões de pessoas demandando perfumes e cremes na próxima década, principalmente nas classes médias emergentes chinesas e indianas.

E a L’Occitane está posicionada para se beneficiar deste mercado.

Como Investir na L’Occitane

Se você é um leitor assíduo da Ativos Globais, já deve imaginar que pode-se investir na empresa de duas formas: negociando diretamente as ações ou comprando um fundo.

1⃣ Investindo através de Ações

Apesar de ter capital aberto na Bolsa de Valores de Hong Kong (HKEX), os papéis da companhia são negociados também em bolsas europeias, mais acessíveis ao investidor brasileiro.

Abaixo, informo os códigos de negociação da L’Occitane em Frankfurt e em Hong Kong, para quem tem acesso e deseja negociar os papéis diretamente na Ásia.

  FICHA TÉCNICA DAS AÇÕES DA L’OCCITANE*:
✅ Valor de Mercado da Companhia: € 4,89 bilhões
✅ Cotação da Ação: € 3,29
✅ Código de Negociação em Frankfurt: COC.F
✅ Código de Negociação em Hong Kong: 0973.HK
✅ Mínima e Máxima em 52 semanas: € 2,09 – € 3,33
✅ Variação em 1 ano: +46,22%
✅ Variação em 5 anos: +103,09%
*Valores de abertura em Frankfurt do dia 19/02/2024

2⃣ Investindo através de Fundos:

  Tema Luxury ETF
✅ Código de Negociação em Nova York: LUX
✅ Taxa de Administração: 0,75% a.a.
✅ Estratégia: fundo composto por diversas marcas de luxo, como Hermes, Louis Vuitton, Marriott e Hilton, além, é claro, da L’Occitane.

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Aqui é o momento em que temos que avisar que nada neste texto configura sugestão de investimento. Para escolher boas opções para incluir em seu portfólio, estude bastante e conte com seu especialista em investimentos internacionais.

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Investir na Ferrari: como fazer? https://fazcapital.com.br/investir-na-ferrari/ Mon, 12 Feb 2024 14:00:55 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=23303 Um dos mais famosos carros do mundo. A mais icônica escuderia de Fórmula 1. Símbolo de classe e status. E agora alguns bilhões de dólares mais valiosa. Esta é a Ferrari, marca que engloba desde automóveis lendários até chaveiros e cadernos, passando por algumas centenas de itens que levam o tradicional brasão do cavalo empinando. […]

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Um dos mais famosos carros do mundo. A mais icônica escuderia de Fórmula 1. Símbolo de classe e status. E agora alguns bilhões de dólares mais valiosa. Esta é a Ferrari, marca que engloba desde automóveis lendários até chaveiros e cadernos, passando por algumas centenas de itens que levam o tradicional brasão do cavalo empinando. E a Ferrari é também o Ativo Global que abordaremos esta semana. Aprenda a investir na Ferrari!

🐣 Nasceu assim

A Ferrari foi fundada em 1939 no município italiano de Maranello. No ano seguinte, construiu seu primeiro carro e, a partir de 1947, passou a produzir a linha de automóveis que se estende até os dias de hoje.

A empresa estreou na bolsa de valores já nos anos 1960, mas até 2014 foi uma subsidiária da Fiat SpA. Sim, a dona de 90% da Ferrari era a Fiat Chrysler Automobiles, que decidiu segregar os dois negócios para evitar conflitos de administração das duas marcas e dar autonomia para que cada uma explorasse melhor seu nicho de mercado.

Você pode tanto investir na Ferrari como na Fiat. Hoje, as ações estão listadas em bolsas diferentes:

🏎 As da montadora de luxo estão na Bolsa de Nova York;

🚗 As da Fiat, dentro da holding Stellantis, são negociadas nas bolsas europeias Euronext e Borsa Italiana.

No Telescópio 🔭

Como tem acontecido com diversos mercados de alto valor, o de automóveis luxuosos não atravessa crises há décadas e tem projeções de crescimento acima das de outras categorias de carros.

O mercado de veículos de luxo atingiu o volume de US$ 650 bilhões em 2023, devendo apresentar crescimento anual de 7,50% até 2032, quando deve chegar à impressionante marca de US$ 1,16 trilhão, conforme projeção da pesquisa Market Research Future.

Deste mercado, a Ferrari participou com vendas de quase € 6 bilhões, com a entrega de mais de 13.600 unidades de suas potentes máquinas. O faturamento equivaleu a 17,2% a mais do que no ano anterior, mas representa pouco mais de 1% das vendas totais globais em 2023.

Ou seja, está crescendo e ainda tem muito espaço a conquistar.

No Microscópio 🔬

Reparou que no primeiro parágrafo deste texto mencionamos que a Ferrari agora vale alguns bilhões de dólares a mais? Pois é, isto se deveu a uma súbita valorização dos papéis da companhia após um anúncio bombástico relacionado à sua divisão de Fórmula 1.

O maior campeão da categoria de elite do automobilismo mundial, Lewis Hamilton, que foi por muitos anos um dos principais rivais da escuderia italiana, assinou contrato para pilotar pela Ferrari a partir de 2025. Quem optou por investir na Ferrari viu suas ações se valorizarem mais de 10% com o anúncio.

Mas será que é só em notícias como essa que a solidez das ações da empresa se baseia? Alguns indicadores apontam que não.

Seu lucro líquido teve um crescimento de 33% entre 2022 e 2023, chegando a superar US$ 1,2 bilhão. Isto se deveu em parte ao aumento das vendas de seus veículos elétricos.

Desde 2013, com o lançamento do modelo LaFerrari, a fabricante italiana põe nas ruas carros com potência elétrica híbrida, uma tecnologia explorada e aperfeiçoada nas pistas de corrida de Fórmula 1. Os fãs de corridas vão lembrar das temporadas que contaram com carros equipados com a tecnologia KERS – um sistema de recuperação de energia cinética que aproveitava as freadas para carregar a bateria elétrica.

Até 2026, a Ferrari pretende ter 60% de seus carros divididos entre híbridos e plenamente elétricos. O desafio da montadora é seduzir os amantes do carro de luxo no que se refere ao som do possante motor de uma Ferrari. Será que os elétricos e híbridos vão proporcionar a mesma experiência?

Como investir na Ferrari

1⃣Ações

  • Valor de Mercado da Companhia: US$ 67,5 bilhões
  • Cotação da Ação: US$ 371
  • Código de Negociação em Nova York: RACE
  • Mínima e Máxima em 52 semanas: US$ 252 – 391
  • Variação em 1 ano: +43,12%
  • Variação em 5 anos: +177,77%

*Valores de fechamento do dia 05/02/2024

2⃣ Investindo através de Fundos e Índices

Embora não haja fundos e índices nos quais a Ferrari tenha um peso bastante relevante (na maioria dos casos, mesmo uma marca tão grande como ela tem impacto inferior a 1% na composição do índice), as opções de investimento a seguir contêm a marca italiana em seus portfólios.

 

✅ ISHARES MSCI ACWI LOW CARBON TARGET ETF
Código de Negociação em Nova York: CRBN
Taxa de Administração: 0,20% a.a.
Estratégia: fundo para investidores que querem apostar nos riscos potenciais associados a uma economia de baixo carbono.

✅ VANGUARD FTSE ALL-WORLD EX-US INDEX FUND
Código de Negociação em Nova York: VEU
Taxa de Administração: 0,08% a.a.
Estratégia: investe em empresas de valor de mercado médio e alto de países emergentes e desenvolvidos, excluindo os EUA.

✅ ISHARES MSCI ITALY ETF
Código de Negociação em Nova York: EWI
Taxa de Administração: 0,50% a.a.
Estratégia: concentra seus investimentos em médias e grandes empresas do mercado de capitais italiano.

Bons investimentos!

Aviso legal
Aqui é o momento em que temos que avisar que nada neste texto configura sugestão de investimento. Para escolher boas opções para incluir em seu portfólio, estude bastante e conte com seu especialista em investimentos internacionais.

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Como investir na Nvidia? https://fazcapital.com.br/como-investir-na-nvidia/ Mon, 05 Feb 2024 14:00:35 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=22327 A Nvidia mostra que a inteligência artificial veio para ficar. Por mais que os filmes de ficção científica especulem, alertem e aterrorizem sobre a possibilidade de a IA acabar nos causando mais mal do que bem, ela já está arraigada no nosso imaginário… e também no nosso dia a dia. Na Ativos Globais dessa semana, […]

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A Nvidia mostra que a inteligência artificial veio para ficar.

Por mais que os filmes de ficção científica especulem, alertem e aterrorizem sobre a possibilidade de a IA acabar nos causando mais mal do que bem, ela já está arraigada no nosso imaginário… e também no nosso dia a dia.

Na Ativos Globais dessa semana, vamos falar da titã do hardware e software para inteligência artificial, a Nvidia Corporation.

🐣 Nasceu assim

Fundada em 1993 nos EUA por Jensen Huang, atual CEO, a Nvidia focava no então promissor mercado de computação gráfica. De lá para cá, se expandiu para as indústrias de software, computação em rede, placa de vídeo, videogames e, naturalmente, inteligência artificial.

Os primeiros anos, como é muito comum com empresas de tecnologia (ou, pensando bem, com qualquer empresa) foram muito conturbados, e a Nvidia quase quebrou algumas vezes. Isto deu origem a um famoso ditado não oficial atribuído a ela (tradução livre):

Nossa empresa está a trinta dias da falência.

O ponto de virada foi em 1997, quando, após criar a GPU (unidade de processamento gráfico) chamada RIVA 128, a Nvidia tinha dinheiro em caixa somente para um mês de folha de pagamento. Nos quatro meses seguintes, a empresa vendeu cerca de um milhão dessas unidades, reinvestiu o dinheiro em mais inovação e nunca mais teve este tipo de problema.

Dois anos depois, em 1999, a Nvidia fez seu IPO (estreia na bolsa de valores), com as ações valendo US$ 12. Hoje, elas valem mais de US$ 600.

No Telescópio 🔭

Atualmente, a Nvidia tem participação próxima a 90% no mercado de inteligência artificial. E isto com concorrentes como Amazon, Google, Meta e Microsoft, que têm investido bilhões de dólares para produzir seus próprios chips de IA e reduzir a dependência de apenas um fornecedor.

Como esta tarefa não é nada fácil, barata ou rápida, estas empresas estão adquirindo operações menores para tentar abocanhar parte de um mercado que deve movimentar mais de US$ 300 bilhões em 2024.

É por esta liderança e pelo potencial da indústria de IA que analistas de mercado ainda consideram a Nvidia uma empresa com grande potencial de valorização, mesmo após os quase 200% de alta de suas ações em um ano.

No Microscópio 🔬

Um estudo da consultoria Klipinger calculou que um investidor que tivesse comprado US$ 1.000 dólares em ações da Nvidia no seu IPO, em 20 anos, teria hoje mais de US$ 333.000, entre dividendos, bonificações e valorização dos papéis. Isso mesmo, mais de trezentas vezes o valor original!

Lembra do Jensen Huang, um dos fundadores da empresa? As 3 milhões de ações dele valiam US$ 59 milhões em 1999. Hoje, essas mesmas ações valem quase US$ 86 bilhões, e seguem crescendo.

Se você quer entender melhor como funciona a mente do fundador da Nvidia e de outros bilionários, participe do Conexão Investidor. Entenda os perfis de bilionários pelo mundo e o que eles têm em comum.

Para incluir investimentos em Nvidia no seu portfólio, confira as informações sobre as ações e outros ativos que incluem a empresa.

Como investir em Nvidia?

1⃣ Ações*:

 
  • Valor de Mercado da Companhia: US$ 1,507 trilhão
  • Cotação da Ação: US$ 610,31
  • Código de Negociação em Nova York: NVDA
  • Mínima e Máxima em 52 semanas: US$ 189,50 – 628,49
  • Variação em 1 ano: +189,25%
  • Variação em 5 anos: +1.482,75%

*Valores de fechamento do dia 29/01/2024

2⃣ Fundos e Índices:
Além, obviamente, de participar do poderoso S&P 500, da Bolsa de Nova York, a Nvidia também ajuda a compor portfólios de outros índices e fundos. Confira algumas das opções disponíveis no mercado.

 

✅ ISHARES SEMICONDUCTOR ETF
Código de Negociação em Nova York: SOXX
Taxa de Administração: 0,35% a.a.
Estratégia: como o nome já diz, este fundo investe em empresas do setor de semicondutores, vitais para a confecção de chips.

✅ INVESCO AI AND NEXT GEN SOFTWARE ETF
Código de Negociação em Nova York: IGPT
Taxa de Administração: 0,61% a.a.
Estratégia: investe em um índice composto de empresas e produtos que contribuem para o futuro do desenvolvimento de software.

✅ GLOBAL X VIDEO GAMES & ESPORTS ETF
Código de Negociação em Nova York: HERO
Taxa de Administração: 0,50% a.a.
Estratégia: novamente, o nome diz tudo. Este fundo contém empresas que se beneficiam do consumo de videogames e esportes eletrônicos.

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REITs: seja dono de imóveis nos EUA https://fazcapital.com.br/reits-seja-dono-de-imoveis-nos-eua/ Mon, 29 Jan 2024 14:00:36 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=22276 Que tal ter participações em imóveis nos EUA e receber os aluguéis em dólares? É para isto que existem os REITs, nosso tópico de hoje. Em 2023, o número de brasileiros que já investiam em imóveis através dos FIIs, os Fundos Imobiliários, ultrapassou 2,5 milhões! Nada mal para uma categoria que, poucos anos atrás, mal […]

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Que tal ter participações em imóveis nos EUA e receber os aluguéis em dólares? É para isto que existem os REITs, nosso tópico de hoje.

Em 2023, o número de brasileiros que já investiam em imóveis através dos FIIs, os Fundos Imobiliários, ultrapassou 2,5 milhões! Nada mal para uma categoria que, poucos anos atrás, mal era conhecida do público em geral. 

O fato é que o investidor está gostando de ser dono de imóveis através cotas de fundos e ganhar na valorização dos prédios e nos aluguéis mensais… mas prédios no Brasil e aluguel em reais. 

🐣 Nasceu assim

Em 1960, o presidente americano Dwight Eisenhower transforma o REIT Act em lei, regulando a criação e operação deste tipo de investimento. Um REIT permite ao investidor médio ter participações em diversos imóveis através de corporações ou trusts, sendo remunerado pelos aluguéis destas propriedades.

Assim, para investir em imóveis, não era mais necessário acumular capital, imobilizá-lo em uma única propriedade e fazer a gestão dela até conseguir comprar outra. Com alguns poucos dólares, é possível aderir a um Real Estate Investment Trust (REIT) e, por extensão, colher os frutos de múltiplos imóveis.

No Telescópio 🔭

Hoje, há REITs disponíveis em todos os mercados maduros do mundo. Dos anos 60 para cá, somente nos EUA, o mercado de fundos com foco em investimentos imobiliários passou de US$ 1 trilhão, e quase US$ 2 trilhões no mundo todo.

Existem no mercado global mais de 900 REITs, com os mais diversos parâmetros.

🏥 Carteiras somente de hospitais e clínicas?
📱 De torres de celulares e data centers?
⛱ E que tal de hotéis e resorts?

Sim, essas estratégias existem e estão disponíveis em brokers globais com valores de entrada bastante acessíveis.

No Microscópio 🔬

Os REITs não são exatamente iguais aos Fundos Imobiliários aqui do Brasil. Para começar, não são fundos em si.

Tecnicamente, são corporações ou trusts, mas na prática isso muda muito pouco para o investidor. Contanto que o REIT seja listado em uma bolsa de valores, basta comprar sua cota ou ação para investir.

Existem diversas características básicas para se constituir um REIT, mas as mais importantes para o investidor são:

1⃣ Investir pelo menos 75% da carteira em ativos imobiliários, de liquidez e tesouro americano;
2⃣ Obter pelo menos 75% de sua receita de aluguéis, juros de financiamentos imobiliários ou vendas de imóveis;
3⃣ Pagar no mínimo 90% de sua receita tributável como dividendos a cada ano.

Como Investir em REITs?

Similar ao que acontece com os fundos imobiliários, os REITs costumam ser divididos em:

  • Estratégias de “tijolo” ➜ buscam retornos na compra e venda de propriedades;
  • Estratégias de “aluguel” ➜ buscam retorno tentando obter a maior ocupação de inquilinos possível em seus imóveis, cobrando os maiores aluguéis por isso.

Antes de escolher um REIT para fazer parte de seu portfólio, o investidor deve levar alguns itens em consideração:

➡ Localização: os imóveis controlados estão em boa localização para aluguel ou que tenha potencial de valorização?
➡ Taxa de ocupação: os imóveis costumam estar locados, ficam vagos com frequência ou têm muita rotatividade de inquilinos?
➡ Qualidade dos inquilinos: os ocupantes dos imóveis do REIT são sólidos e bons pagadores?
➡ Dividend Yield: o portfólio de imóveis é capaz de proporcionar bons dividendos em relação ao valor da cota ou ação?

Há diversos outros fatores a serem levados em consideração (qualidade da gestão, condições de mercado, endividamento etc.), mas esses já podem dar uma boa noção sobre se um REIT tem potencial para investimento. Eles também são dados acessíveis a partir das publicações do gestor, então o investidor não deve ter dificuldade em acessá-los.

A plataforma Nareit é especializada REITs, notícias e dados deste mercado. Você pode acessá-la aqui.

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ETF de Bitcoin: tudo o que você precisa saber https://fazcapital.com.br/etf-de-bitcoin/ Mon, 22 Jan 2024 14:00:14 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=22026 Criado em 2008, o bitcoin revolucionou mercados. Após alguns anos à margem do mainstream, hoje é referência absoluta entre as milhares de criptomoedas inventadas. Semana passada, a SEC – Securities and Exchange Commission (a CVM dos EUA) – autorizou a operação de 11 fundos atrelados ao bitcoin, o que gerou movimentação bilionária no mercado global. […]

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Criado em 2008, o bitcoin revolucionou mercados. Após alguns anos à margem do mainstream, hoje é referência absoluta entre as milhares de criptomoedas inventadas. Semana passada, a SEC – Securities and Exchange Commission (a CVM dos EUA) – autorizou a operação de 11 fundos atrelados ao bitcoin, o que gerou movimentação bilionária no mercado global. Neste post vamos falar sobre estes fundos, chamados de ETF de Bitcoin.

🐣 Nasceu assim

Há muito mistério sobre a criação do bitcoin. Satoshi Nakamoto teria sido seu criador, mas até hoje não se sabe quem ele é ou se o nome é um pseudônimo para um grupo de pessoas.

O fato é que, a partir de 2009, o bitcoin passou a ser conhecido pelo público, que também foi introduzido ao conceito de mineração, o processo através do qual a criptomoeda é gerada.

Quer saber mais sobre cripto? Baixe gratuitamente nosso e-book exclusivo! 

No Telescópio 🔭

A popularidade do bitcoin foi construída nos primeiros anos da década de 2010, quando seu valor passou de US$ 0,09 para mais de US$ 1.200, em 2013. Sempre muito volátil, chegou a voltar para perto de US$ 30 antes de iniciar uma sequência de altas que levaria sua cotação para próximo dos US$ 50.000, no início da década atual.

Sua fama de fazedor e destruidor de fortunas chamou a atenção de grandes investidores, que passaram a incluir pequenas posições da criptomoeda em seus portfólios. O problema era que, devido à falta de regulamentação, muitos investidores institucionais eram restritos ou vedados de operar com o bitcoin (e outras criptos).

A aprovação pela SEC da operação de fundos de ETF de bitcoin acaba funcionando como uma institucionalização das operações com a cripto mais famosa de todas. Agora, alguns trilhões de dólares a mais de investidores institucionais passam a poder operar neste mercado com mais intensidade.

No Microscópio 🔬

Os fundos liberados semana passada nos EUA são chamados de Spot Bitcoin ETFs, ou seja: o gestor adquire uma unidade da criptomoeda, emite cotas correspondentes e as vende ao investidor.

