Renda Fixa – Faz Capital https://fazcapital.com.br Investimentos Fri, 28 Mar 2025 14:18:18 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://fazcapital.com.br/wp-content/uploads/2022/04/cropped-fav-32x32.png Renda Fixa – Faz Capital https://fazcapital.com.br 32 32 CDB, LCI e LCA: quais as diferenças e qual vale mais a pena? https://fazcapital.com.br/cdb-lci-e-lca-quais-as-diferencas-e-qual-vale-mais-a-pena/ Mon, 31 Mar 2025 13:00:53 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=50057 Saiba como escolher entre CDB, LCI e LCA, entenda suas vantagens e descubra qual oferece o melhor retorno para seu perfil de investidor.

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Investir em renda fixa é uma estratégia popular para quem deseja segurança e rentabilidade sem correr grandes riscos.

Dentro desse universo, o CDB (Certificado de Depósito Bancário), a LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) se destacam. Mas quais são as diferenças entre eles? E qual a melhor opção?

Vamos explorar cada um, suas características, vantagens e os momentos ideais para investir.

O que é o CDB?

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um título de renda fixa emitido pelos bancos. Funciona como um empréstimo do investidor para a instituição financeira, que, em troca, paga juros sobre o valor aplicado.

Principais características do CDB:

  • Pode ter liquidez diária ou ser até o vencimento.
  • Tributado conforme a Tabela Regressiva do Imposto de Renda.
  • Protegido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$ 250 mil por CPF e instituição.
  • Oferece três tipos de rendimento: prefixado, pós-fixado e híbrido.

Os CDBs pós-fixados são atrelados ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que segue a taxa Selic.

Os prefixados garantem um rendimento fixo no momento da aplicação.

Já os híbridos combinam CDI e IPCA (inflação), sendo uma boa opção para proteger o poder de compra.

Além disso, existem CDBs emitidos por bancos menores que oferecem rentabilidades superiores para atrair investidores. Contudo, nesses casos, é essencial verificar a saúde financeira da instituição antes de investir.

O que é a LCI?

A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) é um título emitido por bancos para captar recursos para o setor imobiliário. O investidor empresta dinheiro à instituição e recebe juros como retorno.

Vantagens da LCI:

  • Isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas.
  • Protegida pelo FGC até R$ 250 mil.
  • Pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida.
  • Normalmente, apresenta baixa liquidez e prazos mais longos.

Por conta da isenção de IR, as LCIs podem oferecer rendimentos líquidos mais atrativos do que CDBs tributados. No entanto, a liquidez costuma ser menor, exigindo um planejamento mais rigoroso do investidor.

Outro ponto importante é que as LCIs podem ter diferentes períodos de carência. Algumas permitem resgates antecipados, mas a maioria exige que o investidor mantenha o dinheiro aplicado até o vencimento.

O que é a LCA?

A Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) é semelhante à LCI, mas os recursos captados são destinados ao setor agropecuário.

Benefícios da LCA:

  • Isenção de Imposto de Renda para pessoa física.
  • Protegida pelo FGC até R$ 250 mil.
  • Normalmente apresenta liquidez mais baixa.
  • Rendimento pode ser prefixado, pós-fixado ou híbrida.

As LCAs são bastante atrativas para quem busca um investimento de médio e longo prazo sem tributação. Assim como as LCIs, algumas têm carência para resgate, exigindo planejamento.

Comparativo entre CDB, LCI e LCA

Para destacar o diferencial do CDB, LCI e LCA, fizemos uma tabela com as principais características. Confira a seguir:

Característica

CDB

LCI

LCA

Tributado?

Sim

Não

Não

Protegido pelo FGC?

Sim

Sim

Sim

Liquidez

Diária ou no vencimento

Geralmente até o vencimento

Geralmente até o vencimento

Rentabilidade

15%

Normalmente abaixo do CDB

Similar à LCI

Público-alvo

Todos os perfis

Quem busca isenção de IR

Quem busca isenção de IR

A escolha entre CDB, LCI e LCA depende do perfil do investidor e dos objetivos financeiros. Veja algumas recomendações:

  • Para liquidez diária: um CDB pós-fixado é ideal para reserva de emergência.
  • Para evitar impostos: LCIs e LCAs são vantajosas se você puder manter o dinheiro investido por mais tempo.
  • Para previsibilidade: um CDB prefixado ou uma LCI prefixada são boas opções.
  • Para proteção contra inflação: um CDB híbrido atrelado ao IPCA pode ser a melhor escolha.
  • Para maior rentabilidade: CDBs, LCIs e LCAs de bancos menores costumam oferecer taxas mais altas, desde que estejam protegidos pelo FGC.

Exemplos práticos

  1. Investidor que precisa de liquidez: se você quer um investimento para imprevistos, um CDB de liquidez diária com rendimento próximo a 100% do CDI pode ser a melhor opção.
  2. Investidor de médio prazo: se você pode manter o dinheiro investido por pelo menos 1 ano, uma LCI ou LCA pode oferecer um rendimento líquido superior ao CDB.
  3. Investidor de longo prazo: se o objetivo for um horizonte de investimento acima de 5 anos, um CDB híbrido atrelado ao IPCA pode proteger contra a inflação e oferecer retornos superiores.

Afinal, qual vale mais a pena CDB, LCI e LCA?

CDB, LCI e LCA são excelentes opções de renda fixa, cada uma com suas vantagens. A escolha ideal depende do perfil do investidor, do prazo e da necessidade de liquidez.

Se precisa de acesso rápido ao dinheiro, opte pelo CDB pós-fixado. Se puder manter a aplicação por mais tempo e deseja isenção de IR, LCI e LCA são mais vantajosas.

Além disso, considerar a solidez da instituição financeira e comparar rentabilidades é essencial para maximizar os ganhos. Investir de forma consciente garante maior segurança e melhores retornos.

Se você tem dúvidas, preencha o formulário abaixo e converse sem compromisso com um assessor de investimento.

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Renda Fixa: como escolher o melhor investimento para o seu perfil em 2025? https://fazcapital.com.br/renda-fixa-como-escolher/ Fri, 07 Mar 2025 14:00:45 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=49810 Mais do que saber quais produtos são os mais rentáveis, você precisa aprender a avaliar qual a melhor opção de renda fixa para seu perfil e objetivos.

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Em um cenário de incertezas econômicas, a renda fixa segue como a escolha preferida de quem busca segurança e previsibilidade. Mesmo investidores arrojados mantêm parte considerável de seus recursos em títulos desta natureza.

A grande variedade de produtos de renda fixa permite criar carteiras alinhadas à diferentes objetivos e perfis. Mas também pode dificultar a escolha em meio a tantas opções – especialmente para investidores iniciantes.

Se este é o seu caso, você está no lugar certo: neste artigo criamos um guia compreensível para ajudar a escolher o melhor investimento em renda fixa para você.

Entendendo seu perfil de investidor

O primeiro passo para entender como escolher o investimento em renda fixa ideal para você é definir o seu perfil de investidor. Esse perfil identifica suas preferências em relação a tolerância a riscos, objetivos e prazos para os investimentos, e classifica em conservador, moderado ou arrojado.

É uma ferramenta útil na escolha de investimentos que estejam alinhados com seus objetivos e realidade financeira.

Investidores conservadores priorizam segurança, estabilidade e baixa volatilidade, preferindo investimentos de menor risco e rentabilidade previsível e proteção do capital investido. Geralmente aceitam uma rentabilidade menor se isso representar menores riscos de perda.

Um perfil moderado busca equilíbrio entre segurança e rentabilidade, aceitando riscos controlados para potencializar os ganhos. Está disposto a aceitar alguma flutuação no seu capital se isso representar maiores ganhos a médio ou longo prazo.

Já investidores arrojados priorizam alta rentabilidade, aceitando maior risco e volatilidade. Costumam buscar investimentos que oferecem melhores retornos no longo prazo, mesmo que algumas perdas aconteçam ao longo do caminho.

Normalmente, perfis conservadores e moderados preferem investimentos em renda fixa pela segurança e previsibilidade, e se expõem a riscos controlados só depois de garantirem certa proteção ao seu capital. Mas investidores arrojados também usam estes ativos em suas carteiras como uma proteção a parte do seu patrimônio, permitindo aceitar mais riscos em outros investimentos.

Você pode descobrir seu perfil de investidor através do site ou app da XP.

Definindo Sseus Oobjetivos

Além de entender seu perfil, definir objetivos é essencial. Por que você quer investir? Quer comprar sua casa própria? Viajar nas férias? Planejar sua aposentadoria? Montar uma reserva de emergência? Aumentar seu patrimônio?

Sem saber o que você quer, fica mais difícil selecionar em qual título de renda fixa investir.

Não existe necessariamente certo ou errado nos investimentos, mas existem produtos mais ou menos alinhados ao seu objetivo. Você dificilmente perderia dinheiro com uma escolha inadequada em renda fixa, mas poderia demorar mais para ter bons resultados ou ter um rendimento menor do que desejado.

Por isso, definir objetivos claros e prazos para seus investimentos é essencial. Mesmo que o objetivo seja “aumentar patrimônio” ou “não deixar meu dinheiro parado”.

Entendendo as variáveis

Investimentos em renda fixa costumam ter riscos muito baixos. Então, na hora de avaliar um título, você deve prestar atenção basicamente em três variáveis: prazo, rentabilidade e liquidez.

  • Prazo: informa o tempo até o vencimento do título. É geralmente dividido entre curto (seis meses a um ano); médio (entre um e cinco anos) e longo (entre cinco e dez anos);
  • Rentabilidade: se refere ao retorno do investimento. Na renda fixa, as regras que determinam a remuneração de um título são pré-definidas, permitindo uma previsão de quanto seu dinheiro vai render. É dividida em prefixada (rentabilidade determinada no momento da aplicação. Ex: 10% ao ano); ou pós-fixada (rentabilidade atrelada a uma variável determinada, mas com resultado específico desconhecido. Ex: 110% do CDI ao ano; IPCA + 5%);
  • Liquidez: indica a facilidade de resgatar o dinheiro investido. Alguns títulos permitem saques imediatos ou em até um dia útil, enquanto outros travam o capital por um tempo determinado.

Com essas informações, você pode avaliar qual opção faz mais sentido com seu objetivo e perfil.

Avaliando os investimentos

Cada objetivo tem necessidades diferentes, e um investimento que pode ser ótimo para uma meta, pode ser contraproducente para outra.

Para metas mais rápidas, você pode abrir mão de um pouco da rentabilidade em troca de acesso mais imediato ao dinheiro. Títulos do Tesouro SELIC e CDBs de liquidez diária oferecem um retorno menor, mas são boas opções para economizar para as férias ou estabelecer uma reserva de emergência.

Objetivos como trocar de carro, fazer uma viagem de lua-de-mel ou comprar uma casa têm necessidades diferentes. CDBs com rendimentos acima de 100% do CDI e Letras de Crédito (LCI, LCA e LCD) podem ser opções interessantes, unindo boa rentabilidade e prazos médios, entre um e cinco anos. Cabem tranquilamente na carteira de investidores conservadores e moderados.

Se seu objetivo é de crescimento patrimonial a longo prazo ou planejar sua aposentadoria, a rentabilidade é sua prioridade.

A necessidade de liquidez é baixa, você pode deixar seu dinheiro rendendo por anos e anos sem retirá-lo – e reinvestir o retorno para aproveitar os efeitos do juro composto.

Investimentos como Tesouro IPCA+ e previdência privada são opções interessantes para ter bons resultados segurança nos investimentos.

Debêntures são outra opção para investimento a longo prazo. São títulos de dívida de empresas de capital aberto, e que oferecem uma boa rentabilidade, geralmente atrelada à inflação. Tem retornos atrativos a longo prazo, mas apresentam riscos maiores que outros títulos de renda fixa, sendo mais indicadas para perfis moderados e arrojados.

Com tantas opções disponíveis, escolher o investimento em renda fixa ideal pode parecer desafiador. Esperamos que este texto tenha ajudado a compreender que não há resposta única, mas combinações inteligentes que respeitam sua realidade financeira.

Seja para segurança, rentabilidade ou diversificação, há sempre um título adequado para seu perfil e objetivos. E para aprender na prática como investir em renda fixa com a Faz Capital, assista nosso vídeo e descubra como aproveitar as melhores oportunidades do mercado com segurança!

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Renda Fixa - Faz Capital nonadult
LCI, LCA e LCD: O que é? Quanto rende cada uma delas hoje? Qual a melhor? https://fazcapital.com.br/lca-lcd-lci/ Mon, 24 Feb 2025 14:00:59 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=49169 Quanto rende uma LCI que rende 92,5% do CDI em 2025? E uma LCA? O que são as novas LCDs? Neste artigo, vamos falar desses 3 investimentos e mostrar quanto eles rendem hoje!

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Se você é um investidor que gosta de colher bons rendimentos na Renda Fixa, certamente já se deparou com essas duas siglas: LCI e LCA.

Talvez você tenha recentemente ouvido falar da “irmã mais nova” dessas aplicações financeiras: a LCD.

Mas o que são esses investimentos? E, mais importante ainda, quanto eles rendem, ou seja, quanto eles podem botar no seu bolso?

Neste artigo, vamos falar mais sobre as Letras de Crédito Imobiliário, as Letras de Crédito do Agronegócio e as Letras de Crédito do Desenvolvimento, as vantagens e desvantagens de cada uma e dizer se vale a pena investir nelas! Acompanhe!

O que é LCI?

LCI é a sigla para Letra de Crédito Imobiliário. Esse é um título de Renda Fixa emitido por bancos com o objetivo de captar recursos para financiar o setor imobiliário, em troca de rentabilidade para os investidores e, é claro, o próprio banco.

Quando você compra um LCI, o banco usa o dinheiro arrecadado para realizar empréstimos, como:

  • Financiamento de imóveis: para pessoas físicas e empresas comprarem casas, apartamentos e salas comerciais
  • Crédito para construtoras e incorporadoras: para financiar construtoras e incorporadoras, ajudando no desenvolvimento de projetos imobiliários
  • Refinanciamento de dívidas do setor imobiliário: para oferecer melhores condições de refinanciamento a empresas e pessoas físicas no setor imobiliário

As LCIs têm isenção de IR, cobertura do FGC e normalmente um prazo mínimo para resgate, mas há opções com liquidez diária.

✅ Quais as vantagens de investir em LCI?

Investir em LCIs tem diversas vantagens, como:

O que é o FGC? O Fundo Garantidor de Crédito é uma instituição que protege investimentos em bancos e financeiras no Brasil, garantindo até R$ 250 mil por CPF e instituição em caso de falência do emissor do título.

❌ Quais as desvantagens de investir em LCI?

Embora as LCIs tenham diversas vantagens, também existem alguns pontos de atenção para você, investidor, como:

  • Prazo mínimo de carência, o que significa que você não pode resgatar o dinheiro antes do vencimento do título (por isso, se planeje bem)
  • Aplicação mínima às vezes alta, podendo ser entre R$ 5.000 ou R$ 10.000
  • Risco do banco emissor, especialmente, com bancos menores que podem sofrer mais dificuldades financeiras

Quanto rende LCI?

Certo! Agora que você entende tudo de LCI, hora da verdade: quanto ela rende?

Para exemplificar a rentabilidade das LCIs, vamos utilizar uma que está presente na carteira de diversos clientes da Faz Capital.

Essa é a LCI CEF, com vencimento em fevereiro de 2027 e rentabilidade de 92,5% CDI ao ano.

Como no momento em que esse artigo é escrito o CDI está em 13,15% ao ano, mantendo-se esse cenário, a rentabilidade esperada para essa LCI seria de 12,16% ao ano, livre de IR.

⚠ IMPORTANTE: Essa não é uma recomendação de investimentos, e essa rentabilidade não é garantida. Não invista sem estudar os ativos e suas próprias necessidades antes, ou sem ter a ajuda de um profissional credenciado.

O que é LCA?

A LCA, também chamada de Letra de Crédito do Agronegócio, funciona de uma forma muito similar à LCI

Ela também é um título de Renda Fixa emitido por bancos e instituições financeiras que paga a você juros. A diferença é que, em vez de financiar o mercado imobiliário, ela financia projetos agropecuários.

Ou seja, quando você investe em uma LCA, o banco usa esse dinheiro para:

  • Conceder empréstimos para produtores rurais comparem insumos ou equipamentos
  • Financiar empresas ligadas ao agronegócio
  • Dar crédito para cooperativas agropecuárias

As LCAs também têm isenção de IR, cobertura do FGC e prazo mínimo para resgate na maioria das vezes.

✅ Quais as vantagens de investir em LCA?

As vantagens de investir em LCA são muito parecidas com as de se investir em LCI, como:

Exposição ao mercado agropecuário, que deve ter um bom 2025, com maior produção brasileira de grãos na safra 2024/25, a recuperação dos preços das commodities agrícolas e a valorização do dólar
Isenção de Imposto de Renda para os rendimentos
Rentabilidade atraente decorrente da SELIC alta
Cobertura do FGC até R$ 250 mil por CPF por instituição

❌ Quais as desvantagens de investir em LCA?

As desvantagens de se investir em LCA também são muito semelhantes àquelas de se investir em LCI:

  • Prazo mínimo de carência, sem possibilidade de resgatar o dinheiro antes do vencimento do título
  • Aplicação mínima às vezes alta, podendo ser entre R$ 5.000 ou R$ 10.000
  • Risco do banco emissor, potencializado em bancos menores

Quanto rende LCA?

Mas quanto rende uma LCA em 2025?

Novamente, usaremos um exemplo de uma LCA na qual muitos clientes da Faz Capital investem:

A LCA do Banco Bocom com vencimento em fevereiro de 2027 e rentabilidade de IPCA + 5,42%.

Hoje, segundo o Banco Central, o IPCA está em 4,56% ao ano. Mantendo-se esse cenário, a rentabilidade esperada para essa LCA seria de 9,98% ao ano, livre de IR.

⚠ IMPORTANTE: Essa não é uma recomendação de investimentos, e essa rentabilidade não é garantida. Não invista sem estudar os ativos e suas próprias necessidades antes, ou sem ter a ajuda de um profissional credenciado.

O que é LCD?

A LCD, conhecida como Letra de Crédito do Desenvolvimento é o mais novo desses investimentos, tendo surgido apenas em 2024.

Assim como a LCI e a LCA, a LCD também é um investimento de Renda Fixa que paga juros ao investidor e tem o foco de captar recursos para projetos específicos.

As diferenças são que a LCD é emitida exclusivamente por instituições financeiras que financiam o desenvolvimento do país, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por exemplo.

Alguns dos focos do dinheiro captado pelas LCDs são:

  • Infraestrutura
  • Indústria
  • Inovação
  • Capital para micro, pequenas e médias empresas

As LCDs também são isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas e contam com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito. Além disso, possuem um prazo mínimo de vencimento de 12 meses.

✅ Quais as vantagens de investir em LCD?

As vantagens de se investir em LCD são bem semelhantes às do LCI e LCA, como:

  • Contribuir para o fomento da economia brasileira, diversificando seu risco em diferentes setores
  • Isenção de IR sobre rendimentos
  • Boa rentabilidade
  • Proteção do FGC

❌ Quais as desvantagens de investir em LCD?

As LCDs ainda possuem uma desvantagem a mais do que LCIs e LCAs: devido à sua introdução recentes e regras de emissão, a oferta é limitada no mercado. Afinal, elas só podem ser emitidas por bancos de desenvolvimento, como o BNDES, o que restringe a oferta e dificulta a compra.

Fora isso, ela também enfrenta esses desafios:

  • Carência de pelo menos 12 meses
  • Aplicação mínima alta
  • Risco do emissor, mesmo que mais baixo por ser de instituições grandes

Quanto rende LCD?

Uma LCD muito presente na carteira dos investidores da Faz Capital é a LCD do BNDES, com vencimento em dezembro de 2025 e rentabilidade de 93% CDI.

No momento em que escrevemos, o CDI está em 13,15% ao ano. Se tudo continuar constante, a rentabilidade esperada para essa LCD é de 12,23% ao ano, livre de IR.

⚠ IMPORTANTE: Essa não é uma recomendação de investimentos, e essa rentabilidade não é garantida. Não invista sem estudar os ativos e suas próprias necessidades antes, ou sem ter a ajuda de um profissional credenciado.

Vale a pena investir em LCI, LCA e LCD? Em qual investir?

Como você pode ver, tanto LCI quanto LCA e LCD podem ser bons investimentos, especialmente para investidores que buscam boa rentabilidade de médio prazo na Renda Fixa.

Porém, esses títulos, assim como qualquer outro investimento, apresentam riscos potenciais aos quais o investidor deve atentar.

Além disso, a introdução deles na sua carteira deve ser feita de forma inteligente, respeitando seus objetivos, prazos para eles e tolerância ao risco.

Por isso, antes de comprar LCI, LCA ou LCD, recomendamos que aperte aqui e fale com um de nossos assessores, para entender qual a melhor opção para você, minimizando seus riscos e maximizando sua rentabilidade!

Até o próximo artigo!

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Como começar a investir com pouco dinheiro? https://fazcapital.com.br/como-comecar-a-investir-com-pouco-dinheiro/ Fri, 31 Jan 2025 14:00:53 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=47439 Como ter sucesso investindo pouco? Qual a melhor forma de investir para o curto, médio e longo prazo começando do zero? É disso que vamos falar hoje!

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Investir não é só para quem tem muito dinheiro!

Se você quer começar a investir com pouco, existe uma forma simples de fazer isso!

Neste artigo, vamos falar das vantagens de começar a investir com pouco dinheiro e mostrar os 7 passos para iniciar essa jornada!

Quais as vantagens de começar a investir com pouco dinheiro?

Muitas pessoas têm a crença que começar a investir com pouco dinheiro é algo ruim, e que elas estariam melhor iniciando com um patrimônio grande.

❌ Mas isso não poderia estar mais errado.

Se você é um investidor iniciante, existem diversas vantagens em começar com pouco dinheiro. Conheça 4 delas:

1. Baixo risco inicial

Quando você começa investindo pequenas quantias, você reduz o impacto de possíveis erros e aprende na prática sem comprometer grande parte do seu patrimônio.

Se você tiver uma queda de 30% na sua carteira de R$ 1.000, é claro que isso vai incomodar. Mas muito menos do que incomodaria se seu investimento fosse de R$ 100.000, não é?

Isso faz uma grande diferença em um dos fatores mais importantes do investimento: o emocional.

Como os valores investidos são pequenos, há menos preocupação com volatilidade e oscilações do mercado, ajudando você a desenvolver uma mentalidade mais racional.

2. Aprendizado na prática

Você pode ler sobre investimentos o quanto você quiser. Ver vídeos, escutar pessoas que investem… até investir com seu próprio dinheiro, você não aprenderá de verdade.

A experiência real é muito mais valiosa do que apenas estudar teoria.

E investir com pouco permite que você entenda como os mercados funcionam à medida que “se acostuma com a água” sem correr grandes riscos.

3. Desenvolvimento do hábito de investir

Um dos fatores mais determinantes para o sucesso de qualquer investidor é criar o hábito de investir regularmente.

Se você começar com aportes mensais baixos, como R$ 100, é muito mais fácil desenvolver esse hábito do que se você tentasse investir uma fatia maior – e, às vezes, irrealista – da sua renda.

4. Maior flexibilidade

Com pouco dinheiro, você também pode testar diferentes tipos de investimento para entender qual combina melhor com seu perfil e objetivos, sem um compromisso tão grande.

Mas como começar? É disso que vamos falar agora!

Como investir com pouco dinheiro? (passo a passo)

Vamos falar agora dos 7 passos simples – porém essenciais – para todos que querem começar a investir com pouco dinheiro!

1. Organize suas finanças

Antes de investir, existe sempre um passo fundamental que todos devem seguir: quitar e controlar suas dívidas, se você as tiver.

Não adianta investir enquanto está endividado. A sua rentabilidade nunca será superior aos juros que você estará pagando no seu cartão, por exemplo.

Por isso, se quer investir, quite suas dívidas. Este artigo nosso pode ajudar!

Além disso, é importante montar uma reserva de emergência que corresponda a entre 3 e 12 meses de suas despesas, dependendo da estabilidade de seu emprego.

Fazendo isso antes de investir em ativos mais arriscados, você terá mais tranquilidade e diminuirá muito a chance de ter que tirar dinheiro de seus investimentos para pagar por imprevistos!

2. Defina seus objetivos

Quando suas finanças estiverem organizadas, é hora de se perguntar: “Por que eu estou investindo?”

Qual é a finalidade do seu investimento? Aposentadoria, viagem, compra de um imóvel ou carro?

Quanto do seu dinheiro é para planos de curto, médio e longo prazos?

Pode parecer bobagem, mas escrever seus objetivos com os investimentos em um papel ajuda muito você a manter o foco, não se desviar do plano e ter consistência em seus aportes!

3. Escolha uma plataforma de investimentos

Depois disso, você deve escolher através de qual corretora vai investir.

Lembre-se que ela precisa ser:

  1. Confiável
  2. Intuitiva para quem está começando
  3. E com taxas baixas

Nossa recomendação é a XP Investimentos, que oferece bons produtos financeiros e facilidade de uso para quem está começando!

4. Comece com aportes pequenos, mas constantes

Como citamos mais cedo, seu comprometimento com aportes – mesmo que pequenos – é essencial para construir seu patrimônio.

Afinal, a constância é mais importante do que o valor inicial.

Por isso, recomendamos que você se comprometa com aportes mensais “faça chuva ou faça sol”.

Você pode escrever em um papel algo como:

  • “Todos os meses, vou investir R$ 200”
  • Ou “Todos os meses, vou investir 10% da minha renda”

O importante é ter um valor claro, e se comprometer com ele!

5. Invista em ativos acessíveis

Existem diversos ativos acessíveis que você pode usar para investir com pouco dinheiro!

Aqui, separamos algumas sugestões, dependendo do prazo dos seus investimentos!

  • Como investir com pouco dinheiro para o Curto Prazo (até 2 anos)

Objetivo: Segurança e liquidez, pois o dinheiro pode ser necessário rapidamente.

➡ Tesouro Selic
➡ CDBs com Liquidez Diária
➡ Fundos DI ou de Renda Fixa Simples

  • Como investir com pouco dinheiro para o Médio Prazo (2 a 10 anos)

Objetivo: Rentabilidade maior, aceitando alguma volatilidade.

➡ CDBs, LCIs e LCAs de Bancos Médios
➡ Tesouro IPCA+ (com vencimentos intermediários)

  • Como investir com pouco dinheiro para o Longo Prazo (acima de 10 anos)

Objetivo: Construção de patrimônio e independência financeira.

➡ Tesouro IPCA+ com vencimentos longos
➡ ETFs
➡ Ações
➡ Fundos Imobiliários

⚠ IMPORTANTE: a composição da sua carteira depende do seu perfil de investidor, e pode ser interessante falar com um assessor de investimentos antes de realizar os aportes!

6. Reinvista os rendimentos

O efeito dos juros compostos acelera a construção do patrimônio ao longo do tempo – e é especialmente importante quando você está começando.

Não caia na armadilha de começar a sacar seus dividendos e gastá-los quando ainda está construindo sua carteira. Trate-os como “aportes bônus”, aproveite-se dos juros e acelere a chegada dos seus objetivos!

7. Eduque-se continuamente e ajuste sua estratégia

À medida que você investe, continue sempre lendo livros, acompanhando conteúdos confiáveis e estudando sobre investimentos.

Você vai ver como a teoria aliada à prática ajudará você a tomar decisões melhores e evitar erros comuns.

Com isso, você provavelmente vai notar que alguns investimentos fazem mais sentido para você, outros menos, e seu portfólio vai evoluir enquanto você evolui como investidor!

À medida que seu capital cresce, lembre-se de diversificar sempre entre classes de ativos, e de ajustar sua carteira de acordo com mudanças nos seus objetivos e perfil de risco!

Quer uma ajuda para começar a investir?

Se você gostaria de um apoio profissional para começar a investir, recomendamos que fale com um de nossos assessores!

Temos um time de profissionais sempre prontos para tirar suas dúvidas e ajudar você a alocar seus investimentos e ajustá-los!

		

Sua nova experiência com investimentos começa aqui

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Como investir no Tesouro Direto em 5 passos simples! https://fazcapital.com.br/como-investir-no-tesouro-direto-em-5-passos-simples/ Wed, 18 Dec 2024 14:00:08 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=46042 Saiba como investir no Tesouro Direto, se esse investimento é seguro e quais os títulos disponíveis para você comprar!

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O Tesouro Direto é conhecido como o “investimento mais seguro do Brasil”

Mas será que é mesmo? E como ele funciona?

E, mais importante do que isso, como investir no Tesouro Direto?

Neste artigo, vamos responder todas essas perguntas, além de mostrar os investimentos

O que é o Tesouro Direto?

Antes de qualquer coisa, você realmente sabe o que é o Tesouro Direto?

O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional criado em 2002 em parceria com a B3 para permitir a compra de títulos públicos federais por pessoas físicas, de forma 100% online.

Através desse sistema, investidores podem comprar títulos da dívida do Governo brasileiro de facilmente, e sem valor mínimo.

Ou seja, você investe emprestando dinheiro para o Governo, e ele paga você da forma combinada no título, com juros.

O Tesouro Direto oferece títulos com:

  • Diferentes tipos de rentabilidade (pós-fixada, prefixada e atrelada à inflação)
  • Diferentes prazos de vencimento (entre 2027 e 2065, no momento de escrita deste artigo)
  • E diferentes fluxos de remuneração (pagamento total no vencimento, cupons semestrais, etc)

Além de ser acessível, o Tesouro Direto também oferece boa liquidez diária com garantia de recompra dos títulos, e é conhecido como a aplicação de menor risco do mercado.

Por que o Governo emite títulos de dívida?

O Governo emite títulos de dívida para captar recursos e financiar despesas quando suas receitas não são suficientes para pagar todas as suas contas.

Isso ajuda a cobrir déficits orçamentários, financiar grandes projetos de infraestrutura, controlar a quantidade de dinheiro em circulação e refinanciar dívidas antigas.

Investidores compram esses títulos e, em troca, recebem juros, garantindo ao Governo uma fonte de recursos sem depender apenas da arrecadação dos impostos.

⚠ Vale lembrar que não é apenas o Brasil que desenvolve esse tipo de captação de recursos. Os Governos de todos os países emitem títulos públicos a fim de ajudar a custear a máquina pública.