O que isso significa na prática? Que um operador regulamentado do mercado financeiro efetivamente guarda o bitcoin que o investidor compra. Até então, apenas fundos de derivativos, com contratos que apostavam em cotações futuras da cripto, estavam disponíveis no mercado.

Outra diferença é que agora o investidor não precisa recorrer às cripto exchanges, espécie de bolsa de valores exclusivas para trocas de bitcoins e outras moedas, com diferentes níveis de segurança (quem aí nunca ouviu falar de algum ataque hacker ou fraude em corretoras de cripto?).

Com a liberação da SEC, os ETFs de bitcoin passam a ser negociados nas bolsas de Nova York e na de Chicago. Um pouco mais de segurança, você não acha?

Como investir em ETF de Bitcoin

Abaixo, segue a lista dos 11 fundos de bitcoin que receberam autorização para operar:

✅ ARK 21Shares Bitcoin ETF (ARKB)
✅ Bitwise Bitcoin ETF (BITB)
✅ Fidelity Wise Origin Bitcoin Trust (FBTC)
✅ Franklin Bitcoin ETF (EZBC)
✅ Grayscale Bitcoin Trust (GBTC)
✅ Hashdex Bitcoin ETF (DEFI)
✅ Invesco Galaxy Bitcoin ETF (BTCO)
✅ iShares Bitcoin Trust (IBIT)
✅ Valkyrie Bitcoin Fund (BRRR)
✅ VanEck Bitcoin Trust (HODL)
✅ WisdomTree Bitcoin Fund (BTCW)

Consulte a sua conta broker global para verificar quais estão disponíveis, caso queira investir em bitcoin.

O que diferencia um fundo do outro? Basicamente, um fator: a taxa de administração.

Para atrair investidores, no momento, todos os grandes gestores zeraram suas taxas de administração para todos os investidores. Então, não faz diferença qual escolher, certo?

Errado. 😳

Assim que as isenções cessarem, as taxas começam a ser cobradas, e cada gestora tem as suas. No momento, não há como saber quais serão as taxas, mas muitas gestoras anunciaram quanto pretendem cobrar no futuro.

➡ A BlackRock, com o fundo de código IBIT, divulgou que pretende cobrar 0,30% de taxa de administração ao ano.
➡ VanEck (fundo de código HODL) e ARK (ARKB) pretendem cobrar 0,25% a.a.
➡ A que se destacou (pelo menos na intenção) foi a Bitwise, anunciando que seu fundo Bitwise Bitcoin ETF (BITB) custará ao investidor 0,20% ao ano.

Se você estiver considerando ter um ETF de bitcoin em sua carteira, escolha um da lista e se prepare para bastante volatilidade. Após atingir a cotação máxima em dois anos, o bitcoin desabou 15% em horas, em um provável movimento de realização de ganhos após o lançamento dos ETFs.

Você tem estômago? Bons investimentos!

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Índice Dow Jones marca a economia há quase 130 anos https://fazcapital.com.br/indice-dow-jones/ Mon, 15 Jan 2024 14:20:35 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=21315 Quem acompanha o mercado financeiro, principalmente o internacional, já ouviu falar (ou viu a cotação em algum material de fechamento do dia) do índice Dow Jones da Bolsa de Nova York. Hoje você vai descobrir mais sobre este que é um dos mais importantes e tradicionais índices de mercado do mundo. 🐣 Nasceu assim Calculado […]

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Quem acompanha o mercado financeiro, principalmente o internacional, já ouviu falar (ou viu a cotação em algum material de fechamento do dia) do índice Dow Jones da Bolsa de Nova York.

Hoje você vai descobrir mais sobre este que é um dos mais importantes e tradicionais índices de mercado do mundo.

🐣 Nasceu assim

Calculado pela primeira vez em 1896, o Dow Jones Industrial Average (carinhosamente chamado apenas de “Dow Jones” ou “Dow” no mercado financeiro) é o segundo índice mais antigo dos EUA. Fica somente atrás do Dow Jones Transportation Average, criado em 1884 para medir o desempenho de empresas de transporte.

A ideia original era mensurar a nascente indústria pesada do país, que os criadores do índice (Charles Dow e Edward Jones) acertadamente previram que marcaria a economia do século seguinte. De lá para cá, o Dow Jones adaptou a sua composição para refletir mais adequadamente a realidade da economia americana e hoje conta também com empresas de outras áreas, como:

  • Bens de consumo
  • Tecnologia
  • Alimentação
  • Saúde
  • Finanças

Assim, apesar de ter mais de um século, segue sendo bastante relevante como termômetro da economia dos EUA e, por consequência, do mundo.

No Microscópio 🔬

O Índice Dow Jones reflete o desempenho de 30 empresas americanas dos mais variados setores.

Só trinta? Sim, mas confira o poder de algumas delas:

Apple 🍎
Nike 👟
Coca-Cola 🥤
McDonald’s 🍟
Visa 💳

Todas as empresas do índice são o que chamamos de “blue chips”, de grande porte e líderes em suas áreas. Portanto, têm bastante solidez e suas ações contam com grande liquidez no mercado.

No Telescópio 🔭

Muitos analistas alegam que o Dow Jones é limitado por conter apenas 30 empresas (lembre que o S&P 500, o principal da Bolsa de Nova York, é composto por – ao menos – quinhentas companhias). 

No entanto, ele tem sido particularmente importante na identificação de ciclos econômicos e refletido a pujança da economia americana. Quem apostou no crescimento da maior economia do mundo e confiou no Dow Jones como termômetro teve excelentes resultados nos últimos anos.

Quer ver? Esta foi a variação anual recente do Dow:

2019  +22,34%
2020  +7,25%
2021  +18,73%
2022  −8,78%
2023  +13,70%

Mais de 60% (em dólares) contra pouco mais de 50% do Ibovespa (em reais) no mesmo período.

Como investir no índice Dow Jones?

Da mesma forma que o S&P 500, o Dow Jones é um índice de mercado. Portanto, não é um investimento. Ainda assim, há três formas de investir com base no Dow:

1⃣ Investindo através de Fundos

Inúmeros ETFs acompanham em maior ou menor grau as variações do Dow Jones. Abaixo seguem 3 dos principais.

 

✅ First Trust Dow 30 Equal Weight ETF
Código de Negociação em Nova York: EDOW
Estratégia: procura ter pelo menos 90% dos ativos em ações que compõem o Dow Jones.

✅ SPDR Dow Jones Industrial Average ETF Trust
Código de Negociação em Nova York: DIA
Estratégia: seu portfólio é composto de todas as empresas listadas no Dow.

✅ UBS ETRACS Monthly Pay 2xLeveraged Dow Jones Select Dividend Index ETN
Código de Negociação em Nova York: DVYL
Estratégia: fundo com alavancagem, o que significa ganhos e perdas potencialmente maiores e elevada volatilidade.

2⃣ Investindo através de índices futuros

Como a maioria dos índices, o Dow Jones também é negociado no mercado futuro. Para o investidor comum, pode-se apostar nele através de contratos E-Mini e Micro E-Mini.

A diferença entre eles é o valor padrão de cada contrato, que no caso do E-Mini é de US$ 5 e no Micro E-Mini, de US$ 0,50. Os seus códigos de negociação em Nova York são, respectivamente, YM e MYM.

3⃣ Investindo através de Ações

O investidor pode também comprar diretamente as ações das empresas que compõem o Dow Jones. A dificuldade aqui é que é preciso adquirir 30 papéis diferentes, com pesos diferentes.

Claro que não é preciso copiar a composição do Dow à risca. Caso você queira acompanhar os componentes do índice por setor conforme forem mudando ao longo do tempo, pode consultar diretamente o site da S&P Global, empresa que o calcula e divulga.

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Eurobonds – invista em moedas do mundo todo https://fazcapital.com.br/eurobonds-invista-em-moedas-do-mundo-todo/ Mon, 08 Jan 2024 14:00:19 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=20202 Captar dinheiro em moeda estrangeira não é novidade para empresas e países, e já faz muito tempo. Mas, na maioria das vezes, essa captação é feita somente em dólares. Neste post falaremos de um instrumento de emissão de dívidas de companhias e governos através do qual o investidor pode obter retornos nas mais diversas moedas […]

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Captar dinheiro em moeda estrangeira não é novidade para empresas e países, e já faz muito tempo. Mas, na maioria das vezes, essa captação é feita somente em dólares.

Neste post falaremos de um instrumento de emissão de dívidas de companhias e governos através do qual o investidor pode obter retornos nas mais diversas moedas estrangeiras: os Eurobonds.

NO MICROSCÓPIO 🔬

Apesar do nome, este tipo de ativo não está necessariamente relacionado à moeda euro e tampouco ao continente europeu. Na verdade, o prefixo “euro” é comumente associado à moeda em que é emitido. Eurodólar e euroiene, para dívidas emitidas nas moedas americana e japonesa, são exemplos clássicos.

Estes títulos são (quase exclusivamente) prefixados, então podem compor parte do percentual de renda fixa da seua carteira. São normalmente emitidos em múltiplos de mil e podem pagar cupons, usualmente semestrais ou anuais.

Os prazos de vencimento variam, e não raro chegam a 30 anos. Mas não se preocupe. Como valores mobiliários de renda fixa, podem ser comercializados no mercado secundário e vendidos teoricamente a qualquer momento.

Neste caso, o investidor fica suscetível a dois riscos:

🟡 Risco de liquidez: há compradores interessados?

🟡E risco de mercado: naquele momento, a taxa originalmente contratada segue atrativa?

Ambos são os fatores que mais fortemente afetam a cotação do seu eurobond na venda antecipada.

Para o emissor, os eurobonds têm a vantagem de se atingir mercados muito maiores e potencialmente captar dinheiro mais barato. Já para o investidor, representam:

1⃣ Uma oportunidade de se investir em empresas do mundo todo;
2⃣ Preservação de poder de compra de uma moeda forte;
3⃣ Tomada adicional de risco (e potenciais ganhos maiores) de outros tipos de moeda.

Você sabia que é possível, por exemplo, adquirir títulos da dívida brasileira em dólares?

Ou emprestar dinheiro para a Petrobras em euros ou libras e receber os juros nessas moedas?

É para isso que servem os eurobonds.

 

NO TELESCÓPIO 🔭

Os primeiros eurobonds foram emitidos na Itália, na década de 1960, e as transações foram organizadas por bancos britânicos e listados na Bolsa de Valores de Luxemburgo. De lá para cá, se tornaram populares para grandes empresas e governos financiarem seus gastos.

O próprio governo brasileiro lança mão frequentemente deste ativo. Do mais de R$ 1,5 trilhão da dívida externa brasileira, grande parte se deve à emissão de eurobonds. Isto ocorre principalmente porque o mercado doméstico não consegue absorver toda a emissão que o Estado brasileiro precisa para se sustentar, e acessar o mercado global resolve facilmente esta limitação.

🚨 Lembrete 🚨

O mercado de capitais brasileiro corresponde a meros 2% do volume global. Ou seja, há cerca de 50 vezes mais movimentação de capitais lá fora do que no mercado nacional.

 

COMO INVESTIR EM EUROBONDS?

Cada conta global tem seu acesso específico a ativos como eurobonds. Confira no seu broker global a seção específica para isto.

No entanto, traremos algumas fontes de consulta que podem interessar ao leitor:

👉 Euronext, a Bolsa Pan-Europeia

A European New Exchange Technology é uma bolsa de valores sediada em Amsterdã que conecta os mercados de capitais de Bruxelas, Londres, Lisboa, Dublin, Oslo e Paris (além, obviamente, da própria capital holandesa).

Nela, estão listadas mais de 1.500 empresas, com ativos disponíveis também de vários países europeus. Confira o site da Euronext que lista os ativos de renda fixa AQUI.

Ressalto a opção de filtros que a Euronext disponibiliza. Você pode pesquisar ativos pelas mais variadas categorias, mas destaco as de “Government” e “Maturity”, através das quais você pode ver os bonds de países e escolher quais quer comprar com base no prazo de vencimento. Boa pesquisa!

👉 Disponibilização diretamente pelas empresas

Se você gosta de empresas brasileiras específicas e quer emprestar dinheiro para elas em moedas estrangeiras, pode acessar a página de relação com investidores delas. Apesar de não poder adquirir através do site, pode pesquisar os eurobonds de que gostar e comprá-los diretamente em sua conta broker.

Veja alguns exemplos (clique na imagem para abrir a página de empresa):

👉 Investindo através de fundos

Como é quase sempre a regra, é possível acessar eurobonds por meio de fundos de investimento com foco nesses ativos. As vantagem é aquela tradicional: você tem gestores especializados para escolher e girar os ativos no mercado e não precisa escolher um a um.

Neste caso, é vital escolher um gestor sólido e competente do fundo. Portanto, você pode pesquisar por eurobonds nas plataformas das maiores gestoras do mundo, como Black Rock, PIMCO, Vanguard e Fidelity Investments.

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Convertible bonds: renda variável e renda fixa em um mesmo ativo https://fazcapital.com.br/convertible-bonds/ Mon, 25 Dec 2023 14:00:02 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=19845 O investidor trava uma guerra eterna de risco-retorno na escolha de seus ativos, que muitas vezes passa por definir qual percentual alocar em renda fixa versus em renda variável.   Para ajudar nessa batalha, agora trazemos um investimento que começa como renda fixa e, conforme as particularidades do mercado, pode ser convertido em ações. São […]

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O investidor trava uma guerra eterna de risco-retorno na escolha de seus ativos, que muitas vezes passa por definir qual percentual alocar em renda fixa versus em renda variável.
 
Para ajudar nessa batalha, agora trazemos um investimento que começa como renda fixa e, conforme as particularidades do mercado, pode ser convertido em ações. São os versáteis convertible bonds.
 

No Microscópio 🔬

Um convertible bond (conhecido no Brasil como debênture conversível) funciona como qualquer título de dívida de uma grande empresa: tem prazo, taxa de juros, rating de risco etc. 
 
A principal diferença é o direito que vem embutido no ativo.
 
Geralmente ao final do prazo do bond, o investidor pode optar por receber o principal investido ou convertê-lo em ações da companhia emissora. O preço para se ter esse direito é normalmente uma taxa de juros inferior à do bond puro.
 
Em resumo, o investidor opta por uma rentabilidade mais baixa, mas pode se beneficiar lá na frente caso o desempenho do emissor do convertible bond seja extraordinário.
 

No Telescópio 🔭

Será que compensa? De acordo com um estudo do gigante de serviços financeiros UBS, na média, sim.
 
O estudo acompanhou a rentabilidade e a volatilidade de bonds normais, ações e convertible bonds por quase 30 anos. Surpreendentemente, estes são os resultados:
 
  Retorno Anual Volatilidade
Bonds 4,6% 3,2%
Ações 7,0% 14,1%
Convertible Bonds 7,9% 10,1%
 
Não só os convertible bonds apresentaram volatilidade menor do que ações, trouxeram uma rentabilidade anual superior.
 
Em praticamente qualquer janela desde 1993, os convertibles tiveram oscilações menores e retorno maior que ações, como podemos ver no gráfico abaixo:
 
 

🐣 Nasceu assim

Os primeiros convertible bonds foram emitidos por ferrovias americanas, no século XIX, para financiar sua vertiginosa expansão. Não à toa, os EUA respondem por quase 50% do mercado deste tipo de ativo no mundo!
 
Do ponto de vista da empresa emissora, os convertibles são uma forma mais barata de contrair dívida, principalmente quando seu rating de crédito não é lá essas coisas.
 
Companhias com graus de risco maior precisam pagar juros mais altos para atrair investidores, e os convertible bonds ajudam a reduzir o custo dessa dívida.
 
Por isto, é muito comum encontrar este tipo de bond de empresas com ratings entre B e C. Estes graus de risco intermediário costumam ser atrativos para os investidores, pois se a empresa decolar, podem se tornar sócios do negócio, alavancando os ganhos.
 
Riscos maiores são mais raros. Afinal, nem todo o mundo quer emprestar dinheiro para uma empresa com dificuldade de honrar suas dívidas, e tampouco gostaria de se tornar sócio daquele negócio.
 

Como investir em convertible bonds?

Como acontece com ações e bonds de grandes empresas globais, a escolha dos ativos pode ser bastante desafiadora, exigindo muito estudo por parte do investidor. As opções mais acessíveis são, mais uma vez, os fundos focados na compra e venda de convertible bonds e das ações resultantes das opções de conversão.
 
O gráfico mostrado anteriormente mostra o desempenho do índice Refinitiv Global Convertible Index – Global Vanilla Hedged (EUR). Portanto, o investidor pode optar por algum fundo que tente acompanhar em maior ou menor grau o desempenho deste índice.
 
Há muitos outros fundos com foco em convertible bonds no mercado, bastando pesquisar pela categoria. Abaixo, seguem as informações de fundos de duas das maiores gestoras do mundo, a iShares e a Fidelity.
 

Ficha Técnica do iShares Convertible Bond ETF*
➡ Moeda: dólar americano
➡ Preço Unitário: US$ 77,68
➡ Código de Negociação em Nova York: ICVT
➡ Dividendos no Ano: 1,78%
➡ Retorno no Ano: 10,77%
➡ Retorno em 5 Anos: 38,62%
➡ Ativos Totais: US$ 1,5 bilhão
➡ Taxa de Administração: 0,2%

Ficha Técnica do Fidelity Convertible Securities*
➡ Moeda: dólar americano
➡ Preço Unitário: US$ 32,47
➡ Código de Negociação em Nova York: FCVSX
➡ Dividendos no Ano: 2,43%
➡ Retorno no Ano: 9,84%
➡ Retorno em 5 Anos: 19,95%
➡ Ativos Totais: US$ 1,67 bilhão
➡ Taxa de Administração: 0,75%

 
*Valores de abertura do dia 18/11/2023
 
Aviso legal
Aqui é o momento em que temos que avisar que nada neste texto configura sugestão de investimento. Para escolher boas opções para incluir em seu portfólio, estude bastante e conte com seu especialista em investimentos internacionais.
 

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Dividend Aristocrats: como receber dividendos em dólar https://fazcapital.com.br/dividend-aristocrats/ Mon, 18 Dec 2023 14:00:39 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=19039 Nos últimos anos, o brasileiro passou a prestar mais atenção a investimentos que pagam dividendos. Passou, principalmente, a dar atenção a carteiras de investimento focadas na distribuição de lucros das empresas que as compõem. Para aqueles que buscam uma abordagem mais robusta e internacional, apresentamos uma alternativa que transcende as limitações dos proventos em moeda […]

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Nos últimos anos, o brasileiro passou a prestar mais atenção a investimentos que pagam dividendos. Passou, principalmente, a dar atenção a carteiras de investimento focadas na distribuição de lucros das empresas que as compõem. Para aqueles que buscam uma abordagem mais robusta e internacional, apresentamos uma alternativa que transcende as limitações dos proventos em moeda nacional: os Dividend Aristocrats.

Com boas empresas escolhidas, é uma forma inteligente de ser “dono” de grandes companhias e viver dos proventos que elas geram. A estratégia é boa, mas tem uma limitação: os dividendos são pagos em reais.

Para apresentar um upgrade nesta estratégia, a Ativos Globais desta semana traz um dos mais tradicionais e poderosos investimentos do mundo com foco em proventos: os Dividend Aristocrats.

Aristocratas, mas acessíveis

Um Dividend Aristocrat é uma empresa que faz parte do índice S&P500, da Bolsa de Nova York.

Mas para entrar na categoria dos aristocratas da distribuição de lucros, a companhia precisa ter pagado dividendos crescentes anualmente nos últimos 25 anos. Isso mesmo, a cada ano o acionista recebeu mais dividendos do que no ano anterior, durante um quarto de século!

E quer saber a melhor parte? Os dividendos são em dólares. 💵💵

No Telescópio 🔭

Não é fácil manter-se no grupo das aristocrata de dividendos. Lembra de todas as crises e percalços das últimas duas décadas e meia? Eu te ajudo.

Um negócio da categoria dividend aristocrat passou, entre outras coisas, por:
➡ Estouro da bolha das empresas ponto com, em 2000;
➡ Atentado às Torres Gêmeas, em 2001;
➡ Crise do subprime, em 2007;
➡ Pandemia da COVID-19.

Cada um destes eventos destruiu de bilhões a trilhões de dólares em valor de mercado de empresas ao redor do mundo.

Os aristocrats passaram ilesos? Naturalmente, não, mas mesmo com essas crises pagaram sempre mais dividendos do que no período anterior.

Para se ter uma ideia, há empresas desta categoria que pagam proventos crescentes há mais de 60 anos! Confira a lista dos top 5:

Empresa (código) Anos de Dividendos Crescentes
Dover (DOV)  68
Procter & Gamble (PG)  67
Genuine Parts (GPC) 67
Emerson Electric (EMR)  66
3M (MMM)  65

Não é uma garantia de pagamentos sempre crescentes, mas é uma tendência muito boa, concorda?

No Microscópio 🔬

Em 2023, 68 empresas cumpriram os requisitos para a categoria dividend aristrocrat. Na prática, fica difícil comprar ações de todas essas empresas (ou mesmo uma seleção delas) para aderir à estratégia.

Por isso, grandes gestores globais criaram fundos que reúnem um “pacote” de aristocrats para facilitar a vida do investidor. O número de empresas e seu peso em cada fundo varia, mas o racional de investimentos é bem simples: sempre ter um punhado dos melhores pagadores de dividendos do mundo na carteira.

Se você quer saber mais sobre como investir em dólares, assista esse vídeo:

Como Investir em dividend aristocrats

1⃣ Diretamente em empresas:

Apesar de ser mais trabalhoso, o investidor pode escolher as dividend aristocrats para compor sua carteira. Para você ter uma ideia, as dez com maiores Dividend Yield Anual atualmente são:

Código de negociação em Nova York Empresa Dividend Yield Anual
WBA Walgreens Boots Alliance 8.28%
LEG  Leggett & Platt 7.04%

MMM

3M 5.83%
O Realty Income  5.68%
AMCR Amcor  5.21%
TROW T. Rowe Price 4.96% 
BEN Franklin Resources  4.70%
FRT  Federal Realty  4.41%
CVX Chevron 4.17%
ESS Essex Property Trust 4.11%

Você pode acessar a lista completa das 68 empresas da categoria aqui

2⃣ Através de fundo:

Existem diversos fundos com composições de dividend aristocrats. A seguir, confira os dados do ETF de uma das maiores gestoras de ativos do mundo, a ProShares.

  • Nome do fundo: ProShares S&P 500 Dividend Aristocrats ETF
  • Cotação: US$ 91,93
  • Ativos do fundo: US$ 12,28 bilhões
  • Dividend yield: 2,13%
  • Rentabilidade no ano: 3,67% a.a.
  • Rentabilidade em 5 anos:44,07%
  • Taxa de administração: 0,35% a.a.

Se você quer ter acesso ao mercado internacional, abra uma conta com a Faz Capital

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Como comprar dólar e investir no exterior morando no Brasil? nonadult
Oil ETF: como investir em petróleo https://fazcapital.com.br/oil-etf-como-investir-em-petroleo/ Mon, 11 Dec 2023 14:00:00 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=18191 Os Oil ETFs ganham destaque em meio às tensões geopolíticas entre Venezuela e Guiana, à espera da reunião da OPEP+. Além disso, questões judiciais envolvendo a exploração da Foz do Amazonas adicionam um elemento de incerteza. Enquanto alguns podem pensar que o petróleo está perdendo relevância, as recentes notícias mostram que ele continua sendo um […]

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Os Oil ETFs ganham destaque em meio às tensões geopolíticas entre Venezuela e Guiana, à espera da reunião da OPEP+. Além disso, questões judiciais envolvendo a exploração da Foz do Amazonas adicionam um elemento de incerteza.

Enquanto alguns podem pensar que o petróleo está perdendo relevância, as recentes notícias mostram que ele continua sendo um protagonista global. 

Descubra neste post oportunidades de investimento relacionadas à commodity mais negociada do mundo e descubra o que são os Oil ETFs, fundos que refletem o desempenho do petróleo. 🛢

Para o investidor

Investir em petróleo pode ser complicado para quem não é especialista.

Normalmente, o investidor opta por aplicar em empresas do setor e não na commodity diretamente. Mas isto traz limitações.

No 🇧🇷, as escolhas são poucas. Pode-se optar por papéis da Petrobras (com suas inseguranças e oscilações determinadas pela política) ou pelas chamadas “junior oils” (Prio, PetroReconcavo e 3R Petroleum, com menor liquidez e todos os desafios de pequenas petroleiras em um mercado de gigantes).

As opções mais diretas são operar petróleo nos mercados futuro e a termo mas, a menos que o investidor seja um especialista na área, tem poucas chances de obter bons retornos.

É aí que entram os Oil ETFs. A estratégia de operação fica a cargo do gestor do fundo, então você não precisa se tornar um especialista em petróleo para investir. Basta escolher o fundo cuja estratégia é mais adequada ao seu perfil e fazer os aportes.

Oil ETF no Telescópio 🔭

Com produção anual superior a US$ 2 trilhões, o mercado global de petróleo é o mais movimentado do mundo das commodities.

Não surpreende que ele conte com centenas de opções de investimento, das quais os ETFs são apenas uma pequena parte.

Oil ETF no Microscópio 🔬

O mais importante ao selecionar um Oil ETF para a sua carteira é verificar se o perfil de gestão do fundo se encaixa com seu perfil de investidor, sendo que:

1⃣ Os Oil ETFs passivos acompanham as variações de algum tipo específico de barril de petróleo (Brent, WTI ou algum dos tipos regionais) e tendem a ter menor volatilidade.
2⃣ Os Oil ETFs ativos operam no mercado futuro para buscar ganhos acima da variação dos barris, sendo mais voláteis.
3⃣ Os Oil ETFs alavancados utilizam derivativos e endividamento para catapultar ganhos potenciais, sendo a categoria mais arriscada.

Aposto que você não sabia

A cotação do barril de petróleo pode chegar a ser negativa! Isso mesmo, em casos extremos é possível comprar petróleo por menos de zero dólar. Ou seja, o comprador recebe dinheiro para cada barril que compra.

Isso aconteceu em apenas um momento na história: durante a pandemia da COVID-19.

Com os produtores e o mercado sem saber quanto tempo a situação duraria e o que fazer com os estoques e a produção em andamento, muitos players literalmente pagavam para que alguém tirasse o petróleo de suas mãos.

No auge da crise, a cotação por barril chegou a US$ 13 dólares negativos! Hipoteticamente, se você comprasse 1 milhão de barris, receberia US$ 13 milhões de dólares na “compra”.

O problema seria o que fazer com tudo isso quando o carregamento chegasse, com entrega para você. 🤡

Como Investir em Oil ETF

Os Oil ETFs, mesmo os mais conservadores, têm volatilidade considerável e devem compor a parcela de renda variável da carteira do investidor.

Você pode encontrar uma lista dos Oil ETFs disponíveis aqui.

Abaixo, seguem os dados de 3 dos grandes fundos disponíveis em plataformas globais.

United States Brent Oil Fund

➡ Código de Negociação em Nova York: BNO
➡ Taxa de Administração: 1%
➡ Data de Criação do ETF: 2010
➡ Retorno em 5 Anos: 60,79%
➡ Estratégia: Contratos futuros de petróleo Brent de curto prazo operados na Ice Futures Europe Exchange

United States Oil Fund

➡ Código de Negociação em Nova York: USO
➡ Taxa de Administração: 0,6%
➡ Data de Criação do ETF: 2006
➡ Retorno em 5 Anos: -24,59%
➡ Estratégia: Contratos futuros de petróleo cru, diesel, gasolina, gás natural e outros derivados

MicroSectors Energy 3X Leveraged ETN

➡ Código de Negociação em Nova York: WTIU
➡ Taxa de Administração: 0,95%
➡ Data de Criação do ETF: 2023
➡ Retorno desde a Criação: -13,10%
➡ Estratégia: Alavancagem de 3 vezes em posições compradas do índice de referência

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Aqui é o momento em que tenho que avisar que nada neste texto configura sugestão de investimento. Para escolher boas opções para incluir em seu portfólio, estude bastante e conte com seu especialista em investimentos internacionais.

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Conheça os Municipal Bonds (ou “munis”, para os íntimos) https://fazcapital.com.br/municipal-bonds/ Mon, 04 Dec 2023 14:00:42 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=17296 Emprestar dinheiro para o Governo não é novidade. Talvez você faça isso com frequência, investindo em títulos do Tesouro Direto, por exemplo. Mas você já ouviu falar em municipal bonds? No Brasil, somente o Governo Federal pode emitir dívida, mas em diversos países outras instâncias públicas também podem financiar suas atividades através de títulos vendidos […]

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Emprestar dinheiro para o Governo não é novidade. Talvez você faça isso com frequência, investindo em títulos do Tesouro Direto, por exemplo. Mas você já ouviu falar em municipal bonds?

No Brasil, somente o Governo Federal pode emitir dívida, mas em diversos países outras instâncias públicas também podem financiar suas atividades através de títulos vendidos a investidores. É deles que vamos falar esta semana em Ativos Globais.

É municipal… mas estados e distritos também podem!

Nos EUA, além dos famosos e seguros treasury bonds, existem os MUNICIPAL BONDS.

Apesar do nome, estes títulos de dívida podem ser emitidos (além, obviamente, de municípios) por governos estaduais, distritais e até mesmo autoridades de trânsito. 🤔

Basicamente, um destes entes públicos decide o valor que precisa para determinado projeto, define o prazo e os juros dos bonds e os coloca no mercado financeiro à disposição de investidores.

🐣 Nasceu assim

As primeiras emissões de bonds deste tipo foram feitas séculos atrás, pelas cidades-estados italianas. Mas o mercado de munis, como são comumente chamados, ganhou grandes proporções na Nova York do século XIX.

O primeiro muni do mercado moderno foi emitido em 1812 para financiar a construção de canais no Rio Hudson. Em seguida, centenas de projetos, de estradas e ferrovias a pontes e túneis, passaram a ser financiados diretamente pelos investidores privados através desses títulos.

No Telescópio 🔭

Hoje, o mercado de municipal bonds supera os US$ 4 trilhões nos EUA. Parece muito?

É bastante dinheiro, mas não se compara aos mais de US$ 15 trilhões do mercado corporativo americano.

Outros países também contam com esta opção de investimento. É o caso de Reino Unido, Canadá, Austrália, Japão e Alemanha, mas é mais difícil encontrá-los disponíveis em sua conta global para aquisição.

Para acessar bonds de países que não os EUA, é mais prático fazê-lo por meio de algum ETF, como o Vanguard Total International Bond Index Fund (veja mais à frente).

No Microscópio 🔬

Da mesma forma que as debêntures incentivadas aqui no Brasil, os munis costumam ter isenção de impostos. Porém, esse benefício muitas vezes é restrito aos residentes da região onde são emitidos ou a cidadãos americanos.

Por isto, para um investidor brasileiro, o ideal é escolher opções que não sejam isentas, mas que paguem juros mais elevados, para compensar.

Os principais riscos de se investir em municipal bonds são o político, de crédito e de liquidez. Vamos a eles:

  • Risco Político: mudanças de governo de ocasião ou instabilidades estruturais na região que emitiu o bond podem elevar o risco de calote.
  • Risco de Crédito: alguns bonds usam como garantia ativos da obra ou as receitas do projeto a ser realizado. Caso estes fracassem, o risco de não pagamento aumenta.
  • Risco de Liquidez: os munis raramente podem ser resgatados antes do prazo acordado na emissão. Devem ser negociados no mercado secundário, e sua venda antecipada pode gerar grande volatilidade.

Como Investir em municipal bonds?

Investir diretamente em projetos locais fora do Brasil pode ser um desafio e tanto.

Imagine ter que estudar e avaliar a obra de uma ferrovia a ser construída nos confins da província canadense de Saskatchewan. Uma tarefa não muito fácil para nós, investidores comuns.

O ideal é contar com um financial advisor com conhecimento local ou que possa fazer um filtro mais aprofundado das alternativas.

Outra opção é escolher municipal bonds de localidades bastante conhecidas e que tenham pouca chance de dar calote, como os ricos estados americanos da Califórnia, do Texas e de Nova York ou cidades como Londres e Montreal.

Para títulos americanos, você pode consultar os disponíveis, bem como seus prazos e juros, aqui.

Quem não quer escolher os ativos individualmente pode deixar a gestão para um fundo profissional.

O fundo Vanguard Total International Bond Index faz justamente isso pelo investidor. Ele tem em carteira municipal bonds, além de americanos, de diversos países sólidos, aqueles que chamamos de grau de investimento.

Ficha Técnica do Vanguard Total International Bond Index Fund

  • Preço Unitário: US$ 48,87
  • Código de Negociação em Nova York: BNDX
  • Dividendos no ano: 2,06%
  • Retorno no Ano: 4,29%
  • Retorno em 5 anos: -9,92%
  • Ativos Totais: US$ 85,19 bilhões

*Valores de abertura do dia 27/11/2023

Aviso legal

Aqui é o momento em que temos que avisar que nada neste texto configura sugestão de investimento. Para escolher boas opções para incluir em seu portfólio, estude bastante e conte com seu especialista em investimentos internacionais.

Sua nova experiência com investimentos começa aqui

 

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Green Bonds: financiar a sustentabilidade rende juros https://fazcapital.com.br/green-bonds/ Mon, 27 Nov 2023 18:00:37 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=16679 Recentemente, o Governo Federal brasileiro estreou no mercado de títulos de dívida internacional com parâmetros ESG, os chamados green bonds, ou títulos verdes. A emissão arrecadou US$ 2 bilhões de investidores institucionais ao redor do mundo e foi considerada um sucesso. Para entendermos melhor do que se trata este novo investimento, neste texto vamos abordar […]

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Recentemente, o Governo Federal brasileiro estreou no mercado de títulos de dívida internacional com parâmetros ESG, os chamados green bonds, ou títulos verdes.

A emissão arrecadou US$ 2 bilhões de investidores institucionais ao redor do mundo e foi considerada um sucesso.

Para entendermos melhor do que se trata este novo investimento, neste texto vamos abordar os títulos sustentáveis emitidos no exterior.

🐣 Nasceu assim

Os primeiros green bonds foram emitidos em 2008 pelo Banco Mundial. Eles têm como objetivo ajudar a financiar empresas e projetos sustentáveis, muitas vezes com benefícios fiscais.

Antes disso, já existiam os climate bonds (títulos de clima), cujos recursos são destinados a atividades de redução de carbono e diminuição dos efeitos das mudanças climáticas.

Outra categoria que já existia são os blue bonds (títulos azuis), que financiam projetos de proteção dos mares e da pesca ao redor do mundo.

Com a categoria green, mais ampla, as outras duas passaram a integrá-la e são pouco usadas hoje em dia.

Em resumo: climate e blue bonds são todos green, mas nem todo green é climate ou blue. Deu para entender?

Green Bonds: No Telescópio 🔭

Os green bonds começaram devagar. Em 2012, levantaram meros US$ 2,6 bilhões dos investidores. Mas logo os valores começaram a escalar.

Em 2016, as emissões destes títulos chegaram perto de US$ 100 bilhões. Em 2020, perto de US$ 270 bilhões.

Analistas avaliam que o total de emissões já supera o US$ 1 trilhão!

O Banco Mundial, além de pioneiro em green bonds, foi um dos seus emissores mais importantes na última década, alocando recursos principalmente para projetos de geração de energia renovável, transporte limpo e agricultura e uso sustentável da terra.

Um dos maiores poluidores do globais, a China figurou em 2022 como a maior fonte de green bonds do mundo, com mais de US$ 85 bilhões.

Os dados são da organização Climate Bonds Initiative, que trabalha para padronizar, desenvolver e fomentar o mercado de títulos verdes. Será que ela está conseguindo? Vamos discutir isso daqui a pouco.

Green Bonds: No Microscópio 🔬

Como é comum em diversos tipos de financiamento de projetos com recursos de terceiros, as garantias para o investidor variam bastante, mas costumam envolver os próprios ativos do projeto financiado.

Um green bond que financia a construção de uma usina, por exemplo, pode ter como garantia a empresa que a constrói, apenas os ativos da usina em si ou as receitas da energia gerada depois que ela for construída.

Estas informações precisam ser analisadas na hora de investir em um título verde e impactam diretamente na sua segurança. Existem diversas categorias de green bonds quando se trata de garantias. Aqui vão algumas das principais:

  • Categoria “Use of Proceeds”: em caso de calote no pagamento do bond, o investidor tem acesso aos demais ativos do emissor;
  • Categoria “Project Bond”: o investidor tem acesso apenas aos ativos do projeto financiado para garantir seu capital em caso de não pagamento;
  • Categoria “Covered Bond”: um “pacote” de projetos recebe os recursos do investidor e, caso um deles dê errado e não possa pagar o investimento, os demais projetos também servem como garantia.

🔴 Aposto que você não sabia 🔴

Sabe quem garante que os recursos dos green bonds serão efetivamente alocados em projetos sustentáveis? Ninguém!

Isso mesmo, não existe um organismo que assegure ao investidor que seu dinheiro está realmente indo para iniciativas verdes.

Como mencionei anteriormente, a Climate Bonds Initiative tenta padronizar e categorizar os títulos verdes emitidos ao redor do mundo. No entanto, a organização não tem capacidade para certificar todos os projetos de todos os emissores do planeta!

No caso dos títulos brasileiros, mencionados no início deste texto, os recursos serão destinados ao Fundo Clima, do Governo Federal.

E quem destina o dinheiro para o projeto final? O Ministério do Meio Ambiente.

Portanto, os critérios para destinação dos recursos arrecadados com os green bonds brasileiros dependem de critérios também políticos. Deixaremos a interpretação deste fato para o leitor…

Como investir em Green Bonds?

No caso dos green bonds brasileiros, somente investidores institucionais tiveram acesso aos ativos. Esta é uma prática bastante comum, uma vez que as emissões costumam demandar barreiras grandes de entrada.

Caso você não tenha acesso a este tipo de ativo em sua conta global, há alternativas bastante acessíveis ao investidor médio.

Estou falando, claro, dos fundos e ETFs verdes que negociam green bonds dentro de seus portfólios.

Hoje, já existem dezenas deles, dos principais emissores do mundo. A seguir, segue uma pequena amostra de alguns dos principais disponíveis no mercado internacional.

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Vai um pouco de urânio na sua carteira? https://fazcapital.com.br/vai-um-pouco-de-uranio-na-sua-carteira/ Mon, 20 Nov 2023 14:00:03 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=16385 Mas urânio? Sério? É muito comum portfólios conterem pequenas posições em metais preciosos, como ouro e prata. Sua função costuma ser de proteção pois, principalmente quando se trata de ouro, a cotação tende a se valorizar em momentos de crise. Outros metais que aparecem com frequência nas carteiras dos investidores são o cobre, o paládio […]

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Mas urânio? Sério?

É muito comum portfólios conterem pequenas posições em metais preciosos, como ouro e prata. Sua função costuma ser de proteção pois, principalmente quando se trata de ouro, a cotação tende a se valorizar em momentos de crise.

Outros metais que aparecem com frequência nas carteiras dos investidores são o cobre, o paládio e a platina, principalmente em cestas de ativos, que contêm concentrações variadas deste ou daquele metal.

Nesta semana, vamos falar de um ativo que é um metal pouco comum nas carteiras de investimento mundo afora (que apesar de não ser “precioso”, vale muito): o urânio.

Urânio: somente em mercado de balcão

A maioria dos metais com grande valor comercial pode ser comprada de duas formas básicas: como ativo financeiro ou físico.