O Tesouro Direto é Seguro?

A resposta curta é: sim, investir no Tesouro Direto é seguro. Na verdade, é o investimento mais seguro do Brasil.

Independente da qualidade da administração pública ou da opinião que você pode ter do Governo, emprestar dinheiro ao Estado é um bom negócio, pois, para não haver o pagamento para você, a nação teria que literalmente falir por completo, o que é improvável.

Ao contrário de uma empresa, de um banco ou de um fundo, o Governo Federal tem muito mais recursos e artifícios financeiros à sua disposição para garantir que vai cumprir suas obrigações.

Além disso, antes do Governo quebrar, você veria todas as instituições privadas e todo o sistema financeiro entrarem em colapso.

Quais os investimentos disponíveis no Tesouro Direto?

Antes de mostrar para você como investir no Tesouro Direto, é importante lembrar que ele não é apenas um investimento, mas um canal pelo qual você pode adquirir vários títulos distintos.

Vamos falar resumidamente de cada um deles, mas se você quiser entendê-los mais a fundo, confira este artigo sobre todos os investimentos disponíveis no Tesouro Direto e quanto eles rendem!

1⃣ Tesouro SELIC

O Tesouro SELIC, também conhecido como LFT ou Letra Financeira do Tesouro, é um título cuja rentabilidade é ditada pela Taxa SELIC acumulada no período de investimento.

É um título pós-fixado, ou seja, você não sabe exatamente quanto vai ganhar quando investe, pois, se a SELIC subir, sua rentabilidade aumenta, e, se a Taxa Selic cair, sua rentabilidade diminui.

Por suas características de subir um pouco todo dia e ter liquidez diária, o Tesouro SELIC é ideal para investimentos de curto prazo, inclusive para reserva de emergência!

2⃣ Tesouro Prefixado

O Tesouro Prefixado, também chamado de Letras do Tesouro Nacional ou LTN, é um título prefixado, e sua rentabilidade é definida no momento da compra, caso o investidor fique com o título até seu vencimento.

Ou seja, se você investir nesse título e segurá-lo até seu vencimento ele vai render o prometido, não importa o que aconteça.

Também existe uma versão desse título que paga para o investidor uma parte da rentabilidade todo semestre, ou seja, você vai recebendo parte do rendimento antes mesmo do vencimento do título.

3⃣ Tesouro IPCA+

O Tesouro IPCA+, também chamado de Notas do Tesouro Nacional ou NTN, é um título público que paga seu investimento corrigido pelo IPCA do período + uma rentabilidade pré-definida.

A rentabilidade desse título é sempre “IPCA + X%”, sendo X um valor que muda de tempos em tempos. Por isso, nós falamos que o Tesouro IPCA+ tem uma rentabilidade híbrida (parte prefixada e parte pós-fixada)

Esse título possui opções com pagamento total no vencimento e outras com juros pagos semestralmente.

4⃣ Tesouro Renda+

O Renda+ tem a intenção de ser um complemento à aposentadoria, pois ele promete pagar o IPCA do período + um adicional, garantindo assim ganhos acima da inflação para seu investimento.

Com ele, você investe uma quantia mensal na acumulação de títulos durante o seu tempo de trabalho. Ou seja, ele pressupõe um investimento mensal constante.

Ao chegar o momento da sua aposentadoria, você passa a receber os frutos desse investimento mensalmente por 20 anos. Ou seja, você paga ao longo de um período e, a partir de certa data, recebe 240 parcelas mensais de rendimentos.

5⃣ Tesouro Educa+

O Tesouro Educa+ funciona de forma similar ao Renda+, mas, como a ideia é que você utilize o dinheiro para pagar a formação universitária do seu filho, o período de recebimento dos pagamentos é de 5 anos, ou seja, 60 parcelas mensais.

Diversas opções de datas de conversão estão disponíveis.

Como investir no Tesouro Direto?

Agora que você entende bem o Tesouro Direto, é hora de conferir os 5 passos para investir nele de forma simples!

1. Escolha a instituição através da qual vai investir

Para investir no Tesouro Direto, você precisa de um agente de custódia.

Mas não se preocupe: isso só quer dizer que você precisa abrir conta em uma corretora ou corretora banco que esteja autorizado pelo Tesouro Direto a acessar o sistema.

Essa instituição financeira será responsável por intermediar suas transações com o Tesouro Direto e guardar eletronicamente os seus papéis.

O site do Tesouro Direto tem uma lista dessas instituições disponíveis, que você pode ver aqui. A XP Investimentos, obviamente, está na lista!

2. Faça o cadastro na plataforma do Tesouro Direto

Quando você já tem conta em uma instituição habilitada, é preciso fazer o cadastro na plataforma do Tesouro Direto.

Na maioria das vezes, sua corretora ou banco credencia você automaticamente no serviço de compra de títulos públicos do Tesouro Nacional.

Se não for o caso, ao entrar na área de investimentos em títulos públicos do app de sua corretora ou banco, você certamente será redirecionado à plataforma do Tesouro Direto para realizar o processo manualmente.

3. Transfira dinheiro para investir

Quando você já tem cadastro na instituição financeira que vai intermediar o investimento, e no Tesouro Direto, é hora de transferir o dinheiro que quer investir para sua conta na corretora.

Basta enviar seu dinheiro para a conta através da qual você fará o investimento, da forma que preferir!

4. Escolha o título no qual vai investir

Com o dinheiro em mãos, você deve escolher qual ou quais títulos são mais adequados para os seus objetivos financeiros.

Como você viu neste artigo, há diversas opções de investimentos para todos no Tesouro Direto!

Porém, se você quiser saber mais sobre cada título, recomendamos este artigo, e, se quiser falar com um assessor especializado da Faz Capital que pode ajudar você nessa escolha, aperte aqui!

Efetue a compra do título

Definido o título adequado, basta efetuar a sua compra através da área de investimentos em Renda Fixa da sua corretora ou banco!

Depois disso, não se esqueça de acompanhar o vencimento do título para reinvestir o dinheiro e efetuar eventuais rebalanceamentos da sua carteira!

5. Investir no Tesouro Direto vale a pena?

Afinal investir no Tesouro Direto vale a pena?

Sim. Investir no Tesouro Direto vale a pena por ser uma aplicação segura, garantida pelo Governo Federal, e acessível.

Além disso, os diferentes tipos de títulos ajudam você em objetivos de curto e longo prazo, com boa liquidez e rendimentos superiores à poupança.

Mas vale lembrar que a escolha de qual título é o ideal vai depender do seu perfil investidor e do prazo que você pretende deixar o valor investido.

Na Faz Capital, oferecemos assessoria personalizada para identificar as melhores oportunidades para cada cliente. Se você ainda não estiver totalmente certo de qual o melhor pra você, vale a pena falar conosco!

Nosso time de especialistas está pronto para te ajudar a montar a sua carteira ideal, considerando sua tolerância ao risco e seus sonhos!

E nos vemos no próximo artigo!

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Quanto rende 100% do CDI? Simulações reais! https://fazcapital.com.br/quanto-rende-100-do-cdi-simulacoes-reais/ Mon, 16 Dec 2024 14:00:14 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=45950 Você quer saber quanto seu investimento que rende 90%, 100% ou 110% do CDI vai render? Então acompanhe este artigo para entender o que é o CDI, como ele funciona, e quanto ele rende!

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Você certamente já viu por aí investimentos de Renda Fixa, como CDBs, LCAs e LCIs rendendo 90%, 100% ou 110% do CDI, não é?

Mas o que significa “render 100% do CDI”?

O que é o CDI? Para que ele serve, e quanto ele rende?

Neste novo artigo da Faz Capital, vamos responder todas essas perguntas!

O que é o CDI?

Antes de falarmos sobre o quanto ele rende, é importante você entender o que é o CDI!

O CDI – sigla de “Certificados de Depósito Interbancário” — é a taxa de juros utilizada nos títulos emitidos entre instituições financeiras para empréstimos de curtíssimo prazo, geralmente de 1 dia útil.

Pode parecer complexo, mas na verdade dá para resumir em uma frase bem simples:

“O CDI é a taxa de juros utilizada pelos bancos quando eles emprestam dinheiro uns para os outros ao final de cada dia.”

Mas por que os bancos emprestam dinheiro uns para os outros?

No Brasil, os bancos precisam fechar o dia com saldo positivo ou igual às exigências de reservas mínimas estabelecidas pelo Banco Central.

Quando um banco fica com excesso de recursos, ele pode emprestar esse excedente para outro banco que precisa de liquidez para cumprir essas exigências.

Assim, o CDI serve como uma referência para as operações de crédito de curto prazo entre os bancos e, por isso, influencia diretamente o rendimento de muitos investimentos de Renda Fixa no Brasil.

A taxa CDI é calculada diariamente pela B3 (a bolsa de valores brasileira) com base nas operações efetivamente realizadas entre os bancos.

O CDI é igual à Taxa SELIC?

Uma confusão que muitas pessoas fazem é entre o CDI e a Taxa SELIC.

E ambas as taxas são bastante próximas em valor. Porém, elas não são a mesma coisa.

  • O CDI é a taxa de referência para investimentos e operações interbancárias de curto prazo.
  • A Selic é a taxa usada para política monetária e controle da inflação no país.

No entanto, vale mencionar que a SELIC influencia diretamente o CDI.

Como os empréstimos interbancários precisam ser atrativos, a taxa CDI costuma ser muito próxima da Selic, porém sempre ligeiramente menor.

Para que serve o CDI?

Agora que você já tem a definição formal do CDI utilizada entre os bancos, o que ela significa para você?

Afinal de contas, você provavelmente é um investidor e não um banqueiro, não é?

Para investidores, a Taxa CDI é fundamental para avaliar a rentabilidade de investimentos de baixo risco e de curto a médio prazo.

Esses investimentos são aqueles clássicos de Renda Fixa, como CDBs, LCIs, LCAs e fundos de investimento.

Então, quando um investimento promete “110% do CDI”, significa que ele busca pagar 10% a mais do que a taxa CDI vigente.

E qual seria essa?

Qual a taxa CDI hoje?

A Taxa CDI hoje é de 11,15% ao ano, ou seja, um pouco abaixo da Taxa SELIC atual, de 11,25%.

Quanto rende 100% do CDI?

É possível saber quanto rende 100% do CDI ao longo de vários períodos através da Calculadora Cidadã, disponibilizada pelo Banco Central.

Na verdade, dá até para saber outras porcentagens do CDI, e saber quanto um valor exato teria rendido no passado.

Basta acessar, selecionar o período do qual você quer saber a rentabilidade, o valor e a porcentagem do CDI para cálculo.

Vamos dar alguns exemplos, lembrando que este artigo foi escrito no dia 10 de dezembro de 2024!

Quanto rendeu 100% do CDI no último ano?

No último ano, um investimento em 100% do CDI teria rendido 10,76%.

Ou seja:

  • Se você tivesse investido R$ 1.000, eles teriam se tornado R$ 1.107,65
  • Se você tivesse investido R$ 5.000, eles teriam se tornado R$ 5.538,27
  • Se você tivesse investido R$ 100.000, eles teriam se tornado R$ 110.765,33
  • Se você tivesse investido R$ 1.000.000, eles teriam se tornado R$ 1.107.653,32

Quanto rendeu 100% do CDI nos últimos 5 anos?

Nos últimos 5 anos, um investimento em 100% do CDI teria rendido 50,49%.

Ou seja:

  • Se você tivesse investido R$ 1.000, eles teriam se tornado R$ 1.504,91
  • Se você tivesse investido R$ 5.000, eles teriam se tornado R$ 7.524,53
  • Se você tivesse investido R$ 100.000, eles teriam se tornado R$ 150.490,50
  • Se você tivesse investido R$ 1.000.000, eles teriam se tornado R$ 1.504.905,00

Quanto rendeu 100% do CDI nos últimos 10 anos?

Nos últimos 10 anos, um investimento em 100% do CDI teria rendido 141,81%.

Ou seja:

  • Se você tivesse investido R$ 1.000, eles teriam se tornado R$ 2.418,16
  • Se você tivesse investido R$ 5.000, eles teriam se tornado R$ 12.090,81
  • Se você tivesse investido R$ 100.000, eles teriam se tornado R$ 241.816,14
  • Se você tivesse investido R$ 1.000.000, eles teriam se tornado R$ 2.418.161,45

Quanto rendeu 100% do CDI nos últimos 15 anos?

Nos últimos 15 anos, um investimento em 100% do CDI teria rendido 283,79%.

Ou seja:

  • Se você tivesse investido R$ 1.000, eles teriam se tornado R$ 3.837,90
  • Se você tivesse investido R$ 5.000, eles teriam se tornado R$ 19.189,52
  • Se você tivesse investido R$ 100.000, eles teriam se tornado R$ 383.790,36
  • Se você tivesse investido R$ 1.000.000, eles teriam se tornado R$ 3.837.903,65

Quanto rendeu 100% do CDI nos últimos 20 anos?

Nos últimos 20 anos, um investimento em 100% do CDI teria rendido 629,45%.

Ou seja:

  • Se você tivesse investido R$ 1.000, eles teriam se tornado R$ 7.294,53
  • Se você tivesse investido R$ 5.000, eles teriam se tornado R$ 36.472,67
  • Se você tivesse investido R$ 100.000, eles teriam se tornado R$ 729.453,49
  • Se você tivesse investido R$ 1.000.000, eles teriam se tornado R$ 7.294.534,89

Quanto rendeu 100% do CDI nos últimos 30 anos?

Nos últimos 30 anos, um investimento em 100% do CDI teria rendido 6.683,37%.

Ou seja:

  • Se você tivesse investido R$ 1.000, eles teriam se tornado R$ 67.833,74
  • Se você tivesse investido R$ 5.000, eles teriam se tornado R$ 339.168,72
  • Se você tivesse investido R$ 100.000, eles teriam se tornado R$ 6.783.374,44
  • Se você tivesse investido R$ 1.000.000, eles teriam se tornado R$ 67.833.744,42

Se esse artigo deixou você com vontade de aprender mais sobre investimentos de Renda Fixa e começar a investir nesses ativos, recomendamos este artigo sobre investimentos através da XP!

Nos vemos no próximo!

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O que é uma debênture? Tudo o que você precisa saber para investir https://fazcapital.com.br/o-que-e-uma-debenture/ Wed, 13 Nov 2024 14:00:40 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=45302 Qual o melhor momento para investir em debêntures? Entenda o que é uma debênture, como funciona e como escolher o melhor cenário para investir.

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Investir em títulos como debêntures pode ser uma boa alternativa para quem busca a segurança da renda fixa, com possibilidades de maior rentabilidade.

Esse investimento é atrativo em vários cenários econômicos. Em períodos de alta da taxa básica de juros, Selic, algumas debêntures oferecem rendimentos mais elevados. Já em momento de baixa, outras garantem proteção e rentabilidade. Tudo depende do tipo de rendimento das debêntures que você vai escolher.

Embora as debêntures apresentem um risco maior dentro da sua modalidade, ele ainda é menor comparado com a renda variável, como as ações.

Se você quer entender o que é uma debênture, como funciona e por que investir nelas, continue lendo esse artigo.

 

O que é uma debênture e como funciona?

Uma debênture é um título de dívida na modalidade de renda fixa, emitido por empresas privadas para captar recursos para projetos de médio e longo prazo.

Além disso, esses projetos podem ser tanto o aumento do capital ou expansão de produção de uma companhia, entre outros.

Na prática, quando você investe em uma debênture, você está emprestando dinheiro para a empresa e é remunerado por meio de juros.

Ao contrário de ações, em que o investidor vira acionista, o debenturista se torna o credor. Isso quer dizer que, em caso de dificuldades financeiras da companhia, você tem prioridade no recebimento dos juros.

Por outro lado, cabe ressaltar que este tipo de investimento apresenta riscos mais elevados, porque não conta com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

O FGC nada mais é do que uma proteção de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ e por instituição financeira, que alguns investimentos em renda fixa possuem. Ele funciona como garantia em caso de quebra ou não cumprimento dos pagamentos da empresa.

Nos últimos anos, as pessoas têm se interessado pelas debêntures, o que resultou no aumento no número de investidores nos últimos anos. Segundo a B3, o cenário de alta nas taxas de juros pode ter influenciado. Confira abaixo:

Mês Investidores PF em CDB Aumento Investidores PF em Debêntures Aumento
dez/20 6.095.572 213.135
dez/21 7.160.625 17,47% 300.847 41,15%
dez/22 10.433.947 45,71% 367.571 22,18%
dez/23 11.657.806 11,73% 470.528 28,01%

Fonte: B3

 

Quais são os tipos de debêntures?

Agora que você já sabe o que é uma debênture, vamos apresentar os diferentes tipos existentes. Cada tipo de debênture disponível no mercado possui características específicas, sobretudo em relação ao rendimento e aos direitos dos investidores.

Os principais títulos são:

Tipos de debêntures Características
Simples Não oferecem garantias específicas, com rendimento prefixado, pós-fixado ou híbrido.
Conversíveis Podem ser convertidas em ações da empresa emissora.
Não Conversíveis Não podem ser convertidas em ações, com rendimento mais alto.
Incentivadas Voltadas para projetos de infraestrutura, com isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas.
Garantidas Oferecem garantias reais, como ativos da empresa, aumentando a segurança do investimento.
Subordinadas O pagamento ocorre após outras dívidas da empresa, com maior risco e rendimento mais alto.
Perpétuas Não têm data de vencimento, com pagamento de juros indefinido.
Híbridas Combinação de rentabilidade fixa e atrelada a um índice, como inflação (IPCA).

Rendimento das debêntures: veja como funciona

Chegou a hora de responder à dúvida que a maioria dos investidores possui: os rendimentos das debêntures.

Como já citamos no início do artigo, existem diferentes formas e a escolha do tipo de remuneração impacta diretamente no retorno do seu investimento e no seu risco.

Conheça os principais tipos:

➡ Prefixada: a rentabilidade é definida no momento da compra e não muda até o vencimento do título. O investidor sabe exatamente quanto irá receber.

➡ Pós-fixada: a rentabilidade está atrelada a um índice de referência, como o CDI ou a taxa Selic, e pode variar conforme esse índice.

➡ Híbrida: combina uma taxa fixa com um índice de mercado, como a inflação, oferecendo uma rentabilidade que se ajusta ao longo do tempo.

 

Como investir em debêntures?

Como vimos, uma das vantagens de investir em debêntures está na rentabilidade que pode superar os demais investimentos em renda fixa.

Além disso, a oportunidade de diversificar o portfólio também é um atrativo.

Porém, para investir em debêntures, é necessário possuir uma conta de investimentos.

A partir do momento que você possui a conta, já poderá escolher os títulos para compor sua carteira. Caso você não possua muito entendimento, o ideal é contar com a ajuda de especialistas, os assessores da Faz Capital podem ajudar você nesta etapa.

Contudo, vale lembrar que quando as taxas de juro estão altas, as debêntures com rentabilidade pós-fixada tendem a ser uma boa opção, pois acompanham os índices de referência, como o CDI.

Já em momentos de queda da taxa Selic, as debêntures prefixadas podem ser mais interessantes, pois garantem uma rentabilidade fixada no momento da compra.

Que tal aprender mais sobre renda fixa? Este vídeo pode ajudar você:

 

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Renda Fixa - Faz Capital nonadult
5 melhores investimentos isentos de imposto de renda https://fazcapital.com.br/melhores-investimentos-isentos-de-imposto-de-renda/ Fri, 08 Nov 2024 14:00:14 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=45055 Conheça os 5 melhores investimentos isentos de imposto de renda: opções seguras e rentáveis para maximizar ganhos e reduzir custos com tributos.

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É evidente que a maioria dos investidores, além de guardar dinheiro, desejam lucrar com suas aplicações. Mas diante de tantas alternativas, qual a melhor para diminuir os custos e chegar na rentabilidade desejada?

Em contrapartida, esbarramos na Receita Federal que realiza a cobrança de impostos sobre os valores investidos e, assim, reduz consequentemente os ganhos.

Por isso, vamos apresentar para você hoje os 5 melhores investimentos isentos de imposto de renda, para conseguir escapar das “garras do leão” e, ainda, com chances de obter maior rentabilidade líquida.

Conheça essas alternativas de investimento e suas vantagens e desvantagens para que você possa decidir com mais clareza sobre o futuro do seu patrimônio.

O que são investimentos isentos de imposto de renda?

Investir é uma boa prática para quem deseja construir ou aumentar o patrimônio, mas muitos investimentos possuem dedução de Imposto de Renda (IR), o que diminui uma parte do lucro que você recebe.

A boa notícia é que existem maneiras de fugir dessa cobrança, assim surgem os investimentos isentos de IR.

Se os rendimentos dessas aplicações não incidem IR, isso significa que a rentabilidade vai direto para o seu bolso, sem reduções de tributos.

Essa é uma forma de incentivo que o governo encontrou para direcionar recursos para setores específicos da economia. Assim, tanto o investidor quanto o país são beneficiados.

Quais são os melhores investimentos isentos de imposto de renda?

Quando falamos em investimentos isentos de imposto, logo vem na cabeça a poupança, não é mesmo?

Mas saiba que existem diversas razões para sair da poupança e obter uma rentabilidade mais atrativa é uma delas.

Conheça agora os 5 Melhores investimentos isentos de imposto de renda. Confira:

1⃣ Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI)

As letras de créditos são títulos de renda fixa em setores estratégicos, como o agronegócio (LCA) e o setor imobiliário (LCI). Isentas de IR, são emitidas por bancos e contam com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC). São opções acessíveis que aliam boa rentabilidade e segurança.

2⃣ Certificado de Recebíveis do Imobiliário (CRI) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA)

Os projetos imobiliários e agrícolas são financiados por esses títulos, os CRIs e CRAs, respectivamente. Tratam-se também de títulos de renda fixa e isentos de IR. Para quem deseja diversificar a carteira, essa é uma boa opção.

3⃣ Fundos imobiliários (FIIs)

Fundos que investem em imóveis físicos ou títulos do setor imobiliário e distribuem os lucros mensais diretamente aos investidores, e o melhor – sem tributação. Muito atrativo para quem busca uma renda passiva e liquidez, afinal, a facilidade da venda de uma cota de um fundo é maior do que vender um imóvel físico.

4⃣ Debêntures Incentivadas

São títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos e financiar projetos de infraestrutura, como rodovias e energia. Tornam-se atrativas por oferecerem maior retorno líquido.

5⃣ Ações

Investir em ações é adquirir uma participação em empresas. Quem vender até R$ 20 mil por mês em ativos está isento de IR, assim como para quem recebe dividendos. Uma boa opção para quem aceita correr mais riscos em troca de uma rentabilidade potencialmente maior e uma carteira diversificada.

Vantagens e desvantagens de investimentos isentos de IR

Assim como em toda aplicação, optar por investimentos isentos de IR tem seus prós e contras. Veja a seguir as principais vantagens e desvantagens.

✅ ❌
Rentabilidade líquida maior: sem o desconto de IR, o retorno final é mais alto, comparado a investimentos tributáveis. Prazos mais longos: alguns desses investimentos exigem períodos de carência, o que limita o acesso ao dinheiro antes do prazo de vencimento.
Segurança: muitos produtos, como LCIs e LCAs, são protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), o que garante uma maior segurança ao investidor. Rentabilidade variável: alguns produtos isentos, como ações, possuem maior volatilidade e podem ter uma rentabilidade mais baixa dependendo do cenário.
Apoio a setores estratégicos: esses investimentos ajudam a financiar áreas importantes para o país, como agronegócio e infraestrutura, o que ajuda a girar a economia. Exigência de conhecimento: cada tipo de investimento isento possui características próprias, então é importante entender bem cada um para fazer escolhas inteligentes e seguras.

O que deve ser analisado antes de decidir qual investimento?

Decidir quais são os melhores investimentos isentos de imposto de renda que devem compor sua carteira não é uma tarefa fácil, por isso, antes de investir, pense no seu objetivo e em quanto tempo quer atingir.

Ainda mais que alguns investimentos, como debêntures ou CRIs, têm prazos mais longos, então não são ideais para quem precisa do dinheiro logo. Avalie também seu perfil: se você gosta de segurança, LCIs e LCAs são opções mais estáveis; se está disposto a correr mais risco, ações podem trazer mais retorno.

Nesse sentido, também vale comparar a rentabilidade líquida, pois cada investimento tem suas próprias taxas e prazos, o que afeta o ganho final.

Por fim, realizando uma boa análise, fica mais fácil escolher a aplicação ideal para você, mas ainda tem dúvidas sobre qual opção se encaixa melhor com o seu perfil? Considere conversar com um assessor de investimentos para conhecer boas opções para o seu portfólio.

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Conheça as mudanças do Tesouro Direto https://fazcapital.com.br/mudancas-do-tesouro-direto/ Mon, 21 Oct 2024 14:00:57 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=43562 Confira as mudanças do Tesouro Direto: novos limites de investimento, plataforma de gift card e mais flexibilidade para investidores de todos os perfis.

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As recentes mudanças do Tesouro Direto trouxeram novas oportunidades para quem deseja investir de forma segura e acessível. Com atualizações que flexibilizam os valores mínimos e máximos de investimento, além de inovações como a criação de uma plataforma de cartões-presente, o Tesouro Direto se adapta cada vez mais às necessidades dos investidores brasileiros. 

Neste artigo, vamos explorar as mudanças do Tesouro Direto e como elas impactam suas decisões financeiras, garantindo uma forma mais simples e eficiente de fazer seu dinheiro render. 

O que é Tesouro Direto? 

O Tesouro Direto é um programa do governo federal brasileiro que permite a pessoas físicas investir em títulos públicos por meio da internet, tornando-se uma das opções mais acessíveis e seguras de aplicação financeira.

👉🏼 Funciona assim: os investidores compram títulos que representam dívidas do governo, recebendo em troca uma rentabilidade que pode ser pré-fixada, pós-fixada ou atrelada à inflação. 

Com baixo risco e a garantia do Tesouro Nacional, o Tesouro Direto é ideal para quem busca diversificar sua carteira de investimentos, seja para objetivos de curto ou longo prazo. Além disso, a plataforma oferece facilidade de compra e venda, com valores mínimos acessíveis, o que democratiza o acesso a esses investimentos. 

Novo limite mínimo de investimento 

Uma das novidades mais significativas é a eliminação do limite mínimo de R$ 30 para investir em títulos do Tesouro Direto. Essas mudanças do Tesouro Direto visam democratizar o acesso a esses investimentos, permitindo que mais pessoas possam participar.

A partir da nova regra, os investidores poderão adquirir títulos em múltiplos de 0,01, o que significa que a fração mínima de investimento será de 1% do valor de um título. 

Para ilustrar, considerando o preço do Tesouro Prefixado 2027, que estava em R$ 773,47 no dia 9 de outubro, será possível investir com apenas R$ 7,73. Essa flexibilização permite que investidores iniciantes ou aqueles que desejam diversificar suas carteiras possam fazê-lo com valores menores, abrindo um leque de oportunidades. 

Novo valor máximo de investimento 

Outra mudança importante diz respeito ao limite máximo de investimento. Com a nova regra, o teto de R$ 1 milhão será aumentado para R$ 2 milhões por mês para cada pessoa física. Esse limite engloba todos os títulos adquiridos pelo investidor durante o mês, não se aplicando a cada título individualmente. 

Além disso, em meses de vencimento de títulos ou pagamento de juros, o investidor terá a possibilidade de reinvestir os valores resgatados, somando-os aos R$ 2 milhões permitidos. Essa alteração é benéfica para investidores que desejam potencializar seus ganhos, facilitando o fluxo de investimentos. 

Gift Card

Para inovar ainda mais, a B3 também está desenvolvendo uma plataforma de cartões-presente, permitindo a doação de créditos conversíveis em títulos públicos federais. A expectativa é que a plataforma seja lançada no quarto trimestre de 2024. 

O Gift Card B3 permitirá que o comprador presenteie terceiros com valores que poderão ser utilizados para adquirir títulos públicos. Para isso, o comprador deve ter mais de 18 anos, e o pagamento será realizado via PIX. Todos os títulos disponíveis no Tesouro Direto poderão ser presentados, incluindo Tesouro Selic, Tesouro IPCA+, Tesouro Prefixado, Tesouro Educa+ e Tesouro RendA+. 

📥 Ao receber o Gift Card, o beneficiário será notificado por e-mail ou SMS, com instruções sobre como resgatar o cartão e um código de ativação (token).

Essa iniciativa diversifica as opções de investimento e promove a educação financeira, incentivando novas gerações a se familiarizarem com os títulos públicos. 

Para saber mais sobre investimentos, confira o vídeo abaixo:

Confira as principais alterações 

Aspecto 

Antes (até 17 de novembro) 

Agora (a partir de 18 de novembro) 

Limite Mínimo de Investimento 

R$ 30 

Sem limite mínimo 

Múltiplos de Investimento 

1 título 

Múltiplos de 0,01 título (1% do valor) 

Valor Máximo de Investimento 

R$ 1 milhão por mês 

R$ 2 milhões por mês 

Reinvestimento em Vencimentos 

Sem possibilidade de reinvestir 

Possibilidade de reinvestir valores resgatados + R$ 2 milhões 

Gift Card 

Não disponível 

Plataforma para doação de créditos conversíveis em títulos públicos (lançamento ainda em 2024) 

Nos últimos anos, as mudanças do Tesouro Direto ampliaram suas oportunidades de investimento e tornaram o acesso mais democrático. A eliminação do limite mínimo de R$ 30 e o aumento do teto máximo de R$ 1 milhão para R$ 2 milhões por mês, juntamente com a possibilidade de investir em múltiplos de 0,01 título, facilitam a participação de investidores com diferentes perfis e objetivos financeiros.  

Além disso, a institução expandiu a variedade de títulos disponíveis, introduzindo opções como o Tesouro Educa+ e o Tesouro RendA+, e melhorou a plataforma para uma experiência mais amigável.

A redução da taxa de custódia e a possibilidade de reinvestir valores resgatados em meses de vencimento ou pagamento de juros tornam o investimento ainda mais atrativo. Com iniciativas focadas em educação financeira e a acessibilidade por meio de aplicativos, o Tesouro Direto se consolidou como uma opção segura e flexível para brasileiros que desejam diversificar seus investimentos em títulos públicos. 