Isso quer dizer que, na hora da compra, o investidor pode optar por “comprar” a cotação de um metal, ganhando ou perdendo com sua oscilação. Mas pode, também, adquirir o ativo com possibilidade de entrega física.

Esta última opção raramente é usada pelo investidor pessoa física. Afinal, quem quer ir até o Porto de Santos retirar 5 toneladas de cobre? Resta comprar o ativo financeiro.

Onde, então, posso comprar urânio como ativo financeiro? 🚫 Pois é… não pode.

O metal é tão regulamentado, usado para propósitos restritos e negociado por um número tão limitado de players que sua negociação ocorre somente em mercados de balcão. Ou seja, somente contratos privados com entrega física.

Você deve estar se perguntando: por que então estou lendo esse texto sobre como investir em urânio, se não posso comprar o metal como ativo financeiro nem quero receber barris radioativos em casa? ☢☢☢

É aí que entre uma terceira opção (sim, há outra): o fundo URNM. Este código é do ETF chamado Sprott Uranium Miners, focado na cadeia produtiva do urânio.

🐣 Nasceu assim

O fundo foi criado para tornar o investimento na cadeia do urânio mais acessível e líquido. Fundado em 2019, teve valorização de 267,44% desde então e aproximadamente 40% de alta somente este ano, como você pode observar no gráfico:

URNM
Fonte: Yahoo Finance (link: https://finance.yahoo.com/quote/URNM?p=URNM)

No Microscópio 🔬

O URNM tem gestão ativa e, portanto, sua composição varia. Ele foi criado para deter, além de urânio físico, ações de empresas com pelo menos 50% de seus ativos relacionados à indústria deste minério (principalmente exploração, mineração e armazenamento).

Atualmente, o ativo de maior peso do fundo (mais de 16% de sua composição) é a empresa National Atomic Co Kazatomprom, mineradora e processadora sediada no Cazaquistão.

Mais de 13% do fundo está em Physical Uranium Trust Units, ou seja, o metal físico em si.

No Telescópio 🔭

A demanda por urânio está em alta e não deve arrefecer tão cedo. Por quê? Guerra.

Mas não pelo motivo mais aparente, que seria o desenvolvimento de armas, e sim para alimentar as usinas de energia nuclear da Europa.

O conflito na Ucrânia fez com que o país perdesse acesso ao urânio russo e passasse a procurar combustível para seus 15 reatores. Outros países dependentes de gás russo, que estavam avançados em seus programas de desnuclearização, voltaram atrás e estão reativando algumas usinas.

Além disso, nações que têm metas agressivas de carbono zero na geração de energia têm acenado com soluções nucleares em seus programas.

Com a guerra na Ucrânia sem um aparente desfecho e planos de diversos países de gerar energia pelas próximas décadas utilizando reatores nucleares, a demanda por urânio deve seguir forte.

🔴 Aposto que você não sabia 🔴

Acesso a urânio todos os países do mundo têm. Então, por que apenas um punhado desenvolveu armas nucleares?

Para poder ser usado para propósitos militares, o urânio precisa ser enriquecido (processado em supercentrífugas) a concentrações superiores a 90%, o que exige tecnologia muito específica e um imenso dispêndio de energia.

Atualmente, apenas 9 países têm meios suficientes para atingir este patamar. Sorte a nossa!

Ficha Técnica do URNM – Sprott Uranium Miners*

  • Preço Unitário: US$ 45,88
  • Código de Negociação em Nova York: URNM
  • Dividendos: não distribui
  • Retorno no Ano: 43,82%
  • Ativos Totais: US$ 1,43 bilhões
  • Número de Ativos: 36
  • Rebalanceamento: a cada 6 meses, em março e setembro

*Valores de abertura do dia 13/11/2023

Como mencionado na introdução, é comum um portfólio contar com uma pequena parcela alocada em metais. Qual porcentagem seria apropriada?

A resposta varia conforme o apetite de risco do investidor e de quais metais estão incluídos na cesta escolhida.

O ouro, por exemplo, tende a ter menos volatilidade, mas menor potencial de valorização, sendo considerado um ativo defensivo.

Metais de menor volume de negociação, como paládio, platina e o próprio urânio, tendem a ter mais oscilação de preços, maior risco e maior potencial de ganhos.

E você, tem alguma parte de sua carteira em metais?

Aviso legal
Aqui é o momento em que temos que avisar que nada neste texto configura sugestão de investimento. Para escolher boas opções para incluir em seu portfólio, estude bastante e conte com seu especialista em investimentos internacionais.

Sua nova experiência com investimentos começa aqui

 

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PERPETUAL BOND: o ativo para quem quer viver para sempre https://fazcapital.com.br/perpetual-bond/ Thu, 09 Nov 2023 14:00:05 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=15824 Se você tiver interesse em receber juros pela eternidade, o Perpetual Bond pode ser a escolha perfeita para sua carteira de investimentos. Esse título desafia as convenções de vencimento e oferece estabilidade e previsibilidade no pagamento de juros. Descubra sua origem intrigante na Holanda do século XVII e os desafios e benefícios de adotá-los em […]

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Se você tiver interesse em receber juros pela eternidade, o Perpetual Bond pode ser a escolha perfeita para sua carteira de investimentos. Esse título desafia as convenções de vencimento e oferece estabilidade e previsibilidade no pagamento de juros. Descubra sua origem intrigante na Holanda do século XVII e os desafios e benefícios de adotá-los em sua estratégia de investimento.

O que é um ativo de longo prazo?

Quanto tempo para você já pode ser chamado de “longo prazo” quando se trata de investimentos?
6 meses? 2 anos? 15 anos?

A percepção de prazo varia muito:

➡ de cultura para cultura (um brasileiro costuma considerar cinco anos longo prazo, enquanto um chinês tende a achar 15 anos curto prazo);
➡ e até mesmo no conceito (ANBIMA e CVM, importantes órgãos do mercado financeiro, historicamente discordam dos critério para fundos de curto e longo prazo).

O ativo sobre o qual vamos falar hoje encerra as disputas: ele é, independentemente de opinião ou critério, de longo prazo. Ele é perpétuo!

Um PERPETUAL BOND (comumente chamado no Brasil de bônus perpétuo) é um ativo que não tem vencimento, podendo ser mantido indefinidamente pelo investidor. Com isto, é possível receber um fluxo constante e previsível de renda, uma vez que os perpetual bonds pagam juros recorrentes, usualmente semestrais ou anuais.

Como foi criado o Perpetual Bond?

Como muitas coisas em finanças, os holandeses foram os pioneiros em ativos perpétuos. Na Holanda (que tem quase 1/3 do território abaixo do nível do mar) existem os heemraadschap, ou Conselhos de Água, órgãos responsáveis pela gestão dos recursos hídricos.

Em 1624, o Conselho de Água de Lekdijk Bovendams emitiu cinco dos que são considerados os primeiros perpetual bonds do mundo, com juros de 5% ao ano.

perpetual bond
Os perpetual bonds do século XVII tinham as anotações dos juros pagos no próprio papel.

Será que ele ainda rende juros?

Em 2003, a Yale University adquiriu um dos cinco bonds holandeses originais e o apresentou ao órgão que se sucedeu ao conselho emissor.

O representante da universidade conseguiu obter o pagamento de 26 anos de juros retroativos, obviamente depois de muita discussão sobre a validade do documento e quanto se deveria remunerar o seu portador.

O que levar em consideração ao escolher um perpetual bond?

Já que o prazo não é um fator nos perpetual bonds, vamos às principais características que o investidor deve levar em consideração ao escolher um:

1⃣ Coupon: quanto o bond paga em juros, creditados em dinheiro na conta do investidor, anualmente.

2⃣ Coupon Type: a forma como os juros são calculados. Os tipos mais comuns incluem Fixed (os juros são sempre os mesmos contratados), Floating (a taxa varia conforme um índice ou outro ativo) e Step-Up (a remuneração aumenta com o passar do tempo).

3⃣ Seniority: indica a ordem em que o principal é pago em caso de calote do emissor. Categoria dividida em Senior (a que recebe primeiro), Junior (recebe depois) e Subordinated (que recebe por último, sendo a de maior risco).

4⃣ Callable: um título dessa categoria pode ser recomprado pelo emissor, encerrando o investimento.

Pontos de atenção

Por mais que seja tentador travar uma rentabilidade de agora até a eternidade, há algumas questões a se considerar antes de investir.

  • A liquidez pode ser um problema. A opção de encerrar o investimento (quando o bond é callable) é do emissor, não do investidor. Se você precisar do principal em uma emergência, terá problemas em acessar o dinheiro.
  • A solidez do emissor é mais importante do que nunca em um investimento destes! O ideal é optar por companhia centenárias e sólidas ou governos e instituições com histórico de bons pagadores.

Portanto, nada de investir em empresas aventureiras ou países com as contas estranguladas, contando os dias para dar calote nas dívidas.

Há também um risco muito ignorado pelo investidor médio: o risco de oportunidade.

Será que é bom ter um investimento de longuíssimo prazo com juros de 20% ao ano? Para um brasileiro nos dias atuais, pode ser que sim.

Mas pergunte a um argentino, que hoje tem uma inflação superior a 100% e juros nas alturas.

Se tivesse adquirido um perpetual bond a 20% no passado, hoje estaria não só perdendo poder de compra, como deixaria de poder investir em ativos com maior rentabilidade, por estar preso ao bond.

Aposto que você não sabia

Hoje em dia não são emitidos mais no Brasil o que chamamos de valores mobiliários ao portador – aqueles títulos cujo dono era aquele que levava o papel fisicamente até o emissor para receber os juros ou resgatar o principal.

No entanto, como no caso dos primeiros perpetual bonds da história, em muitos países esses papéis ainda são emitidos e, não importa o quão velhos sejam, seguem sendo válidos e resgatáveis.

Já imaginou encontrar um pedaço de papel (num baú dos bisavós vindos da Europa, numa loja de antiguidades ou em um sebo durante uma viagem) com décadas de cupons acumulados, somente esperando para serem resgatados? 🤯🤯🤯

Como Investir

Perpetual bonds não são muito comuns, mas ter alguns na parcela do seu portfólio dedicada a gerar renda a longo prazo pode ser uma boa ideia.

Antes de conferir se a sua conta global disponibiliza ativos específicos, você pode fazer uma pesquisa inicial na plataforma BondbloX.

Veja alguns dos que se destacam da lista de perpétuos disponíveis:

Banco do Brasil AS (Grand Cayman)
 Coupon: 9% a.a.  Coupon Type: Fixed
 Seniority: Junior  Callable: Sim
 Primeiro banco brasileiro, fundado em 1808, sem histórico de insolvência.
Softbank Group Corp
 Coupon: 6,875% a.a.  Coupon Type: Fixed
 Seniority: Subordinated  Callable: Sim
 Conglomerado japonês de tecnologia e telecomunicações, com mais de 40 anos de operação.
Banco do Brasil AS (Grand Cayman)
 Coupon: 3,875% a.a.  Coupon Type: Fixed
 Seniority: Subordinated  Callable: Sim
 Seguradora alemã fundada em 1890.

Como todo investimento de prazo mais estendido, a inclusão ou não de ativos perpétuos no portfólio do investidor deve ser uma decisão muito bem pensada e cautelosa. Afinal, pode ser um casamento até que a morte (ou o calote) os separe.

Além disto, analisar um ativo destes não é das tarefas mais fáceis, pois envolve empresas de escala global e a variável callable, que é bastante complexa no impacto sobre a rentabilidade.

Aqui vale a dica de sempre: discuta as opções com seu assessor de investimentos antes de se comprometer em um ativo pela eternidade!

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A China é uma bomba-relógio! https://fazcapital.com.br/china/ Thu, 02 Nov 2023 14:00:55 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=15611 Se os impactos da crise no mercado imobiliário, a falha no modelo econômico e a influência da ideologia política na trajetória econômica da China interessam a você, continue a leitura deste artigo!  É um fato que praticamente todas as economias mundiais estão procurando voltar a crescer sustentavelmente após o período de pandemia que o mundo […]

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Se os impactos da crise no mercado imobiliário, a falha no modelo econômico e a influência da ideologia política na trajetória econômica da China interessam a você, continue a leitura deste artigo! 

É um fato que praticamente todas as economias mundiais estão procurando voltar a crescer sustentavelmente após o período de pandemia que o mundo mergulhou em 2020. Cada uma delas tem seus desafios, de acordo com o tempo que a população precisou respeitar as medidas sanitárias impostas, com a quantidade de dinheiro injetado na economia e com o tipo de estímulo que o governo optou em seguir.

Todos sabemos também que os chineses sofreram um pouco além do restante do mundo. Enquanto Brasil, Europa, Estados Unidos e outros países voltaram a consumir em níveis normais, a China continuava fechada.

Em janeiro de 2023, a reabertura comercial da China trouxe a sensação de que esse ano seria marcado pela recuperação bem sucedida da segunda maior economia do mundo. Os últimos meses, porém, deixaram claro que o país virou uma bomba relógio prestes a explodir em qualquer momento.

Por que a economia da China não voltou a crescer?

Este deveria ser o ano em que a China voltaria com tudo. Em vez disso, os sinais ficam cada vez mais claros de que uma retomada econômica não será a realidade do país, pelo menos no curto prazo.

Taxa de desemprego alta, economia à beira da deflação e desafios que não param de aumentar; tudo isso marca uma era após décadas de ascensão.

Com isso, a China volta a ser manchete quase que diariamente no mercado. Resumidamente, podemos atribuir 3 motivos principais para a desaceleração da economia chinesa:

1️⃣ Crise no mercado imobiliário

A crise no setor foi mais rápida e intensa do que a economia poderia acompanhar.

Até recentemente, o mercado imobiliário representava um terço de toda a riqueza do país. Após a onda de privatizações que as incorporadoras aproveitaram por duas longas décadas, a crise eclodiu em 2020.

A pandemia global e a queda da população levaram o gigantesco programa de construção de habitações ao caos. O governo, temendo viver uma crise parecida com a dos Estados Unidos em 2008, acabou por limitar os empréstimos das incorporadoras. Mesmo assim, em pouco tempo, elas já deviam bilhões que não conseguiam mais pagar.

O núcleo principal para entender essa crise do mercado imobiliário por lá, é assimilar que, para os chineses, a propriedade é efetivamente a sua poupança. Isso ajuda a entender também porque após a reabertura comercial em janeiro, não vimos nenhum grande pico de gastos, muito menos uma grande recuperação econômica – diferente do que acompanhamos em outros países, principalmente ocidentais.

Com a procura por imóveis e preços despencando, a população chinesa se viu consideravelmente e conscientemente mais pobre.

O patrimônio imobiliário dos chineses foi reduzido, e as projeções para os próximos anos não são agradáveis.

2️⃣ Falha no modelo econômico

O surpreendente crescimento do país nos últimos 30 anos foi impulsionado pela construção: desde estradas, pontes e linhas ferroviárias até fábricas, aeroportos e casas. Estamos falando de crescimentos de 14,3% em 1992, 14,2% em 2007, e 10,6% em 2010 – esses foram os mais impressionantes picos.

Mas como quase tudo na vida, precisamos considerar novos fatores envolvidos e recalcular rota, que nesse caso, seria a obsessão da China pelas construções.

Um exemplo claro do caminho prejudicial que a China vem insistindo está na província de Yunnan, perto da fronteira com Mianmar. Este ano, as autoridades locais confirmaram que iriam em frente com os planos de construir uma nova instalação de quarentena contra a covid-19.

Os governos locais altamente endividados estão sob tanta pressão que há relatos de que alguns estariam vendendo terrenos para si próprios para financiar programas de construção.

O resultado final é que há um limite para o que a China pode construir antes de que isso se torne um desperdício de dinheiro. O país precisa encontrar outra forma de prosperar, além de passar por reformas estruturais e institucionais sérias.

3️⃣ Ideologia política

Para mudar a direção econômica da China, o governo precisa de fortes choques de realidade e postura. Mas a partir do que acompanhamos nas manchetes atuais, isso parece cada vez menos provável.

Xi Jinping exerce cada vez mais o controle sobre a população chinesa e descarta o incentivo ao consumo, modelo muito seguido nas economias ocidentais.

Para o governo chinês, estimular os consumidores a comprarem uma nova televisão, assinar os serviços de streaming ou sair de férias são medidas que podem ajudar a estimular a economia, mas pouco contribuem para a segurança nacional ou para a sua concorrência com os EUA.

Podemos citar ainda a grande caça às bruxas que o governo tem promovido em empresas estrangeiras. O caso mais recente foi a fabricante taiwanesa Foxconn, que está sendo investigada pelas autoridades na China, e é uma das principais fornecedoras da Apple.

A unidade listada da empresa em Xangai, a Foxconn Industrial Internet, despencou seu limite diário de 10% na última semana, isso logo depois de sair no jornal estatal Global Times que as autoridades fiscais auditaram as principais subsidiárias da Foxconn nas províncias de Guangdong e Jiangsu.

A companhia afirma que está cada vez mais apreensiva em relação aos riscos crescentes, incluindo a possibilidade de buscas e detenções, num contexto de repressão às empresas de consultoria internacionais por razões de segurança nacional.

Toda a situação preocupa os investidores. Principalmente em relação ao próprio ambiente de negócios. Além disso, eles querem que o governo tome medidas rapidamente acerca da crise econômica – com destaque para o mercado imobiliário.

Os líderes chineses parecem estar jogando um jogo de longo prazo. Mas não está certo para o mundo se a economia por lá vai responder seguindo as mesmas regras velhas desse jogo.

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BDR: Vale a pena investir em empresas internacionais? https://fazcapital.com.br/bdr-vale-a-pena-investir-em-empresas-internacionais/ Thu, 14 Sep 2023 14:00:23 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=1245 Já imaginou investir nas maiores empresas do mundo? Quem opta por aplicar recursos no mercado internacional também tem a oportunidade de acompanhar o crescimento de novos negócios. A questão que fica é: como você pode fazer isso aqui do Brasil? Para quem quer investir em empresas estrangeiras, existe o BDR. A sigla significa Brazilian Depositary […]

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Já imaginou investir nas maiores empresas do mundo? Quem opta por aplicar recursos no mercado internacional também tem a oportunidade de acompanhar o crescimento de novos negócios. A questão que fica é: como você pode fazer isso aqui do Brasil? Para quem quer investir em empresas estrangeiras, existe o BDR. A sigla significa Brazilian Depositary Receipt (recibos depositários brasileiros). Em outras palavras, esses ativos são certificados de depósito de valores mobiliários, regulamentado e fiscalizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Na prática, o BDR não representa a compra de uma ação. O investidor adquire o certificado de uma ação que escolheu, como uma comprovação de que há lastro daquela aplicação em ações internacionais. Não entendeu? Segue o texto para entender melhor!

O que é um BDR?

O BDR é um valor mobiliário emitido no Brasil para representar outro valor mobiliário vinculado a uma organização com sede no exterior. O país regulamentou essa modalidade de investimento desde os anos 2000, mas ela ganhou popularidade a partir de 2020, quando as autoridades permitiram que investidores não qualificados a negociassem.

No Brasil, quem emite esse tipo de certificado leva o nome de instituição depositária. É essa empresa que mantém uma relação com a companhia estrangeira na qual você decidiu investir. E é através dessa representante brasileira que você recebe os dividendos dos BDRs.

Há diferentes tipos de BDR, classificados de acordo com características de divulgação de informações e regras de negociação. Eles também são divididos entre os certificados que possuem patrocínio das empresas emissoras dos valores mobiliários e os que não possuem.

BDR patrocinado

Os certificados patrocinados são aqueles cuja própria empresa emissora das ações decidiu oferecê-los na bolsa brasileira. Nesse caso, a companhia contrata uma instituição depositária no Brasil para disponibilizar os seus BDRs.

Os BDRs patrocinados podem ser de nível I, II ou III.

No nível I, não é necessário que a empresa estrangeira tenha registro na CVM. Assim, os  certificados só podem ser negociados em mercado de balcão e por investidores institucionais e consultores CVM. Nesse sentido, não é possível adquirir essas posições em mercado de bolsa de valores. Além disso, esses BDRs prevêem que as mesmas informações divulgadas pela empresa no seu mercado local sejam fornecidas também aos investidores brasileiros.

No caso dos níveis II e III, as empresas do exterior precisam se registrar na CVM. Dessa forma, seus certificados podem ser negociados no pregão usual da bolsa de valores. Nestes casos, para a divulgação de informações, aplicam-se as regras de transparência da regulamentação brasileira.

BDR não-patrocinado

Esse tipo de certificado depende da instituição depositária brasileira para ser negociado na bolsa de valores. Afinal, o interesse em ofertar esses BDRs no mercado local não partiu da empresa original. Em outras palavras, esse é o caso em que uma empresa brasileira cria um BDR de alguma companhia estrangeira sem que haja a iniciativa desse papel estrangeiro.  

Nesse caso, a instituição depositária adquire os papéis e toma a responsabilidade de emitir tanto os certificados quanto o seu lastro, além de fornecer as informações necessárias aos investidores brasileiros.

Os BDRs não-patrocinados são a maioria dos certificados estrangeiros disponíveis na bolsa de valores. Quanto à classificação, são todos considerados de nível I.

Quem pode investir em BDR?

Muitos brasileiros desejam investir em negócios estrangeiros. Afinal, é uma oportunidade de se vincular a grandes empresas dos mais variados setores. Além de acompanhar o crescimento dessa companhias, há ainda o benefício de investir em uma economia mais forte.

Além disso, as bolsas financeiras de outros países – principalmente a dos Estados Unidos – apresentam uma multiplicidade de negócios maior do que a brasileira. Isso significa a possibilidade de diversificar a carteira de investimentos de forma mais qualificada.

Até outubro de 2020, apenas investidores qualificados, aqueles que possuem mais de R$ 1 milhão no mercado financeiro, tinham acesso a esse tipo de investimento. Hoje, o BDR está liberado também para os pequenos investidores. Dessa forma, qualquer pessoa física pode acessar ações de empresas listadas em bolsas no exterior.

Quais são as vantagens de investir em BDR?

Diversificar a carteira de investimentos é uma das principais vantagens das aplicações em BDR. Você tem a oportunidade de investir em economias mais fortes, além de participar dos lucros das maiores empresas internacionais.

Quando você tem investimentos com lastro em outros países, você dilui o seu risco e protege o seu dinheiro.

Além disso, investir em BDRs é muito mais prático do que investir de forma direta no exterior, já que isso implica burocracia e custos elevados. Já os certificados são adquiridos em real e operados diretamente na bolsa de valores brasileira.

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E as desvantagens?

Os BDRs são uma modalidade de investimento em renda variável e, portanto, apresentam risco. O resultado dessas aplicações depende muito das oscilações do mercado e do sobe e desce de preços das ações das empresas.

É possível – e, em alguns casos, comum – que os BDRs percam valor em relação ao momento da compra. Por isso, esse é um tipo de investimento mais indicado para perfis moderados ou arrojados. 

Então, antes de investir no mercado exterior, certifique-se de que esse tipo de aplicação corresponde ao seu estilo e aos seus objetivos financeiros. 

Além disso, por mais que os BDRs tenham lastro em ativos estrangeiros, essas posições continuam sendo custodiadas no Brasil e negociadas em reais. Nesse sentido, essa classe de ativos é um passo inicial para o investimento no exterior, mas com características nacionais. 

Por fim, os BDRs ainda tem baixa liquidez, quando comparada com as ações brasileiras. Como esse tipo de investimento é recente, o nível de negociação desses papéis é muito menor e, por isso, você pode ter mais dificuldade de comprar e vender posições. 

Como funciona a aplicação?

Agora que você aprendeu sobre BDRs e conseguiu analisar os prós e contras dessa modalidade de investimento, você já pode tomar uma decisão bem informada.

Se você decidir investir em BDRs, saiba que o processo é bastante simples.

Em geral, a aplicação em BDRs funciona de forma semelhante à compra de outros ativos da bolsa de valores brasileira. Basta identificar a sigla correspondente ao BDR da sua escolha e emitir uma ordem de compra. Nesse tipo de investimento, os investidores podem negociar pelo menos uma unidade de ações.

Desde 2020 os BDRs estão disponíveis a todos os investidores que já acessam aplicações em renda variável. Assim, ficou mais fácil analisar o perfil e a performance das empresas estrangeiras em que você deseja investir.

Você está pronto para lucrar no mercado estrangeiro? Aproveite a expertise da Faz Capital para tirar suas dúvidas e fazer as melhores escolhas para o seu dinheiro. Converse com um de nossos assessores financeiros para ampliar hoje mesmo os seus rendimentos.

 

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Como comprar dólar e investir no exterior morando no Brasil? https://fazcapital.com.br/como-comprar-dolar-e-investir-no-exterior-morando-no-brasil/ Wed, 14 Jun 2023 18:44:31 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=4313 Muita gente está interessada em comprar dólar para se proteger do Risco Brasil, mas várias dessas pessoas não sabem como fazer isso, e cometem um erro que pode impedi-las de ganhar dinheiro. É por isso que, neste artigo, além de explicar como comprar dólar em 2023, vamos te mostrar por que você deve investir no […]

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Muita gente está interessada em comprar dólar para se proteger do Risco Brasil, mas várias dessas pessoas não sabem como fazer isso, e cometem um erro que pode impedi-las de ganhar dinheiro.

É por isso que, neste artigo, além de explicar como comprar dólar em 2023, vamos te mostrar por que você deve investir no exterior, como você pode investir nos Estados Unidos mesmo morando no Brasil, e como a Faz Capital pode te ajudar com isso.

Então acompanhe este artigo da Faz para saber como levar seu dinheiro lá para fora de maneira totalmente legalizada e segura para ganhar mais com isso!

Como e onde comprar dólar no Brasil?

A primeira coisa na qual todo mundo pensa quando se trata de “dolarizar seu dinheiro” ou “tirar o patrimônio do Brasil” é comprar dólar diretamente. Então, se você quer simplesmente comprar dólares, temos uma boa notícia para você:

Isso é bem fácil! Além disso, existem algumas formas para você transformar seus reais em dólares, tanto na forma física, quanto em uma conta online! Dá uma olhada:

Como comprar dólar em espécie?

Em primeiro lugar, se você está querendo trocar seus reais por dólares físicos, as notas mesmo, é provável que você possa fazer isso relativamente perto de onde está agora! Isso porque diversos bancos oferecem o câmbio para dólar diretamente no balcão e, às vezes, até mesmo no caixa eletrônico, permitindo que o cliente saque dólares direto de sua conta.

Além disso, em diversos shoppings e aeroportos, por exemplo, é possível encontrar casas de câmbio especializadas, nas quais você certamente encontrará dólares físicos, além de outras moedas. Porém, tenha em mente que, para ambos esses métodos, você pagará um valor nos seus dólares com spread – ou seja, uma diferença a mais para a instituição na qual você está fazendo o câmbio, que será o “lucro” de quem está te vendendo os dólares.

Como comprar dólar online?

Em segundo lugar, hoje em dia, é possível também ter uma conta em dólar, na qual seu dinheiro é automaticamente convertido à moeda norte-americana. A XP é uma dessas opções, e converter seus reais para dólares através de sua conta XP é tão  fácil quanto apertar um botão. Você pode criar uma conta na XP com a Faz Capital! É só apertar aqui e te ajudaremos no processo!

O perigo oculto de comprar dólar morando no Brasil

O fato de você ter a intenção de dolarizar sua carteira já é uma excelente notícia, e te coloca à frente de muitos investidores. Porém, só comprar dólar não vai te levar muito longe. Você vai estar só trocando seus reais por dólares, sim. No entanto, eles vão estar parados lá, não produzindo nada.

Por isso, o ideal é investir de forma dolarizada. Ou seja, ter exposição ao dólar, de forma produtiva. Apesar de o dólar ter  um histórico de valorização em relação ao real, mesmo ficando parado, é mais proveitoso investir em dólar ao mesmo tempo em que você investe em empresas, imóveis e outros ativos que geram renda, também em dólar.

Ou seja, dolarizar seu dinheiro e comprar fundos, reits, ações do exterior, que podem aumentar seus lucros no longo prazo. Aí o seu dinheiro fica produtivo, além de estar protegido do Risco Brasil.

Por essa razão, defendemos que todo investidor deve focar em investir nos Estados Unidos. Porém, se você ainda não se convenceu, confira a seguir 3 outros motivos para colocar seu dinheiro para render lá fora!

Por que investir no exterior?

Separamos aqui 3 motivos principais para isso:

 

1. Investir só no Brasil não é seguro

E, no entanto, não estamos falando que investir no Brasil não é seguro. Estamos falando que investir apenas no Brasil não é seguro. E não é mesmo. Quer ver? Em 2022, o Brasil terminou o ano na 12ª posição entre as maiores economias mundiais, atrás inclusive do Irã, como mostra a tabela abaixo:

Ranking País PIB 2022, valores correntes (US$ bilhões)* Part.% no PIB global
Estados Unidos 25.035,2 24.7%
China 18.321,2 18.0%
Japão 4.300,6 4.2%
Alemanha 4.031,1 4.0%
Índia 3.468,6 3.4%
Reino Unido 3.198,5 3.1%
França 2.778,1 2.7%
Canadá 2.200,4 2.2%
Rússia 2.133,1 2.1%
10º Itália 1.996,9 2.0%
11º Irã 1.973,7 1.9%
12º BRASIL 1.919,6 1.9%
13º Coreia do Sul 1.734,2 1.7%
14º Austrália 1.724,8 1.7%
15º México 1.424,5 1.4%

Fonte: Exame

 

Essa realidade veio após o país cair de posição sucessivas vezes, em decorrência das realidades econômicas da última década. E o choque fica maior quando você percebe que representamos uma porção bem pequena da economia mundial, especialmente em comparação com os Estados Unidos.

O PIB norte-americano representa mais de 13 vezes o nosso. Fora isso, ainda temos o famoso Risco Brasil, incertezas políticas e econômicas e uma economia ainda muito engessada em diversos aspectos.

Apesar de haver grandes oportunidades por aqui, parece fazer sentido ter 100% do seu patrimônio alocado no Brasil tendo em vista a magnitude da economia dos EUA? E, ainda mais, tendo em vista o quão desenvolvidas e consolidadas as empresas presentes na Bolsa americana são.

2. Acesso a empresas e investimentos diferentes dos do Brasil

Que a maioria das empresas mais importantes do mundo estão nos EUA, todo mundo sabe, mas confere esse infográfico na tela, do Visual Capitalist, que ilustra isso de forma ainda mais clara:

Biggest Companies in the World by Market Cap

Olha a quantidade de empresas dos EUA nessa imagem, de vários setores diferentes. Gigantes que você consome todo dia: Amazon, Disney, Google, Coca-Cola, etc. É um mercado gigantesco e muito desenvolvido, e não tem por que você deixar seu dinheiro fora dele.

3. Diversificação inteligente da carteira

Uma carteira diversificada não é apenas uma carteira com vários ativos de renda fixa, várias ações de vários setores. É também uma carteira que não está totalmente em um país.

Assim, além de diversificar as moedas da sua carteira, você muda também quanto ela oscila com os eventos. Pode ser que em um dia em que a Bolsa brasileira esteja caindo, a parte dolarizada da sua carteira esteja subindo. No longo prazo, essa diversificação aumenta sua rentabilidade – e sua tranquilidade.

É seguro investir no exterior?

Certo, é possível que esses argumentos já tenham te convencido de que vale a pena investir no exterior. No entanto, é realmente seguro fazer isso? A resposta é sim!

Atualmente já existem diversas corretoras especializadas em ajudar o investidor a levar seu dinheiro para a Bolsa dos EUA. Não precisa nem saber inglês para investir lá fora. A XP, gigante brasileira, é uma delas, e tem toda uma plataforma em português montada para ajudar investidores brasileiros a comprar ações dos EUA. 

Como investir no exterior?

Existem várias formas de comprar dólar e investir no exterior, e está cada vez mais acessível para o investidor brasileiro dolarizar parte de sua carteira. Nesse sentido, vamos citar as quatro principais:

1. Investir em Stocks

A primeira forma de investir nos EUA, e talvez a que mais rapidamente vem à cabeça, é investir de forma direta em ações americanas, também chamadas de stocksEssa solução envolve criar uma conta internacional em uma corretora como a XP, mandar o dinheiro lá para fora e comprar ações e outros investimentos diretamente em dólar nos EUA. Essa é a forma mais direta de realizar esse investimento.

2. Investir em ETFs

Porém, se você quer atrelar seu patrimônio ao dólar enquanto mantém ele no Brasil e em reais, existem algumas opções para isso também. A primeira é o caso de alguns ETFs, ou “fundos de índice” que seguem o mercado americano.

Esses são fundos diversificados e negociados em Bolsa que “copiam” a carteira de um índice (como o S&P 500, da Bolsa americana) e entregam a rentabilidade do índice aos investidores aqui no Brasil. Essa é uma forma indireta de investir lá fora, mas pode ser interessante para quem quer diversificar o patrimônio começando com pouco. 

3. Investir em BDRs

Os BDRs, sigla para Brazilian Depositary Receipts, são certificados que representam empresas lá de fora, mas são negociados na Bolsa brasileira.

Esses ativos podem ser encontrados em corretoras brasileiras com os finais de ticker 33 e 34, principalmente, e são emitidos por empresas custodiantes para representar ações estrangeiras que essas empresas custodiantes possuem em sua carteira.

Um exemplo disso são os BDRs da própria XP Investimentos, disponíveis com o ticker XPBR31.

4. Investir em Fundos

Finalmente, tem também os investidores que preferem investir em fundos multimercado com exposição fora do Brasil, o que também pode ser uma estratégia interessante. Diferente dos ETFs, esses fundos possuem uma gestão ativa, ou seja, em vez de seguirem um índice, buscam rentabilidades mais altas através das escolhas de seus gestores. Existem centenas de opções nesse mercado, com diferentes níveis de exposição ao mercado internacional, com base em diferentes estratégias de investimentos.

Qual a melhor forma de comprar dólar e investir no exterior?

A verdade é que a forma ideal para você depende bastante do seu perfil e objetivos, e é interessante ter alguma ajuda para tomar este tipo de decisão. Escolhas erradas com o seu dinheiro podem colocar seu patrimônio e seu sono em risco. Por outro lado, escolhas certas podem realmente fazer a diferença na construção de um futuro mais próspero. 

Por isso, recomendamos que você tenha uma conversa com seu assessor para saber a melhor forma de investir no exterior para seu perfil. Aqui na Faz, nós ajudamos nossos clientes com isso, e é só apertar aqui para falar com um dos nossos especialistas a respeito!

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Disney | Tudo começou com o Mickey https://fazcapital.com.br/disney-tudo-comecou-com-o-mickey/ Wed, 26 Apr 2023 14:52:57 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=4303 A The Walt Disney Company foi fundada em 16 de outubro de 1923, pelos irmãos Walt Disney e Roy Oliver Disney. Há quase 100 anos, a pioneira na indústria da animação foi criada com o nome de Disney Brothers Cartoon Studios. Desde que voltou da Primeira Guerra Mundial, onde atuou como motorista de ambulância, Walt […]

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A The Walt Disney Company foi fundada em 16 de outubro de 1923, pelos irmãos Walt Disney e Roy Oliver Disney. Há quase 100 anos, a pioneira na indústria da animação foi criada com o nome de Disney Brothers Cartoon Studios.

Desde que voltou da Primeira Guerra Mundial, onde atuou como motorista de ambulância, Walt Disney sempre foi conhecido por amar arte e, desde cedo, já vendia seus primeiros trabalhos. Ainda assim, o seu primeiro negócio não deu muito certo e aos 22 anos ele tentou ser ator, trabalhou como fotógrafo e pensou inclusive em se tornar diretor de filmes. Além disso, chegou a ser demitido por um editor de jornal, que o julgava preguiçoso e sem nenhuma criatividade.

Sua família o pressionava, sob o argumento de que ele precisava encontrar um emprego de verdade. Felizmente, ele acreditava nos seus sonhos e queria empreender. Por isso, ele voltou para Hollywood e abriu um estúdio em uma garagem. Mesmo com todo o entusiasmo, ele não teve o sucesso esperado. Só que foi neste período que ele conseguiu um contrato para a animação Alice Comedies. O filme não foi como o esperado, mas serviu como respiro.

Em seguida, Walt Disney trabalhou na Universal e criou Oswald – O Coelho Sortudo. O personagem se assemelha ao Mickey e foi o primeiro destaque de sua carreira, apesar de ter sido prejudicado pela empresa que detinha os direitos autorais do desenho. Para se recuperar da perda, Disney criou o rato Mortimer, em 1928, que foi rebatizado de Mickey pela esposa de Disney, Lily.

A personalidade de Mickey

Walt Disney idealizou Mickey para ser o oposto do que ele havia encontrado no mercado de trabalho. O ratinho seria gentil, honesto, educado e amoroso. Afinal, era isso o que ele desejava ter em sua família, amigos e equipe de trabalho.

O primeiro filme de Mickey não teve dubladores. Os sócios de Disney que fizeram o trabalho. Ele inclusive aparece até hoje no início de todas as produções da Disney, pela importância histórica.

A Branca de Neve

Em 1934, o seu primeiro longa-metragem foi produzido e se chamava A Branca de Neve e os Sete Anões, que estrearia três anos depois. Em 1939, o filme teve recorde de bilheteria e, além disso, ganhou um Oscar honorário que veio com sete mini estatuetas juntas para representar os sete anões. A maioria dos personagens de Disney é órfão e historiadores acreditam que isso se deve a ele ter perdido a mãe em um acidente.

Usando os lucros da Branca de Neve, Disney financiou a construção, em uma área de 210 mil metros quadrados, de um novo complexo para os seus estúdios em Burbank, Califórnia. A conclusão do novo Walt Disney Studios, em que a empresa está sediada até hoje, ocorreu em 1939.

O estúdio lançou na sequência curtas e longas metragens de animação, como Pinóquio (1940), Fantasia (1940), Dumbo (1941) e Bambi (1942).

Produções da Disney para a Segunda Guerra

Com o começo da Segunda Guerra Mundial, os lucros de bilheteria da Disney diminuíram consideravelmente. Além disso, muitos animadores da Disney foram convocados pelas Forças Armadas, quando os Estados Unidos entraram na guerra após o ataque de Pearl Harbor. Por outro lado, a companhia teve a encomenda de uma série de filmes de treinamentos e propagandas militares, dado o contexto da época.

Filmes como a “A Vitória Pela Força Aérea” e o curta “Educação para a Morte” (ambos de 1943) foram feitos para aumentar o apoio público aos esforços de guerra. Além disso, os personagens do estúdio se juntaram à campanha, como Pato Donald, que apareceu em uma série de curtas cômicos, incluindo o vencedor do Oscar de melhor curta-metragem de animação, Der Fuehrer’s Face (1943).

O brasileiro Zé Carioca

Foi na época da Segunda Guerra que nasceu o personagem brasileiro da Disney chamado de Zé Carioca. No dia 24 de agosto de 1942, chegava às telonas o filme Alô, Amigos, em que o papagaio mostrava a cultura local para o Pato Donald. Além do cinema, Zé Carioca também representou a alegria do povo nos quadrinhos.

Em 1941, Walt Disney esteve no Brasil acompanhado de um grupo de artistas, escritores e músicos. O cineasta fez uma visita diplomática, a convite do governo norte-americano, com o objetivo de conter o avanço do nazismo e do fascismo na América do Sul. Em nome da Política de Boa Vizinhança, Disney se encontrou com o então presidente Getúlio Vargas.