As mudanças do Tesouro Direto representam um avanço importante na democratização do acesso a investimentos de renda fixa no Brasil. Com a possibilidade de investir com valores menores e limites mais altos, além de opções inovadoras como o Gift Card B3, a tendência é que cada vez mais brasileiros busquem segurança e rentabilidade em seus investimentos. 

Aproveite essas novas oportunidades e fique atento às mudanças que podem impactar positivamente sua jornada como investidor!

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Renda Fixa - Faz Capital nonadult
Quanto rende um CDB? https://fazcapital.com.br/quanto-rende-um-cdb/ Fri, 04 Oct 2024 14:00:35 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=42193 Descubra quanto rende um CDB, como funciona esse investimento, as diferenças entre CDB e poupança, e como escolher o melhor para você.

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Se você está buscando alternativas para fazer seu dinheiro render mais, uma das opções mais populares é o CDB. Mas afinal, você sabe quanto rende um CDB e como isso pode ser vantajoso para o seu investimento? Esse tipo de investimento, oferecido por bancos e instituições financeiras, apresenta uma rentabilidade geralmente superior à da poupança, e pode ser uma escolha estratégica para quem deseja segurança e bons retornos.
 
Neste artigo, você vai entender como funciona o rendimento do CDB, suas vantagens em relação a outras modalidades e como aproveitar ao máximo essa oportunidade de investimento.

Como funciona o CDB? 

Quando você aplica seu dinheiro em um CDB, está emprestando recursos ao banco, que utiliza esse capital para financiar suas atividades, como concessão de empréstimos e outros serviços. Em troca, o banco paga uma remuneração sobre o valor aplicado, que pode ser atrelada ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), uma taxa fixa ou até mesmo uma variação da inflação. 

O que você deve considerar antes de investir? 

Antes de decidir aplicar em um CDB, leve em conta os seguintes fatores: 

  • Liquidez: verifique se o CDB oferece liquidez diária, que permite resgatar o dinheiro a qualquer momento, ou se possui um prazo de carência, no qual o capital só pode ser retirado no vencimento. 
  • Rentabilidade: compare as taxas de rendimento oferecidas por diferentes instituições e veja qual é a mais atrativa para seus objetivos financeiros. 
  • Impostos: lembre-se que os rendimentos do CDB estão sujeitos ao Imposto de Renda, cuja alíquota varia conforme o prazo de investimento (vamos falar sobre isso em seguida⤵). 

Quanto rende um CDB? 

É fundamental entender quanto rende um CDB, pois a rentabilidade pode variar bastante dependendo do tipo de título escolhido, da instituição financeira emissora e do cenário econômico. De maneira geral, o rendimento de um CDB costuma ser superior ao da poupança, tornando-o uma opção mais interessante para quem busca retornos melhores em investimentos de renda fixa. 

Fatores que influenciam o rendimento de um CDB 

Alguns fatores podem impactar diretamente o quanto o seu CDB vai render: 

  • Prazo de vencimento: em geral, quanto maior o prazo do investimento, maior tende a ser a rentabilidade oferecida. CDBs com vencimento mais longo costumam pagar taxas mais atrativas para compensar o tempo em que o dinheiro ficará aplicado. 
  • Perfil do banco emissor: grandes bancos costumam oferecer taxas de rendimento menores, pois contam com maior solidez e reputação no mercado. Já bancos menores, para atrair investidores, frequentemente oferecem CDBs com rentabilidades mais elevadas. 
  • Momento econômico: a taxa básica de juros (Selic) e o CDI são influenciados pela política monetária do país. Quando a Selic está alta, os CDBs pós-fixados que acompanham o CDI tendem a oferecer retornos mais expressivos. O movimento contrário acontece quando a Selic está baixa.

Impostos que afetam o rendimento 

O Imposto de Renda é um dos principais fatores que afetam o rendimento dos investimentos em CDB. O IR é aplicado sobre os rendimentos obtidos, e a alíquota varia de acordo com o prazo da aplicação: 

  • Até 180 dias: 22,5% sobre os rendimentos 
  • De 181 a 360 dias: 20% sobre os rendimentos 
  • De 361 a 720 dias: 17,5% sobre os rendimentos 
  • Acima de 720 dias: 15% sobre os rendimentos 

Essas alíquotas são aplicadas apenas sobre os ganhos obtidos com o investimento, e não sobre o valor total aplicado. É importante considerar por quanto tempo você pretende manter o investimento, pois a escolha do prazo pode influenciar diretamente no montante de IR que você terá que pagar. 

Além do Imposto de Renda, você também deve levar em conta a incidência do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para resgates feitos em um período inferior a 30 dias. Após esse prazo, o IOF deixa de ser cobrado. Essa cobrança é regressiva dia a dia, conforme a tabela a seguir:

1 dia➔ 96% 8 dias➔ 71% 15 dias➔ 46% 22 dias➔ 22%
2 dias➔ 92% 9 dias➔ 68% 16 dias➔ 43% 23 dias➔ 18%
3 dias➔ 89% 10 dias➔ 64% 17 dias➔ 39% 24 dias➔ 15%
4 dias➔ 85% 11 dias➔ 61% 18 dias➔ 36% 25 dias➔ 11%
5 dias➔ 82% 12 dias➔ 57% 19 dias➔ 32% 26 dias➔ 8%
6 dias➔ 78% 13 dias➔ 54% 20 dias➔ 29% 27 dias➔ 4%
7 dias➔ 75% 14 dias➔ 50% 21 dias➔ 25% 28 dias ou mais➔ Isento (0%)

Como calcular o rendimento de um CDB? 

Para entender quanto um CDB pode render, é importante conhecer a taxa de remuneração associada ao título. Essa taxa pode ser: 

  • CDB pós-fixado: o rendimento está atrelado ao CDI ou a outras taxas variáveis do mercado. O investidor só saberá o rendimento exato ao final do período de aplicação. Se o CDB oferece, por exemplo, 100% do CDI, ele pagará exatamente a mesma taxa que o CDI. Já um CDB que paga 120% do CDI oferece uma rentabilidade superior. 
  • CDB prefixado: nesse tipo de CDB, a taxa de juros é fixada no momento da aplicação, garantindo que o investidor saiba exatamente quanto receberá no vencimento. Se o CDB for prefixado, ele terá uma taxa de juros fixa estabelecida no momento da aplicação. Nesse caso, o rendimento será exatamente o valor da taxa anual oferecida, multiplicado pelo período que o dinheiro ficar investido. 
  • CDB híbrido: combina uma taxa de juros fixa com a variação da inflação (geralmente medida pelo IPCA). Isso garante uma rentabilidade real, protegendo o poder de compra do investidor. 

Para responder à pergunta quanto rende um CDB, vamos ver dois exemplos práticos.

Exemplo prático 1: investimento em CDB pós-fixado

  • Valor investido: R$ 10.000
  • Prazo: 5 ano
  • Rentabilidade: 110% do CDI (considerando o CDI atual em 10,65% ao ano) 

Resultado: 

  • Valor total bruto: R$ 17.400,33
  • Valor investido: R$ 10.000,00
  • Valor em juros: R$ 7.400,33
  • Imposto de renda sobre rentabilidade: 15.00%
  • Valor pago em imposto de renda: R$ 1.110,05
  • Valor total líquido: R$ 16.290,28 

Ao final de 60 meses, o rendimento do CDB seria de aproximadamente R$ 6.290,28, totalizando R$ 16.290,28 líquido. 

Esse cálculo leva em conta o imposto de renda, que incide de forma regressiva sobre o lucro obtido, conforme o prazo do investimento. 

Exemplo prático 2: investimento em CDB prefixado:

  • Valor investido: R$ 10.000
  • Prazo: 5 anos
  • Rentabilidade: 13% a.a.

Resultado: 

  • Valor total bruto: R$ 18.424,35
  • Valor investido: R$ 10.000,00
  • Valor em juros: R$ 8.424,35
  • Imposto de renda sobre rentabilidade: 15.00%
  • Valor pago em imposto de renda: R$ 1.263,65
  • Valor total líquido: R$ 17.160,70

Ao final de 60 meses, o rendimento do CDB seria de aproximadamente R$ 7.160,70, totalizando R$ 17.160,70 líquido.

CDB vs Poupança: qual vale mais a pena? 

Na hora de escolher onde investir, muitos brasileiros se perguntam qual é a melhor opção: CDB ou poupança. Embora a poupança seja a escolha tradicional para quem busca segurança e facilidade, o CDB vem ganhando destaque como uma alternativa mais rentável, especialmente em um cenário de juros altos. Vamos comparar os dois e entender qual vale mais a pena para diferentes perfis de investidores. 

Rentabilidade: CDB supera a poupança? 

A grande diferença entre o CDB e a poupança está em quanto rende um CDB e quanto rende uma poupança. A poupança tem uma fórmula de cálculo simples: ela rende 70% da taxa Selic, acrescida da Taxa Referencial (TR), mas apenas quando a Selic está abaixo de 8,5% ao ano. Quando a Selic está acima desse valor, a poupança rende 0,5% ao mês mais a TR. 

Por outro lado, o rendimento do CDB é mais dinâmico e varia de acordo com o tipo de CDB escolhido. Na maioria dos casos, ele acompanha o CDI, que historicamente rende mais que a poupança. Isso faz com que o CDB, mesmo em situações conservadoras, tenda a oferecer ganhos superiores. 

CDB é mais arriscado que a poupança? 

Tanto o CDB quanto a poupança são protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que cobre até R$ 250 mil por CPF por instituição financeira. Isso significa que, em caso de quebra do banco, o investidor tem essa proteção, o que torna as duas opções extremamente seguras para pequenos e médios investidores. 

Como investir em CDB? 

Investir em CDB é um processo relativamente simples e acessível, que pode ser feito por qualquer pessoa interessada em aplicar seu dinheiro em uma opção de renda fixa. Aqui estão os passos que você deve seguir para começar a investir em CDBs, juntamente com algumas considerações importantes: 

1⃣ Escolha uma instituição financeira 

Você pode realizar a aplicação em CDBs diretamente pelo banco onde possui conta ou através de corretoras de valores. A Faz Capital, como um escritório credenciado à XP, oferece uma plataforma robusta e diversas opções de CDBs, permitindo que você encontre as melhores oportunidades de investimento. Ao optar pela Faz Capital, você conta com a assessoria de profissionais experientes que podem ajudá-lo a escolher os produtos que mais se adequam ao seu perfil e objetivos financeiros. Avalie a reputação da instituição, suas taxas e as opções de produtos disponíveis. 

2⃣ Avalie a rentabilidade 

Ao escolher um CDB, verifique a taxa de rentabilidade oferecida. Essa informação é crucial para determinar o quanto você pode esperar receber ao final do prazo de investimento. Comparar as taxas de diferentes instituições pode ajudar a encontrar as melhores oportunidades. Lembre-se de que, para calcular o rendimento real, é importante considerar a incidência do Imposto de Renda sobre os rendimentos, que varia conforme o prazo da aplicação. 

3⃣ Atenção ao prazo de vencimento 

Os CDBs possuem diferentes prazos de vencimento, que podem variar de dias a vários anos. É importante escolher um CDB com um prazo que se alinhe com seus objetivos financeiros e sua necessidade de liquidez. Se você acredita que pode precisar do dinheiro antes do vencimento, considere optar por CDBs com liquidez diária ou que permitam o resgate antecipado sem penalidades. 

Você pode aprender mais sobre investimentos com liquidez diária aqui:

4⃣ Faça a aplicação  

Depois de avaliar todas as variáveis e decidir por um CDB que atenda às suas necessidades, é hora de realizar a aplicação. A maioria das instituições financeiras permite que você faça isso de forma rápida e prática, por meio de seus aplicativos ou plataformas online. Basta seguir as instruções e inserir o valor que deseja aplicar. 

5⃣Acompanhe seus investimentos 

Após investir, é importante monitorar o desempenho do seu CDB e manter-se informado sobre as condições do mercado e as taxas de juros. Embora o CDB seja uma aplicação de renda fixa, fatores econômicos podem afetar a rentabilidade de suas opções. Estar ciente dessas mudanças pode ajudá-lo a tomar decisões mais informadas sobre futuros investimentos. 

Investir em CDB é uma forma de diversificar sua carteira e buscar retornos superiores à poupança, com segurança. Compreender as nuances do CDB e seguir esses passos pode ajudá-lo a fazer escolhas mais acertadas e a maximizar seus ganhos em renda fixa. 

 

Sua nova experiência com investimentos começa aqui

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Renda Fixa - Faz Capital nonadult
Quanto rende a poupança? https://fazcapital.com.br/quanto-rende-a-poupanca/ Mon, 23 Sep 2024 14:00:40 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=41068 Descubra quanto rende a poupança, como funciona e por que pode não ser a melhor escolha de investimento.

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Quando se trata de investir, muitos brasileiros ainda recorrem à poupança como uma opção de segurança e praticidade. No entanto, é fundamental entender as nuances desse investimento e avaliar se ele realmente atende às suas necessidades financeiras.

Neste texto, exploraremos o quanto rende a poupança, seu funcionamento e por que, apesar de sua popularidade, ela pode não ser a melhor escolha para quem deseja maximizar seu patrimônio. 

O que é a poupança e como ela funciona? 

Antes de entender quanto rende a poupança, precisamos entender como ela funciona.

A poupança é o investimento mais tradicional e amplamente utilizado no Brasil. Ela é conhecida por sua simplicidade e segurança, sendo uma escolha comum para quem deseja guardar dinheiro sem correr grandes riscos.

Basicamente, ao depositar uma quantia em uma conta poupança, você permite que o banco utilize esse dinheiro para outras operações, e em troca, recebe uma remuneração — os chamados rendimentos. 

Características principais da poupança

  • Liquidez diária: você pode sacar seu dinheiro a qualquer momento, sem precisar esperar um prazo de carência. 
  • Garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos): até o valor de R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira, o FGC garante a devolução do seu saldo em caso de falência do banco, o que aumenta a sensação de segurança. 
  • Isenção de Imposto de Renda: os rendimentos da poupança são isentos de IR para pessoas físicas, o que atrai muitas pessoas que querem evitar tributação sobre seus ganhos. 

🆗 Uma das maiores vantagens da poupança é a sua acessibilidade. Qualquer pessoa, mesmo sem conhecimento financeiro avançado, pode abrir uma conta poupança em um banco ou em uma fintech, e começar a investir sem complicações. Com isso, muitos brasileiros ainda a utilizam como principal forma de investimento, especialmente para criar uma reserva de emergência. 

No entanto, apesar dessa popularidade, a rentabilidade da poupança frequentemente fica abaixo da inflação, o que significa que, em termos reais, o poder de compra do seu dinheiro pode diminuir ao longo do tempo. Por isso, embora a poupança seja uma opção segura, ela pode não ser a mais eficiente para quem busca crescimento financeiro a longo prazo. 

Todas as poupanças são iguais? 

Apesar de a poupança ser um produto financeiro bastante padronizado em termos de rentabilidade e funcionamento, existem algumas diferenças que podem influenciar a experiência do investidor dependendo de onde a conta é aberta. A principal distinção entre as poupanças está nos tipos de instituições que oferecem esse serviço e nas facilidades que cada uma proporciona. 

Poupança em bancos tradicionais vs. bancos digitais 🥊

Uma das grandes diferenças entre contas poupança está no tipo de instituição financeira em que você a abre. Bancos tradicionais, como Caixa Econômica, Banco do Brasil e Bradesco, têm uma longa história no mercado e são as escolhas mais comuns. Por outro lado, o surgimento dos bancos digitais e fintechs trouxe uma nova forma de lidar com a poupança, com menos burocracia e mais agilidade. 

  • Bancos tradicionais: oferecem uma rede de agências físicas, além de diversos outros produtos financeiros. Para quem gosta de atendimento presencial e prefere realizar suas operações em um ambiente mais tradicional, essa pode ser uma vantagem. No entanto, muitos desses bancos ainda cobram tarifas de serviços bancários e têm processos mais burocráticos. 
  • Bancos digitais e fintechs: aqui, a grande vantagem está na praticidade. Com interfaces mais modernas e amigáveis, bancos digitais como Nubank e C6 Bank permitem a abertura de uma conta poupança em poucos minutos, diretamente pelo smartphone. Além disso, esses bancos costumam isentar o cliente de tarifas, o que torna a experiência mais leve e acessível. 

Interface e usabilidade 📱

Outro aspecto que diferencia as contas poupança é a experiência digital que cada banco oferece. Nos bancos digitais, você encontra interfaces intuitivas, ferramentas de acompanhamento em tempo real e maior integração com outros serviços financeiros, como investimentos e pagamentos. Já nos bancos tradicionais, essas plataformas digitais podem ser um pouco mais limitadas ou menos otimizadas, embora também ofereçam versões online e aplicativos. 

Atendimento e suporte 🧑🏽‍💻

O suporte ao cliente é outro ponto de diferenciação. Enquanto os bancos tradicionais oferecem atendimento presencial, telefônico e digital, muitas fintechs focam no atendimento via chat ou e-mail.

Embora isso seja mais rápido e eficiente para alguns, pode não ser ideal para quem prefere o contato humano direto, especialmente em momentos de dúvida ou necessidade de resolver problemas urgentes. 

Custos operacionais e tarifas 💸

Embora a conta poupança em si seja isenta de tarifas em todas as instituições, os custos operacionais associados a outros serviços bancários podem variar.

Em bancos tradicionais, é comum que tarifas de manutenção de conta corrente ou serviços extras acabem impactando sua experiência financeira geral. Já nos bancos digitais, a maioria dos serviços adicionais é oferecida de forma gratuita. 

 

Como é calculada a rentabilidade da poupança? 

Para entender quanto rende a poupança, é necessário saber que a sua rentabilidade segue uma regra simples e está diretamente ligada à taxa Selic (taxa básica de juros da economia brasileira) e à Taxa Referencial (TR). Existem duas fórmulas principais para calcular o rendimento, e a aplicação de cada uma delas depende do valor da Selic. Isso garante que o rendimento da poupança se ajuste conforme as condições econômicas do país. 

☝🏼 Quanto rende a poupança quando a Selic está abaixo ou igual a 8,5% ao ano ?

Neste cenário, a rentabilidade da poupança é calculada como 70% da taxa Selic + Taxa Referencial (TR). A TR, que é um índice adicional, tem tido valor zero nos últimos anos, o que torna a Selic o fator mais relevante no cálculo do rendimento. 

Fórmula de quanto rende a poupança com a Selic abaixo ou igual a 8,5%: 

Rentabilidade = 70% da Selic + TR 

Exemplo: Se a taxa Selic estiver em 6% ao ano e a TR for zero, o rendimento da poupança seria: 

Rentabilidade = 70% de 6% = 4,2% ao ano. 

Isso significa que, ao aplicar R$ 1.000 na poupança, seu saldo ao final de 12 meses seria de aproximadamente R$ 1.042. 

✌🏼 Quanto rende a poupança quando a Selic está acima de 8,5% ao ano?

Se a Selic estiver acima de 8,5% ao ano, a fórmula para o rendimento da poupança muda. Nesse caso, a remuneração é fixa: 0,5% ao mês + Taxa Referencial (TR). Mesmo que a Selic continue subindo, a poupança mantém essa taxa fixa, limitando os ganhos dos investidores. 

Fórmula de quanto rende a poupança com a Selic acima de 8,5%: 

Rentabilidade = 0,5% ao mês + TR 

Exemplo: Se a Selic estiver em 9%, o rendimento da poupança não muda; ela renderá os mesmos 0,5% ao mês. Com a TR zerada, o rendimento anual seria em torno de 6,17% ao ano. 

Neste caso, ao investir R$ 1.000, o saldo ao final de 12 meses seria de aproximadamente R$ 1.061,70. 

Ciclo de aniversário da poupança 🎂

Outro ponto relevante é que a poupança tem um ciclo de rendimento mensal chamado “data de aniversário”. Isso significa que o rendimento só é creditado na conta a cada 30 dias, a partir da data em que o depósito foi feito. Se você sacar o valor antes dessa data, perderá os rendimentos correspondentes ao período. 

 

Quanto rende a poupança hoje? 

Com a Selic atualmente em 10,75% e a Taxa Referencial (TR) em 0,0738, vamos calcular quanto rende a poupança hoje. 

Como a Selic está acima de 8,5% ao ano, já sabemos que a rentabilidade da poupança é calculada da seguinte forma: Rentabilidade mensal = 0,5% + TR. 

Substituindo os valores para rentabilidade mensal: 

0,5% + 0,0738%  = 0,5738% 

 

Cálculo da rentabilidade anual 

Para calcular a rentabilidade anual, multiplicamos a rentabilidade mensal por 12 meses: 

Rentabilidade anual = 0,5738% x 12 = 6,8856% ao ano (aproximadamente 6,89%) 

Exemplo prático 

Se você investir R$ 1.000 na poupança, ao final de 12 meses, considerando a rentabilidade de aproximadamente 6,89% ao ano, seu saldo será:

R$ 1.000 + (6,89% de R$ 1.000) = R$ 1.000 + R$ 68,89 = R$ 1.068,89

Portanto, com a Selic em 10,75% e a TR em 0,0738, a poupança atualmente rende cerca de 0,5738% ao mês, resultando em uma rentabilidade de aproximadamente 6,89% ao ano.

Para acompanhar as taxas de rendimento da poupança, você pode visitar o site do Banco Central. 

 

Por que a poupança não é considerada um bom investimento? 

Apesar de sua popularidade e simplicidade, a poupança frequentemente não é vista como a melhor opção de investimento por vários motivos que vão além da questão da rentabilidade. Agora que você já sabe quanto rende a poupança, vamos ver algumas razões que explicam por que muitos especialistas recomendam explorar alternativas mais vantajosas: 

1⃣ Rentabilidade abaixo da inflação 

A principal crítica à poupança é que seus rendimentos muitas vezes não acompanham a inflação. Em cenários em que os preços sobem rapidamente, a rentabilidade da poupança pode ser insuficiente para preservar o poder de compra do investidor. Isso significa que, mesmo com um saldo maior, o dinheiro pode valer menos em termos reais ao longo do tempo. 

2⃣Falta de diversificação 

Investir todo o capital na poupança implica em uma falta de diversificação. Ter todos os ovos na mesma cesta pode ser arriscado, pois em momentos de baixa rentabilidade, como os atuais, o investidor fica exposto a um crescimento limitado.

Alternativas como ações, fundos de investimento ou títulos públicos podem proporcionar uma diversificação mais robusta e potencialmente maiores retornos. 

3⃣ Oportunidade de crescimento 

Enquanto a poupança oferece um rendimento fixo e previsível, outras opções de investimento podem gerar retornos exponenciais. O mercado de ações, por exemplo, pode trazer rendimentos significativamente mais altos, embora com riscos associados.

A decisão de não investir em alternativas mais dinâmicas pode resultar em perda de oportunidades de crescimento ao longo do tempo. 

4⃣ Evolução do mercado financeiro

O avanço da tecnologia financeira e a popularização de plataformas de investimento tornaram o acesso a produtos financeiros mais diversificado e menos oneroso.

Com aplicativos e plataformas que permitem investimentos em renda fixa e variável com baixo custo e sem complicações, a poupança se torna cada vez menos atraente. 

5⃣ Custo de oportunidade 

Ao optar pela poupança, o investidor pode estar perdendo a chance de investir em produtos que oferecem retornos mais altos ou vantagens fiscais. Essa é uma questão crítica, especialmente para quem tem metas financeiras de longo prazo, como aposentadoria ou compra de imóveis. 

Por essas razões, a poupança, embora segura e acessível, não é considerada um bom investimento para quem busca maximizar seu retorno financeiro. A diversificação e a busca por alternativas mais rentáveis são essenciais para garantir que seu dinheiro trabalhe de forma eficaz para atingir suas metas. 

Investir de maneira inteligente é crucial para o crescimento do seu patrimônio ao longo do tempo. Embora a poupança tenha suas vantagens, as alternativas disponíveis no mercado financeiro podem oferecer melhores retornos e uma proteção mais eficaz contra a inflação.  

Na Faz Capital, estamos prontos para auxiliá-lo na escolha de investimentos que se alinhem com seus objetivos financeiros, proporcionando segurança e potencial de crescimento. Não deixe seu dinheiro parado: venha conversar conosco e descubra como podemos ajudá-lo a alcançar suas metas financeiras. 


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LCD: o que é a Letra de Crédito do Desenvolvimento? https://fazcapital.com.br/letra-de-credito-do-desenvolvimento/ Tue, 20 Aug 2024 14:00:39 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=38485 Criada para financiar obras de infraestrutura, inovação e pequenas empresas, a LCD oferece isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas e o respaldo do governo brasileiro.

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Você conhece as LCIs e LCAs? Prepare-se para conhecer sua nova “irmã”: a Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD). Essa mais recente adição ao mercado de renda fixa brasileiro oferece benefícios fiscais semelhantes, mas com um foco mais amplo no desenvolvimento nacional.  

Criada para financiar obras de infraestrutura, inovação e pequenas empresas, a LCD oferece isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas e o respaldo do governo brasileiro.

 

O que é a Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD)?

A LCD é um título de renda fixa emitido por bancos de fomento, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para captar recursos e financiar projetos estratégicos para o desenvolvimento do país. Imagine-a como um título que representa uma “fatia” de um grande projeto, como a construção de uma ferrovia ou a implantação de uma fábrica de tecnologia. Ao investir em uma LCD, você está contribuindo diretamente para a construção de um Brasil mais moderno e sustentável. 

Um pouco de história 📜

A criação das LCDs se insere em um contexto de busca por novas fontes de financiamento para impulsionar o desenvolvimento econômico do país. Com a necessidade de investir em infraestrutura, inovação e pequenas empresas, o governo brasileiro identificou a necessidade de criar um instrumento financeiro que atraísse recursos para esses setores. 

 

Como funcionam as LCDs?

O processo de emissão de uma Letra de Crédito do Desenvolvimento envolve a definição do projeto a ser financiado, a análise da viabilidade econômica e a aprovação pelos órgãos reguladores. Em seguida, os títulos são ofertados ao público investidor por meio de corretoras e bancos. 

Os investidores em LCDs possuem diversas garantias, como a solidez dos bancos de fomento emissores e os mecanismos de segurança estabelecidos pela legislação. Além disso, muitos projetos financiados por Letra de Crédito do Desenvolvimento possuem garantias adicionais, como contratos de compra e venda ou alienação fiduciária. 

a liquidez de uma Letra de Crédito do Desenvolvimento pode variar de acordo com o prazo de vencimento e o tamanho da emissão. No entanto, existem opções de resgate antecipado para alguns títulos, permitindo que os investidores tenham acesso ao seu dinheiro quando precisarem. 

 

A importância das LCDs para o desenvolvimento regional

As LCDs desempenham um papel crucial no desenvolvimento regional, contribuindo para reduzir as desigualdades e promover o crescimento econômico em todo o território nacional. 

  • Redução das desigualdades regionais: 🤝🏼 ao direcionar recursos para projetos em regiões menos desenvolvidas, as LCDs ajudam a equilibrar o desenvolvimento regional e a melhorar a qualidade de vida da população. 
  • Criação de empregos: 👨🏽‍🏭 os projetos financiados por LCDs geram empregos diretos e indiretos, contribuindo para a redução do desemprego e o aumento da renda da população. 
  • Melhoria da infraestrutura: 🚧 a Letra de Crédito do Desenvolvimento financia a construção e a melhoria de infraestrutura essencial para o desenvolvimento regional, como rodovias, portos, aeroportos, sistemas de saneamento básico e energia. 
  • Fortalecimento das cadeias produtivas: 🏭 ao financiar projetos que fortalecem as cadeias produtivas locais, as LCDs contribuem para aumentar a competitividade das empresas e gerar mais oportunidades de negócios.

 

Perspectivas para o mercado de LCDs nos próximos anos

O mercado de Letra de Crédito do Desenvolvimento apresenta um grande potencial de crescimento nos próximos anos, impulsionado por diversos fatores. 1⃣ Em primeiro lugar, o crescimento da economia brasileira, com a recuperação e a perspectiva de crescimento sustentável nos próximos anos, deve aumentar a demanda por investimentos em infraestrutura e outros projetos de longo prazo. 2⃣ Em segundo lugar, o aumento da consciência ambiental, com a crescente preocupação com as questões ambientais e sociais, deve impulsionar a demanda por investimentos em projetos sustentáveis, que podem ser financiados por LCDs.

Por outro lado, 3⃣ o desenvolvimento de novas tecnologias, como a inteligência artificial e a internet das coisas, pode gerar novas oportunidades de investimento e aumentar a demanda por financiamento. Além disso, 4⃣ a política de juros adotada pelo Banco Central pode influenciar a atratividade das LCDs para os investidores. Em um cenário de juros baixos, as LCDs podem se tornar uma alternativa mais atrativa para os investidores em busca de rendimentos.

Apesar do grande potencial, o mercado de LCDs também enfrenta alguns desafios e riscos. A volatilidade dos mercados financeiros pode afetar o preço das LCDs e a disposição dos investidores em adquirir esses títulos. Além disso, incertezas políticas podem gerar insegurança para os investidores e afetar a demanda por LCDs. Outro fator é a concorrência com outros instrumentos financeiros, como CDBs e LCIs, o que pode limitar o seu crescimento.

 

Por que investir em LCDs?

  • Impacto social: seja parte da solução para os desafios do país, investindo em projetos que geram empregos, reduzem a desigualdade social e promovem o crescimento econômico. As LCDs estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, contribuindo para um futuro mais justo e equitativo. 
  • Isenção de Imposto de Renda: aumente seus ganhos com a isenção do Imposto de Renda para pessoas físicas. Isso significa que todo o rendimento obtido com a aplicação em Letra de Crédito do Desenvolvimento é seu. 
  • Diversificação: inclua LCDs em sua carteira para diversificar seus investimentos e reduzir riscos. Ao investir em diferentes tipos de ativos, você distribui seus recursos e diminui a exposição a oscilações de um único mercado. 
  • Potencial de alta rentabilidade: embora a rentabilidade seja moderada, as LCDs podem oferecer retornos superiores à poupança, especialmente em cenários de alta dos juros. Além disso, a valorização dos projetos financiados pode gerar ganhos adicionais para os investidores. 