Para além da diplomacia, a viagem serviu como inspiração para novas aventuras e novos personagens. Impressionados com o samba, as paisagens e a riqueza cultural do País, os produtores também se encantaram com os papagaios. Por isso, eles passaram a visitar o zoológico e museus locais em busca da ave. A pesquisa resultou na criação de Zé Carioca, um papagaio que morava no Rio de Janeiro, dançava samba e esbanjava charme.

Embalado pela música Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, o longa-metragem Alô, Amigos, com Zé Carioca e Pato Donald como protagonistas, tinha um propósito diplomático específico. A produção era parte da iniciativa do governo norte-americano para estimular um espírito de unidade entre os países das Américas. Em 1944, a empresa também foi lançou Os Três Caballeros, em que os personagens visitam a Bahia.

A crítica e o público receberam o lançamento com bons olhos. Antes da viagem, Walt Disney estava com problemas financeiros. Depois da passagem pela América Latina, contudo, os novos produtos trouxeram lucros para os estúdios Disney.

Adultos são crianças crescidas

Walt e Lily Bounds Disney tiveram duas filhas, Diane Marie e Sharon Mae. Segundo biografias escritas por Disney, ele as levava frequentemente em parques de diversão, mas ficava incomodado com uma coisa: as crianças precisavam brincar separadas dos adultos. Foi daí, portanto, que ele decidiu criar um lugar onde crianças e adultos pudessem se divertir e brincar juntos.

“Afinal de contas, os adultos são apenas crianças crescidas”, costumava dizer Walt Disney. Ele tinha a ideia e precisava do dinheiro para financiar a obra, então propôs à rede americana de televisão ABC que faria um programa todo domingo em troca do financiamento da obra. Walt era muito sagaz e esperto e durante a apresentação do programa ele fazia publicidade do local.

O primeiro parque da Disney

O primeiro parque da Disney foi fundado na Califórnia, com uma infinidade de brinquedos e um castelo em tamanho real, o Castelo da Bela Adormecida.

A inauguração saiu um pouco do controle. Com capacidade para 12 mil pessoas, o parque distribuiu 11 mil ingressos, mas devido a publicidade feita durante o programa de TV, apareceram pessoas com ingressos falsos e o público chegou a 30 mil. Para piorar, faltou água na Califórnia e foi preciso escolher o que funcionaria: bebedores ou banheiros.

Walt escolheu os banheiros. No entanto, com temperaturas que chegavam aos 38 graus, muitas pessoas passaram mal e, para piorar, o asfalto do parque começou a derreter e a grudar nos sapatos das pessoas. Aquela inauguração ficou conhecida por ele e pelos sócios como Black Sunday.

Disneyland foi um sucesso

Disney

Mesmo com o problema da inauguração, a Disneyland foi um sucesso. A instituição fez parte do desenvolvimento da cidade e várias empresas foram surgindo no local. Por conta disso, Walt Disney queria aumentar o parque. O problema é que a região inicial não tinha espaço e era necessário ir em busca de outro lugar.

O terreno ideal ficava na Flórida e Walt Disney usou vários nomes e estratégias de negociação para conseguir toda a região que precisava. Isso porque ele acreditava que se os proprietários das terras soubessem para quem estavam vendendo as terras, os preços aumentariam expressivamente.

Ele conseguiu comprar 100 quilômetros quadrados e construiu o sonhado Resort. Walt não chegou a ver o projeto pronto, porque faleceu em 1966, devido a complicações de um câncer de pulmão. Ainda assim, Roy Disney continuou o projeto e fez a inauguração em outubro de 1971. Uma das primeiras medidas de Roy foi mudar o nome de Disney World para Walt Disney World, como forma de homenagem ao irmão.

Atualmente, o resort tem quatro parques temáticos, dois parques aquáticos, um centro de compras, um centro de atividades esportivas e mais de 20 hotéis temáticos, e ainda tem 2/3 da área adquirida para construir.

Hoje, o empreendimento recebe 150 milhões de pessoas por ano, entre seis parques espalhados pelo mundo:

➡ Califórnia (EUA)

➡ Flórida (EUA)

➡ Tóquio (Japão)

➡ Paris (França)

➡ Hong Kong

➡ Xangai (China)

No ano de 2017, a Disney se tornou o maior conglomerado de mídia e entretenimento do mundo, depois de ter adquirido 21st Century Fox.

Tornar as pessoas felizes

O principal objetivo de Walt Disney era “tornar as pessoas felizes”. Por isso, ele determinou como valores da companhia a criatividade, os sonhos e a imaginação, além da atenção aos detalhes, para preservar a magia.

Hoje o complexo da Disney é equivalente ao tamanho da cidade de San Francisco. A empresa, com todos os parques, hotéis e lojas, abrange uma área de aproximadamente 11.106 hectares. Além disso, mais de 70 mil funcionários trabalham para manter tudo funcionando em perfeita ordem. A estrela da Disney, o famoso Mickey Mouse, possui mais de 290 roupas oficiais para usar nos parques de diversão.

Disney no mercado de ações

A negociação dos primeiros papéis da Walt Disney Productions começou em 1940, antes mesmo da abertura de capital na Bolsa de Valores de Nova York – NYSE.

⏲ Em 1949, as ações da companhia valiam US$ 3,00 e, pouco tempo depois, já chegavam a US$ 52,00.

⏲ Em 1956 a empresa pagou os primeiros dividendos em ações ordinárias.

O IPO, Initial Public Offering, no entanto, aconteceu após a inauguração da Disneyland e em 1957 as ações valiam US$ 13,88 cada na New York Stock Exchange (NYSE), sob o ticker DIS. Após a abertura de capital, a Disney chegou a ter seis desdobramentos de ações, aumentando o número de papéis em circulação, com o objetivo de facilitar as negociações e reduzir o preço unitário.

Isso significa que, em 2020, as 72 ações originais da empresa chegaram a equivaler a 27.648 ações – momento em que cada papel estava sendo negociado a US$ 173.

LEIA TAMBÉM: Hershey’s | Uma história centenária e espalhada pelo mundo

Transformação da Disney

A Disney está transformando seus negócios com sucesso para lidar com a evolução contínua da indústria de mídia. Os esforços diretos ao consumidor da empresa, Disney+, Hotstar, Hulu e ESPN+ estão assumindo como os impulsionadores do crescimento de longo prazo à medida que a empresa faz a transição para um futuro de streaming.

Se, por um lado, o faturamento atual da companhia é majoritariamente proveniente de seu segmento canais de Mídia & Entretenimento (41%), por outro os restantes 59% das receitas são distribuídas entre serviços de streaming (DTC) (16,1%), Parques e produtos temáticos (26,1%) e conteúdos audiovisuais (16,8%).

Valuation da empresa

Com relação ao valuation da empresa, os pares da Disney não são triviais, logo não é possível traçar conclusões definitivas dos números operacionais e indicadores. Olhando para o P/E (preço/lucro), a companhia parece negociar acima da média e mediana do setor. No entanto, a lista contém duas empresas de baixo crescimento, como a ViacomCBS e FOX, que por padrão negociam a múltiplos mais baixos, enquanto a Netflix, que possui potencial de crescimento superior, negocia a números bem mais altos, indicando que o mercado espera um crescimento da gigante de streaming no longo prazo mais do que a Disney.

Recentemente, Laura Martin, analista de ações dos Estados Unidos com mais de 20 anos de experiência, sugeriu uma fusão entre as gigantes Disney e Apple. Segundo a analista, a união geraria valor para a Disney pois a empresa iria incorporar receitas de empresas que se beneficiam de seus produtos.

O principal argumento é que a Disney atrai milhões de consumidores e espectadores para seus filmes e parques, mas deixa de faturar com outras fontes interligadas como pipoca em cinemas, passagens aéreas e atrações vizinhas aos seus parques. Dessa forma, a associação com a Apple, uma companhia conhecidamente por capturar praticamente toda a receita gerada dentro de seu ecossistema, poderia trazer para a Disney a expertise e aumentar em mais de 10% as receitas da companhia.

Porém, por se tratar de duas companhias históricas e gigantescas, esta fusão não passa de narrativa e possibilidades de mercado. Pode fazer sentido, mas algo desta magnitude acontecer é um evento muito raro.

Como investir na Disney

Desde outubro de 2020, é possível investir na Disney através dos BDRs (Brazilian Depositary Receipts) na B3 através do ticker DISB34. Ao adquirir esse certificado, você pode participar, indiretamente, dos resultados da empresa no exterior.

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Hershey’s: uma história centenária e espalhada pelo mundo https://fazcapital.com.br/hersheys-uma-historia-centenaria-e-espalhada-pelo-mundo/ Thu, 06 Apr 2023 20:21:11 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=4117 A The Hershey Chocolate Company surgiu em 1894 como um sonho. Hoje, 129 anos depois, é uma multinacional americana e uma das maiores fabricantes de chocolate do mundo: a Hershey’s. Milton Hershey foi quem criou a marca conhecida mundialmente. Ele nasceu na Pensilvânia, nos Estados Unidos, em 1857 e a sua história começou aos 14 […]

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A The Hershey Chocolate Company surgiu em 1894 como um sonho. Hoje, 129 anos depois, é uma multinacional americana e uma das maiores fabricantes de chocolate do mundo: a Hershey’s.

Milton Hershey foi quem criou a marca conhecida mundialmente. Ele nasceu na Pensilvânia, nos Estados Unidos, em 1857 e a sua história começou aos 14 anos, quando foi aprendiz de confeiteiro em Lancaster. Foi neste período que o jovem observou que o chocolate era feito e vendido como um artigo de luxo. O que hoje é acessível e comum, no entanto, naquela época era apenas para os mais abastados. Isso despertou em Milton um desejo: democratizar o doce.

Para chegar onde está hoje, Hershey contabiliza duas falências.

💔 A primeira aos 19 anos, na Filadélfia, onde abriu uma pequena loja de bombons. O empreendimento durou seis anos e fechou as portas.

💔 Ele não desistiu, no entanto, virou aprendiz novamente e com outro confeiteiro em Denver aprendeu a fazer caramelo. Ainda assim, ele teve mais uma tentativa frustrada em Nova York.

Por mais incrível que pareça, foi justamente com o caramelo que veio o primeiro sucesso. Hershey voltou para a Pensilvânia, onde fundou a Lancaster Caramel Company em 1886. O uso de leite fresco no caramelo provou ser um sucesso. Apesar do êxito, nos mais tarde, ele vendeu a empresa e voltou para o chocolate, o seu sonho de sempre.

Caramelo é apenas uma moda passageira

“Caramelo é apenas uma moda passageira, mas chocolate é uma coisa permanente”, era a explicação de Milton Hershey quando questionado sobre a troca. Ele construiu a fábrica de processamento de leite para criar e refinar a receita para os doces de chocolate, a The Hershey Chocolate Company, uma subsidiaria da Lancaster Caramel Company.

Em 1899, desenvolveu o “processo Hershey”, que é menos sensível à qualidade do leite do que os métodos tradicionais. Com isso, em 1900, começou a fabricar Hershey’s Milk Chocolate Bars, também conhecidas como Hershey’s Bars.

Próxima parada: Hershey, Pensilvânia

Anos mais tarde, Hershey, agora já casado com Catherine “Kitty” Sweeney, começou a colheu os frutos do trabalho. Ele comprou terras na cidade natal, Pensilvânia, para construir a fábrica e fazendas produtoras de leite, em busca da melhor qualidade para o produto com o ingrediente fresco.

Capítulos contam que o empresário era preocupado com a saúde e bem-estar dos funcionários e das famílias, e que levou para a cidade diversas facilidades, como escolas, parques e até um sistema de transporte público. Alguns lugares dizem que esta era uma forma de melhorar o relacionamento, já que a fábrica não tinha janelas, para que os funcionários não tivessem distrações.

O certo é que a cidade mudou e foi até rebatizada por conta de Milton. Hoje se chama Hershey, tem 14 mil habitantes e virou destino de férias dos americanos com hotéis, parques, jardins e, claro, os chocolates.

Entre as atrações, há o destaque para o Hersheypark®, fundado em 1907 e que funciona até hoje. O espaço é considerado um dos parques mais antigos dos Estados Unidos e tem dezenas de atrações, incluindo brinquedos aquáticos, zoológicos, shows diários e restaurantes.

Outro lugar muito procurado é o The Hershey Story, um incrível museu visitado por crianças e adultos de todo o mundo. O espaço apresenta experiências multimídia, degustação de chocolate e até um laboratório para quem quiser colocar a mão na massa (ou no chocolate!).

Quem vai até Hershey pode ficar no Hotel Hershey, que é de 1933. O ambiente possui 276 quartos, spa, piscina e campo de golfe. Entretanto, se você deseja outra opção, procure pelo Hershey Lodge, construído em 1967, que tem 665 quartos e piscina coberta, academia e restaurantes.

Milton Hershey School

Mesmo que o casal Milton e Catherine não podiam ter filhos, isso não impediu que eles tivessem um papel fundamental na vida de milhares de crianças de Hershey. Em 1909, eles fundaram a Milton Hershey School. O objetivo era fornecer a oportunidade de estudo e educação dignos para crianças de baixa renda.

Nove anos depois, os dois optaram por colocar os ativos da Hershey Company no fundo fiduciário da Milton Hershey School, um movimento para garantir que o projeto se mantivesse mesmo depois que eles falecessem. Segundo o site da Hershey’s, atualmente  os programas de educação beneficiam 2 mil crianças.

Hershey’s Kisses

A marca lançou o seu queridinho em 1907: pedaços de chocolate do tamanho de uma mordida. Os Hershey’s Kisses têm fundo chato e formato cônico. Inicialmente, os doces eram embalados manualmente em papel alumínio e, em seguida, passaram por um processo industrial, que facilitou a produção. Ainda assim, a fita no topo, característica do produto Hershey’s genuíno, permanece até hoje.

Atualmente, 70 milhões de unidades já foram produzidas em variações que vão do amendoim, pedaços de chocolate meio amargo e arroz crocante. Mesmo assim, até hoje ninguém sabe ao certo a origem do nome do produto. Há quem conte que seria pelo som de beijos que uma das máquinas faz durante a produção. No entanto, outros acreditam que antigamente a palavra “kiss” referia-se a doces bem pequenos.

O único consenso é em relação ao sucesso da empresa, que já criou e adquiriu diversas marcas ao longo dos anos, como Reese’s, York, Twizzlers, Cadbury, Jolly Rancher, 5th Avenue e Almond Joy.

Apenas nos Estados Unidos

Uma curiosidade: apenas nos Estados Unidos a Hershey’s tem a licença para fabricar e comercializar Kit Kat e Rolo, que eram da Rowntree’s. A concorrente Nestlé adquiriu a marca, mas o acordo ainda está valendo. O único caso previsto de revogação é em caso de venda da marca de Milton Hershey.

Hershey’s no Brasil

No Brasil, a empresa Hershey chegou oficialmente em 1998, com um portfólio de itens importados. É a terceira maior companhia do setor no país, atrás apenas da Nestlé e da Mondelez. Os chocolates estão em pelo menos 90 países pelo mundo.

Em 2001, a empresa adquiriu a icônica marca Io-iô Cream e iniciou a produção das primeiras barras de chocolate em território nacional, na cidade de São Roque, em São Paulo, com a aquisição da fábrica de chocolates da Visconti. A fábrica abriu as portas para a inovação, e dentre tantas ideia, a Hershey ingressou no mundo dos chocolates amargos, em 2006, com a linha Special Dark.

No país, uma parceria com a Bauducco foi a chave para o lançamento das barras grandes e os wafer Hershey’s Mais, concorrentes do Bis. Neste período, entre 2008 e 2015, os chocolates alcançaram todo o território brasileiro. A parceria durou o tempo necessário para que a Hershey’s firmasse a própria produção de wafer. Ainda assim, a operação brasileira é considerada uma start-up, já que atua de forma independente.

Lucro da Hershey’s no 4T22

A Hershey’s registrou lucro líquido de US$ 396,3 milhões no quarto trimestre de 2022, o equivalente a US$ 2,02 por ação. O resultado é superior na comparação com o mesmo período de 2021, com uma alta de 18,1% ante o lucro líquido de US$ 335,6 milhões, ou US$ 1,69 por ação.

O lucro ajustado ficou em US$ 1,92 por ação. Enquanto isso, a receita líquida avançou 14% na comparação anual, passando de US$ 2,326 bilhões no quarto trimestre de 2021 para US$ 2,652 bilhões no quarto trimestre de 2022. No segmento Internacional da companhia, as vendas avançaram 11,1% no mesmo período, para US$ 205,6 milhões no quarto trimestre do ano.

Como investir

Como a The Hershey Company está listada na Bolsa de Nova York, a NYSE, é possível investir na companhia estando no Brasil através da Conta Internacional da XP*. Tudo fica dentro do app da XP, na mesma conta, e o investidor usa a moeda americana para investir em produtos como Stocks, ETFs e REITs.

*Isso não é uma recomendação de compra de ativo.

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Não deixe que as fronteiras limitem o seu potencial financeiro!

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ExxonMobil: a primeira companhia de óleo e gás do Brasil https://fazcapital.com.br/exxonmobil-a-primeira-companhia-de-oleo-e-gas-do-brasil/ Thu, 09 Feb 2023 20:32:11 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=3348   Antes de contar a história da ExxonMobil é preciso falar de John Davison Rockefeller, o primeiro bilionário da história. Em 1870, aos 31 anos, Rockefeller fundou a Standard Oil Company nos Estados Unidos, que se tornaria uma megaempresa de produção, transporte e refino de petróleo. No pico de produção, a empresa chegou a controlar […]

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Antes de contar a história da ExxonMobil é preciso falar de John Davison Rockefeller, o primeiro bilionário da história. Em 1870, aos 31 anos, Rockefeller fundou a Standard Oil Company nos Estados Unidos, que se tornaria uma megaempresa de produção, transporte e refino de petróleo. No pico de produção, a empresa chegou a controlar 90% do mercado.

Quem foi John Davison Rockefeller?

Em 1882, Rockefeller fundou uma das primeiras empresas de truste do mundo. A Standard Oil Trust formava um monopólio sobre o ramo, controlando preços e impedindo o desenvolvimento de qualquer tipo de concorrência.

Algo que se tornou tão poderoso que alguns estados adotaram a lei antitruste. Para fugir da Justiça, Rockefeller dissolveu as empresas e transferiu as propriedades para outros estados, com diretorias interligadas, tudo sob sua presidência.

O início do império

Anos depois, ele as reuniu em uma holding, que existiu até 1911, quando a Suprema Corte declarou que ela violava a lei Antitrust Sherman, lei que regulava a competição entre empresas e diversas atividades comerciais.

A empresa foi dividida em 34 outras companhias e se expandiu pelo mundo, com nomes que deram origem à Exxon, à ConocoPhillips e à Chevron. As ações triplicaram nos primeiros anos e Rockefeller se tornou o primeiro bilionário da história em 1917, com uma fortuna de quase US$ 1,5 bilhão, que valia 2% da economia americana à época.

 
 
 
 
 
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Quando surge a ExxonMobil?

ExxonMobil Corporation é uma multinacional de petróleo e gás dos Estados Unidos, formada em 1999, numa fusão da Exxon com a Mobil, duas empresas que resultaram da divisão da Standard Oil Company em 1911. A ExxonMobil tem sede em Isving, Condado de Dalas, no Texas e opera também sob as marcas Exxon, Mobil e Esso, marca que ficou conhecida no Brasil.

Operacionalmente, a companhia tem três segmentos: a divisão Upstream, que opera exploração, extração e expedição de petróleo; a divisão Downstream, que opera marketing, refino e varejo; e a parte de química, que produz uma série de petroquímicos.

Mundialmente, a Exxon Mobil ocupa o 15º lugar no ranking do seu mercado e a primeira colocação no território norte-americano. Portanto, com o faturamento de 2021, a empresa ocupou o sexto lugar na 68ª edição do ranking das 500 maiores empresas dos EUA, desenvolvido pela Revista Fortune. Segundo os números do mesmo ano, a empresa tem cerca de 64 mil colaboradores em todo o mundo.