 

LCD x LCA e LCI

As Letras de Crédito do Desenvolvimento (LCDs), as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) são títulos de renda fixa que oferecem diversas vantagens aos investidores, como isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas e a possibilidade de financiar setores importantes da economia. Embora compartilhem algumas características em comum, cada um desses títulos possui particularidades que os diferenciam. 

🏗 As LCDs são destinadas a financiar projetos de grande impacto para a economia brasileira, as LCDs oferecem a oportunidade de investir em projetos que contribuem para o desenvolvimento do país. O risco é considerado moderado, devido à segurança dos emissores, e a rentabilidade pode variar de acordo com as condições de mercado. 

🌳Já as LCAs são focadas no agronegócio, as LCAs permitem que os investidores financiem projetos relacionados à produção agrícola, pecuária e agroindústria. A rentabilidade das LCAs está vinculada ao desempenho do setor, que historicamente tem apresentado bons resultados. 

🏠 Enquanto isso, as LCIs são destinadas ao setor imobiliário, as LCIs oferecem a oportunidade de investir em projetos de construção civil, incorporação imobiliária e aquisição de imóveis. A rentabilidade das LCIs está vinculada ao desempenho do mercado imobiliário, que pode apresentar maior volatilidade em comparação com outros setores. 

Vamos organizar essas informações em uma tabela, para facilitar a visualização:

Característica 

LCD 🏗

LCA 🌳

LCI 🏠

Objetivo 

Financiar projetos de infraestrutura, indústria, inovação e pequenas empresas 

Financiar projetos do agronegócio 

Financiar projetos imobiliários 

Emissor 

Principalmente bancos de fomento (BNDES) 

Bancos, cooperativas de crédito e associações de produtores rurais 

Bancos, cooperativas de crédito e empresas do setor imobiliário 

Isenção de Imposto de Renda 

Sim, para pessoas físicas 

Sim, para pessoas físicas 

Sim, para pessoas físicas 

Risco 

Moderado, devido à segurança dos emissores 

Moderado, vinculado ao desempenho do agronegócio 

Moderado, vinculado ao desempenho do setor imobiliário 

Rentabilidade 

Moderada, variável de acordo com as condições de mercado 

Moderada, vinculada à taxa de juros do agronegócio 

Moderada, vinculada à taxa de juros do mercado imobiliário 

Liquidez 

Pode variar, dependendo da demanda e da emissão 

Geralmente alta, com maior liquidez para títulos de emissores de maior porte 

Geralmente alta, com maior liquidez para títulos de emissores de maior porte 

 

Qual a melhor opção?

A escolha entre LCDs, LCAs e LCIs depende do perfil de cada investidor. Ao escolher um título, é importante considerar os seguintes fatores: 

  • Perfil de risco: investidores mais conservadores podem optar por LCDs, enquanto investidores com maior tolerância ao risco podem considerar LCAs ou LCIs. 
  • Prazo de investimento: o prazo de investimento também é um fator importante, pois cada título possui prazos de vencimento diferentes. 
  • Objetivo do investimento: o objetivo do investimento também deve ser considerado. Se o objetivo é financiar projetos de infraestrutura, a LCD é a opção mais adequada. Se o objetivo é investir no agronegócio ou no setor imobiliário, as LCAs e LCIs, respectivamente, são as opções mais indicadas. 

 

As LCDs, LCAs e LCIs são instrumentos de investimento que oferecem diversas vantagens aos investidores, como isenção de Imposto de Renda e a possibilidade de financiar setores importantes da economia. A escolha do título mais adequado depende do perfil de cada investidor e dos seus objetivos de investimento. 

 

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Formas de investimento imobiliário que fogem do tradicional https://fazcapital.com.br/investimento-imobiliario/ Wed, 24 Apr 2024 14:00:59 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=30010 Investimento imobiliário não é necessariamente comprar e vender imóveis. Claro que você pode fazer isso, e foi assim que John Rockfeller, Robert Kiyosaki e Barbara Corcoran ficaram ricos.   Mas será que a única maneira de se beneficiar desse mercado é comprando e vendendo imóveis?   A resposta é não.  Investimento imobiliário vai além da busca […]

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Investimento imobiliário não é necessariamente comprar e vender imóveis. Claro que você pode fazer isso, e foi assim que John Rockfeller, Robert Kiyosaki e Barbara Corcoran ficaram ricos.  

Mas será que a única maneira de se beneficiar desse mercado é comprando e vendendo imóveis? 

 A resposta é não. 

Investimento imobiliário vai além da busca por um lar ou da especulação imobiliária. Neste texto, vamos explorar as diversas modalidades de investimento imobiliário que vão além da compra e venda tradicional.  

Vamos lá?

🏡 Jogando banco imobiliário de gente grande 

Embora existam diversas modalidades de investimento imobiliário que não envolvem a compra e venda direta de imóveis, negar o poder dessa estratégia seria negar a história de grandes nomes que construíram fortunas através dela. John Rockfeller, Robert Kiyosaki e Barbara Corcoran são apenas alguns exemplos de como a compra e venda estratégica de imóveis pode ser um caminho para o sucesso financeiro. 

John Rockfeller

John Rockefeller

O lendário magnata do petróleo iniciou sua jornada no mercado imobiliário aos 14 anos, comprando e vendendo casas em Cleveland, Ohio. Com perspicácia e faro para negócios, Rockfeller acumulou um portfólio de imóveis que geravam renda passiva e valorizavam com o tempo. Essa base sólida o impulsionou para o mundo do petróleo, onde ele construiu um império bilionário. 

Robert Kiyosaki

Robert Kiyosaki

Autor do best-seller “Pai Rico, Pai Pobre”, Kiyosaki também reconhece o poder da compra e venda de imóveis. Em seu livro, ele defende a importância de investir em ativos que geram renda, como imóveis alugados, e utilizar a valorização desses ativos para financiar outros investimentos. 

Barbara Corcoran

A estrela do reality show “Shark Tank” construiu sua fortuna investindo em imóveis em Nova York. Com sua visão aguçada e capacidade de identificar oportunidades, Corcoran comprou e renovou apartamentos em bairros em ascensão, obtendo retornos excepcionais. 

A trajetória desses três ícones demonstra que a compra e venda de imóveis pode ser uma estratégia de investimento lucrativa e transformadora. Mas esse não é o único caminho possível.

Vamos ver as alternativas de investimento imobiliário. 

 

1⃣ LCI e CRI

LCIs e CRIs são títulos de renda fixa que permitem você investir em empreendimentos imobiliários sem precisar desembolsar grandes quantias ou se envolver na gestão dos imóveis. Desta forma, você está financiando a construção ou reforma de imóveis residenciais, comerciais ou industriais, e recebe em troca juros periódicos e a devolução do capital investido no vencimento do título. 

😍 Vantagens das LCI e CRI

  • Acessibilidade: o valor mínimo para investir em LCIs e CRIs pode ser bem inferior ao necessário para comprar um imóvel. 
  • Diversificação: você pode investir em diversos projetos imobiliários ao mesmo tempo, diversificando seu portfólio e reduzindo os riscos. 
  • Renda passiva: LCIs e CRIs pagam juros periódicos, proporcionando renda passiva regular. 
  • Segurança: os investimentos em LCIs e CRIs são garantidos por hipotecas ou outros bens do empreendimento financiado, o que aumenta a segurança do investimento. 
  • Liquidez: LCIs e CRIs são títulos negociáveis na bolsa de valores, o que significa que você pode vendê-los a qualquer momento se precisar. 

LCIs e CRIs são excelentes opções para quem busca investir no mercado imobiliário com segurança, diversificação e acessibilidade. Se você está buscando uma forma de diversificar seu portfólio, gerar renda passiva e contribuir para o desenvolvimento do setor imobiliário, os LCIs e CRIs podem ser a solução ideal para você. 

 

2⃣ Fundo de Investimento Imobiliário (FII)

Se você já se sentiu intimidado pela ideia de comprar um imóvel, mas ainda tem interesse em investir no mercado imobiliário, o Fundo de Investimento Imobiliários (FIIs) pode ser a porta de entrada perfeita para você. Através dos FIIs, você pode investir em um conjunto diversificado de imóveis, como shopping centers, escritórios, hotéis e galpões logísticos, sem precisar desembolsar grandes quantias ou se envolver na gestão dos imóveis. 

Os FIIs são administrados por profissionais experientes no mercado imobiliário, que selecionam os imóveis para investir, administram os aluguéis e distribuem os rendimentos aos cotistas. Com um único investimento em um FII, você pode ter acesso a um portfólio diversificado de imóveis, o que reduz os riscos do seu investimento. 

A maioria dos FIIs são negociados na bolsa de valores, o que significa que você pode vendê-los a qualquer momento se precisar. 

😍 Vantagens dos Fundos Imobiliários

  • Diversificação: redução dos riscos através da diversificação em diferentes tipos de imóveis e localizações. 
  • Acessibilidade: investimento mínimo baixo, permitindo que mais pessoas invistam no mercado imobiliário. 
  • Renda passiva: renda regular proveniente dos aluguéis dos imóveis. 
  • Gestão profissional: administração por especialistas experientes no mercado imobiliário. 
  • Liquidez: possibilidade de vender os FIIs na bolsa de valores a qualquer momento. 

No entanto, é importante lembrar que valor dos FIIs pode oscilar de acordo com as condições do mercado imobiliário. Além disso, a cobrança de taxas de administração pela gestão do fundo que podem reduzir o retorno do investimento. 

Se você se interessa por investimento imobiliário no exterior, leia também este artigo: REITs: seja dono de imóveis nos EUA.

 

3⃣ Ações de Construtoras e Incorporadoras

Através da bolsa de valores, você pode investir no crescimento das próprias empresas que constroem e vendem esses imóveis, adquirindo ações de construtoras e incorporadoras. Essa modalidade de investimento oferece a oportunidade de participar dos lucros dessas empresas e se beneficiar do potencial de valorização do setor imobiliário. 

No ano passado, as ações das construtoras e incorporadoras registraram um desempenho excepcional na Bolsa brasileira. Das 25 ações do setor de construção civil da B3, 12 tiveram retornos acima de 50%, com cinco dobrando seu valor.

Isso impulsionou o valor de mercado dessas empresas em 64,6%, atingindo R$ 45,7 bilhões, enquanto o índice Ibovespa aumentou 22,3% no mesmo período. 

O crescimento foi impulsionado pela queda das taxas de juros e mudanças no programa Minha Casa, Minha Vida. O aumento do limite de financiamento e a ampliação do prazo de pagamento do financiamento pela Caixa Econômica Federal impulsionaram o mercado. 

Ao comprar ações de uma construtora ou incorporadora, você se torna sócio da empresa e tem direito a participar dos seus lucros através da distribuição de dividendos ou da valorização das ações. O valor das ações varia de acordo com o desempenho da empresa, como lucratividade, lançamentos de novos projetos, condições do mercado imobiliário e fatores macroeconômicos. As ações de construtoras e incorporadoras são consideradas investimentos de crescimento, com potencial de valorização a longo prazo. 

😍 Vantagens de Investir em Ações de Construtoras e Incorporadoras

  • Participação nos Lucros: recebimento de dividendos, que são a parcela do lucro da empresa distribuída aos acionistas. 
  • Valorização do Capital: potencial de valorização das ações a longo prazo, acompanhando o crescimento da empresa e do setor imobiliário. 
  • Diversificação: possibilidade de diversificar seu portfólio com investimentos em diferentes empresas e setores da economia. 
  • Acessibilidade: valor mínimo para investir em ações geralmente baixo, permitindo que mais pessoas invistam na bolsa de valores. 
  • Liquidez: as ações são ativos líquidos, o que significa que você pode vendê-las na bolsa de valores a qualquer momento. 

Ações de construtoras e incorporadoras podem ser uma excelente opção para quem busca investir no crescimento do setor imobiliário e participar dos lucros de empresas sólidas e bem geridas. No entanto, é importante lembrar que o investimento em ações envolve riscos e exige conhecimento, análise e acompanhamento constante. O desempenho da empresa e o valor das ações dependem de diversos fatores, como gestão eficiente, lançamentos de projetos bem-sucedidos e condições do mercado imobiliário. 

 

Vale a pena utilizar investimentos imobiliários para diversificar a carteira?

As modalidades de investimento imobiliário são diversas e oferecem oportunidades de diversificação e rentabilidade. Desde títulos de renda fixa como LCIs e CRIs, até Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) e ações de construtoras e incorporadoras, há opções para todos os perfis de investidores:

🟢 LCI e CRI: proporcionam uma maneira acessível e diversificada de investir em projetos imobiliários.

🟢 FIIs: permitem acesso a um portfólio diversificado de imóveis, sem os custos e a complexidade da propriedade direta.

🟢 Ações de construtoras e incorporadoras: oferecem a oportunidade de participar dos lucros dessas empresas e se beneficiar do potencial de valorização do setor imobiliário.

Portanto, vale a pena considerar investimentos imobiliários para diversificar sua carteira. Com a devida análise e acompanhamento, essas modalidades podem proporcionar retornos sólidos e contribuir para o crescimento do seu patrimônio a longo prazo.

Para acessar essas e outras modalidades de investimento imobiliário, você precisará abrir uma conta em uma corretora de valores. A Faz Capital é a parceira ideal para ajudá-lo a escolher as melhores opções de investimento de acordo com seu perfil. Abra sua conta.

 

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Se a corretora quebrar, perco meus investimentos? https://fazcapital.com.br/se-a-corretora-quebrar-perco-meus-investimentos/ Fri, 02 Feb 2024 14:00:38 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=22310 Você já se questionou sobre o que acontece se a corretora quebrar? A quebra de uma corretora é um evento raro, mas pode causar grandes prejuízos para o investidor. Afinal, é com a corretora que você realiza as operações de compra e venda de ativos, e é ela que intermedia seus investimentos. Neste post, vamos […]

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Você já se questionou sobre o que acontece se a corretora quebrar?

A quebra de uma corretora é um evento raro, mas pode causar grandes prejuízos para o investidor. Afinal, é com a corretora que você realiza as operações de compra e venda de ativos, e é ela que intermedia seus investimentos.

Neste post, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre a segurança dos seus investimentos em caso de quebra da corretora.

Corretora pode quebrar? Entenda o risco e como se proteger

É crucial compreender que, ao investir, seu dinheiro não fica retido na corretora; ele está registrado em seu nome e CPF, protegido por entidades como o Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) e a Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). 

Existem vários fatores que podem levar à quebra de uma corretora, como:

  • Falhas de gestão: a corretora pode tomar decisões financeiras imprudentes que levem à sua falência. Por exemplo, uma corretora pode investir em ativos de alto risco ou pode oferecer taxas de juros muito altas para atrair clientes.
  • Crise econômica: uma crise econômica pode afetar as corretoras, diminuindo a demanda por seus serviços e aumentando os riscos de inadimplência. Por exemplo, se a economia estiver em recessão, as pessoas podem ter menos dinheiro para investir, o que pode levar a uma redução nos lucros das corretoras.
  • Fraudes: a corretora pode ser vítima de fraudes, o que pode levar à perda de recursos e à sua falência. Por exemplo, uma corretora pode ser vítima de um golpe de pirâmide, o que pode levar à perda de todo o seu capital.

Caso a corretora enfrente problemas financeiros, seus investimentos permanecem seguros em uma central de custódia, assegurando que seus ativos não se percam. Mesmo se a corretora falir, a transferência dos seus investimentos para outra corretora é possível, garantindo a continuidade dos seus investimentos. É fundamental compreender que o dinheiro investido não está diretamente na corretora, mas sim em ativos registrados em seu nome.

Se a corretora quebrar, perco meus investimentos?

Agora, vamos entender na prática o que acontece com cada classe de ativos que fazem parte da sua carteira, caso a corretora venha a falir.

🧠 O que acontece com o Tesouro Direto se a corretora quebrar?

Os títulos do Tesouro Direto são emitidos pelo governo federal e são registrados em nome do investidor, não da corretora. Portanto, se a corretora quebrar, os títulos do Tesouro Direto não serão afetados.

Os títulos do Tesouro Direto são garantidos pelo Tesouro Nacional, o que significa que o investidor receberá o valor integral do título no vencimento, mesmo que a corretora quebre.

🧠 O que acontece com os investimentos em Renda Fixa se a corretora quebrar?

Os investimentos em Renda Fixa, como CDBs, LCIs e LCAs, também permanecem resguardados em caso de quebra da corretora. Assim como no Tesouro Direto, esses ativos são registrados nas Centrais de Custódia, garantindo a segurança do patrimônio do investidor. 

A exceção são os ativos emitidos pela própria corretora. Se ela está falida, pode não pagar, por exemplo, os CDBs emitidos por ela. Nesse caso, você poderia recorrer ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC)

🧠 O que acontece com as ações se a corretora quebrar?

As ações em Renda Variável, ao contrário dos investimentos em Renda Fixa, não são registradas nas Centrais de Custódia. Contudo, em caso de falência da corretora, as ações permanecem de propriedade do investidor. No entanto, você não poderá negociar as ações através da corretora falida.

Você precisará solicitar a transferência das ações para outra corretora. O processo de transferência é simples e rápido. A nova corretora entrará em contato com a antiga corretora para solicitar a transferência das ações. 

A antiga corretora terá um prazo de 10 dias úteis para realizar a transferência. Após a transferência das ações, você poderá negociar as ações normalmente através da nova corretora.

Se você quer aprender sobre investir em ações, esse vídeo pode te ajudar:

🧠 O que acontece com o dinheiro parado na conta da corretora em caso de quebra?

Se você tinha dinheiro parado na conta da corretora, o cenário muda um pouco e pode ser que você perca esse dinheiro. Portanto, tenha certeza que o dinheiro que você pediu para a corretora investir, tenha sido aplicado realmente. 

Toda corretora é amparada pelo Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (MRP). Ele é uma parte da bolsa responsável por garantir ao investidor o ressarcimento de até R$ 120 mil em casos desse tipo.

Esse mecanismo, porém, tem regras bem específicas e pode ser que você não se encaixe nelas.

Pra começar, uma das exigências é que esse saldo lá parado seja proveniente de uma operação feita na bolsa.

Por exemplo: você vendeu uma ação e ficou com o dinheiro lá. Nesse caso, seu ressarcimento está garantido.

Se você só transferiu da sua conta do banco para a corretora e ainda não tinha aplicado esse dinheiro em nada, o mecanismo não garante o retorno.

O que fazer se a minha corretora quebrar?

Se isso acontecer, é só seguir estes passos:

1⃣ Aguarde o contato do liquidante. Como a corretora deixará de operar imediatamente , você não conseguirá estabelecer contato com ela. O liquidante é responsável por administrar os ativos da corretora e será ele quem irá fornecer as orientações para você.

2⃣ Abra uma conta em outra corretora e solicite a transferência de seus ativos. Para isso, preencha o formulário de transferência fornecido pelo liquidante. O processo de transferência é simples e rápido.

3⃣ Verifique o procedimento para a transferência dos ativos custodiados na CETIP. Os ativos custodiados na CETIP também devem ser transferidos para outra corretora. Você deverá entrar em contato com o liquidante para verificar o procedimento.

Apesar de simples para o investidor, o processo de liquidação pode levar algum tempo, e os clientes podem ter que esperar alguns meses para receberem o valor de seus investimentos. Por isso, o essencial é se proteger para não passar por essa situação.

Como posso me proteger?

Para se proteger contra a quebra da corretora, escolha uma corretora autorizada pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Além disso, pesquise o histórico da corretora no mercado.

Na escolha de uma corretora, considere fatores como taxas, histórico de atendimento ao cliente e variedade de soluções oferecidas. Com mais de 80 corretoras autorizadas, é vital conferir se a instituição escolhida consta na lista da B3. 

Além disso, compreender os riscos comuns aos investimentos, como risco de crédito, risco de mercado, risco de gestão e risco de liquidez, é fundamental para tomar decisões informadas.

Uma corretora que atende a todos esses requisitos e que oferece uma experiência completa para o investidor é a XP Investimentos. A XP é a maior corretora do Brasil em número de clientes e ativos administrados. A empresa oferece uma ampla variedade de produtos e serviços financeiros, incluindo ações, fundos de investimento, opções, derivativos e títulos públicos. A XP também tem um excelente histórico de atendimento ao cliente e de transparência.

Se você está procurando uma corretora confiável e que oferece uma ampla gama de produtos e serviços, a XP Investimentos é uma excelente opção. Abra sua conta.

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Guia de investimento em ações | Tudo que você precisa saber antes de comprar ações nonadult
Renda Fixa: como funciona? [Guia Completo] https://fazcapital.com.br/guia-completo-renda-fixa/ Thu, 07 Sep 2023 14:00:49 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=10455 Neste artigo, vamos falar da Renda Fixa: como funciona, rentabilidade, riscos e todos os principais tipos desse investimento, passando por CDBs, Tesouro Direto, LCIs, LCAs e Debêntures! A Renda Fixa está chamando muito a atenção dos investidores ultimamente…Porém, muita gente está investindo nela sem entender o que está fazendo com o seu dinheiro. E isso […]

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Neste artigo, vamos falar da Renda Fixa: como funciona, rentabilidade, riscos e todos os principais tipos desse investimento, passando por CDBs, Tesouro Direto, LCIs, LCAs e Debêntures!

A Renda Fixa está chamando muito a atenção dos investidores ultimamente…Porém, muita gente está investindo nela sem entender o que está fazendo com o seu dinheiro.

E isso pode te colocar em risco…

Por isso, decidimos escrever este artigo, que é um verdadeiro guia da Renda Fixa para quem pensa em investir nesse tipo de ativo! Vamos falar do funcionamento da Renda Fixa, rentabilidade, riscos e todos os principais tipos desse investimento!

 

COMO FUNCIONA INVESTIR EM RENDA FIXA?

Primeiramente, é importante entender o básico da Renda Fixa, ou seja, como ela funciona. E um bom jeito de imaginar isso é pensar nos investimentos de Renda Fixa como um empréstimo:

  • Você empresta seu dinheiro para uma instituição
  • E recebe juros em troca desse empréstimo, direitinho da forma acordada, ao longo de um período determinado

A instituição que recebe esse empréstimo pode variar: pode ser um banco, uma instituição financeira, uma empresa ou até mesmo o Governo FederalE a rentabilidade que você recebe por emprestar esse dinheiro também varia de opção para opção, sendo 3 as principais formas de remuneração:

  • Rentabilidade Prefixada: 

Ou seja, quando a sua rentabilidade já é determinada no momento da aplicação (ex: 10% ao ano). Você já sabe exatamente quanto vai receber desde o início;

  • Rentabilidade Pós-fixada: 

Quando a sua rentabilidade é atrelada a uma variável determinada, mas cuja rentabilidade é desconhecida no momento da aplicação (ex: 110% do CDI ao ano);

  • Rentabilidade Atrelada à inflação: 

Quando a sua rentabilidade é atrelada à inflação no período de investimento (ex: IPCA + 5% ao ano);

Acho que isso já deve ter te ajudado a entender melhor a lógica da Renda Fixa de forma mais simples, não é?

Mas e essas siglas que eu estamos falando? CDI, IPCA… e a famosa SELIC? O que são? É disso que vamos falar a seguir:

 

Descubra como alcançar retornos consistentes de mais de 1% ao mês.

 

QUAIS OS INDEXADORES DA RENDA FIXA

A verdade é que, para investir em Renda Fixa da forma certa, existem alguns conceitos que você precisa entender. Mas não se preocupe, pois eles são simples e rápidos de entender. Vamos lá!

1️⃣ O QUE É A TAXA SELIC

O primeiro conceito que todo investidor – e, talvez, todo brasileiro – deveria entender melhor é a Taxa SELIC!

A Taxa SELIC é a taxa básica de juros da economia, ou seja, é o quanto você vai receber se emprestar dinheiro para o Governo do Brasil. E, como muita gente “empresta” dinheiro para o Governo, além de empresas, investidores internacionais e até outros países, essa taxa é importantíssima para a Renda Fixa.

A SELIC é definida pelo Banco Central, órgão responsável pela manutenção da estabilidade financeira e monetária do Brasil, com foco em controlar a inflação. Quando o Banco Central deixa a taxa de juros baixa, ou seja, quando o Governo está pagando pouco para você emprestar seu dinheiro para ele, isso estimula o consumo e o investimento, barateando o crédito e o custo do capital – e subindo a inflação

Por outro lado, com uma taxa de juros mais alta, o Governo paga mais pelo seu dinheiro, e talvez você, as empresas e os bancos prefiram emprestar para ele mesmo, em vez de consumir ou investir na Bolsa de Valores.

Assim, a SELIC alta acaba retraindo o consumo e os investimentos devido o encarecimento do crédito e custo de capital, tirando dinheiro de circulação e baixando a inflação!

2️⃣ O QUE É O CDI?

Outra sigla que aparece muito em investimentos de Renda Fixa é o CDIO CDI é simplesmente a sigla para Certificado de Depósito Interbancário.

Funciona assim:

Segundo as regras do Banco Central, as instituições financeiras são obrigadas a terminar todos os dias com saldo positivo. Porém, caso um banco tenha mais saques que o previsto, superando os depósitos, pode ser que sua conta fique negativa ao final do dia. Para resolver isso, ele precisa pegar dinheiro emprestado de outro banco, em uma operação de curtíssimo prazo, apenas 1 dia.

Esse dinheiro é emprestado mediante a cobrança de uma taxa de juros própria para essa operação, que é o CDI. Mas, hoje, essa taxa também serve como base para remunerar diversas aplicações financeiras e até serve como benchmark para fundos de investimento.

Por isso que você certamente já deve ter visto um investimento que oferece rendimento de, por exemplo, 110% do CDI. Isso significa que ele pagará uma taxa equivalente a 110% da variação do CDI durante o período de aplicação. E o CDI é sempre bem próximo da SELIC, por isso, dá quase para considerar a mesma coisa. 

3️⃣ O QUE SIGNIFICA IPCA?

IPCA é a sigla que damos ao principal índice de inflação do Brasil, e também tem tudo a ver com a Renda Fixa!

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é calculado pelo IBGE e é tido como o indicador oficial de inflação do Brasil, sendo utilizado no regime de metas do Banco Central. Ele mede o preço de uma cesta de consumo representativa para famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos, em 13 áreas ​geográficas ao redor do Brasil.

Os bens considerados são: alimentação e bebidas, educação, vestuário, transporte, comunicação, habitação, moradia, despesas pessoais e artigos de residência. O IPCA também é indexador de alguns títulos públicos, e define a rentabilidade das Debêntures, das quais vamos falar mais adiante. 

4️⃣ O QUE É O FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO (FGC)?

E atenção porque a gente deixou aqui a sigla mais interessante por último.

O FGC pode salvar sua vida!

FGC é a sigla para Fundo Garantidor de Crédito, e ele é “uma instituição privada, sem fins lucrativos, cuja missão é proteger investidores no âmbito do sistema financeiro nacional e prevenir o risco de uma crise bancária sistêmica.”

Simplificando: ele é um “seguro” para alguns tipos de investimento, que pode te ressarcir caso a instituição financeira na qual você investe vá à falência. Se você tem dinheiro em uma aplicação em uma instituição e a instituição vai à falência e não puder te pagar, o FGC paga seu dinheiro aplicado!

Quais investimentos o FGC protege?

Ele protege vários investimentos, como

  • Depósitos à vista ou sacáveis
  • Poupança
  • CDBs
  • RDBs
  • LCs (letras de câmbio)
  • LHs (letras hipotecárias)
  • LCIs (letras de crédito imobiliário)
  • LCAs (letras de crédito do agronegócio)
  • E alguns outros…

Quais as regras do FGC?

Porém, o FGC não é “infinito”. Ele tem regras importantes:

  • Ressarcimento de R$ 250 mil por pessoa por instituição
  • Ressarcimento máximo de R$ 1 milhão por CPF

Ou seja, se você tem uma aplicação de R$ 300 mil e a instituição quebra, apenas R$ 250 mil serão “devolvidos”. Por isso, quem tem muito dinheiro em Renda Fixa privada normalmente usa várias instituições para diversificar seu risco. Mas como assim “Renda Fixa privada”? O que isso significa?

QUAIS OS TIPOS DE RENDA FIXA?

Quando falamos “Renda Fixa”, estamos nos referindo ao mesmo tempo a vários tipos de investimentos.E é possível dividi-los em 2 grandes grupos: os títulos públicos e os privados.

 

TÍTULOS PÚBLICOS

Os títulos públicos são aqueles emitidos pelo Governo, e disponíveis no site do Tesouro DiretoEles são os investimentos mais seguros do país, pois, em última instância, o Governo pode imprimir dinheiro para pagá-los.

Além disso, existem vários investimentos diferentes entre os Títulos Públicos, como:

TESOURO SELIC 

Para quem você está emprestando? Governo

Como funciona?

O Tesouro SELIC tem rentabilidade dada pela Taxa SELIC acumulada no período de investimento. Você não sabe exatamente quanto vai ganhar quando investe, pois, se a Taxa SELIC aumentar, a sua rentabilidade aumenta, e, se a taxa Selic diminuir, sua rentabilidade diminui.

Além disso, é um investimento no qual não há pagamento de juros periódicos, sendo os ganhos pagos somente no vencimento ou no resgate, e esse título possui liquidez diária, ou seja, você pode sacá-lo quando quiser. 

 

Rentabilidade: 

Tesouro Selic
Fonte: Tesouro Direto

 

Dê uma olhada nesse vídeo recente que postamos sobre o Tesouro SELIC!

TESOURO PREFIXADO 

Para quem você está emprestando? Governo

Como funciona?

É  um título, como o nome diz, prefixado, ou seja, sua rentabilidade é definida no momento da compra, caso o investidor fique com o título até seu vencimento. Uma versão desse título paga para o investidor uma parte da rentabilidade todo semestre, ou seja, você vai recebendo parte do rendimento antes mesmo do vencimento do título. Essa versão é mais interessante para quem precisa dos seus rendimentos para complementar sua renda, por exemplo.

Rentabilidade: 

Tesouro Prefixado
Fonte: Tesouro Direto

 

TESOURO IPCA+

Para quem você está emprestando? Governo

Como funciona?

É um título público no qual você aporta e recebe de volta seu investimento corrigido pelo IPCA do período + uma rentabilidade pré-definida. Por isso, nós falamos que o Tesouro IPCA+ tem uma rentabilidade híbrida:

  • Uma parte pós-fixada (O IPCA, que você não sabe quanto vai ser);
  • E uma parte prefixada (A parte do X%, que você sabe que será o valor acima da inflação que vai receber;

Desta forma, esse investimento sempre proporciona ao investidor uma rentabilidade real. Essa opção possui fluxo de pagamentos simples, onde, no vencimento, o investidor recebe o todo valor investido acrescido da rentabilidade, e com juros semestrais.

Rentabilidade: 

Tesouro IPCA+
Fonte: Tesouro Direto

TESOURO RENDA+

Para quem você está emprestando? Governo

Como funciona?

O Renda+ tem a intenção de ser um complemento à sua aposentadoria, e ele promete pagar o IPCA do período + um adicional, garantindo assim ganhos acima da inflação para seu investimento. Porém, com ele, você investe uma quantia mensal na acumulação de títulos durante o seu tempo de trabalho. 

Ou seja, ele pressupõe um investimento mensal constante.

Ao chegar o momento da sua aposentadoria, você passa a receber os frutos desse investimento mensalmente por 20 anos. Ou seja, você paga ao longo de um período e, a partir de certa data, recebe 240 parcelas mensais de rendimentos.

Rentabilidade: 

Tesouro Renda+
Fonte: Tesouro Direto

 

Nós escrevemos um artigo inteiro sobre ele, que você pode conferir aqui!

 

TÍTULOS PRIVADOS

Já os títulos privados são aqueles oferecidos por instituições financeiras privadas, ou empresas! São alguns exemplos de investimentos assim:

CDB – CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO

Para quem você está emprestando? Instituições financeiras

Como funciona?

Ao investir em um CDB, você está emprestando dinheiro a uma instituição financeira (provavelmente um banco) para que ela use esse capital como preferir.

Pode ser emprestando para outras pessoas, iniciando um novo projeto, pagando dívidas, etc.

Em troca de emprestar esse dinheiro, você recebe uma rentabilidade em cima do capital que emprestou.

Rentabilidade: 

Os CDBs têm uma certa variação nas suas rentabilidades, dependendo do prazo e do emissor.

Normalmente, serão de 2 tipos:

  1. Prefixada (ex: 10% a.a.)
  2. Ou Pós-fixada (ex: 110% do CDI a.a.) 

Vale mencionar que os rendimentos de CDBs PAGAM IR!

O IR pago segue a tabela simples para investimentos:

 

PRAZO

ALÍQUOTA

0 a 6 meses

22,50%

6 a 12 meses

20,00%

12 a 24 meses

17,50%

+24 meses

15,00%

LCI – LETRAS DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO

Para quem você está emprestando? Instituições financeiras

Como funciona?

Ao investir em uma LCI, você está emprestando seu dinheiro para uma Instituição Financeira, para que ela empreste ele para outra empresa e ele seja usado no setor imobiliário, como financiamento, construção ou reforma de imóveis. Assim, você investe indiretamente no mercado imobiliário, e recebe juros por isso!

Mas por que os bancos e instituições fazem isso?

Quando o banco pega dinheiro emprestado seu, ele paga uma taxa de juros mais baixa do que irá cobrar de seus clientes. Assim, todo mundo sai “ganhando”:

  • Você ganha juros
  • O banco ganha juros
  • E as empresas imobiliárias recebem o capital que precisam para seus projetos

Vale mencionar que a rentabilidade das LCIs são isentas de imposto, pois o Governo busca incentivar o mercado imobiliário a partir desse mecanismo!

Rentabilidade: 

Apesar de não ser uma regra, o mais comum é encontrarmos LCI com rentabilidade pós-fixada atrelada ao CDI. Algo como 100% do CDI, 90% do CDI, 95% do CDI, etc. 

LCA – LETRAS DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO

Para quem você está emprestando? Instituições financeiras

Como funciona?

As LCAs são muito parecidas com as LCIs, mas o dinheiro emprestado por você aos bancos será utilizado no setor agrícola. O agronegócio é o setor que envolve todos os segmentos da cadeia produtiva ligada à agropecuária, e são as empresas desse ramo que captam o dinheiro das LCAs e pagam os juros. Assim como as LCIs, as LCAs também são isentas de imposto, por ser um ramo “estratégico” para o Governo.

Rentabilidade: 

Assim como as LCIs (são quase “investimentos irmãos”), as LCAs normalmente têm rentabilidade pós-fixada atrelada ao CDI.

 

DEBÊNTURES 

Para quem você está emprestando? Empresas

Como funciona?

Trata-se de um título de dívida oferecido por empresas de capital aberto, quando essas precisam captar dinheiro para alguma finalidade e não desejam recorrer a empréstimos tradicionais. Quando estão precisando de capital, seja para manter o caixa positivo ou para tirar um projeto do papel, as empresas podem emitir debêntures para financiar as suas operações.

Rentabilidade: 

A rentabilidade das debêntures normalmente faz brilhar os olhos dos investidores…E isso é por 2 motivos:

  • Normalmente são altas
  • E normalmente estão atreladas à inflação

Porém, nada na vida é “barbada”, como o pessoal fala aqui no sul. Essa rentabilidade interessante vêm as custas de prazos de vencimento normalmente longos, e de riscos maiores. Inclusive, debêntures são muitas vezes consideradas o investimento de renda fixa mais arriscado disponível.

Por isso, é importante escolher com cuidado!

 

QUAIS OS RISCOS DE INVESTIR NA RENDA FIXA?

Vale lembrar que apesar da Renda Fixa ser comumente relacionada a “risco baixo”, ela não é sem riscos. Antes de investir nessa classe de ativos, vale conhecer os 3 principais riscos que você corre!

RISCO DE CRÉDITO: 

A instituição receptora do seu “empréstimo” pode não conseguir pagar e dar calote.

CARÊNCIA: 

Se não se atentar, você pode entrar num título com carência longa e não conseguir recuperar seu dinheiro antes do vencimento, ou precisar vender perdendo a rentabilidade e parte do principal.

MARCAÇÃO A MERCADO: 

Alguns títulos variam em valor entre o investimento e o vencimento, então se precisar vender ele no meio do caminho, pode acabar recebendo até menos do que pagou,

VALE A PENA INVESTIR EM RENDA FIXA?

Agora você leu este guia completo sobre os investimentos em Renda Fixa, mas talvez você ainda tenha dúvida sobre em quais ativos investir.

Quais encaixariam melhor na sua carteira?

Como usar os prazos e as diferentes rentabilidades dos títulos para maximizar seu retorno?

Eu sei como é ter essas dúvidas…

Por isso, já deixo a dica de que a Faz Capital tem um time de especialistas prontos para te ajudar a montar a sua carteira ideal, considerando sua tolerância ao risco e seus sonhos!

Se isso te interessa, aperte nesse link para falar conosco!

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Tesouro Direto: quanto rende cada título público e como investir https://fazcapital.com.br/tesouro-direto-quanto-rende-cada-titulo-publico-e-como-investir/ Thu, 24 Aug 2023 15:00:20 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=4589 Você quer entender como o Tesouro Direto funciona, além de conhecer todos os títulos disponíveis por lá? Então, está no artigo certo! Vamos te explicar como todos os títulos do Tesouro Direto funcionam, quanto cada um desses investimentos rende para você, e para qual situação cada um deles é ideal! Estamos falando do Tesouro SELIC, […]

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Você quer entender como o Tesouro Direto funciona, além de conhecer todos os títulos disponíveis por lá? Então, está no artigo certo!

Vamos te explicar como todos os títulos do Tesouro Direto funcionam, quanto cada um desses investimentos rende para você, e para qual situação cada um deles é ideal! Estamos falando do Tesouro SELIC, Tesouro Prefixado, Tesouro IPCA+, do Tesouro Renda+ e do Tesouro Educa+! Ou seja, você saberá tudo que precisa para investir no Tesouro Direto com segurança e clareza!

Como funciona o Tesouro Direto?

Antes de mais nada, é essencial você entender o que é e como funciona o Tesouro Direto! O Tesouro Direto foi criado em 2002 para facilitar o acesso dos Títulos Públicos para os investidores pessoa física. Os Títulos Públicos são “pedaços” da dívida brasileira, nos quais você pode investir (emprestando dinheiro para o Governo) e ganhar uma rentabilidade por isso.

“Mas por que o Governo emite dívidas no Tesouro Direto?”

O principal objetivo do Governo Federal ao emitir títulos públicos é captar recursos para financiar suas atividades. Isso inclui:

  • Projetos de gestão pública, como infraestrutura, saúde e educação; 
  • E financiamento da dívida pública federal de projetos passados, ou seja, débitos contraídos pelo Estado para cobrir as suas insuficiências orçamentárias na época;

Assim, quem compra títulos do Tesouro Direto se torna credor do Governo Federal, pois empresta dinheiro para ele, em troca da rentabilidade associada a esses títulos. 

E esse é um investimento que está se popularizando cada vez mais! Em maio de 2023, mais de 2 milhões de brasileiros já investiram mais de R$ 80 bilhões somados através dessa ferramenta!

Mas será que emprestar dinheiro para o Governo é seguro?

 

É seguro invstir no Tesouro Direto?

Quando falamos de “emprestar dinheiro para o Governo”, tem alguns esclarecimentos importantes a serem feitos: 

Primeiramente, não é apenas o Brasil que tem esse tipo de captação de recursos. Os governos de todos os países emitem títulos públicos a fim de ajudar a custear a máquina pública. Além disso, independente da qualidade da administração pública, emprestar dinheiro ao governo é, sim, seguro, pois o risco de uma nação falir é extremamente baixo. 

O Governo Federal tem muitos recursos financeiros à disposição para cumprir suas obrigações, e, antes de um governo quebrar, seria necessário que as instituições privadas e todo o sistema financeiro entrassem em colapso, o que é muito improvável.

Na verdade, os títulos públicos são os ativos financeiros que oferecem menor risco ao investidor, pois são totalmente garantidos pelo Governo Federal. Devido a essa garantia, muitas análises financeiras descrevem os títulos do tesouro como “ativos livres de risco”.

 

Descubra como alcançar retornos consistentes de mais de 1% ao mês.

 

Quais os títulos do Tesouro Direto

O Tesouro Direto não é apenas um investimento.

Quando você abre a página de títulos no site do Tesouro Direto, vai ver que existem diversas opções de diferentes títulos, com prazos de vencimento variados.

É por isso que, agora, vamos falar mais de cada um desses e te explicar como é o rendimento deles e pra quem eles são ideais!

 

1️⃣ Tesouro SELIC

Primeiro, vamos falar sobre o título público mais clássico de todos!

Como funciona o Tesouro SELIC?

O Tesouro SELIC, também conhecido como LFT ou Letra Financeira do Tesouro, é um título público federal de renda fixa cuja rentabilidade é dada pela Taxa SELIC acumulada no período de investimento. 

A Taxa SELIC, por sua vez, é a taxa básica de juros da economia. 

Ela influencia todas as taxas de juros do país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras, e é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação.

É um título pós-fixado, ou seja, você não sabe exatamente quanto vai ganhar quando investe, pois, se a Taxa SELIC aumentar, a sua rentabilidade aumenta, e, se a Taxa Selic diminuir, sua rentabilidade diminui.

Além disso, é um investimento no qual não há pagamento de juros periódicos, sendo os ganhos pagos somente no vencimento ou no resgate.

Finalmente, esse título possui liquidez diária, ou seja, você pode sacá-lo quando quiser. 

Quanto rende o Tesouro SELIC?

No momento, o Tesouro SELIC 2026 está rendendo a SELIC + 0,0932%, enquanto o Tesouro SELIC 2029 está rendendo a SELIC + 0,1744%. A SELIC hoje é de 13,75%.

Fonte: Tesouro Direto

 

Para quem vale a pena investir no Tesouro SELIC?

Por suas características de subir um pouco todo dia seguindo a SELIC, não pagar cupons semestrais e de ter liquidez diária, o Tesouro SELIC se mostra ideal para investimentos de curto prazo, inclusive para reserva de emergência!

Vale dizer que ter uma reserva de emergência é um dos 4 passos fundamentais para todo investidor, como comentei nesse vídeo abaixo:

 

2️⃣ Tesouro Prefixado

E agora, passando para o título favorito daqueles que querem previsibilidade!

Como funciona o Tesouro Prefixado?

O Tesouro Prefixado, também chamado de Letras do Tesouro Nacional ou LTN é um título, como o nome diz, prefixado, ou seja, sua rentabilidade é definida no momento da compra, caso o investidor fique com o título até seu vencimento.

Isso quer dizer que, se você investir nesse título e segurá-lo até seu vencimento ele VAI RENDER O PROMETIDO, não importa o que aconteça.

  • Por um lado, isso é bom, pois caso a SELIC e a inflação baixem, você já garantiu uma rentabilidade que talvez seja maior que a dos outros títulos;
  • Por outro, se os juros e o IPCA subirem bastante, você pode acabar com um título que rende menos do que o simples investimento no Tesouro SELIC, por exemplo;

Mas quanto a LTN está rendendo hoje?

 

Rentabilidade atual:

No momento, o Tesouro Prefixado 2026 está rendendo 11,27% ao ano, o Tesouro Prefixado 2029 está rendendo 11,55% e o Tesouro Prefixado 2033 com juros semestrais está rendendo 11,67%.

Fonte: Tesouro Direto

Tesouro Prefixado com juros semestrais:

Como você pode ver, existe uma versão desse título que paga para o investidor uma parte da rentabilidade todo semestre, ou seja, você vai recebendo parte do rendimento antes mesmo do vencimento do título. 

Essa versão é mais interessante para quem precisa dos seus rendimentos para complementar sua renda, por exemplo.

Para quem vale a pena investir no Tesouro Prefixado?

Por sua natureza de ter uma rentabilidade específica prefixada para o vencimento, o Tesouro Prefixado é ideal para quem pretende investir no médio e longo prazo, deixando o título “quieto” até o vencimento.

 

3️⃣ Tesouro IPCA+

E agora, um título interessante para quem se preocupa com a inflação!

Como funciona o Tesouro IPCA+?

O Tesouro IPCA+, também chamado de Notas do Tesouro Nacional Série B ou NTN-B Principal, é um título público no qual você aporta e, no vencimento, recebe de volta seu investimento corrigido pelo IPCA do período + uma rentabilidade pré-definida.

A rentabilidade desse título é sempre “IPCA + X%”, sendo X um valor que muda de tempos em tempos.

Por isso, nós falamos que o Tesouro IPCA+ tem uma rentabilidade híbrida:

  • Uma parte pós-fixada (O IPCA, que você não sabe quanto vai ser);
  • E uma parte prefixada (A parte do X%, que você sabe que será o valor acima da inflação que vai receber;

Desta forma, esse investimento sempre proporciona ao investidor uma rentabilidade real, pois ele SEMPRE vai render a inflação acrescida de mais alguma rentabilidade. 

Essa opção possui fluxo de pagamentos simples, onde, no vencimento, o investidor recebe o todo valor investido acrescido da rentabilidade. O pagamento ocorre de uma só vez, no final da aplicação, sem juros semestrais.

Quanto rende o Tesouro IPCA+?

No momento, o Tesouro IPCA+ está rendendo na faixa entre IPCA + 5,42% e IPCA +5,88% ao ano:

Fonte: Tesouro Direto

Tesouro IPCA+ com juros semestrais:

Você deve ter visto que as últimas opções possuem “Juros Semestrais” também. É o mesmo caso do Tesouro Prefixado.

Essas são as Notas do Tesouro Nacional – Série F, que funcionam como o Tesouro IPCA normal, mas com rendimento pelo investidor ao longo do investimento, por meio dos cupons semestrais, e na data de vencimento do título, quando você recebe o restante do valor investido somado à rentabilidade do pagamento do último cupom de juros.

Ou seja, você coloca o dinheiro nesse investimento e vai recebendo juros semestrais após determinada data até o vencimento do título, tudo com ajuste à inflação + rentabilidade.

Para quem vale a pena investir no Tesouro IPCA+?

Por sua natureza de mais longo prazo, e sua proposta de superar o IPCA, esses títulos normalmente são mais recomendados para quem quer investir em Renda Fixa para o longo prazo.

Além disso, a versão com juros semestrais é interessante para quem precisa do seu rendimento para complementar sua renda.

Mas, se seu foco é complemento de renda mesmo, talvez o melhor título para você esteja por vir agora…

 

4️⃣ Tesouro Renda+

Vamos conhecer agora o caçula dos investimentos do Tesouro Direto, que surgiu há poucos meses!

Como funciona o Tesouro Renda+?

O Renda+ tem a intenção de ser um complemento à sua aposentadoria, mas, dependendo do quanto você investe nele, ele pode até acabar sendo sua renda mensal futura inteira. A ideia dele é parecida com o Tesouro IPCA+, com algumas diferenças… Primeiro, ele promete pagar o IPCA do período + um adicional, garantindo assim ganhos acima da inflação para seu investimento.

Porém, com ele, você investe uma quantia mensal na acumulação de títulos durante o seu tempo de trabalho. Ou seja, ele pressupõe um investimento mensal constante. Isso fica mais fácil de entender se você der uma olhada na calculadora que eles desenvolveramCom ela, você vê quantos títulos Renda+ precisa ter para viver de renda!

Ao chegar o momento da sua aposentadoria, você passa a receber os frutos desse investimento mensalmente por 20 anosOu seja, você paga ao longo de um período e, a partir de certa data, recebe 240 parcelas mensais de rendimentos.

Mas quanto ele está rendendo hoje?

Quanto rende o Tesouro Renda+?

A rentabilidade dele varia com o prazo, e existem hoje 8 opções diferentes, com inícios de pagamento entre 2030 e 2065:

Fonte: Tesouro Direto

Para quem vale a pena investir no Tesouro Renda+?

Por todos esses motivos, vemos o título Renda+ como ideal para quem já está realmente pensando em acumular dinheiro para a aposentadoria, visando o longo prazo e sem perspectivas de usar esse dinheiro antes da hora.

 

5️⃣ Tesouro Educa+

Esse é o título para quem se preocupa com a educação dos filhos (ou dos netos, sobrinhos…).

Como funciona o Tesouro Educa+?

O Tesouro Educa+ foi lançado recentemente, e funciona de forma muito similar ao Renda+. A diferença é que o período de recebimento dos pagamentos é de 5 anos, ou seja, 60 parcelas mensais. A ideia é que durante esse período, você utilize o dinheiro para pagar a formação universitária do seu filho.

Diversas opções de datas de conversão estão disponíveis. É nesse momento que o Tesouro iniciará o envio direto dos pagamentos a você, conforme o montante acumulado. Você também pode simular os valores na calculadora especializada do próprio Tesouro Direto.

Quanto rende o Tesouro Educa+?

Assim como no Renda+, a rentabilidade é associada ao IPCA, e varia de acordo com o prazo para conversão. Quanto maior o prazo, maior a rentabilidade:

Para quem vale a pena investir no Tesouro Educa+?

Por conta das características únicas do título, o Educa+ é a escolha ideal para aqueles que estão considerando o financiamento de um projeto futuro, com foco no médio prazo e sem planos de utilizar esses fundos prematuramente.

Se você quiser saber mais sobre o Tesouro Educa+, assista ao vídeo no nosso canal do YouTube:

Qual é o melhor para você?

Agora você sabe mais sobre os investimentos do Tesouro Direto e entendeu como cada um deles funciona, e quanto cada um rende…

Mas talvez você ainda não esteja totalmente certo de qual o melhor pra você.

Por isso, já deixamos a dica de que a Faz Capital tem um time de especialistas prontos para te ajudarem a montar a sua carteira ideal, considerando sua tolerância ao risco e seus sonhos!

Se isso te interessa, aperte aqui para falar conosco!

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Investimento para iniciantes | 4 passos que todo investidor deve percorrer nonadult
Tesouro EDUCA+: novo investimento para a educação dos filhos https://fazcapital.com.br/tesouro-educa-mais/ Tue, 15 Aug 2023 14:00:06 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=8458 Se você está procurando um investimento seguro e interessante para a faculdade dos seus filhos, talvez ele tenha chegado agora mesmo! Estamos falando do novo Tesouro Educa+, o novo investimento do Tesouro Direto para facilitar a acumulação de dinheiro para pagar pela educação dos seus filhos! Mas será que é bom mesmo? Como funciona esse […]

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Se você está procurando um investimento seguro e interessante para a faculdade dos seus filhos, talvez ele tenha chegado agora mesmo! Estamos falando do novo Tesouro Educa+, o novo investimento do Tesouro Direto para facilitar a acumulação de dinheiro para pagar pela educação dos seus filhos!

  • Mas será que é bom mesmo?
  • Como funciona esse investimento?
  • E quanto ele rende?

É disso que vamos falar neste artigo, então acompanhe com atenção!

PARA QUE SERVE O TESOURO EDUCA+?

Garantir vaga em uma boa universidade é o plano que a grande maioria dos pais tem para seus filhos.

Afinal de contas, isso pode garantir uma vantagem salarial gigantesca no futuro.

E um dos principais erros de quem deseja pagar pela faculdade dos filhos com investimentos é apostar na poupança

Apesar de ser melhor que nada, no vídeo abaixo nosso especialista Kelvin Saegussa deixa claro o porquê de a poupança não ser uma boa escolha para seus investimentos:

https://www.youtube.com/watch?v=OhcWJJFT9ag

Mas, para resumir aqui, em média a poupança costuma render menos que a maioria dos investimentos com risco parecido 

Além disso, com muita frequência ela rende menos que a inflação. 

Em 2022, por exemplo, a rentabilidade ficou 5,19 p.p. menor do que o CDI, o principal índice dos investimentos em Renda Fixa.

Porém, alguns pais insistem nela, começam a investir logo que seu bebê nasce e acabam enfrentando a baixa rentabilidade dessa alternativa. 

Por isso, é importante conhecer as diversas opções de investimento que existem no mercado, para que você possa escolher aquela que faz mais sentido para a sua realidade, considerando a sua tolerância ao risco e o prazo do investimento.

E, agora, o Governo Federal lançou uma opção muito interessante justamente para isso!

Com o Tesouro Educa+ você pode investir de forma inteligente para a educação de seus filhos… mas como ele funciona?

COMO FUNCIONA O TESOURO EDUCA+

O Tesouro Educa+, como mencionamos, é uma nova modalidade de investimento oferecida pelo Governo Federal.

Ou seja, é um novo Título Público disponível pela plataforma do Tesouro Direto.

O Tesouro Direto é o canal oficial do Governo Federal para oferecer Títulos Públicos para investimento, que podem ser comprados por toda a população.

Títulos Públicos são, basicamente, pequenos pedaços da dívida pública brasileira, que é a dívida contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, ou seja, pagar as despesas do governo acima da arrecadação com impostos e contribuições.

Assim, o Governo oferece várias modalidades de investimento, nas quais você “empresta” dinheiro para o Governo e recebe juros. Você já deve conhecer as outras:

  • Tesouro SELIC
  • Tesouro Prefixado
  • Tesouro IPCA+
  • Tesouro Renda+

E, agora, o Tesouro Educa+ entra também nessa família!

O Educa+ tem um foco claro: ajudar você a planejar desde cedo os gastos com a universidade de seus filhos de uma forma fácil, rentável e segura.

Durante alguns anos, o investidor fará aportes periódicos no título escolhido e receberá uma rentabilidade prefixada somada da variação da inflação medida pelo IPCA, seguindo a mesma lógica do Tesouro IPCA+ e do Tesouro Renda+, por exemplo.

Na data de conversão, os aportes cessam. Começa, então, o período do pagamento da renda.

Essa renda é paga de forma mensal sempre a partir de 15 de janeiro do ano escolhido, por um prazo de cinco anos, ao final dos quais o título finalmente vence.

Ou seja, é bem simples.

Você vai colocando dinheiro em um título em um período de acumulação, na data predefinida ele muda para o modo “pagamento” e começa a te devolver esse seu investimento, somado de uma rentabilidade e da inflação.

Hoje, há 16 títulos Tesouro Educa+ disponíveis para compra no Tesouro Direto, com datas de conversão para todos os anos de 2026 a 2041.

Além disso, um incentivo legal é que esse título não tem taxa de custódia para quem receber o equivalente a até quatro salários mínimos no fluxo de pagamentos mensais futuros e para quem carregar o título até o vencimento. 

Para quem passa desse valor, será cobrada uma taxa de 0,10% ao ano sobre o excedente.

Vale mencionar também que:

  • A partir de outubro de 2023, familiares como tios, avós, poderão contribuir com o investimento de forma coletiva.
  • Empresas vão poder participar do Educa+. Desta forma, os pais investiriam um valor e a empresa em que trabalham poderia investir o mesmo valor, como ocorre com a aposentadoria.

E se você quiser ou precisar do dinheiro antes da data de conversão?

O investidor poderá vender o título Educa+ a partir de 60 dias após a compra, a preço de mercado. Caso venda antes do período estipulado, será cobrada taxa de custódia.

Se o investidor ficou até sete anos com o título e vendeu nesse período, o pagamento será de 0,50% ao ano sobre o valor de resgate. De sete a 14 anos, a taxa é de 0,20% ao ano e acima de 14 anos, o valor cobrado será de 0,10%.

O Tesouro Educa+ paga Imposto de Renda?

Há um pagamento de imposto de renda maior sobre os rendimentos. Isso porque a alíquota do IR é regressiva conforme o prazo do investimento:

 

TAXA

PRAZO

22,50%

Até 180 dias

20,00%

Entre 181 e 360 dias

17,50%

Entre 361 e 720 dias

15,00%

Acima de 721 dias

 

É SEGURO INVESTIR NO TESOURO EDUCA+?

Mas é realmente seguro emprestar o dinheiro da faculdade de seus filhos para o Governo do Brasil através do Tesouro Educa+?

Sim.

Inclusive, os títulos do Tesouro Direto podem ser considerados os investimentos mais seguros do Brasil.

Isso porque o emissor do título não é um banco ou uma empresa privada, mas sim o próprio Governo Federal.

Assim, se o emissor tiver dificuldades em honrar seu compromisso, ele vai, no limite, “imprimir” mais moeda e fazer o pagamento.

O calote só acontece em uma calamidade nacional.

Por isso, os títulos públicos são considerados como o “ativo livre de risco”, também chamados de “risco soberano”.

QUANTO RENDE O TESOURO EDUCA+?

Como quase qualquer investimento, a rentabilidade do Educa+ depende do prazo de investimento.

Quanto mais longe do vencimento estamos, maior a rentabilidade prefixada, embora a rentabilidade do IPCA seja igual para todos:

 

 Tesouro Educa+

Fonte: Tesouro Direto

Conheça a calculadora do Tesouro Educa+

E se você quer saber qual a opção ideal para você, o Tesouro Direto proporcionou uma novidade muito interessante…

Estamos falando da calculadora do Tesouro Educa+!

É só colocar as seguintes variáveis:

  1. A idade de seu filho;
  2. Com qual idade ele começará a estudar;
  3. Quanto por mês você precisará receber para pagar seu estudo;
  4. E quanto você tem hoje para começar a investir;

Aí a calculadora te mostra a opção ideal de Título Educa+, além da sugestão de aporte mensal!

Para utilizá-la, basta apertar neste link!

VALE A PENA INVESTIR NO EDUCA+ PARA A EDUCAÇÃO DE SEUS FILHOS?

A resposta para essa pergunta, fundamentalmente, depende do investidor.

Essa é uma iniciativa legal do Tesouro Direto, que simplifica a acumulação para pagar o ensino das crianças, especialmente para aqueles que entendem menos de investimentos, e que têm mais dificuldade em guardar dinheiro.

Como o próprio Rogério Ceron, Secretário do Tesouro Nacional diz: “Existe como uma plataforma de educação financeira para as famílias. Acreditamos que seja revolucionário como um investimento para a educação.”

Por isso, é uma boa coisa.

Porém, se você está pensando na sua carteira de forma completa, é bom estudar as possibilidades que você tem.

Talvez você tenha prazos mais longos e boa tolerância ao risco, e possa colocar parte de seu dinheiro em renda variável, por exemplo. Assim, as possibilidades de ganho poderiam superar as do Tesouro Educa+.

Com essa escolha, ninguém melhor para te ajudar do que um assessor da Faz Capital

Basta apertar neste link para falar com um especialista da Faz e investir para a educação dos seus filhos da melhor forma possível!

 

Descubra como alcançar retornos consistentes de mais de 1% ao mês.

 

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3 investimentos tipo a poupança, só que melhor nonadult
Como investir em renda fixa pela XP https://fazcapital.com.br/como-investir-em-renda-fixa-pela-xp/ Tue, 08 Aug 2023 13:00:34 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=8372 A busca por investimentos seguros e rentáveis é uma jornada constante para quem deseja fortalecer sua saúde financeira. A renda fixa tem sido uma opção sólida para aqueles que procuram equilibrar risco e retorno. E quando se trata de acessar a renda fixa, a XP Investimentos se destaca como uma plataforma confiável e de fácil […]

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A busca por investimentos seguros e rentáveis é uma jornada constante para quem deseja fortalecer sua saúde financeira. A renda fixa tem sido uma opção sólida para aqueles que procuram equilibrar risco e retorno. E quando se trata de acessar a renda fixa, a XP Investimentos se destaca como uma plataforma confiável e de fácil acesso. Por isso, neste post vamos ensinar como investir em renda fixa pela XP e aproveitar as oportunidades de investimento que ela oferece.

Como investir em renda fixa pela XP?

Passo 1️⃣: Cadastre-se na XP

Antes de começar a investir em renda fixa na XP Investimentos, você precisará criar uma conta, fornecendo as informações necessárias. A XP Investimentos possui um processo intuitivo de cadastro que pode ser facilmente concluído online.

Lembrando: nós da Faz Capital atuamos como um escritório de Agentes Autônomos de Investimentos credenciado à XP. Então, se você já tem uma conta conosco, já tem uma conta na XP.

Passo 2️⃣: Realize a verificação de identidade

Para garantir a segurança das transações e cumprir as regulamentações, a XP solicitará que você envie documentos de identificação, como RG e comprovante de residência. Essa etapa é crucial para verificar sua identidade e garantir que todas as operações sejam realizadas de forma transparente e segura.

Passo 3️⃣: Explore as opções de renda fixa

Após concluir o processo de cadastro e verificação, você estará pronto para explorar as opções de investimento em renda fixa oferecidas pela Corretora XP. A plataforma disponibiliza uma variedade de produtos, como títulos públicos, CDBs (Certificados de Depósito Bancário), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio).