ExxonMobil: a primeira companhia de óleo e gás do Brasil

A ExxonMobil chegou ao Brasil em 17 de janeiro de 1912 e tem o pioneirismo como marca no país. Quando chegou ao território brasileiro, a companhia era a Standard Oil Company of Brazil. Por aqui, por exemplo, ela foi a primeira companhia de óleo e gás, além de ser a pioneira na distribuição de gasolina e querosene em tambores e latas, instalação de bombas de rua e no abastecimento de aeronaves comerciais brasileiras.

Atualmente, a empresa tem 2 mil funcionários no Brasil distribuídos nas áreas de Químicos, em São Paulo; Exploração e Produção, no Rio de Janeiro; e em um Centro Global de Negócios, em Curitiba. No segmento de Exploração e Produção, a companhia tem participação em 28 blocos em alto-mar, sendo 17 como operadora. A ExxonMobil é também operadora de 60% da área útil, que representa aproximadamente 10 mil quilômetros quadrados de áreas brasileiras. Nos últimos anos, a companhia investiu US$ 4 bilhões na aquisição destes ativos de primeira linha.

A marca Esso e a força no Brasil

Já tem alguns anos que a ExxonMobil não atua mais em postos de gasolina no Brasil. No entanto, quando atuava, era conhecida pela marca Esso. A marca nada mais é do que a pronúncia da sigla “SO” de Standard Oil Company. A bandeira ficou consolidada na memória do público junto com o mascote, que era um tigre, e o Repórter Esso.

O boletim de rádio nasceu no Brasil em 1941. Era a época da Segunda Guerra Mundial e a propagação do chamado american way of life, ou estilo de vida americano. O programa era mais um produto revolucionário da Standard Oil Company e era transmitido em 15 nações por 60 emissoras. O conteúdo era supervisionado pela agência de publicidade McCann-Erickson e produzido pela agência internacional de notícias United Press Associations (UPA).

No projeto original, o Repórter Esso trazia notícias da guerra, em horários fixos ao longo do dia e também em edições extraordinárias, quando necessário. Com cinco minutos de duração e normas rígidas de conteúdo, com notícias curtas e diretas, praticava o contrário do que vigorava na época em jornais falados. Foi sobretudo o formato do Esso que trouxe inovação para o radiojornalismo.

A testemunha ocular da história

Muitas vozes ficaram conhecidas por conta do programa, mas a primeira foi Heron Domingues, que esteve à frente de 1944 a 1962. O Repórter Esso caiu no gosto dos brasileiros, com o slogan “O primeiro a dar as últimas”. A população brasileira só acreditou no fim da Segunda Guerra Mundial quando o locutor repetiu empolgado: “Terminou a guerra! Terminou a guerra!”.

Outras chamadas ficaram famosas. É o caso do início “O Seu Repórter Esso” ou ainda “A testemunha ocular da história”. Dez anos depois do rádio, o programa foi para a televisão e ficou no ar até os anos 1970. Tal ação fortaleceu ainda mais a marca Esso. A última transmissão no rádio aconteceu no dia 31 de dezembro de 1968, na locução emocionada de Roberto Figueiredo.

Onde estão os postos Esso?

Em 2011, todos os postos com a bandeira Esso foram fechados no Brasil. Isso aconteceu após a fusão da multinacional anglo-holandesa Shell e a Cosan, que detinha os direitos e administrava a marca após ter comprado da ExxonMobil. A partir disso, a Raízen, que controlava a rede de negócios, fechou alguns postos e trocou a marca de outros pela bandeira da Shell.

O objetivo do acordo era dobrar a produção dos 2,4 bilhões de litros de álcool produzidos a cada 12 meses para 5 bilhões em cinco anos. A Petrobras e o grupo Ultra chegaram a manifestar publicamente que estavam na disputa pelos ativos da Esso no Brasil, mas acabaram não fechando negócio. À época da negociação, a marca Esso ainda estava em cerca de 1,7 mil postos pelo Brasil e todos tiveram três anos para se adaptarem. A troca custou, segundo notícias, R$ 130 milhões à Raízen.

Investindo na ExxonMobil: vale a pena?

O investimento em petróleo é uma parcela de muitas carteiras de investimento não só no Brasil, mas no mundo todo. É talvez a commodity mais presente no dia a dia da população, seja em combustíveis, plásticos ou asfalto. Além da tese de disseminação da importância e uso do petróleo, a commodity é um bom hedge contra períodos de inflação, exposição a economias aquecidas e crises repentinas. Nestes cenários, empresas de setores cíclicos como o petrolífero tendem a ganhar força, acompanhando a normalização da demanda global por serviços, transporte e produção.

No Brasil, entretanto, o investimento top of mind para o setor é a estatal Petrobras. A estrutura da companhia, com gestão de custos, preços praticados e monopólio, em condições normais de mercado, dão a ela um status de uma das melhores empresas para se investir. O problema é que isso raramente acontece: por ter sua base acionária majoritariamente nas mãos do governo, há muita interferência para o lado social. Isso porque governos desenvolvimentistas utilizam a companhia para investimentos em áreas não rentáveis e tendem a não respeitar a política de preços. Isso afeta direta e fortemente a geração de caixa da empresa, ou seja, seu lucro.

Alternativas de investimento

Nos últimos meses, vimos uma corrida de investidores para alternativas de investimento à estatal, a fim de se manter na mesma tese. As chamadas Junior Oils, em Prio e 3R, foram bastante visadas, com suas operações focadas em aquisição e desenvolvimento de campos maduros que já não são interessantes à Petrobras.

Porém, uma boa saída está em olhar para fora. Alheio aos riscos brasileiros, o investimento em petrolíferas estrangeiras torna-se uma alternativa viável para aqueles interessados na exposição ao setor, que só no S&P 500 tem um valor de mercado de US$ 1 trilhão.

Com um valor de mercado de mais de seis vezes o da Petrobras (US$ 460 bilhões vs R$ 360 bilhões da Petro), esta é a maior petrolífera dos Estados Unidos, que é um país altamente conhecido pela produção, demanda e consumo da commodity.

Resultados da companhia

Os últimos resultados divulgados pela companhia tiveram sólidos lucros, com anúncios de dividendos na casa dos 15 bilhões de dólares. A empresa é uma grande pagadora de dividendos, principalmente em momentos de alta do ciclo do petróleo. Além disso, há alguns anos já foi discutida uma fusão da ExxonMobil com a Chevron, segunda maior petrolífera americana. Seria uma estratégia para concorrer com a gigante Saudi Aramco. Portanto, na tese de investimento, além do valor que a companhia traz, resiliência e dividendos, há, ainda, possibilidades de expansão via fusões.

O acesso às petrolíferas globais é possível através dos BDRs (Brazilian Depositary Receipts). Esse tipo de ativo é um valor mobiliário emitido no Brasil que representa outro valor mobiliário emitido por companhias abertas com sede no exterior. Os certificados refletem a variação de preço das ações estrangeiras somados à variação do Real no período.

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RARIDADE! ÚLTIMO DIA DO REPORTER ESSO NO RÁDIO nonadult
O que é e como investir em ETF? https://fazcapital.com.br/o-que-e-e-como-investir-em-etf/ Tue, 06 Dec 2022 13:40:06 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=1249   Se você se interessa por acompanhar índices do mercado e gosta de planejar resultados a longo prazo, o ETF pode ser uma aplicação interessante para você. ETF é a sigla para Exchange Traded Fund, mais conhecido no Brasil como “Fundo de Índice”. É um tipo de investimento que está no mercado há bastante tempo, […]

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Se você se interessa por acompanhar índices do mercado e gosta de planejar resultados a longo prazo, o ETF pode ser uma aplicação interessante para você.

ETF é a sigla para Exchange Traded Fund, mais conhecido no Brasil como “Fundo de Índice”. É um tipo de investimento que está no mercado há bastante tempo, mas que passou a ser mais comentado com o surgimento dos primeiros ETFs de criptomoeda nos últimos anos.

A partir de agora, vamos explicar o que é e como funciona esse investimento. Então, você vai poder decidir se é uma boa opção para você.

O que é ETF?

O Exchange Traded Fund foi criado no Canadá, no início da década de 90. De forma prática, trata-se de fundos passivos que buscam replicar a carteira de um índice de referência no mercado financeiro.

Desde a sua criação, o ETF ganhou impulso rapidamente nos mercados de vários países, a começar pelos Estados Unidos. O sucesso seguiu em outras potências econômicas, como Japão, Hong Kong, Alemanha, Reino Unido e Espanha.

Estima-se que há pelo menos 4 mil ETFs negociados em cerca de 50 países. Esses números levam a uma movimentação global de aproximadamente US$ 3 trilhões.

Apesar de mais modesto, o cenário no Brasil tem crescido bastante. O ETF está disponível no país desde 2004. Parte do sucesso desta aplicação por aqui tem sido justamente a forma de replicar o comportamento de índices como o Ibovespa na gestão dos ativos.

Como funciona a aplicação em ETF?

Os ETFs são negociados na bolsa de valores. Assim como acontece em diversos outros fundos disponíveis no mercado financeiro, a negociação é realizada através de cotas.

No nosso país, um ETF é composto por um conjunto de ativos de diversas naturezas possíveis. Essas posições são negociadas de forma consolidada, de acordo com um índice de referência reconhecido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

LEIA TAMBÉM: Vale a pena investir em IPOs? Qual o potencial de retorno?

Um dos benefícios de investir em ETF é que essa aplicação não requer tanto conhecimento quanto o investimento direto em alguma ação, por exemplo. Não é preciso tanta experiência e informação para escolher os ativos mais promissores para investir, uma vez que o ETF já representa um conjunto de ativos.

Ou seja, o ETF é também uma boa oportunidade para quem quer diversificar a sua carteira de investimentos – e fazer isso com a segurança de não estar aplicando o seu dinheiro em uma só empresa.

Alguns dos principais ETFs negociados na Bolsa de Valores brasileira são:

  • BOVA11 (Ishares Ibovespa Fundo de Índice)
  • HASH11 (Hashdex NASDAQ Crypto Index Fundo de Índice)
  • BRAX11 (Ishares IBrX – Índice Brasil [IBrX-100] Fundo de Índice)
  • IVVB11 (Ishares S&P 500 Fundo de Índice)
  • GOLD11 (Trend ETF LBMA OURO Fundo de Índice)
  • ESGB11 (BTG Pactual ESG Fundo de Índice – S&P/B3)
  • SMAL11 (BM&FBOVESPA Small Cap Fundo de Índice)
  • PIBB11 (PIBB Fundo de Índice Brasil – 50 – Brasil Tracker).

Você pode conferir a lista completa dos ETFs no site da B3.

 

Desvende o mundo das criptomoedas

 

O que caracteriza o investimento em ETF?

Você já viu que diversificação e segurança são algumas das características desse tipo de aplicação. Confira agora de forma mais detalhada como o ETF atua em relação a esses e outros indicadores, para que você descubra se esse é um investimento compatível com o seu perfil.

– Liquidez

A liquidez dessa classe de ativo depende de qual papel está sendo considerado. Algumas posições bem populares como o BOVA11, IVVB11 e SMALL11 possuem um grande volume de negociações. Todavia, novos ETFs estão sendo constantemente adicionados ao portfólio da B3 e, por isso, alguns índices podem ser mais restritos do que outros em relação a esse critério.

– Diversificação

Essa é normalmente a principal característica do ETF. Ao investir nesse tipo de aplicação, você investe em uma carteira com várias posições, sem precisar comprar e vender os ativos de forma individual. Além disso, você não precisa se preocupar com o balanceamento desses papéis, uma vez que a composição do ETF segue o direcionamento de um índice específico no mercado.

– Transparência

É possível acompanhar a composição e verificar a carteira do ETF diariamente. Ou seja, há informações disponíveis para que você saiba o que está acontecendo. Por isso, os ETFs são considerados uma opção bastante transparente.

– Baixo custo

Os valores das taxas de administração dos ETFs costumam ser menores do que 0,5% a.a. Isso é menos do que a maioria dos Fundos de Investimento, que podem chegar a até 3% a.a ou mais.

– Imposto de renda

A tributação sobre o ETF é a mesma que incide sobre ações: 15% sobre o ganho de capital. Isso representa a diferença entre o valor de compra e venda das cotas.

Vale a pena investir em ETFs?

Agora que você já conferiu as principais características desse tipo de investimento, é possível ter uma ideia do quanto ele pode beneficiar os seus rendimentos.

Como afirmamos no início deste texto, o ETF é uma aplicação interessante para quem investe em renda variável. Nesse sentido, é um investimento menos volátil do que ativos isolados da bolsa de valores.

Para investidores iniciantes, o mercado de ETF é ainda mais atraente, pois permite o acesso a uma carteira diversa com baixo custo. Em outras palavras, você não precisa se preocupar com grandes aportes para iniciar o investimento. Por isso, essa classe de ativos é muito boa para se começar na renda variável.

Se essa modalidade de investimentos faz sentido para o seu planejamento financeiro, você pode começar a lucrar agora mesmo. Converse com um dos assessores financeiros da Faz Capital e saiba mais sobre essa novidade que tanto cresce no mercado de ações brasileiro.

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Dollar Smile: a teoria do Sorriso do Dólar https://fazcapital.com.br/dollar-smile-a-teoria-do-sorriso-do-dolar/ Tue, 25 Oct 2022 15:02:33 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=1280 , Você já ouviu falar da Dollar Smile? The Dollar Smile Theory, a teoria do Sorriso do Dólar, foi criada em 2010 pelo economista Stephen Jen e representa o movimento do dólar em relação a economia americana, e consequentemente a mundial. A moeda americana se fortalece sempre que a economia americana se movimenta, seja para […]

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Você já ouviu falar da Dollar Smile? The Dollar Smile Theory, a teoria do Sorriso do Dólar, foi criada em 2010 pelo economista Stephen Jen e representa o movimento do dólar em relação a economia americana, e consequentemente a mundial.

A moeda americana se fortalece sempre que a economia americana se movimenta, seja para cima ou para baixo. Mas, como isso acontece? É por isso que surge a teoria do Sorriso do Dólar. A moeda de cada país tende a cair quando as perspectivas internas pioram, mas o papel do dólar americano no cenário global o torna único e especial. Ele é o único que sobe mesmo que a economia do seu País não esteja indo bem.

Quando Jen criou a teoria do Dollar Smile, ele desenhou o comportamento do dólar em três cenários. Imagine um sorriso de ponta a ponta: na esquerda o dólar se fortalece com a aversão ao risco, na base a baixa do mercado financeiro americano e na ponta direita o fortalecimento do dólar junto ao crescimento econômico.

1º cenário para o Dollar Smile: aversão ao risco

A ponta do lado esquerdo do sorriso mostra a moeda americana se beneficiando da aversão ao risco. É o cenário onde o dólar continua se fortalecendo frente a um cenário preocupante. Assim, os investidores procuram as moedas mais fortes que funcionam como porto seguro, o caso do dólar americano, quando se veem em frente a um cenário volátil e impossível de prever os comportamentos de outras moedas ou ativos.

Normalmente, nestes momentos, os especialistas enxergam a situação econômica global com uma instabilidade, evitam os ativos de risco e buscam por segurança, colocando o capital em moedas que mantenham o mesmo valor ou possuam tendência de aumento. O movimento é natural, no primeiro sinal de que a economia no mundo pode sofrer grandes oscilações, os investidores buscam investimentos de baixo risco para não perderem capital. Uma das opções, por exemplo, são os Treasuries Americanos (instrumento de dívida soberana emitido pelo governo norte-americano para financiar parte dos seus gastos, assim como os nossos títulos disponíveis no Tesouro Direto), considerados os mais seguros do mundo.

Mesmo que os Estados Unidos não estejam tão bem economicamente, isso acontece em escala global e, para comprar títulos do tesouro americano é preciso ter dólares americanos. O movimento fortalece a moeda, mesmo nos momentos críticos, e o crescimento do dólar se torna uma segurança para o investidor, por ser tratar de um mercado financeiro sólido, com a liquidez que os investidores precisam para ter algum controle em meio a instabilidade.

2º cenário para o Dollar Smile: tropeço da economia americana

O meio do sorriso ou a base na teoria de Jen apresenta a baixa do dólar. Isso é resultado da perda de força na economia dos Estados Unidos, no caso de uma forte recessão. Neste cenário, a moeda americana atinge um valor mínimo com o efeito da retração da economia e pela estagnação de áreas do mercado.

Enquanto o dólar está na base do sorriso, o País segue tentando se reerguer e as autoridades monetárias trabalham para sair da situação. Muitas dessas atitudes refletem direto na moeda, como súbitas quedas na taxa de juros que criam uma aversão dos investidores ao dólar. Eles acabam vendendo o dólar para afastar os investimentos da moeda que está em baixa. Assim, a moeda fica de lado e outras opções mais rentáveis do mercado são escolhidas por estarem valendo mais naquele momento.

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Mesmo que, em um cenário hipotético, a econômica americana esteja em desequilíbrio, mesmo não sendo o pior momento, o simples fato de ter um desempenho inferior a outros países faz com que os investidores de todo o mundo deixem os dólares e migrem para moedas mais atrativas, que estejam em um momento de economia mais consolidada. 

3º cenário para o Dollar Smile: crescimento econômico

O lado direito do sorriso é a representação da valorização da moeda americana em vista de uma aceleração econômica do País. Após os dois períodos anteriores – risco eminente e recessão do mercado interno – é o sol voltando a brilhar no horizonte e trazendo uma melhora exponencial. O sorriso toma forma.

O movimento, portanto, faz com que a confiança se espalhe pelos investidores pelo mundo, que ficam otimistas e aumentam a confiança na força do dólar. Isso acontece por conta dos sinais de recuperação e avanços econômicos que os Estados Unidos demonstram. O mercado financeiro sobe novamente junto com o país. Os EUA demonstram um crescimento otimista do PIB e apresentam expectativas satisfatórias para as taxas de vida no futuro.

Em qual ponto do sorriso o dólar está hoje?

Estamos vendo uma escalada significativa nas taxas de juros reais dos títulos americanos (Treasuries). Os de dez anos, por exemplo, chegaram a níveis não vistos desde a crise do Sub Prime em 2008-2009. O dólar (medido pelo índice DXY) também voltou a valores próximos das suas máximas em muitos anos. Estamos ainda transitando no primeiro cenário da Teoria Dollar Smile.

A próxima decisão sobre os juros, do Comitê de Política Monetária Americano, será anunciada no próximo dia 2 de novembro. A chamada regra Quiet period (período de silêncio) dos membros do Comitê, fará com que nos próximos dez dias não tenhamos nenhuma manifestação da autoridade monetária americana. Enquanto isso, o cenário global continua com muitas incertezas (o Reino Unido e a recente troca de primeiro-ministro, a falta de informação econômica sobre a China, o agravamento do conflito na Ucrânia).

Considerando que o cenário americano, com mercado de trabalho ainda forte e inflação pressionada, o mercado acredita que a política monetária será ainda mais restritiva. O receio é que o aperto necessário possa ser maior. Assim, até que a decisão do Fed seja divulgada, os mercados deverão seguir estressados, refletindo na manutenção do dólar alto.

Os especialistas indicam que no cenário local os próximos dias também serão de fortes emoções. A disputa está acirrada com um resultado certamente bastante apertado no segundo turno das eleições presidenciais. É quase consenso que o comportamento dos preços dos ativos brasileiros será diferente em função do resultado da eleição, fazendo com que a cotação do dólar aqui possa ter um descolamento dos preços lá fora.