Cada um desses produtos possui características específicas, prazos e taxas de retorno, permitindo que você escolha aquele que melhor se alinha aos seus objetivos.

Passo 4️⃣: Analise as informações detalhadas

Antes de tomar uma decisão de investimento, é essencial analisar as informações sobre cada produto de renda fixa. Para isso, na plataforma da XP Investimentos, você encontrará informações sobre taxas, prazos, riscos e outras características relevantes. 

Passo 5️⃣: Realize a compra

Uma vez que você tenha escolhido o produto de renda fixa que melhor atende às suas necessidades, é hora de realizar a compra. A plataforma da Corretora XP oferece uma interface intuitiva para facilitar a compra de ativos de renda fixa. Siga as instruções fornecidas, insira o valor desejado e confirme a transação.

 

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Quais são os títulos de Renda Fixa disponíveis?

Se você quer saber como investir em renda fixa pela XP, saiba que a corretora oferece uma variedade de opções de renda fixa que podem se adequar às suas metas financeiras e perfil de investidor. Entre as opções disponíveis, destacam-se os títulos de emissão bancária, o crédito privado e os títulos públicos. Vamos explorar essas alternativas com mais detalhes:

Títulos de Emissão Bancária

Os títulos de emissão bancária são produtos de renda fixa emitidos por instituições financeiras, como bancos. Entre os mais conhecidos estão os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e as as Letras de Crédito Agropecuário (LCAs).

Esses produtos oferecem uma ampla gama de prazos, taxas de retorno e níveis de risco, permitindo que você escolha aquele que melhor se alinha ao seu perfil de investidor. CDBs, por exemplo, podem oferecer opções pré-fixadas ou pós-fixadas, sendo que estas últimas frequentemente estão atreladas ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), uma taxa que acompanha de perto a taxa básica de juros da economia.

Ao investir em títulos de emissão bancária, você empresta dinheiro para o banco em troca de juros ao longo do período acordado. A segurança desses investimentos, portanto, está associada a cada instituição bancária e ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que assegura o ressarcimento em caso de falência ou incapacidade financeira da instituição emissora, até um determinado limite.

Crédito Privado

Por outro lado, o crédito privado se refere a investimentos em títulos emitidos por empresas, instituições financeiras ou outras entidades não-governamentais. Essa categoria inclui Debêntures, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e outros ativos. Investir em crédito privado pode oferecer retornos atraentes em comparação com produtos mais tradicionais, como os títulos públicos, mas também envolve um nível maior de risco.

Para investir em crédito privado, analise a saúde financeira da empresa emissora e compreender os riscos envolvidos. Essa modalidade exige uma abordagem mais criteriosa, mas pode ser uma maneira eficaz de diversificar sua carteira e buscar maiores retornos.

Títulos Públicos

Os títulos públicos são emitidos pelo governo federal por meio do Tesouro Nacional e são considerados uma das opções mais seguras de investimento em renda fixa. Eles incluem diferentes tipos, como Tesouro Selic (LFT), Tesouro Prefixado (LTN) e Tesouro IPCA+ (NTN-B e NTN-B Principal), cada um com suas características específicas.

Os títulos públicos podem ser uma excelente escolha para investidores que buscam segurança e previsibilidade, uma vez que contam com a garantia do governo federal. Além disso, a facilidade de negociação e a liquidez desses ativos tornam-nos uma opção popular para quem está começando a explorar o mundo dos investimentos.

Explorar as opções de renda fixa na XP Investimentos, portanto, é um passo importante rumo ao sucesso financeiro. Títulos de emissão bancária, crédito privado e títulos públicos oferecem diferentes graus de risco e retorno, permitindo que você crie uma carteira diversificada que se alinhe com suas metas e tolerância ao risco.

Lembre-se de compreender as características de cada investimento e considerar consultar um profissional financeiro antes de tomar decisões de investimento. Com conhecimento e planejamento, você estará bem posicionado para aproveitar as oportunidades da renda fixa na XP Investimentos e construir um futuro financeiro sólido.

O acesso à renda fixa na Corretora XP é um processo simples e acessível, especialmente para investidores que buscam estabilidade e previsibilidade em seus portfólios.

Ao seguir esses passos, você estará pronto para explorar e aproveitar as oportunidades de investimento em renda fixa oferecidas pela Corretora XP, fortalecendo assim sua jornada rumo à independência financeira. 

Se você precisar de ajuda para escolher os investimentos mais adequados para você, a Faz Capital tem um time de especialistas prontos para te ajudar a investir da forma certa! É só clicar aqui e falar conosco!

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Tesouro SELIC: vale a pena? Como funciona e como investir! https://fazcapital.com.br/tesouro-selic-vale-a-pena-como-funciona-e-como-investir/ Thu, 20 Jul 2023 13:28:09 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=4512 Quer saber como fazer o investimento mais seguro do Brasil, e entender como ganhar dinheiro com a Taxa SELIC em alta? É isso que vamos ensinar hoje! Neste artigo, vamos mostrar como investir no Tesouro SELIC! Além disso, vamos explicar como a Taxa SELIC alta afeta esse investimento, e como ele funciona! Finalmente vamos te […]

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Quer saber como fazer o investimento mais seguro do Brasil, e entender como ganhar dinheiro com a Taxa SELIC em alta? É isso que vamos ensinar hoje!

Neste artigo, vamos mostrar como investir no Tesouro SELIC!

Além disso, vamos explicar como a Taxa SELIC alta afeta esse investimento, e como ele funciona!

Finalmente vamos te dar uma dica importantíssima para você investir no Tesouro Direto com segurança diretamente da sua corretora!

Se isso tudo te interessa, acompanhe com atenção!

O QUE É A TAXA SELIC?

Para começar, é importante contextualizar o que é a Taxa SELIC, que é essencial para a compreensão do funcionamento do Tesouro SELIC!

A Taxa SELIC também é conhecida como a “Taxa Básica de Juros” da economia. 

Esse é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação. 

Basicamente, ela dita a remuneração que alguém recebe ao emprestar dinheiro para o Governo através do Tesouro Direto.

Quando a Taxa SELIC está alta, isso quer dizer que quem emprestar dinheiro para o Governo terá uma alta rentabilidade (pelo menos nominalmente falando), o que cria um incentivo para que as pessoas invistam nos Títulos Públicos e tirem dinheiro de circulação.

Como um dos fatores determinantes para inflação alta é o excesso de dinheiro em circulação, isso baixaria a inflação.

Já quando a inflação está sob controle, o Banco Central pode baixar a Taxa SELIC, deixando mais dinheiro circular.

O nome da Taxa SELIC vem da sigla do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia. Esse sistema é uma infraestrutura do mercado financeiro administrada pelo Banco Central, e nele são transacionados títulos públicos federais. 

Esse gráfico abaixo representa o histórico da Taxa SELIC no Brasil na última década:

  

Fonte: Banco Central

 

Mas o retorno do Tesouro SELIC não é a única coisa que a Taxa SELIC muda…

Além disso, ela influencia também todas as taxas de juros do país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras.

COMO FUNCIONA O TESOURO SELIC? QUAL O RENDIMENTO?

Agora que você entende a Taxa SELIC, fica bem mais fácil entender como o investimento no Tesouro SELIC funciona…

Quando você abre o site do Tesouro Direto, plataforma na qual é possível visualizar os Títulos Públicos brasileiros se depara com diversos títulos de Renda Fixa disponíveis.

Tem Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+ com e sem juros semestrais, vários tipos de Tesouro Renda+ e ele, nosso famoso Tesouro SELIC, em 2 prazos:

 

Fonte: Tesouro Direto

 

O Tesouro SELIC, também conhecido como LFT ou Letra Financeira do Tesouro, é um Título Público federal cuja rentabilidade é dada pela Taxa SELIC acumulada no período de investimento. 

Fundamentalmente, quando você faz esse tipo de investimento, está “emprestando” seu dinheiro para o Governo, e recebendo juros em troca disso.

O Tesouro SELIC é um título de Renda Fixa Pós-fixada, ou seja, você não sabe exatamente quanto vai ganhar quando investe, pois, se a Taxa Selic aumentar, a sua rentabilidade aumenta e se a taxa Selic diminuir, sua rentabilidade diminui.

Você só sabe que sua rentabilidade será extremamente próxima à da SELIC no período de investimento.

Além disso, esse é um investimento no qual não há pagamento de juros periódicos, sendo os ganhos pagos somente no vencimento ou no resgate.

 

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E como é a liquidez do Tesouro Selic?

O Tesouro SELIC também possui liquidez diária, ou seja, você pode sacá-lo quando quiser.

Claro, se você investir hoje e sacar amanhã, não vai ganhar praticamente nada, mas é uma possibilidade.

Finalmente, vale mencionar que é possível que, no ato do investimento, a LFT ofereça uma remuneração ligeiramente acima ou abaixo da Taxa SELIC

➡ Quando a rentabilidade é superior à Taxa SELIC, dizemos que a LFT está sendo negociada com deságio. Logo, o preço a ser pago pelo investidor será menor. 

➡ Quando a rentabilidade oferecida é inferior à Taxa Selic, dizemos que a LFT está sendo negociada com ágio.

Olhando de novo a imagem que mostramos antes, é possível ver que, quando ela foi tirada, o Tesouro SELIC estava com deságio, pois está com uma rentabilidade extra acima da SELIC.

POR QUE INVESTIR NO TESOURO SELIC?

O Tesouro SELIC é um investimento com uma série de características interessantes, como:

  1. Liquidez Diária: Pode ser sacado a qualquer momento;
  2. Rentabilidade Pós-fixada: Sobe um pouco todo dia;
  3. Segurança: Tem o Governo como devedor (o mais seguro possível, pois ele pode, no pior dos casos, imprimir dinheiro para pagar);

Por todos esses motivos, o Tesouro SELIC é uma opção interessante para a sua reserva de emergência e investimento de curto prazo, por exemplo.

Explicamos mais sobre isso no vídeo abaixo, caso queira entender melhor: 

VALE A PENA INVESTIR NO TESOURO SELIC?

Agora, será que você deve investir no Tesouro SELIC?

Para a reserva e investimentos de curto prazo, conforme mostramos, é uma solução interessante…

Porém, não existe uma resposta certa para a carteira de todos os investidores.

Se você quiser uma visão profissional para a montagem total da sua carteira, talvez um artigo como este não baste…Para isso, se você quiser conhecer nosso serviço de Assessoria de Investimentos, para poder investir com um especialista da Faz ao seu lado te ajudando em todos os passos e decisões, aperte aqui!

COMO INVESTIR NO TESOURO SELIC?

Investir no Tesouro SELIC é relativamente bem simples!

Tudo que você precisa fazer é:

  1. Criar uma conta em uma corretora habilitada;
  2. Enviar recursos para sua conta na corretora;
  3. Acessar o ambiente de “Renda Fixa” ou “Títulos Públicos” dela;
  4. Selecionar e realizar o investimento;

Porém, existem alguns cuidados que você deve tomar…

Antes de realizar o investimento no Tesouro SELIC através de uma corretora, é essencial você ter certeza de que a instituição que está usando está habilitada a oferecer esse ativo.

Isso é importante para você saber que não está colocando seu dinheiro em uma falcatrua ou algo assim.

O bom é que o Tesouro Direto deixou muito fácil fazer a checagem dos bancos e financeiras autorizados a oferecer investimento no Tesouro SELIC, através dessa página.

Basta você pesquisar o nome da sua corretora nessa página e, caso ela apareça, é só realizar o investimento sem problemas!

Vale a pena mencionar que a XP Investimentos, corretora através da qual a Faz Capital realiza os investimentos de seus clientes de Assessoria, está totalmente regularizada e autorizada a investir no Tesouro SELIC e outros Títulos Públicos!

Se você deseja investir pela XP Investimentos com ajuda dos especialistas da Faz Capital, é só apertar aqui e entrar em contato conosco para construir uma carteira de investimentos vencedora que vai te trazer muito mais tranquilidade!

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3 investimentos tipo a poupança, só que melhor nonadult
Quais são e como funcionam os investimentos com liquidez diária https://fazcapital.com.br/quais-sao-e-como-funcionam-os-investimentos-em-liquidez-diaria/ Mon, 20 Mar 2023 12:43:25 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=3745   No decorrer desse texto, você vai conhecer alguns dos principais investimentos com liquidez diária do mercado: quanto precisa para investir, como investir, os riscos envolvidos e também as nomenclaturas que são usadas, para você entender o economês do mercado financeiro. Esse conteúdo faz parte de uma série de textos que estão sendo construídos pela […]

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No decorrer desse texto, você vai conhecer alguns dos principais investimentos com liquidez diária do mercado: quanto precisa para investir, como investir, os riscos envolvidos e também as nomenclaturas que são usadas, para você entender o economês do mercado financeiro.

Esse conteúdo faz parte de uma série de textos que estão sendo construídos pela Faz Capital, para que você aprenda a investir do zero. Por isso, você vai encontrar uma série de conceitos teóricos e práticos aqui no site. O objetivo é que você se sinta cada vez mais seguro na sua jornada como investidor.

O que é D+0?

Um investimento com liquidez diária é aquele que pode ser resgatado no mesmo dia ou no próximo dia, dependendo do horário que você fizer a sua solicitação. É comum que, nesse tipo de produto, você veja que a nomenclatura da liquidez seja apresentada como D+0, que é justamente a forma que o mercado financeiro indica que você vai receber o seu dinheiro no mesmo dia. E a lógica é a mesma caso a liquidez seja em 30 dias. Nesse outro caso, você veria que a liquidez é de D+30.

Só é importante tomar cuidado com o horário. Se você compra um produto que tem entrega no mesmo dia e pede às 23h59, você não vai receber no mesmo dia. Tem um horário que você precisa respeitar para ter o que você quer. E nos investimentos é a mesma coisa. Isso varia de caso a caso e você deve conseguir ver essa informação sempre que fizer o seu pedido ali na corretora. E isso vale para o que for D+0, D+3 ou o D que for. Se passou do horário, o seu produto que deveria liquidar em D+5 vai liquidar em D+6. É a regra.

De todo modo, para sair do “depende” do produto e cada caso é um caso, fica com essa informação aqui: especialmente na renda fixa, mas em boa parte das vezes, se você pedir para resgatar algo até 14h, você está dentro do horário limite do dia.

Principais produtos com liquidez diária

Todos os produtos do Tesouro Direto (Tesouro Selic, Prefixado, IPCA+ e Renda+) têm liquidez diária e você pode revender no mesmo dia de volta para o Tesouro. Boa parte dos fundos de investimento de renda fixa e, em especial, aqueles que têm a nomenclatura Selic e Referenciado DI devem ter liquidez diária também. Falamos sobre eles neste vídeo:

Os fundos com nomenclatura de curto prazo, longo prazo e crédito privado também tem essa característica, mas é comum que não tenham. Tudo vai depender do fundo específico e você sempre consegue consultar essa informação antes de fazer a sua aplicação.

Além desses produtos mencionados, boa parte dos CDBs, RDBs, LCs e a própria poupança também tem essa característica. É possível encontrar alguns fundos multimercados também, mas é bem incomum.

Riscos de investimentos com liquidez diária

Só porque você pode resgatar no mesmo dia não significa que não existe risco. Como você deve ter visto recentemente com o caso das caixinhas do Nubank, eventos externos podem acontecer e isso pode afetar o seu investimento. Aqui, eu vou comentar alguns possíveis cenários, riscos e o que você deve evitar.

Imagine que você esteja investindo para o longo prazo e queira otimizar a sua rentabilidade. Em um caso como esse, você não deveria escolher ativos com liquidez diária porque a tendência é que eles tenham uma rentabilidade mais baixa.

Por outro lado, imagina que você tenha uma parte do seu dinheiro reservada para algum tipo de emergência. Nesse caso, você não está tão preocupado com a rentabilidade e está mais preocupado com a disponibilidade do seu dinheiro. Por isso, você deve priorizar a liquidez diária. Só que aqui cabe um alerta: se você for ver no mercado, existem alguns produtos que pagam mais do que a média e você pode pensar que é uma boa e nem sempre é uma boa.

Como assim, “nem sempre é uma boa”?

No caso de um CDB pagando um pouco mais, tudo bem. Se o emissor for um bom banco, se tiver com um nível de imobilização baixo e um Basiléia baixo também, é uma ótima solução. Sem contar que você ainda tem o seu dinheiro garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito, até o limite de 250 mil reais.

Por outro lado, se você vir uma solução que é tipo um fundo de investimento, como foi o caso das caixinhas do Nubank, cuidado. É importante conferir qual que é a estratégia do fundo e você precisa saber de onde que está vindo essa rentabilidade a mais, porque, na maior parte das vezes, você deve estar investindo em uma posição mais robusta de crédito privado, que é um risco a mais que você toma, que não é adequada para a reserva de emergência.

 

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Tomar mais risco é ruim?

Se você quiser tomar um pouco mais de risco e investir em crédito privado, não tem nada de errado com isso. Só é importante que você coloque cada coisa em seu devido lugar. Aquilo que tem mais risco é para o longo prazo e aquilo que tem menos risco é para o curto prazo.

De um modo geral, se o seu investimento de liquidez diária for tipo um CDB, um Tesouro Selic, um fundo DI ou Selic ou a própria poupança, o risco é o seguinte: baixo risco de crédito, que significa que você tem baixo risco de perder o que investiu; baixo risco de mercado, que significa que seu investimento não tem muita oscilação de preço e você não deve perder com instabilidade política ou econômica; e baixo risco de liquidez, porque você pode resgatar a qualquer momento.

Como e quanto preciso para investir?

A quantia necessária para começar a investir em um investimento com liquidez diária varia de acordo com o tipo de investimento escolhido. Alguns, como a poupança, exigem valores baixos. Já outros, como fundos de investimento, podem exigir valores maiores. Via de regra, já é possível começar com 30 reais na maior parte dos casos de renda fixa com essa característica.

Como investir, em 4 passos simples: abra uma conta na corretora; escolha o seu investimento, com base na sua necessidade e nos seus objetivos; verifique os riscos, considerando suas necessidades e os seus objetivos; e aí é só confirmar a sua aplicação. E, claro, se você tiver qualquer dúvida ou dificuldade com o processo, você sempre pode contar com a assessoria da Faz Capital, para te apoiar em sua jornada financeira.

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TESOURO DIRETO: Quanto rendem os 4 INVESTIMENTOS e qual o MELHOR? (SELIC, Prefixado, IPCA+ e Renda+) nonadult
3 investimentos melhores que a poupança https://fazcapital.com.br/investimentos-melhores-que-a-poupanca/ Fri, 10 Mar 2023 14:46:10 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=3650   Se você já começou a buscar algum tipo de informação em relação a investimentos, você já deve ter percebido que a poupança não é o melhor lugar para colocar o seu dinheiro. No decorrer desse texto, você vai conferir algumas alternativas com o mesmo nível de segurança, mas com uma rentabilidade mais apurada. Aqui, […]

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Se você já começou a buscar algum tipo de informação em relação a investimentos, você já deve ter percebido que a poupança não é o melhor lugar para colocar o seu dinheiro. No decorrer desse texto, você vai conferir algumas alternativas com o mesmo nível de segurança, mas com uma rentabilidade mais apurada. Aqui, você vai descobrir três investimentos melhores que a poupança que a Faz Capital sempre usa para os nossos clientes, para que você também possa utilizá-los.

Tesouro Selic

O Tesouro Selic é uma das primeiras opções de investimentos que o investidor iniciante descobre ao iniciar sua jornada de estudos. Ele é bem conhecido como a porta de entrada do Tesouro Direto e funciona de uma forma muito simples. É um investimento pós-fixado, de renda fixa, que acompanha a taxa Selic.

Pós-fixado significa que o investimento acompanha um índice específico e você só descobre na prática quanto o investimento rendeu no fim da aplicação. Esse tipo de título também é o mais comum de todos do mercado.

Ao invés de ser direto ao ponto e render, por exemplo, 10% ao ano, ele rende a taxa Selic mais ou menos uma pequena correção.

No caso do Tesouro Selic, o título é pós-fixado na taxa Selic, que é nossa taxa básica de juros da economia e que pode mudar a cada 45 dias em reunião do Copom, que é o nosso comitê de política monetária.

Então, ao juntar essas informações, imagina o seguinte exemplo: se a taxa Selic é de 15%, a rentabilidade anual seria de 15% + 0,0979%.

CDBs

Outra boa opção para a sua reserva de emergência são os Certificados de Depósito Bancários, que são investimentos de renda fixa emitidos por bancos. Essa aqui é uma opção muito comum e facilmente encontrada nas mais diversas instituições financeiras.

Ainda assim, é importante que você leve algumas questões em consideração, porque quando você investe em CDBs, você está investindo em um tipo específico de renda fixa que pode ter várias características diferentes.

Então não é possível ir ao banco e falar “quero comprar CDB”, do mesmo jeito que não é possível ir à padaria e falar “quero comprar pão”, porque o atendente vai te perguntar: que tipo de pão? Maior ou menor? Artesanal? O que você vai fazer com esse pão?

No caso do CDB, você precisa estar atento ao prazo e à rentabilidade do ativo, porque nem todo CDB pode ser resgatado diariamente e nem todo CDB vai ser pós fixado no CDI, apesar de a maioria ter essa classificação. Aliás, falando em CDI, outro ponto importante é que você precisa buscar algo próximo de 100% do CDI, que é uma rentabilidade próxima do Tesouro Selic.

Fundo de investimento DI

A terceira opção de investimentos melhores que a poupança para reserva de emergência são os fundos de investimento DI.

Um fundo de investimento é a junção de dinheiro de vários investidores diferentes em um fundo, que é gerido por um gestor técnico responsável. Em uma estrutura como essa, o investidor comum consegue ter acesso a investimentos que só seriam possíveis em uma grande estrutura como um fundo de investimento.

E da mesma forma que o CDB, você não vai sair por aí falando “quero comprar o fundo de investimento DI”, porque existem vários fundos de jeitos diferentes. Então, você vai precisar conferir na sua corretora as opções disponíveis e verificar aquele que tem uma menor taxa de administração e rentabilidade dos últimos anos próximo de 100% do CDI.

No caso dos fundos DI, existe uma legislação que diz que esse tipo de estrutura tem que ser composta de, no mínimo, 95% títulos atrelados ao CDI ou à Selic. Por isso, apesar de termos vários tipos de fundos diferentes no mercado, essa classe de fundos tem composições bem semelhantes.

Posso utilizar investimentos melhores que a poupança na reserva de emergência?

A parte mais importante que um investimento para a sua reserva de emergência deve ter é a liquidez e isso a poupança tem de sobra. Se você pedir para resgatar o seu recurso em um dia, é possível receber no mesmo dia ou, no máximo, no dia seguinte, dependendo do horário que você fizer a sua solicitação.

Só que isso não é um benefício exclusivo da poupança. Os fundos DIs, os CDBs e o Tesouro Direto também possuem essa característica da liquidez diária e são, sim, investimentos melhores que a poupança. Então, todas essas opções podem funcionar muito bem para guardar seu dinheiro rápido.

Só preciso me preocupar com a liquidez?

Outro ponto importante é o risco. Nesse tipo de investimento, você não pode colocar seu recurso em lugares arriscados e que podem oscilar preços do dia para a noite. Até porque caso você precise do dinheiro de um dia para o outro, é bom saber que você pode contar com uma quantia certa e que ela não vai cair em um dia simplesmente porque o mercado está ruim.

Neste caso, a Poupança faz sentido, porque ela não vai desabar do dia para a noite. Só que esse também é o caso dos fundos DI, dos CDBs e do Tesouro Direto. E a mesma lógica se aplica para o risco dessas aplicações. A poupança e os CDBs são garantidos pelo Fundo Garantidor de crédito até o limite de 250 mil reais por instituição financeira. O Tesouro Direto não tem a garantia do FGC porque é um recurso do Tesouro Nacional. É essa a instituição que respalda o seu investimento.

Na maior parte das vezes, inclusive, os investimentos no Tesouro são os mais seguros de cada país do mundo e isso também inclui o Brasil. E, no caso do fundo DI, por mais que não haja uma garantia do FGC, os investimentos do fundo são feitos em títulos privados como os CDBs e em títulos públicos, como o Tesouro. Então, no fim das contas, essa segurança acaba sendo compartilhada.

 

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A rentabilidade importa?

E olha só que interessante: até esse momento, tudo que a poupança tem de positivo, todos os outros produtos apresentados também têm. Então, o que tornam esses investimentos melhores que a poupança? A questão é que esses produtos acabam ganhando na rentabilidade, porque a poupança rende conforme essa tabela aqui, dependendo do valor da Selic:

Caso a taxa Selic seja superior a 8,5%:

Rentabilidade = 0,5% a.m. + Taxa Referencial

Caso a taxa Selic seja inferior a 8,5%:

Rentabilidade = 70% Selic + Taxa Referencial

Lembrando que a taxa referencial é, geralmente, um número muito pequeno, quando é positivo. Existem momentos em que esse indicador se mantém zerado e não afeta a rentabilidade dos seus investimentos.

Para compor a sua reserva de emergência, você pode utilizar vários outros produtos para além da poupança, como apresentado no texto. Tesouro Selic, Fundos DI e CDBs são alguns exemplos de produtos que podem funcionar com uma rentabilidade superior e o mesmo nível de segurança. Ainda assim, essa é apenas a primeira etapa da jornada de um investidor. Se você precisar de ajuda para construir o seu patrimônio, conte com a ajuda dos especialistas da Faz Capital para te apoiar em seu desenvolvimento.

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Tesouro Renda+: dinheiro extra na aposentadoria https://fazcapital.com.br/tesouro-renda/ Thu, 23 Feb 2023 15:26:38 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=3367 Você deve ter ouvido falar sobre o Tesouro Renda+, o título público que veio para complementar a aposentadoria dos brasileiros. Todo mundo sabe que não é possível contar com a aposentadoria pública como a sua única fonte de renda no fim da vida. E, se não sabia, agora você sabe. Acontece que o Brasil está […]

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Você deve ter ouvido falar sobre o Tesouro Renda+, o título público que veio para complementar a aposentadoria dos brasileiros.

Todo mundo sabe que não é possível contar com a aposentadoria pública como a sua única fonte de renda no fim da vida. E, se não sabia, agora você sabe.

Acontece que o Brasil está vivendo a inversão da pirâmide etária de sua população e, por isso, no futuro vai ter menos gente em idade ativa para pagar a sua aposentadoria. Conceitualmente falando, a previdência pública é o maior esquema de pirâmide legalizado do país.  

Apesar de dramático, o comentário é bem preciso em relação ao que é essa solução de aposentadoria. A previdência pública literalmente depende que a gente tenha mais pessoas em idade ativa do que pessoas aposentadas, para que haja mais gente para pagar a aposentadoria de uma minoria.

Com a expectativa de vida aumentando e a taxa de natalidade diminuindo, essa conta simplesmente não fecha.  

Por isso, até a própria Secretária do Tesouro Nacional, um órgão governamental, está criando o Tesouro Renda+, que é uma solução “terceirizada”, para que você consiga ter renda no fim da sua vida. 

O que é o Tesouro Direto? 

Antes de mais nada, o Tesouro Direto é um programa da Secretaria do Tesouro Nacional criado em 2002 para democratizar o acesso dos Títulos Públicos para a pessoa física. Por sua vez, os títulos públicos são mecanismos de financiamento que o governo brasileiro tem para pagar sua dívida e projetos financeiros. 

Resumindo, a plataforma do tesouro permite que você compre títulos de dívida brasileira e ganhe uma rentabilidade por isso, da mesma forma que os principais títulos de renda fixa que hoje você pode comprar no seu banco ou corretora.  

Atualmente, o Tesouro tem títulos:

➡ prefixados,

➡ pós fixados,

➡ indexados à inflação,

➡ e ainda sub categorias desses tipos de títulos que pagam cupons semestralmente.

Além desses investimentos, o Tesouro acabou de lançar o Renda+, que é o produto destinado especificamente pra ajudar você a se aposentar.  

 

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Por que o Renda+ foi criado? 

Segundo apresentação do próprio Tesouro Direto,

  • 46% dos aposentados do Brasil dizem que o valor de sua aposentadoria não é suficiente para pagar as contas e despesas pessoais, e
  • 89% dos brasileiros dizem que é muito importante investir para estar em uma situação confortável na aposentadoria.  

Por um lado, como a gente bem sabe, existem diversos produtos previdenciários no país. Contudo, eles podem ser bem confusos para a maior parte da população, com critérios não muito claros de investimento, taxas muito altas e, inclusive, abusivas, assim como uma estratégia de investimentos que pode não estar muito alinhada com o interesse dos investidores.  

Aliás, isso não é um problema só dos brasileiros. Nos Estados Unidos, por exemplo, os Pension Funds, que são soluções paralelas aos nossos fundos previdenciários, em diversos casos acabam sendo exageradamente arrojados para a realidade de americanos mais conservadores. Dependendo do momento da aposentadoria, essa combinação de alto risco e expectativa de se aposentar pode ser bem complicada.  

Por outro lado, a realidade trabalhista mudou muito nessa última década no mundo todo. E aqui no Brasil, a população passou a mudar muito mais de trabalho e em regimes trabalhistas diferentes do convencional. A pejotização, a ampliação dos autônomos e a expansão do empreendedorismo fez com que o INSS deixasse de fazer sentido para boa parte da população.  

Olhando para esse cenário, porém, a secretaria do tesouro nacional criou uma solução para suprir a necessidade do brasileiro médio, que não tem acesso a conhecimento em educação financeira e precisa de alguma solução para complementar a aposentadoria.  

O que é o Renda+ 

O Tesouro Renda+ foi inspirado em um paper dos professores Robert Merton (nobel de economia de 1997) e Arun Muralidhar que criaram o conceito SeLFIES, em inglês, ou SUPER, em português. (S)imples (U)niversais (P)ortáveis (E)ficientes e (R)egulados 

O título foi criado para complementar a aposentadoria pública de brasileiros com renda mensal entre 3 e 5 salários mínimos, com uma renda extra temporária paga por 20 anos. No entanto, para que isso possa acontecer, o investidor precisa contribuir para o plano de acordo com o prazo e aportes indicados na própria calculadora do Tesouro, que você encontra aqui 

Tesouro IPCA x Tesouro Renda+

A ideia desse título é muito semelhante ao Tesouro IPCA+, também chamado de NTN-B, que tem uma rentabilidade atrelada ao IPCA mais uma taxa prefixada. Todavia, no caso do IPCA+, você recebe a sua rentabilidade na forma de cupons semestrais desde o momento em que começou a investir no produto.  

De forma semelhante, o Tesouro Renda+, que também pode ser chamado de NTN-B Série 1, é um investimento atrelado ao IPCA com uma taxa prefixada e que paga cupons para o investidor. Embora similar, a diferença aqui está no momento e na forma do pagamento desses cupons. 

Características do Renda+

No caso do Renda+, no entanto, você só começa a receber os cupons de rentabilidade depois do tempo estabelecido pelo seu título, que pode ser de 7 a 42 anos.  

Neste caso, se você possui um Tesouro Renda+ com data de conversão para 2060, você contribui com esse investimento até o ano de 2060 e recebe renda mensal durante 20 anos, entre 2060 e 2080.

Mesmo assim, existe liquidez diária como em qualquer título do Tesouro. Isso significa que você pode vender o seu papel de volta para o tesouro em qualquer momento. Em 2030, 2070, 2040, tanto faz. Só que é preciso cuidado com a marcação a mercado pois, caso você venda antes do vencimento, pode ser que você receba menos do que o contratado na sua aplicação.  

Taxa de Custódia do Tesouro Renda+

Outra diferença do Renda+ em relação ao Tesouro IPCA+ é que você é bonificado se mantiver o título por mais tempo. A taxa de custódia é cobrada no momento do resgate, e é decrescente em relação ao tempo. Até 10 anos, você paga 0,5% a.a. de custódia. No se resgatar seu papel no vencimento, entretanto, você não paga nada.

Prazo até a saída (anos) Taxa sobre o valor de resgate (a.a.)
De  Até  
0 10 0,50%
10 20 0,20%
Acima de 20 0,10%
Vencimento  0,00%

Por outro lado, é importante lembrar que essa solução foi criada para trabalhadores que queiram complementar a sua renda em até 6 salários mínimos. Por isso, há a cobrança de uma taxa de custódia adicional para cada salário mínimo a mais de renda mensal.  

Renda Mensal Taxa sobre a renda mensal (a.a.)
Até 6 salários mínimos 0%
Mais de 6 salários mínimos 0,10% sobre o excedente

 

E tem um ponto importante: enquanto os outros títulos do Tesouro Direto não possuem carência, o Tesouro Renda+, no entanto, tem carência de 60 dias. Isso significa que você só vai poder revender o seu papel depois de 60 dias que fez o investimento. Essa é uma prática comum no mercado de investimentos e, em renda fixa, você já deve ter visto essa regra no caso de investimentos em LCI ou LCA.  

Quanto que rende o Renda+? 

Esse novo produto do Tesouro é muito parecido com o Tesouro IPCA+ e a rentabilidade, portanto, acaba sendo uma dessas semelhanças. Todos os títulos são indexados ao IPCA, com uma taxa prefixada a mais, e você pode conferir em tempo real os produtos disponíveis no site do Tesouro ou em sua corretora.

Também é possível conferir a rentabilidade do seu investimento por meio da calculadora do próprio Tesouro Direto, para que você possa conferir a rentabilidade esperada, a renda que você vai ter com o produto e o quanto precisará aportar para chegar no seu objetivo.  

Vale a pena investir no Tesouro Renda+? 

Como visto, esse novo produto para a aposentadoria é bem semelhante a outros produtos que já temos no mercado. É um ótimo produto que visa a complementação da aposentadoria do brasileiro, mas não é uma solução única e não deve ser utilizado de maneira exagerada em uma carteira de investimentos.

O ideal é sempre considerar um plano financeiro balanceado, de acordo com as suas necessidades financeiras, seus sonhos e seus objetivos. Então, sim, é uma boa aplicação, desde que seja feita de forma coerente com o restante dos investimentos da sua carteira.  

Caso você não se sinta seguro ou queira uma ajuda na consolidação do seu patrimônio, você sempre pode contar com nossos especialistas da Faz Capital. Entre em contato e saiba mais como podemos te ajudar.  

 

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Como funciona um investimento? Entenda aqui https://fazcapital.com.br/como-funciona-um-investimento/ Thu, 16 Feb 2023 14:09:53 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=3359   Pode parecer estranho fazer um investimento no banco ou na corretora e ver o dinheiro ali em um CRI, CDB, ITSA4, PETR3 e não entender exatamente o que o dinheiro está fazendo e como esse rendimento está sendo gerado. Em alguns aspectos, inclusive, isso pode até gerar uma certa frustração. Imagina colocar o seu […]

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Pode parecer estranho fazer um investimento no banco ou na corretora e ver o dinheiro ali em um CRI, CDB, ITSA4, PETR3 e não entender exatamente o que o dinheiro está fazendo e como esse rendimento está sendo gerado. Em alguns aspectos, inclusive, isso pode até gerar uma certa frustração. Imagina colocar o seu dinheiro em alguma aplicação, criar uma certa expectativa, e o investimento se comportar de alguma forma diferente. Por isso, neste texto, nós vamos navegar pelo raciocínio por trás das aplicações financeiras, para que você saiba como funciona um investimento.

Além disso, falaremos sobre como se comporta o rendimento, para onde vai o dinheiro, como esse dinheiro é usado e qual é a lógica por trás de alguns dos principais investimentos que temos em renda fixa e em renda variável.

Como funciona um investimento em dívida?

A pergunta que um profissional do mercado financeiro mais recebe, ao explicar algum produto financeiro, é “quanto é que rende isso aí”? É importante dizer que não existe pergunta errada, mas a pergunta em si não faz sentido porque ela é equivalente a chegar em uma padaria e perguntar “quanto é que está custando o bolo?”. A reação imediata do atendente da padaria é pensar “que bolo?”.

Pela mesma lógica, ao explicar, por exemplo, como funciona um investimento em CDB e perguntam quanto que rende isso, a reação é a mesma. Que CDB? De que banco? Qual era o prazo? Tem liquidez? Isso porque o CDB é só um tipo de bolo que você pode comprar no seu banco ou corretora e que vai ter diferentes sabores (rentabilidade), dependendo do seu preparo (prazo, risco e estratégia do banco).

Conheça as classes de ativos

Aliás, já que estamos falando de CDB e, consequentemente, de investimentos em renda fixa, vamos falar então dessa classe de ativos.

Toda vez que você compra um título de renda fixa, a ideia é que você está comprando uma dívida. Imagina a LCA, por exemplo. A letra de crédito agropecuária é uma possibilidade que o investidor tem de financiar a produção agrícola no país. Quando um produtor rural vai em busca de crédito para financiar as suas operações, ele vai ao banco e pega um dinheiro que provavelmente veio de investimentos como a LCA ou a poupança, por exemplo.

Esse princípio se estende para outros produtos da renda fixa. As debêntures, por exemplo, vão em busca de dinheiro de investidores para financiamento da operação de empresas. É o caso de uma debênture de refinaria da Petrobrás. A Petrobras emite suas debêntures e recebe o dinheiro dos investidores com a promessa de uma rentabilidade. 

De um modo geral, você está comprando uma dívida. Seja ela de uma empresa, de uma instituição financeira ou ainda do próprio governo, o título de renda fixa financia algum tipo de operação de alguma organização.

É possível que essa operação seja estratégica para o país e, por isso, é incentivada, como é o caso das LCAs. Como são operações que financiam a expansão do setor agro no país, então os investidores têm isenção do imposto de renda ao investir nessa solução. É o que acontece com debêntures incentivadas, que geralmente são ligadas a infraestrutura, com as LCIs e a poupança, por exemplo.

E quanto que rende?

Como comentado anteriormente, cada título vai ter a sua rentabilidade de acordo com o prazo, risco e a estratégia da instituição financeira.

⬆ Quanto menor for o prazo de resgate, menor a rentabilidade esperada.

⬇ Quanto maior for o risco, maior a rentabilidade esperada.

Por isso, um CDB com vencimento em sete anos pode ser 30% mais rentável do que outro que pode ser resgatado a qualquer momento, por exemplo.

Além disso, existem diferentes formas de apresentação da rentabilidade. Alguns papéis são prefixados e isso significa que a rentabilidade é nominal e não depende diretamente de nenhum índice do mercado, caso você espere até o vencimento. Um desses casos é o Tesouro Prefixado. Ao investir em um produto como esse, você sabe que ele vai render 10% ao ano, por exemplo.

Por outro lado, existem os títulos de renda fixa pós fixados. Isso significa que você sabe a rentabilidade relativa do seu papel, dependendo do índice que está sendo fixado. Os investimentos atrelados ao CDI e Selic ou ainda ao IPCA são os tipos mais comuns de pós-fixados. No caso dos atrelados ao IPCA, são chamados de “renda fixa inflação”.

Se você comprar um CDB de 100% do CDI, só é possível saber quanto que rendeu o investimento quando você descobrir quanto que foi o CDI no período, que é uma taxa diária que muda de acordo com a taxa de juros no Brasil. Por isso, se o CDI é de 10% no ano, então sua rentabilidade também seria de 10%.

Como funciona um investimento em Equity?

Existe um outro tipo de investimento que é aquele feito em equity ou, no bom português, patrimônio. Diferentemente dos títulos de renda fixa, aqui você compra parte de alguma empresa, seja ela listada em bolsa ou não.

As empresas têm basicamente duas formas de conseguir dinheiro para financiar suas operações. Ou elas contraem dívidas com o banco ou com investidores externos, ou então elas vendem ações, que são pequenas partes da companhia, para o mercado.

Como é a rentabilidade?

Por isso, aqui não existe uma rentabilidade fixada como é o caso da renda fixa, porque não faz sentido. Quando você empresta dinheiro, é do seu interesse receber esse dinheiro de volta com juros. Caso contrário, não faria sentido você emprestar esse dinheiro.

Por outro lado, quando você compra participação em alguma instituição, você não sabe qual vai ser o retorno desse projeto. Na verdade, deve ser do seu interesse que a organização cresça e você ganhe com a valorização da cota que você comprou.

Em outras palavras, se você comprou uma ação por R$ 1,00, você quer vender por pelo menos mais do que esse real que você investiu. Para isso, é importante que haja um crescimento em lucro, número de clientes, diminuição de custos e tudo aquilo que é importante para que alguma organização cresça.

Na renda fixa é igual?

No caso da renda fixa, é diferente. Você não está particularmente interessado se a empresa vai dar certo ou não, mas está interessado no retorno do seu capital. Aliás, você não “torce” pela empresa porque você não ganha nada a mais do que foi contratado. Se o lucro da companhia for 10 ou 1000, para você tanto faz.

 

Descubra como alcançar retornos consistentes de mais de 1% ao mês.

 

Só que vender sua ação por mais do que você comprou não é a única forma de fazer dinheiro nesse tipo de mercado. Uma outra forma de ganhar nesse tipo de operação é com a própria lucratividade da empresa.

Pensa assim: se você tem parte de uma padaria, significa que também tem parte do seu lucro, caso haja a distribuição desse resultado para os cotistas. Então, se você compra uma ação, você também pode ganhar bastante com a distribuição dos recursos das firmas em que você investe.

Por essa lógica, o céu é o limite para o quanto você pode ganhar com a valorização das empresas e os seus dividendos, que são essas distribuições do resultado de volta para os cotistas. Diferentemente da renda fixa, o resultado na compra de ações não tem um teto, mas tem um piso, que é zero. Existe o risco de você investir em alguma posição e essa posição falir. Tanto na renda variável quanto na renda fixa.

Tirando operações menos comuns do mercado como derivativos, opções, operações estruturadas, moeda e outras tantas, a lógica por trás de um investimento é bem simples: você investe em dívida ou em patrimônio. Bem simples, né?

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Como começar a investir? https://fazcapital.com.br/como-comecar-a-investir/ Thu, 05 Jan 2023 14:21:38 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=1030 Se você está buscando informações sobre como começar a investir e desbravar o mundo das finanças, este artigo irá guiá-lo pelo processo de forma descomplicada e acessível. Vamos explorar as etapas essenciais para quem deseja dar os primeiros passos no mundo dos investimentos, desde a compreensão do seu perfil como investidor até a escolha das […]

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Se você está buscando informações sobre como começar a investir e desbravar o mundo das finanças, este artigo irá guiá-lo pelo processo de forma descomplicada e acessível. Vamos explorar as etapas essenciais para quem deseja dar os primeiros passos no mundo dos investimentos, desde a compreensão do seu perfil como investidor até a escolha das melhores opções de investimento. Tudo projetado, portanto, para ajudá-lo a dar início a uma jornada financeira bem-sucedida.

Será que você pode se tornar um investidor?

Sim, você pode. Todo mundo pode se tornar um investidor. Mas essa é a resposta simples e direta para a pergunta. A questão é que essa resposta também precisa de uma explicação mais detalhada.

A educação financeira ainda é bastante deficitária no Brasil. Poucas pessoas têm acesso a conceitos básicos sobre como lidar com seu dinheiro. Isso acaba criando a ideia de que o mercado financeiro é um universo paralelo, repleto de siglas misteriosas e feito para um grupo seleto de sabichões.

Mas, como tudo, essa história tem dois lados bons. O primeiro é que a ideia de um universo distante e inacessível não é verdadeira (ainda bem!). O segundo é que cada vez mais brasileiros aprendem a controlar o próprio dinheiro (ainda bem novamente!). E se você chegou até aqui, está prestes a iniciar um novo capítulo muito positivo.

Como começar a investir?


Se investir é para todo mundo, você precisa saber como começar. Para chegar a essa resposta, é preciso responder algumas outras perguntas:

  • Por que você quer investir?
  • Qual destino você gostaria de dar aos rendimentos?
  • Por quanto tempo você pode deixar o dinheiro aplicado?
  • Como você lida com riscos?


Essas questões são fundamentais para definir o seu perfil de investidor. Talvez você seja conservador, moderado ou talvez goste de arriscar para elevar os seus rendimentos. Nesse sentido, o perfil vai guiar a escolha das suas aplicações. Porém, o primeiro passo para se tornar um investidor é fazer um planejamento financeiro.

Saber exatamente o que entra e o que sai do seu orçamento é fundamental para determinar o quanto você vai poder investir. Por isso, seja detalhista e descreva até mesmo os centavos! Esse diagnóstico permite que você faça ajustes e, eventualmente, cortes  gastos que assegurem uma verba para investimentos.

É difícil investir?

Se você já fez o planejamento financeiro, então chegou a hora de começar a investir. Então, não se intimide pela quantidade de siglas e nem se preocupe em decorá-las. Investir é bem mais simples do que parece.

Você não precisa saber exatamente o que é CRI, CDB, LC ou LH para fazer aplicações rentáveis. Aliás, você também não precisa se tornar um broker profissional e nem um especialista em economia. Basta encontrar uma corretora financeira de confiança, capaz de te guiar com transparência pelo mercado financeiro. Assim, você vai se sentir mais seguro e vai encontrar com tranquilidade as melhores opções para o seu dinheiro.

Caso você ainda esteja receoso com esse novo mundo, lembre que é possível começar com pouco. Há diversas alternativas para um investimento inicial a partir de R$100. Mesmo com um pequeno aporte, uma boa carteira pode render muito mais do que a poupança e vai te incentivar a fazer novos investimentos.

Quais são os melhores investimentos para iniciantes?

Cada aplicação vai depender do seu perfil e dos seus objetivos. Porém, os títulos públicos, como o Tesouro Direto, e aplicações em renda fixa costumam ser os investimentos mais seguros para quem está começando.

Conheça algumas opções:

– Tesouro Selic
Um dos investimentos mais comuns para quem quer sair da poupança e fazer a transição para o mercado financeiro. Isso porque essa é uma alternativa de rendimento pós-fixado, definido a partir da taxa básica de juros da economia brasileira, a taxa Selic.

O valor da taxa Selic é definido a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Assim, o rendimento da sua aplicação pode ter variações ao longo do tempo, mas sempre vai acompanhar essa taxa.

– Tesouro prefixado
É uma opção cuja taxa de rendimento é definida no momento da contratação. Dessa forma, o investidor sabe exatamente quanto receberá se mantiver o investimento até a data de vencimento.

Embora a forma de remuneração seja conhecida, existem dois tipos de títulos do Tesouro prefixado: com juros no vencimento ou com pagamento de cupons semestrais. No primeiro caso, o valor investido retorna com acréscimo de juros na data de vencimento. No segundo, o investidor recebe os juros a cada seis meses, o que pode ser interessante para quem deseja uma renda recorrente. Por outro lado, é importante ressaltar que esse tipo de aplicação não te protege da inflação, visto que não a taxa contratada não muda caso a inflação no período também aumente.

– Tesouro IPCA+
É um tipo de aplicação financeira que acompanha o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a taxa oficial de inflação brasileira. Por isso, acaba funcionando como uma proteção contra a inflação.

Por causa dessas características, esses são títulos para investimento de médio a longo prazo, mas que também reservam a opção de pagamentos semestrais. Essa modalidade é uma boa opção para quem quer complementar a renda da aposentadoria, por exemplo.

– Certificados de Depósitos Bancários (CDB)
De fácil acesso, os CDBs são opções de investimento em renda fixa. Nesse caso, o investidor “empresta” dinheiro aos bancos que emitem os títulos. Cada um desses títulos tem as suas próprias características. Alguns oferecem liquidez apenas no vencimento, enquanto outros tem liquidez diária ou após um período de carência.

Geralmente, esses ativos acompanham o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que é um índice que acompanha a taxa de negociação de títulos entre instituições financeiras. Por sua vez, o CDI é muito próximo da taxa Selic, que é base para suas negociações.

– Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio (LCI e LCA)
São também opções de investimentos em renda fixa. Além de rendimentos prefixados, esses títulos privados podem oferecer rendimentos pós-fixados. Em geral, o resgate dos títulos é feito apenas na data de vencimento da aplicação, após um período de carência.

Quem são os investidores brasileiros?

O número de investidores cresce cada vez mais no Brasil. Em fevereiro de 2022, a B3 anunciou a marca de 5 milhões de contas de pessoas físicas abertas em corretoras em todo o País. Nos últimos anos, a empresa responsável pela bolsa de valores brasileira registra repetidos aumentos no número de pessoas físicas cadastradas como investidores.

Apenas durante 2021, houve um aumento de 1,5 milhão de investidores individuais no mercado de capitais. O montante representou um acréscimo de 56% em relação ao ano anterior. Mas quem são esses investidores?

De acordo com dados da B3, mais de 75% dos investidores são homens no Brasil. Enquanto isso, as mulheres representam apenas 23% das pessoas físicas cadastradas na bolsa de valores. Entre os dois gêneros, quase metade dos investidores está no estado de São Paulo. Em seguida, são os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul que reúnem um maior número de investidores.

Outro aspecto interessante é a idade de quem investe. No Brasil, mais de 50% dos investidores já passaram dos 55 anos de idade. Outros 40% estão na faixa etária entre 36 e 55 anos. Isso significa que os jovens ainda ocupam pouco espaço no mercado financeiro. Ainda assim, a expectativa é de que esse número cresça nos próximos anos, uma vez que é importante começar cedo para ter uma vida de bons rendimentos.

 

Não deixe que as fronteiras limitem o seu potencial financeiro!

 

A importância de começar a investir cedo

Quanto mais cedo a pessoa começar a investir, maiores são as chances de sucesso financeiro. É possível garantir um futuro tranquilo, sem a necessidade de destinar verbas altas às aplicações mensais.

São muitos os benefícios de se investir ainda jovem. Além de enfrentar menos obstáculos para atingir objetivos financeiros, quem investe há bastante tempo pode se aposentar mais cedo e ter mais qualidade de vida. Na medida em que se torna experiente, o investidor também adquire mais conhecimento para arriscar em operações com alto potencial lucrativo.

A máxima de que dinheiro gera dinheiro é verdadeira. Por outro lado, se você já não é mais tão jovem e recém chegou ao mundo dos investimentos, fique tranquilo. A melhor hora para começar é agora!

Aliás, você já deu o primeiro passo. Informação é uma peça chave para desmistificar o mercado financeiro e você chegou até aqui em busca desse conhecimento. Falar sobre dinheiro não precisa ser um tabu, muito menos investir em busca dos seus objetivos.

Investir pode estar ao alcance de todos. Por isso, conte com os assessores da Faz Capital para adquirir esse hábito tão importante para o seu futuro. O mais importante é começar!

 

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Marcação a mercado e por que a renda fixa não é fixa https://fazcapital.com.br/marcacao-a-mercado-e-porque-a-renda-fixa-nao-e-fixa/ Wed, 04 Jan 2023 15:33:31 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=2770   O início da jornada de investimentos do brasileiro geralmente começa com a renda fixa. Seja para construir a reserva de emergência ou começar a construção de um portfólio, essa é a classe de ativos mais estável para a construção de patrimônio. Ainda assim, isso não quer dizer que o valor de mercado desses papéis […]

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O início da jornada de investimentos do brasileiro geralmente começa com a renda fixa. Seja para construir a reserva de emergência ou começar a construção de um portfólio, essa é a classe de ativos mais estável para a construção de patrimônio. Ainda assim, isso não quer dizer que o valor de mercado desses papéis sempre seja positivo. No decorrer desse texto, você vai entender o porquê da renda fixa oscilar preços, por meio da marcação a mercado, e como essa informação te afeta enquanto investidor. 

Marcação na curva

Toda vez que você compra um título de renda fixa, você tem duas informações em relação a esse papel: a rentabilidade e o prazo de vencimento. Por isso, é natural imaginar que não há flutuações de preço e o seu retorno sempre será positivo. E, de fato, é isso que acontece quando você carrega essa posição até o final. 

Quando você acompanhava a sua carteira por meio do aplicativo ou do extrato, era possível perceber que as posições em renda fixa sempre estavam crescendo, conforme a rentabilidade contratada. Esse crescimento teórico da sua posição antes do vencimento é feito em uma marcação na curva de juros. Se um título rende 14% ao ano por 4 anos, então depois de um ano seu valor seria 14% maior, por exemplo.

De forma resumida, a marcação na curva de juros é o caminho teórico que o título tem que percorrer até chegar ao retorno final. É simplesmente um recorte temporal da rentabilidade teórica. Se um título rende 14% ao ano, então você enxergaria uma rentabilidade proporcional em qualquer momento do tempo em que você visse o seu extrato. 

O problema dessa análise é que ela é teórica e a renda fixa só é fixa quando carregada até o vencimento. Isso quer dizer que a rentabilidade contratada só é observada ao final do contrato. Nesse sentido, usando o exemplo anterior, não é possível dizer que o seu título de 14% ao ano vale 114% depois de um ano. O motivo disso é justamente a marcação a mercado.  

Marcação a mercado

Ainda usando o exemplo anterior, imagine o seguinte cenário: você contratou seu título de 14% quando a taxa de juros do país era de 14%. Um ano depois, a taxa de juros é de 16% e você precisa vender o seu investimento antes da hora. No seu contrato, a rentabilidade não muda, mesmo que a taxa de juros tenha mudado. Por isso, no caso de uma venda, você teria que vender o seu papel mais barato. Afinal de contas, se os investidores tem no mercado títulos de 16% disponíveis, então eles só comprariam um título de 14% se ele estivesse mais barato. 

Da mesma forma, você poderia vender o seu título de 14% mais caro, caso a taxa de juros depois de um ano caísse para 12%. Os investidores vão marcar o seu título a mercado conforme as condições econômicas do momento.

Marcação a mercado X mercado de ações

Essa oscilação de preços é semelhante ao que acontece no mercado de ações. Conforme uma empresa listada em bolsa tem melhores resultados, as pessoas tem mais interesse em comprá-la e, assim, seu preço fica mais elevado, por conta do aumento da demanda. Na mesma lógica, se a divulgação de lucros dessa companhia frustra as expectativas do mercado, então a tendência é que haja uma queda no preço dessa posição, por uma diminuição da demanda. 

No mercado de renda fixa, a marcação a mercado acontece com base na expectativa da taxa de juros, de forma inversamente proporcional. Em outras palavras, se a taxa sobe, o seu título fica mais barato e, se a taxa cai, o seu título se valoriza.

Da mesma forma que no mercado de ações, essa valorização ou desvalorização dos títulos também depende do mercado e, por isso, envolve a demanda pela compra e venda dos papéis. Por outro lado, no caso da renda fixa, não existe um painel acessível para todos os investidores mostrando o preço em tempo real dos ativos. 

O que mudou em Janeiro de 2023?

Como vimos anteriormente, o saldo da maior parte da renda fixa era apresentado no seu aplicativo com base na marcação na curva. Se você olhasse o valor do seu papel depois de alguns meses que contratou um produto, você veria a rentabilidade teórica desse período. O problema é que essa visualização não é realista, uma vez que esse não seria o preço que você receberia caso precisasse vender sua posição no momento em que estivesse vendo a sua carteira. 

Por isso, os bancos, corretoras e todos os distribuidores de investimentos vão precisar mostrar o saldo “marcado a mercado” para CRIs, CRAs, debêntures e títulos públicos comprados fora do Tesouro Direto. Essa mudança aconteceu justamente para dar uma maior clareza aos investidores do valor de suas carteiras em tempo real. 

Ainda que a visualização do saldo tenha mudado para boa parte dos títulos de renda fixa, a lógica desse tipo de investimento permanece a mesma. Se você carregar a sua posição até o final, você não precisa se preocupar com as oscilações de preço do tempo. Mesmo que a posição apareça com rendimentos negativos antes do vencimento, a sua rentabilidade vai seguir as regras da contratação no fim da sua aplicação. 

 

 

 

 

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Vale a pena investir no Tesouro Direto? https://fazcapital.com.br/vale-a-pena-investir-no-tesouro-direto/ Wed, 14 Dec 2022 20:56:35 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=867   Que tal investir em títulos de renda fixa com garantia de segurança e com rentabilidade bem superior à caderneta de poupança? Essas são as principais vantagens do Tesouro Direto, a plataforma de acesso aos títulos públicos emitidos pelo governo.  O Tesouro Nacional criou o Tesouro Direto em 2002, como forma de facilitar a negociação […]

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Que tal investir em títulos de renda fixa com garantia de segurança e com rentabilidade bem superior à caderneta de poupança? Essas são as principais vantagens do Tesouro Direto, a plataforma de acesso aos títulos públicos emitidos pelo governo. 

O Tesouro Nacional criou o Tesouro Direto em 2002, como forma de facilitar a negociação de títulos públicos para pessoas físicas. Desde então, mesmo os pequenos investidores passaram a ter acesso aos títulos federais disponíveis na plataforma. Com apenas R$30,00 é possível começar a investir em títulos públicos.

Por que o governo emite títulos do tesouro?

O principal objetivo do governo federal ao emitir títulos públicos é captar recursos para financiar suas atividades. Isso compreende tanto os projetos de gestão pública, como infraestrutura, saúde e educação, quanto o financiamento da dívida pública federal, o conjunto de débitos contraídos pelo Estado para cobrir as suas insuficiências orçamentárias. Quem compra títulos do Tesouro Direto se torna credor do governo federal, pois empresta dinheiro em troca da rentabilidade associada a esses títulos. 

Não é apenas o Brasil que desenvolve esse tipo de captação de recursos. Os governos de todos os países emitem títulos públicos a fim de ajudar a custear a máquina pública. Aqui, o Tesouro Direto se tornou uma plataforma acessível cujas aplicações tem sido bastante incentivadas pelo governo federal. Nos últimos anos, uma série de mudanças tornou mais fácil esse tipo de investimento para pessoas físicas. Assim, o Tesouro Direto acabou se tornando um dos recursos mais comuns para iniciar a experiência de um investidor.

Por que o Tesouro Direto é um investimento seguro?

Independente da qualidade da administração pública, emprestar dinheiro ao governo é um bom negócio, pois o risco de uma nação falir é extremamente baixo. Ao contrário de uma empresa, o governo federal tem muito mais recursos e artifícios financeiros à disposição para cumprir suas obrigações. Antes de um governo quebrar, seria necessário que as instituições privadas e todo o sistema financeiro entrassem em colapso.

Na verdade, os títulos públicos são os ativos financeiros que oferecem menor risco ao investidor, pois a garantia é do governo federal. No Brasil, o órgão responsável pela emissão e controle dos títulos é a Secretaria do Tesouro Nacional, vinculada ao Ministério da Fazenda desde 1986. Devido a essa garantia, muitas análises financeiras descrevem os títulos do tesouro como “ativos livres de risco”. Assim, o Tesouro Direto se configura como uma opção muito atraente para investidores de todos os perfis, desde os mais conservadores até os que mais se expõem a riscos.

Como investir?

A forma mais comum de adquirir títulos públicos é a indireta, através da aplicação em fundos de investimento cuja carteira contenha esses ativos. Nesse caso, é importante lembrar que a rentabilidade de tais fundos é bastante variada, já que cada carteira é composta por títulos de diferentes emissores, tanto públicos quanto privados. Há também diferentes taxas de administração para cada fundo.

Para investir diretamente em títulos públicos, é necessário verificar se o seu banco ou corretora está habilitada para essa operação. No site do Tesouro Direto, é possível conferir todas as instituições financeiras credenciadas e suas respectivas taxas. Uma vez que você escolheu o seu banco ou corretora, tudo que você precisa fazer é realizar a aplicação diretamente por essa empresa. O processo é completamente online e a liquidação dos títulos acontece em até um dia.

Quais são os custos do Tesouro Direto?

O principal custo é a taxa de custódia arrecadada pela B3, empresa responsável pela Bolsa de Valores brasileira. O valor cobrado diz respeito à guarda e à manutenção dos ativos, com a garantia de que estarão em nome do investidor. 

A taxa de custódia custa 0,2% ao ano sobre o valor dos títulos. Investimentos inferiores a R$10 mil são isentos da cobrança. Além disso, uma taxa adicional pode ser cobrada pela instituição financeira que oferece o título, na forma de uma taxa de administração. Felizmente, a maioria das instituições financeiras não costuma aplicar taxas para a transação de títulos públicos. 

Quais são os tipos de investimento disponíveis no Tesouro Direto?

Há uma grande variedade de títulos públicos, com características diferentes em relação a vencimento e rentabilidade. Alguns desses títulos passam por correção inflacionária, enquanto outros são corrigidos pela taxa SELIC, a qual é fixada pelo Comitê de Política Monetária – COPOM, do Banco Central do Brasil. Por fim ainda existem títulos que são prefixados e, por isso, quando carregados até o vencimento, não são afetados por qualquer índice do mercado.