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Google: um jovem de vinte e poucos anos https://fazcapital.com.br/google-um-jovem-de-vinte-e-poucos-anos/ Tue, 27 Sep 2022 13:19:06 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=1223   Dois amigos e colegas de doutorado, Larry Page e Sergey Brin, estudantes da Universidade de Stanford, fundaram o Google em 1998. O gigante buscador nasceu de um modo despretensioso como um projeto de pesquisa. Rapidamente ganhou espaços e tornou-se uma das ferramentas mais importantes do mundo. Ao lado de Apple, Microsoft, Amazon, figura como […]

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Dois amigos e colegas de doutorado, Larry Page e Sergey Brin, estudantes da Universidade de Stanford, fundaram o Google em 1998. O gigante buscador nasceu de um modo despretensioso como um projeto de pesquisa. Rapidamente ganhou espaços e tornou-se uma das ferramentas mais importantes do mundo. Ao lado de Apple, Microsoft, Amazon, figura como uma empresa influente no mercado de tecnologia mundial.

Lawrence Edward Page é americano de Michigan, onde os pais eram professores de informática na universidade. Ele se formou engenheiro em 1995 e entrou para o programa de doutorado, onde conheceu Sergey, que já era estudante e recebeu a missão de apresentar o espaço ao novato. Os dois se tornaram bons amigos.

Page foi o primeiro CEO do Google Inc. até 2001, quando virou presidente de produtos. Em 2011 ele retornou ao cargo, cinco anos depois comandou a Alphabet e em 2019, junto com Brin, foi fazer parte do conselho de administração.

Sergey Brin nasceu na Rússia e se formou cientista da computação, traçando um caminho até virar um dos empresários mais bem-sucedidos do mundo. Ele foi para a América em 79, com 6 anos, sempre com grande habilidade no campo das ciências exatas.

Como surge a ideia de criar o Google?

O motor de busca que hoje é algo tão comum e faz parte do dia a dia da maioria da população (e responde tantas e tantas perguntas) nasceu no alojamento da Universidade de Stanford, exatamente no quarto de Page, em 1995. Os amigos curiosos (e nerds) se interessaram em desenvolver um mecanismo de procura para tornar as informações mais acessíveis.

Larry e Sergey escreveram o trabalho The anatomy of a large-scale hypertextual web search engine (A anatomia de um mecanismo de pesquisa da Web hipertextual em grande escala), que era um artigo sobre um buscador. O trabalho ainda é um dos mais importantes da área até os dias de hoje. E o desejo daqueles dois jovens era o que hoje é de tão fácil acesso: ordenar a imensa quantidade de informação disponível na internet de modo que facilite a vida do usuário. O Google cumpriu sua missão desde a criação: organizar e deixar informações acessíveis mundialmente.

Nasce a Google Inc.

A ideia era ótima, mas o projeto precisava de dinheiro para ser levado em frente. Então, os jovens Larry e Sergey foram em busca de financiamentos externos para que o buscador saísse do papel. Em meados de 1998, captaram US$ 1 milhão em empréstimos de familiares e amigos. A Google Inc. nasce em 4 de setembro daquele ano. No início o site ficava abrigado nos servidores da Universidade de Stanford e tinha como endereço google.stanford.edu.

Por que Google?

Não, ele não se chamou Google desde o início. Primeiro foi Backrub, mas logo mudou e evoluiu para Google. Mas, o que é isso?

gugol

Um gugol. É um número 1 seguido por 100 zeros ou 10 elevado a 100. O gugol é tão grande que supera a quantidade de átomos que existem no universo (estima-se que seriam 10 elevado a 80). Em 1937, o matemático americano Edward Kasner disse que “para a maioria das pessoas, o número é tão grande que é infinito, tão grande que não se pode nomeá-lo ou falar dele. Portanto, falarei dele. Direi a vocês exatamente o que ele é”.

Foi Kasner quem criou o termo gugol, que serviu de inspiração para o Google. Já que o termo organizava um número tão grande, o buscador iria organizar uma vasta quantidade de informações para o mundo todo. A grafia teria sido apenas resultado de um simples erro na hora do registro, que aconteceu um ano antes de a empresa começar oficialmente as atividades, em 15 de setembro de 1997.

Além do buscador

As pesquisas são o carro-chefe do Google e pelo que ele é sempre referência, mas hoje a marca oferece mais de 50 tipos de produtos. O portfólio tem o sistema operacional Android, os aplicativos Maps, Waze e Fotos, o serviço de armazenamento em nuvem Google One, as lojas de apps, música e filmes Google Play.

O Gmail surgiu de forma beta em 2004 e três anos depois foi liberado para todos os usuários, com uma conta de e-mail gratuita. Em 2008 o Google adquiriu o YouTube, o site mais popular de vídeos carregados por usuários.

Com a preocupação de facilitar a comunicação, surgiu o Google Tradutor e, em 2008, o navegador Google Chrome, que em 2020 se tornou líder frente a Internet Explorer e Mozilla Firefox. Mais recentemente a empresa vem apostando também em hardware, com a linha de smartphones Pixel, os assistentes domésticos da linha Google Home, o tablet Pixel Slate, o laptop Pixelbook e o roteador Google Wifi.

Depois do dormitório, a garagem de uma amiga

Se a ideia de criar o buscador nasceu em um dormitório da Universidade de Stanford, a primeira sede do Google foi a garagem de uma amiga de Page e Brin, em Menlo Park. Susan Wojcicki, atualmente CEO do YouTube, emprestou a estrutura para a dupla até fevereiro de 1999. Na época, com oito funcionários, o escritório foi para uma avenida em Palo Alto e em agosto para Mountain View, também na Califórnia, quando já tinha quase 40 funcionários.

A última mudança foi em 2003, para o Googleplex, escolha justificada com uma brincadeira com os termos “gugol” e “complex”, em referência ao complexo de edifícios.

Como o Google lucra?

Com propagandas! Parece óbvio, mas nem sempre foi assim. Em 2000 a empresa começou a vender espaço publicitário para anunciantes que quisessem comprar certas palavras-chave. Mas, os fundadores não estavam satisfeitos. O historiador Randall Stross conta no livro “Planet Google” que a dupla era hostil a permitir propaganda em site de buscas. Para Brin e Page, isso tornava as pesquisas online “inerentemente parciais em direção aos anunciantes e distantes das necessidades dos consumidores”.

Eles foram convencidos e aceitaram com algumas condições: que tivessem apenas texto, nada de banners coloridos e, o mais importante, precisavam ter algo a ver com o que o usuário estava buscando no site. O Google Adwords nasceu com 350 clientes, mas, até o final daquele ano, cerca de 85% das buscas no Google davam resultados sem propaganda alguma.

O sucesso não foi instantâneo, mas se tornou a principal fonte de renda da empresa e levantou alguns bilhões de dólares. Os valores permitem que alguns serviços continuem sendo gratuitos.

Abertura de capital

O Google chegou à bolsa de valores com a abertura de capital, a oferta pública inicial (IPO), em 2004 e, diferente de muitas empresas, ele já era muito lucrativo quando fez este movimento. No ano anterior, a receita registrada havia sido de US$ 960 milhões, um lucro de US$ 107 milhões no mesmo período.

No dia em que o IPO começou as ações atingiram o preço de US$ 85. Mas, isso não durou muito tempo, a cotação das ações superou, ainda no primeiro dia, os US$ 100. No total foram arrecadados US$ 1,67 bilhão e a empresa tinha US$ 28 bilhões de valor de mercado.

Em 2013, depois de nove anos de entrada em Wall Street, o Google cresceu 922% e a empresa estava cotada em US$ 290 bilhões, com cada ação sendo negociada por US$ 869,24.

O pontapé da companhia no Brasil

A chegada do Google no Brasil foi no ano 2000, mas foi no dia 20 de julho de 2005 que a empresa fechou a aquisição de uma startup mineira, a Akwan. A pequena empresa era responsável pelo sistema de buscas TodoBr e foi criada por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, entre eles Berthier Ribeiro Neto, hoje diretor de engenharia do Google para a América Latina.

Logo após a aquisição, a empresa abriu um escritório em São Paulo, principal sede do Google no Brasil. Em Belo Horizonte são quase 200 profissionais, 174 engenheiros, incluindo profissionais do Peru, Argentina, Colômbia, Venezuela e Índia.

O time do Brasil é referência no desenvolvimento de algoritmos para a busca e responsável por projetos importantes, como o Family Link, um app que ajuda famílias a criar hábitos saudáveis no dia a dia cada vez mais digital. Além disto, encabeçam tecnologias de combate a ataques de phishing e spam.

O Brasil é um dos principais países em número de desenvolvedores registrados na loja de aplicativos do Google. O número de apps criados por aqui com mais de 1 milhão de usuários cresceu quase 50% de maio de 2019 para maio de 2020.

A Alphabet

A Alphabet Inc. nasceu em 2015. Ela é uma holding para administrar todos os serviços relacionados ao Google, em áreas que envolvem tecnologia, ciências, saúde, investimentos e pesquisas. No guarda-chuva da Alphabet estão, entre outras, Google, Android, YouTube, Calico, Waymo, Google X e Deep Mind.

Larry Page e Sergey Brin criaram a empresa-mãe para melhorar o gerenciamento das empresas mantendo a independência dos negócios. O objetivo é que as divisões tenham autonomia para o desenvolvimento dos produtos, diferenciando os resultados de cada unidade. A Alphabet, no entanto, não é responsável pela criação de produtos ou serviços, servindo apenas para dirigir as companhias que compõem o conglomerado.

Momento atual

Hoje, a companhia já se consolidou nos principais nichos em que atua: buscas, YouTube e Ads. Qualquer empresário que queira distribuir conteúdo ou divulgar a empresa, pessoa que quer usar ferramentas de pesquisas ou ver vídeos na internet, utiliza serviços do Google. A empresa tem 86% do mercado global de ferramentas de pesquisa e ¾ do mercado de compartilhamento de vídeos. O desafio sempre foi como monetizar tais serviços, principalmente os de pesquisas e vídeos. A composição do faturamento atual da companhia é majoritariamente proveniente de anúncios digitais (93,5%). Os 6,5% das receitas são distribuídos entre Google Cloud (6,2%) e Other Bets, ou “outras apostas” (0,3%).

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Atualmente, o Google Cloud parece ser um grande catalisador do crescimento da companhia. Trata-se de um segmento que vem sendo uma das prioridades ao longo dos últimos anos, visto que a empresa busca ampliar a fatia no mercado que hoje é majoritariamente das rivais Amazon e Microsoft.

Apesar de presente em todos os cantos do planeta, a distribuição da receita fica concentrada em 47% nos Estados Unidos, 30% na Europa, Oriente Médio e África, 18% na Ásia e apenas 5% na América Latina, este sendo uma possível grande avenida de crescimento.

O crescimento da companhia aconteceu de forma acelerada até meados de 2020, quando, principalmente em mercados emergentes, o aumento de receitas desacelerou, dada a desvalorização das moedas locais. Podemos ver o Google como um ativo de valor e qualidade, com o crescimento muito atrelado a novas tecnologias a serem desenvolvidas, como o Carro Autônomo, pois os serviços presentes nas operações hoje são extremamente consolidados e utilizados pela vasta maioria da população mundial. Assim, a empresa se torna uma alocação confiável e de uma solidez invejável.

Como investir?

Investir no conglomerado Alphabet, controlador do Google, é muito fácil. Você pode fazê-lo de diversas formas: tendo uma conta em corretora americana, basta comprar as ações de ticker GOGL, listada na Nasdaq.

Já pelo Brasil, a forma mais fácil é via BDRs, recibos de empresas listadas em bolsas estrangeiras, por meio do ticker GOGL34, listado na B3, ativo que replica a variação das ações da empresa junto com a cotação do dólar. Uma alternativa é uma novidade em lançamento pela XP: a conta global. Na mesma conta na corretora XP, o novo lançamento vai permitir investimentos nas bolsas americanas, em dólar, com produtos como Stocks, ETFs e REITs.

Quais os riscos de investir na Google?

Além do sempre presente risco de valuation para empresas de tecnologia e crescimento (mesmo após as recentes quedas, os múltiplos ainda são elevados), existem outros fatores que podem trazer instabilidade para a companhia:

– Uma desaceleração na adoção das ferramentas do Google como fonte de anúncios digitais devido à crescente concorrência proveniente de outros veículos, como redes sociais.

– Uma eventual perda da fatia de mercado de dispositivos móveis com o sistema operacional Android, podendo levar a uma queda significativa de receitas do Google Play e outros produtos oferecidos pelo sistema.

– Uma apreciação do dólar americano contra moedas globais, tornando os serviços da Google menos atrativos para empresas globais.

Tese de investimento

A marca Google já é suficientemente conhecida e utilizada para justificar uma atenção especial na hora de distribuir os valores de alocação. O que muitas vezes passa despercebido, no entanto, é a magnitude da presença das operações da companhia na vida das pessoas, por meio de suas plataformas, anúncios, serviços e entradas em novas tecnologias. Na linha de anúncios, as avenidas digitais estão presentes no Android, Chrome, Google Maps, Google Play e Youtube.

A crescente adesão do segmento de compras no website do Google resulta em um tráfego maior e torna mais atraente a plataforma para comerciantes. O Google Cloud – Serviços de nuvem envolvendo serviços de colaboração corporativa (Google Workspace) e infraestrutura (Google Cloud Platform) – possibilita um controle e participação no armazenamento de dados dos usuários.

E, por último, o maior catalisador pode ser as constantes inovações no seu veículo de buscas. A mais recente é a possibilidade de os usuários navegarem entre os resultados de suas buscas apenas pelo arraste da tela, permitindo uma navegação mais fácil. Consequentemente, com a maior conveniência, clientes do Google tendem a visualizar um volume maior de anúncios.

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Por que Taiwan é tão estratégico para a economia global? https://fazcapital.com.br/por-que-taiwan-e-tao-estrategico-para-a-economia-global/ Fri, 09 Sep 2022 19:03:06 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=1099 Taiwan é um país estratégico tanto pela sua posição geográfica quanto pelo seu papel na economia mundial. A pequena ilha no leste da Ásia controla hoje mais de 80% da produção mundial de chips e semicondutores. Esses materiais são a base para a fabricação de produtos de alta tecnologia. Ou seja, o mundo inteiro depende […]

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Taiwan é um país estratégico tanto pela sua posição geográfica quanto pelo seu papel na economia mundial. A pequena ilha no leste da Ásia controla hoje mais de 80% da produção mundial de chips e semicondutores. Esses materiais são a base para a fabricação de produtos de alta tecnologia. Ou seja, o mundo inteiro depende dessa indústria, seja para produzir computadores, instrumentos médicos ou até aviões.

Nas últimas semanas, Taiwan se tornou o epicentro de um conflito internacional de grandes proporções. A pressão sobre a ilha tem o potencial de desencadear uma guerra entre as maiores potências globais, a China e os Estados Unidos. Mas a situação chegou nesse nível? Vamos te explicar a partir de agora. 

Taiwan: pivô de um conflito geopolítico

No início do mês de agosto, a presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, esteve em Taiwan por 24 horas. Essa foi a primeira visita oficial de um representante do alto escalão do governo norte-americano desde 1997, quando o então presidente da Câmara, o republicano Newt Gingrich, foi à ilha.

A viagem fez parte de uma turnê diplomática pela Ásia, que incluiu paradas em Singapura, Malásia, Coreia do Sul e no Japão. Mas apenas a possibilidade da visita a Taiwan já havia despertado trocas de ameaças entre os governos chinês e norte-americano. 

A China classificou a ação como provocação e, logo após a saída de Pelosi, anunciou sanções a Taiwan. As retaliações incluem a suspensão de importações de itens como frutas e produtos de pesca, além de exercícios militares perto da ilha e a paralisação de exportações de areia natural para Taiwan.

A importância histórica de Taiwan 

A ilha asiática costumava ser uma colônia holandesa e foi controlada pelo Japão até a Segunda Guerra Mundial. Em 1945, foi tomada pela China, cujas fronteiras ficam a apenas 180 quilômetros de distância. Nesse mesmo ano, uma guerra civil começou na China.

As tropas do capitalista Chiang Kai-shek lutaram contra as forças comunistas de Mao Zedong até 1949. Os representantes do capitalismo, derrotados, refugiaram-se em Taiwan. Desde então, ambos os países continuam em conflito.

Na verdade, a maior parte do mundo não considera Taiwan um país, nem mesmo os Estados Unidos. Apenas 15 nações fizeram esse reconhecimento até hoje. Para a China, a ilha é uma província rebelde.

Inclusive, em 2005, o Partido Comunista chinês aprovou uma lei que prevê “medidas não pacíficas” caso Taiwan tente se tornar independente da China continental. Porém, mesmo sob ameaças de um ataque militar, a pequena ilha conseguiu se tornar um gigante global no setor de tecnologia.

O avanço tecnológico e a potência financeira 

Taiwan é considerado um dos poucos lugares do mundo que promoveu uma evolução econômica tão significativa. Nas últimas décadas, a ilha fez a transição de uma economia baseada em recursos naturais e mão de obra barata para uma economia baseada em conhecimento e produtos com alto valor agregado.

Hoje, empresas taiwanesas dominam dois terços do mercado global de chips semicondutores. Apenas a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC), empresa de processadores avançados, controla 84% da produção mundial.

Taiwan também tem um papel importante no comércio internacional. Empresas da região, como Evergreen, Yang Ming Marine e Wan Hai, são responsáveis por cerca de um décimo da capacidade global de transporte. Além disso, a ilha controla dois dos maiores portos do mundo: Kao-hsiung e Taipei.

Todas essas características tornam Taiwan uma grande potência financeira. O país tem o maior número de ações de tecnologia listadas em sua Bolsa de Valores.

O que está em jogo no conflito Taiwan-China-EUA

Produtos de alta tecnologia representam mais de dois terços das exportações taiwanesas. Além de eletroeletrônicos, o país fornece items como equipamentos mecânicos, produtos ópticos e médicos, e até componentes em fibra de carbono para bicicletas.

Atualmente, a China é o maior parceiro comercial de Taiwan, com cerca de 26% do volume total. E é justamente a China que ameaça invadir a ilha.

O segundo maior parceiro, os Estados Unidos, soma 13% do comércio. O atual presidente, o democrata Joe Biden, já anunciou que está disposto a apoiar Taiwan no caso de uma invasão chinesa.

A produção tecnológica de Taiwan é imprescindível para a economia mundial. Por isso, as duas maiores potências globais querem defender a sua posição na ilha. Mas essas são também duas potências nucleares. Com as relações internacionais já abaladas pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia, um conflito dessas proporções poderia levar até mesmo ao início de uma terceira guerra mundial.

Um novo ponto de tensão entre o Ocidente e o Oriente

Apesar de serem mutuamente os maiores parceiros comerciais, a diplomacia entre Estados Unidos e China é sempre delicada. As relações entre os dois países vem endurecendo desde o mandato do presidente Donald Trump.

O republicano impôs novas tarifas a bens chineses e deu início a uma guerra comercial cujo fim ainda não está em vista. O principal objetivo do ex-presidente era reverter a liderança da China na balança comercial entre os dois gigantes. Há anos, a China acumula superávit e ameaça tomar a posição norte-americana como maior potência econômica mundial.  

Segundo a sócia da Faz Capital, Renata Barreto, a discussão sobre medidas protecionistas não é simples. A economista alerta para o fato de que o mundo todo se tornou muito dependente da China nas últimas décadas. E, apesar das vantagens financeiras, nações como os Estados Unidos precisam considerar também outros fatores nos seus parceiros comerciais.

Para Renata, é impossível ignorar a relação entre a mão de obra barata e o desrespeito aos direitos humanos na China. Além de registros recentes de campos de concentração e políticas de limpeza étnica, o país asiático acumula flagrantes de roubo de propriedade intelectual.

De acordo com a economista, a situação é muito difícil. Mas, em algum momento, o mercado mundial vai precisar decidir como lidar com a China em suas trocas comerciais.

Para enfrentar a complexidade do mundo atual, você precisa de informação de qualidade. Conte com a Faz Capital para te guiar pelos fatos do mercado financeiro.

 

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