A plataforma do Tesouro Direto permite aplicações a curto, médio e longo prazo em diferentes circunstâncias. Por isso, há boas oportunidades para a diversificação de investimentos. Por outro lado, é fundamental entender qual é o ativo mais indicado para o seu perfil.

Tesouro Selic (LFT):

Um título seguro e simples de aplicar. É indicado para investimentos de curto prazo ou para quem quer iniciar uma reserva de emergência. A rentabilidade varia de acordo com a cotação da taxa Selic, que é a taxa básica de juros brasileira. Portanto, quando a taxa Selic sobe – e ela está em alta nos últimos meses! – esse investimento se torna mais rentável. Outra vantagem é a liquidez diária.

Tesouro IPCA + (NTN-B ou NTN-B PRINC):

Mais indicado para planos a longo prazo. O IPCA é o índice que mede a inflação no país. Nesse tipo de título, o IPCA é combinado com uma taxa fixa, a fim de proteger o investimento das possíveis oscilações da inflação ao longo dos anos. Uma das opções (IPCA+ com juros semestrais/NTN-B Princ) conta com resgate de juros semestrais, enquanto a outra (IPCA+/NTN-B) retém toda a rentabilidade até o vencimento.

Tesouro Prefixado (LTN e NTN-F):

Ideal para investimentos de curto e médio prazo, o Tesouro Prefixado (LTN) paga o valor investido mais os juros apenas ao final do período, enquanto o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F) paga juros semestrais e o principal do título ao final do período. Esses títulos possuem rentabilidade anual fixa e não se vinculam a nenhum índice.

E o Mercado Secundário?

Além da plataforma do Tesouro Direto, há outra modalidade em que o investidor pode comprar títulos públicos federais. Trata-se do mercado secundário, em que a compra de títulos ocorre através de instituições financeiras. Antes de o governo federal facilitar o acesso a esses ativos, a partir de 2002, essa era a maneira como as pessoas físicas podiam acessar os títulos públicos.

Ou seja, você pode adquirir os títulos do Tesouro Direto através do próprio programa do governo, apesar da exigência de criação de uma conta em corretora. Por outro lado, você pode negociar os Títulos Públicos no mercado de balcão, o mercado secundário, geralmente por um assessor de investimentos. Há a possibilidade de adquirir títulos com os mesmos vencimentos e com remunerações semelhantes em cada modalidade.

Não há como definir de antemão qual cenário é melhor para um investidor. Há vantagens e desvantagens em cada modalidade.

Vantagens do Mercado Secundário

No caso do mercado secundário, em geral, há mais vencimentos para os títulos. Um exemplo é o Tesouro IPCA+, que costuma ter em torno de três vencimentos no Tesouro Direto. Já no mercado secundário, existem títulos com vencimentos em todos os anos até 2055.

Outra vantagem é a possibilidade de maior rentabilidade. Não há taxa de custódia no mercado secundário, o que permite que os rendimentos líquidos sejam maiores, apesar de serem inicialmente inferiores aos do Tesouro Direto. Porém, é preciso estar atento também para as desvantagens. 

Desvantagens do Mercado Secundário

Em geral, o mercado secundário exige um aporte inicial maior do investidor. O mínimo negociado é de cerca de 50 mil reais, sendo possível comprar apenas títulos inteiros. Além disso, não é possível ver os títulos do mercado secundário junto com os do Tesouro Direto. É preciso checar a posição dos papéis através da corretora.

Conclusão

Investir no Tesouro Direto é fácil, mas a escolha de qual título é o ideal vai depender do seu perfil investidor e do prazo que você pretende deixar o valor investido. Na Faz Capital, oferecemos assessoria personalizada para identificar as melhores oportunidades para cada cliente. Quer saber mais? Entre em contato.

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O que são juros simples? E juros compostos? https://fazcapital.com.br/o-que-sao-juros-simples-e-juros-compostos/ Thu, 08 Dec 2022 14:37:10 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=1052   Os conceitos de juros simples e compostos costumam confundir muitos investidores. Por isso, é muito importante compreender as funções de cada um e as diferenças entre eles. Assim, você será capaz de planejar melhor os seus investimentos – e vai entender como funcionam os seus rendimentos. Em resumo, os juros simples são calculados sobre […]

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Os conceitos de juros simples e compostos costumam confundir muitos investidores. Por isso, é muito importante compreender as funções de cada um e as diferenças entre eles. Assim, você será capaz de planejar melhor os seus investimentos – e vai entender como funcionam os seus rendimentos.

Em resumo, os juros simples são calculados sobre o valor inicial de uma operação e não aumentam caso o valor principal mude. Esse tipo de lucro é mais comum em situações de dívida como financiamentos e empréstimos pessoais.

Por outro lado, os juros compostos vão se acumulando conforme o tempo da operação aumenta. Nesse caso, há o pagamento de juros sobre juros e por isso que eles se chamam compostos.

Afinal, o que são juros?

Eles são o excedente que você vai pagar ou receber em qualquer operação financeira, seja ela um empréstimo ou um investimento. Por exemplo, quando você aplica dinheiro em um Certificado de Depósito Bancário (CDB) de um banco, você está emprestando o seu dinheiro para uma instituição financeira em troca de receber juros em cima do valor que você emprestou.

Nesse caso, a taxa é o que vai determinar o seu rendimento. Aí entram os juros simples e os compostos, os dois tipos que são a base de todas as operações financeiras. Entender como eles funcionam é fundamental para decidir o futuro das suas aplicações.

Qual a diferença entre simples e compostos?

A principal diferença é o efeito do tempo sobre a cobrança ou o rendimento. 

No caso dos juros simples, o tempo não muda o tamanho de cada recebimento ou pagamento feito em uma operação financeira. Em outras palavras, se você deve pagar 10% sobre um valor de R$ 1.000,00, então esse juro sempre vai ser de R$ 100,00 em todas as parcelas.

LEIA TAMBÉM: Como um assessor de investimentos pode te ajudar?

No caso dos juros compostos, o tempo muda o tamanho de cada recebimento ou pagamento feito em uma operação financeira. Por exemplo, se você aplicou R$1.000,00 em um investimento que retorna 10% de juros, então a primeira parcela dos juros vai ser de R$100,00, a segunda vai ser de R$ 121,00, a terceira vai ser de R$ 133,10 e assim por diante.

O sistema financeiro, em geral, não utiliza juros simples. Eles estão mais atrelados a operações como financiamentos, pagamento de impostos e algumas aplicações bancárias. A maioria dos investimentos utiliza o juro composto. Ao aplicar juros sobre juros, o juro composto traz mais lucro do que o juro simples, no qual o retorno incide de forma fixa sobre o capital inicial. Mesmo assim, você deve saber calcular ambos para ter mais controle sobre a sua vida financeira.

Como calcular juros simples


Existe uma fórmula fácil para calcular os juros simples:

J = C × i × t

Isso significa:

J = juros simples;
C = capital inicial;
i = taxa em %;
t = tempo da aplicação.

Para aplicar esse conceito imagine o seguinte cenário: ao investir R$1.000 com rendimento de 10% ao mês por 3 meses, o juro simples total da operação é de R$ 300,00. Dessa forma, no final do período, você teria R$ 1.300,00.

Como calcular juros compostos

Esse cálculo é muito importante para tomar boas decisões sobre os seus investimentos. Nesse caso, também há uma fórmula para determinar o valor dos juros compostos:

M = C × (1 + i)^n

M = C + J

J = M – C

Isso significa:

M = montante;

C = capital aplicado ou valor inicial;

i = taxa de juro composto;

n = tempo de aplicação;

J = juro composto.

Essa fórmula exige atenção às unidades. Por exemplo, em um investimento com taxa de 2% ao mês e um prazo de dois anos, é preciso transformar os dois anos em 24 meses, já que a taxa é mensal. O mesmo vale para quando a taxa é anual ou diária.

Veja outro exemplo, em que o retorno previsto é de 1% ao mês. Se você aplicar R$5.000 por 6 meses, o cálculo seria o seguinte:

M = 5.000 x (1 + 0,01)⁶

Logo, M = 5.000 x 1,01⁶

Assim, M = 5.307,60

Ao final do período, você receberia R$5.307,60 como resultado do efeito desse tipo de remuneração. Com eles, você pode fazer o seu patrimônio crescer de forma exponencial. Esse é o seu principal efeito sobre os investimentos.

Como isso interfere nos seus investimentos e na sua vida?

Entender o impacto dos juros, especialmente dos compostos, é um passo essencial para se tornar um bom investidor. Quem domina esse conceito é capaz de escolher as aplicações mais vantajosas para um futuro financeiro mais tranquilo.

As pessoas que vivem de renda são as que conhecem na prática o efeito dos retornos compostos. Mês a mês, eles são capazes de multiplicar o seu patrimônio e dar cada vez mais força aos seus investimentos. Nesse caso, quanto maior o prazo e o volume de recursos investidos, maior será o retorno.

Como investir com juros compostos?

Praticamente todos os investimentos disponíveis no mercado financeiro, sejam de renda fixa ou de renda variável, utilizam juros compostos. Desde a poupança, ao Tesouro Direto, até aplicações como Certificado de Depósito Bancário (CDB),  Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), todas têm retorno baseado nesse tipo de remuneração.

E embora a bolsa de valores não pague cupons diretamente sobre os investimentos, a própria natureza do mercado de ações oferece retornos compostos. Então, seja qual for a modalidade, os juros compostos afetam diretamente o retorno dos seus investimentos. Leve isso em consideração ao decidir sobre as suas próximas aplicações. 

E lembre-se de que é possível começar com pouco. Mesmo com um aporte inicial baixo, os retornos compostos causam impactos impressionantes a longo prazo. O importante é começar! E, claro, adquirir disciplina para investir todos os meses. Assim, os juros compostos vão trabalhar de forma mais eficiente para render o seu dinheiro. Conte com a Faz Capital para planejar o seu futuro. Nossos assessores financeiros estão à disposição para guiar os seus próximos passos!

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PGBL ou VGBL: previdência privada vale a pena? https://fazcapital.com.br/pgbl-ou-vgbl/ Wed, 30 Nov 2022 13:57:47 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=1231   Você já pensou sobre a aposentadoria? O melhor é PGBL ou VGBL? Seja qual for a sua idade, nunca é cedo demais para planejar o futuro. Mas você precisa saber que a aposentadoria não precisa estar vinculada apenas ao governo brasileiro. Sim, é possível complementar a renda obtida através do Instituto Nacional do Seguro […]

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Você já pensou sobre a aposentadoria? O melhor é PGBL ou VGBL? Seja qual for a sua idade, nunca é cedo demais para planejar o futuro. Mas você precisa saber que a aposentadoria não precisa estar vinculada apenas ao governo brasileiro. Sim, é possível complementar a renda obtida através do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com planos de previdência privada. 

Essa modalidade, embora polêmica, pode ser bastante vantajosa se o plano contratado for adequado às suas necessidades. Nesse tipo de investimento, por exemplo, as aplicações são feitas periodicamente. A quantia e a frequência com as quais você vai contribuir podem ser alinhadas de acordo com o valor que você deseja receber ao se aposentar. 

Contudo, antes de decidir se a previdência privada vale a pena, e como escolher entre PGBL ou VGBL, é preciso conhecer os principais planos, as suas características e as suas diferenças. A partir de agora, vamos explicar todos esses detalhes.

Quais são os tipos de previdência privada?

Há basicamente dois tipos de previdência privada:

1️⃣ PGBL: Plano Gerador de Benefício Livre

2️⃣ VGBL: Vida Gerador de Benefício Livre

Cada um desses planos possui suas próprias características. Em comum, os planos de previdência privada oferecem a possibilidade de escolher entre sacar o montante do investimento de uma só vez ou transformá-lo em renda mensal no futuro. Porém, além de considerar o valor das aplicações com base no rendimento proporcional que você deseja para a aposentadoria, também é preciso levar em conta a tributação dos planos. 

LEIA TAMBÉM: Como um assessor de investimentos pode te ajudar?

As opções de previdência privada apresentam diferentes cargas tributárias e por isso você deve pesá-las no seu orçamento antes de escolher. Para você escolher entre PGBL ou VGBL, confira agora as principais vantagens e desvantagens de cada plano.

 
 
 
 
 
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1️⃣Como funciona o PGBL?

Atualmente, o Plano Gerador de Benefício Livre é um plano de previdência privada cuja principal característica é a possibilidade de dedução do imposto de renda, no caso da declaração completa do imposto de renda. Essa é, portanto, a sua principal vantagem.

Com um plano PGBL pode-se deduzir até 12% da renda tributável, a qual inclui o salário, as férias e eventuais horas extras. Ainda entram nesse cálculo rendimentos como aluguéis, pensões, lucro de outros investimentos e até os valores recebidos do INSS. 

Além de representar menor tributação, outra peculiaridade do PGBL é a forma como a aplicação é tributada pelo Imposto de Renda. O IR incide sobre o valor total da aplicação. Em outras palavras, o valor investido somado aos rendimentos do período são considerados na conta. Além disso, caso você opte por resgatar a aplicação, o imposto é retido na fonte no momento do saque.

2️⃣Como funciona o VGBL?

Por outro lado, o Vida Gerador de Benefício Livre é o plano de previdência privada mais comum no Brasil. É o campeão de vendas entre os investidores dessa modalidade. A principal característica que o torna tão atraente é a forma de tributação.

No VGBL, os impostos incidem somente sobre os rendimentos da aplicação, e não sobre o total dela. Porém, esse tipo de plano não garante qualquer dedução na hora de declarar o Imposto de Renda. Esse é o tipo de previdência recomendado para aqueles que fazem a declaração simplificada do Imposto de Renda. 

Como escolher PGBL ou VGBL?

Como citado acima, a principal diferença entre esses dois planos de previdência privada é a tributação. Por isso, para escolher entre PGBL ou VGBL, é preciso avaliar de forma ampla a sua vida financeira. Considere o seu total de renda tributável e quais gastos seriam dedutíveis de forma anual. 

Considerando a garantia de dedução, o PGBL é o mais indicado para quem declara o Imposto de Renda pelo formulário completo. É o plano ideal para quem possui mais gastos dedutíveis ao longo de um ano, pois todas as deduções são consideradas. 

Já o VGBL é mais indicado para quem opta pela declaração simples do IR. Isso porque nessa modalidade, há o desconto padrão de 20%, sem considerar demais deduções. Apesar de não garantir deduções no Imposto de Renda, o VGBL costuma levar a um menor pagamento de impostos. Isso ocorre porque a sua tributação incide somente sobre os rendimentos do montante do plano de previdência.

 

Descubra como alcançar retornos consistentes de mais de 1% ao mês.

 

Qual é o seu formulário do Imposto de Renda

Para começar, identifique qual deve ser o seu formulário de declaração do Imposto de Renda. O cálculo é simples, pois basta considerar as suas despesas dedutíveis. Quem somar mais de R$ 16.754.34 em possíveis deduções, como plano de saúde e educação, deve declarar a partir do formulário completo. Mas se não for o caso, declare com o formulário simplificado.

Por exemplo:

 

 

Sem Previdência

Com PGBL

Renda bruta anual

R$ 120.000

R$ 120.000

Dedução de Saúde

Dedução de Educação

Contribuição dedutível (12% da renda)

R$ 14.400

Nova base de cálculo

R$ 120.000

R$ 105.600

Alíquota IR

27,5%

27,5%

Total a pagar de IR

R$ 22.567,68

R$ 18.607,68

Diferença entre os planos

R$ 3.960 

Outro cenário possível é investir em uma combinação desses dois tipos de previdência privada. Assim, você reúne o melhor das duas situações. Poderia funcionar da seguinte forma: você contribui com 12% da sua renda no PGBL e, assim, garante um determinado abatimento anual do Imposto de Renda. Com o VGBL, você investe o excedente que tem à disposição para investir em previdência.

Dessa forma, você pode colocar ambas as modalidades de previdência privada a serviço da ampliação do seu patrimônio. No entanto, evite ultrapassar o limite de contribuição de 12% da sua renda anual em PGBL, uma vez que não há mais benefício fiscal para investimentos superiores a essa alíquota.

Conheça as vantagens de investir em previdência privada

A portabilidade sem custos entre planos da mesma categoria( de PGBL para PGBL ou VGBL para VGBL) é, no entanto, apenas uma das vantagens para quem investe em fundos de previdência. Mas, além da facilidade em trocar de gestor, instituição ou investimento, a previdência também oferece outros benefícios para quem investe a longo prazo.

A sucessão patrimonial, por exemplo, é uma característica atrativa para muitos investidores. Isso porque, em caso de falecimento do titular, o capital acumulado na previdência privada pode ser facilmente transferido para herdeiros, sem a necessidade de um inventário.

Além disso, diferentemente do que ocorre na maioria dos fundos de investimento, os fundos de previdência não têm cobrança semestral antecipada do Imposto de Renda. Mas nessa modalidade de aplicação, também é possível escolher entre a tabela progressiva ou regressiva de cobrança do imposto.

A tabela progressiva considera o imposto de renda sobre o valor das retiradas, na mesma proporção da tabela de declaração de imposto de renda. Por outro lado, a tabela regressiva segue a proporção da tabela seguinte, considerando o tempo das aplicações:

  • Até 2 anos: 35%
  • Entre 2 e 4 anos: 30%
  • Entre 4 e 6 anos: 25%
  • Entre 6 e 8 anos: 20%
  • Entre 8 e 10 anos: 15%
  • Mais de 10 anos: 10%

A previdência privada é interessante para o seu perfil de investidor? Se você precisa de ajuda para decidir entre PGBL ou VGBL, a Faz Capital te ajuda a escolher o melhor plano e fazer o planejamento mais adequado aos seus objetivos financeiros. Fale com um dos nossos assessores e obtenha mais informações.

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Três razões para sair da poupança https://fazcapital.com.br/tres-razoes-para-sair-da-poupanca/ Wed, 31 Aug 2022 15:10:17 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=1145   Poupar é uma sábia decisão. Investir na poupança, nem tanto. Neste texto iremos te contar por que você deve sair da poupança e bons substitutos para ela. A caderneta de poupança é uma aplicação criada no Brasil há 160 anos. E, apesar de longevidade, essa forma de investimento não está cumprindo o papel de […]

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Poupar é uma sábia decisão. Investir na poupança, nem tanto. Neste texto iremos te contar por que você deve sair da poupança e bons substitutos para ela.

A caderneta de poupança é uma aplicação criada no Brasil há 160 anos. E, apesar de longevidade, essa forma de investimento não está cumprindo o papel de preservar e aumentar o patrimônio dos seus investidores.

Mesmo assim, a poupança ainda é o investimento de preferência dos brasileiros que contam com algum tipo de aplicação financeira. Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), 23% da população investidora do país ainda tem recursos na caderneta de poupança.

De acordo com o Banco Central, os depósitos na poupança somam mais de R$ 1 trilhão. São dados preocupantes, pois nos últimos anos investir na poupança significa perder dinheiro. Se você ainda tem receio e considera arriscado tirar o seus recursos da poupança, preste atenção nas fortes razões para sair já dessa aplicação.

Os principais motivos para sair da poupança

1. Baixa rentabilidade 

Como regra, o rendimento da poupança tende a ser menor do que outros investimentos com o mesmo nível de risco.

A taxa de rendimento da caderneta de poupança está atrelada à taxa Selic e à variação da Taxa Referencial. Mas, além disso, há algumas determinações estabelecidas pelo governo federal. Desde 2012, estão em vigor as seguintes regras: 

  • Quando a taxa Selic estiver acima de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será de 0,5% ao mês + Taxa Referencial.
  • Quando a taxa Selic estiver menor ou igual a 8,5% ao ano, o rendimento da poupança cai para 70% da Selic + Taxa Referencial.

Na prática, quem investe na poupança tem tido baixíssimos rendimentos – e, inclusive, perdas. Vamos explicar:

Em agosto de 2022, o Comitê de Política Monetária do Banco Central fixou a taxa Selic em 13,75% ao ano. Essa foi a 11ª alta consecutiva do índice, revisado a cada 45 dias. Ao elevar a Selic, o principal objetivo do órgão é frear a inflação e o aumento de preços dos bens de consumo. 

Nesse cenário, com a taxa Selic acima de 8,5%, a rentabilidade base da poupança estaciona em 6,17% ao ano. Esse é um índice muito baixo se comparado a outros investimentos de renda fixa.

Nos últimos anos, inclusive, a poupança apresentou ciclos de perdas. Nessas situações, a caderneta rendeu abaixo do índice da inflação. Em outras palavras, quem tinha recursos aplicados na poupança acabou ficando mais pobre.

2. Rendimento apenas no aniversário

Apesar de apresentar liquidez diária, a rentabilidade da caderneta só ocorre no dia do aniversário do depósito de recursos. Essa é a data em que o dinheiro foi investido pela primeira vez. Funciona assim:

Se você fez a aplicação na poupança no dia 10 de um determinado mês, é, portanto, sempre nesse dia que ocorre o rendimento mensal. Caso você precise resgatar os recursos antes do dia 10, por exemplo, vai precisar abrir mão da rentabilidade daquele mês.

Há diversos outros investimentos, com rentabilidade diária, em que você não arrisca perder o rendimento. É o caso do Tesouro Selic, por exemplo. 

3. Flexibilidade muito limitada

A caderneta de poupança é um tipo único de aplicação e não há nenhuma possibilidade de adequá-la aos seus objetivos de investimento. Já outros investimentos de renda fixa oferecem mais alternativas ao investidor. No caso do Tesouro Direto, por exemplo, há diversos tipos de títulos diferentes para escolher de acordo com as suas necessidades.

Boas opções para investir e sair da poupança

Se você tinha dúvidas sobre sair da poupança, agora você já sabe as desvantagens em insistir nessa aplicação. E se você ainda se sente inseguro sobre diversificar os seus investimentos, saiba que pode ser uma atividade tão simples quanto aplicar na poupança.

Estes são alguns exemplos de investimentos seguros e mais rentáveis do que a caderneta de poupança:

Tesouro Direto

É um investimento de renda fixa que consiste na compra de títulos públicos do Governo Federal. O investidor recebe o valor de volta corrigido por juros. Essencialmente, é como se você emprestasse dinheiro ao país. O risco é considerado muito baixo, pois é extremamente raro que o país vá à falência e não pague os seus credores.

Há três principais tipos de títulos do Tesouro Direto

  • Os que são atrelados à inflação;
  • Os que são prefixados;
  • Os que são seguem a taxa Selic.

Destes, o Tesouro Selic é o título que mais se compara à poupança em termos de simplicidade e liquidez. Ele tem boa rentabilidade com a Selic está alta (o que é o caso hoje) e alta liquidez, e o prazo de resgate é de até um dia útil. O Tesouro Selic costuma ter a preferência de quem está iniciando no mundo dos investimentos. Mas os investidores mais experientes também apreciam esse título, em geral destinado a reservas de emergência.

CDB

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) também é um título de renda fixa. Nesse caso, a emissão é feita por bancos, e não pelo Governo Federal. O objetivo é o mesmo do Tesouro Direto: arrecadar fundos. Você empresta dinheiro aos bancos e recebe de volta com juros.

A rentabilidade do CDB costuma estar atrelada ao CDI, o Certificado de Depósito Interbancário. Além de atualmente render mais que a poupança, o CDB ainda apresenta a segurança de ser coberto pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), uma garantia para investimentos de até R$ 250 mil para cada investidor em cada instituição financeira.

Fundos Multimercado

Essa é uma opção com um pouco mais de risco, mas que tende a apresentar mais rentabilidade. Os Fundos Multimercado costumam ser a escolha de investidores com perfil moderado ou agressivo.

Eles permitem investir simultaneamente em aplicações de renda fixa e em outras modalidades, como o mercado de ações, commodities e moedas. Quem decide isso é o gestor do fundo.

Letras de Câmbio

Outro exemplo de título de renda fixa para quem quer sair da poupança. As Letras de Câmbio são bastante similares ao CDB e ao Tesouro Direto. A diferença, no entanto, está no órgão emissor que, neste caso, são financeiras devidamente habilitadas.

A rentabilidade varia de acordo com a taxa a que a LC está atrelada. Ela pode ser vinculada ao CDI ou render uma taxa fixa mais a inflação (IPCA). Quem estabelece a regra é a instituição financeira emissora do título.

Fundos DI

São uma forma indireta de investir em títulos de renda fixa, mas quem decide quais papéis comprar e vender é o gestor do fundo, e não o investidor diretamente. É uma boa alternativa para quem ainda se sente inseguro em comprar renda fixa diretamente.

Portanto, são diversas as opções disponíveis para você sair da poupança. Ao longo deste texto, você viu as desvantagens da caderneta e conheceu opções muito mais rentáveis para incluir no seu planejamento financeiro. 

Não deixe a insegurança tomar conta do seu futuro. Comece a investir hoje mesmo!

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Por que é preciso diversificar os investimentos? https://fazcapital.com.br/por-que-e-preciso-diversificar-os-investimentos/ Thu, 21 Jul 2022 15:26:28 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=973 Diversificar os investimentos é um dos pilares das boas práticas das finanças modernas. Mas esse princípio não é nenhuma novidade. Desde a década de 50, a diversificação adquire mais importância tanto nas análises econômicas quanto na estratégia dos investidores. Imagine um hipódromo lotado. A corrida já vai começar. Cada cavalo demonstra ter um grande potencial, […]

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Diversificar os investimentos é um dos pilares das boas práticas das finanças modernas. Mas esse princípio não é nenhuma novidade. Desde a década de 50, a diversificação adquire mais importância tanto nas análises econômicas quanto na estratégia dos investidores.

Imagine um hipódromo lotado. A corrida já vai começar. Cada cavalo demonstra ter um grande potencial, mas você apostou todo o seu dinheiro em um só. A competição acaba de ficar mais tensa, não é? 

É como aquela velha história de colocar todos os ovos em apenas um cesto. O risco de perder sua carga valiosa aumenta bastante. Diversificar os investimentos é a melhor maneira de evitar essa preocupação. Os principais objetivos da diversificação são justamente diluir os riscos enquanto se procura maximizar os ganhos nas aplicações.

 

Um conceito fundamental para a economia moderna

A relevância histórica da diversificação se deve a um jovem economista norte-americano. Com apenas 25 anos, Harry Markowitz partiu do pressuposto de que os mercados são imprevisíveis para classificar o risco como uma variável aleatória. Essa foi a base para a criação do conceito de diversificação das aplicações financeiras.

Futuro vencedor do Prêmio Nobel de Economia, Markowitz considerou a forma como o risco e o retorno se desenvolvem na medida em que novos ativos são adicionados a uma carteira de investimentos. A partir desta avaliação, o criador da teoria moderna do portfólio construiu outra hipótese importante: em longos períodos, a rentabilidade dos investidores não será maior do que a média do mercado.

Isso significa que a diversificação de investimentos leva a menor rentabilidade? De maneira alguma. Diversificar permite reduzir a oscilação de forma que o desempenho negativo de uma aplicação pode ser compensado pela performance positiva de outras. O investidor pode não obter rendimento máximo a partir de uma ação, mas também não terá perdas tão significativas com ela. Dessa forma, é possível garantir rentabilidade contínua apesar das perdas.

A evolução da ideia de diversificar os investimentos

Depois de Markowitz, foi a vez de outros dois economistas expandirem o conhecimento sobre a diversificação. No início da década de 60, o trabalho de Franco Modigliani e Merton Miller ficou conhecido como Teoria da Irrelevância dos Dividendos. Eles foram os primeiros a sugerir que dividendos e ganhos de capital são equivalentes ao se considerar o retorno de um investimento.

Já em 1962, um estudo sobre a teoria do equilíbrio do mercado diante do risco gerou o modelo de precificação conhecido como CAPM – Capital Asset Pricing Model. O responsável por essa pesquisa foi o economista William Sharpe, o qual também afirmou que um investidor precisa correr mais riscos se quiser obter retornos maiores.

Assim como na corrida de cavalos, a escolha de onde alocar os investimentos depende de informação. Ao analisar os dados disponíveis, é possível tomar decisões mais estratégicas. Essa ideia foi apresentada pelo economista Eugene Fama, cujo estudo sobre a eficiência dos mercados de capital formou a base do que hoje se considera as finanças modernas. 

Segundo Fama, em um mercado eficiente, os preços dos ativos sempre refletem totalmente as informações disponíveis. Dessa forma, ao selecionar uma empresa para aplicar seus recursos, o investidor pode ter perspectivas futuras a partir do lucro atual da organização, pois ele informa sobre a sua política de investimentos.

Seguindo a lógica do mercado 

Por trás de tanta teoria, há uma lógica relativamente simples sobre a eficiência e o risco do mercado financeiro: o resultado da soma de todas as pessoas dispostas a comprar e a vender um ativo. 

Quando há boas perspectivas para uma determinada empresa, quem tem essas ações vai naturalmente pedir um preço maior a quem deseja comprá-las. Os donos das ações só estarão dispostos a vendê-las quando considerarem que os preços estão de acordo com a perspectiva positiva sobre a empresa. Por outro lado, os investidores só estarão dispostos a comprá-las se considerarem que o preço ainda não reflete o potencial futuro do ativo. 

Milhões de investidores entram todos os dias nesse jogo baseado em análise de informações, sejam eles profissionais ou não. A negociação, portanto, depende tanto da disposição de alguém vender quanto da disposição de alguém comprar uma ação ou um título. Mas, na prática, será que é tão simples identificar uma boa oportunidade? Como passar as teorias sobre a diversificação para a realidade dos investidores?

Diversificação na prática

A ideia de mitigar riscos através da diversificação dos investimentos saiu dos artigos acadêmicos para os negócios do dia a dia graças a mais um economista norte-americano. Em 1974, John Clifton Bogle fundou o Vanguard Group, considerado o primeiro fundo de índice.

Esse tipo de fundo tem o objetivo de acompanhar o desempenho de um índice no longo prazo. A convicção de Bogle era de que os investimentos deveriam ser constantes, com reinvestimento de dividendos, paciência para esperar resultados a longo prazo e um forte controle sobre os custos de transação e administração dos investimentos.

Para os que acreditam na imprevisibilidade dos mercados e contam com uma carteira diversificada para diluir os riscos nas aplicações financeiras, a receita de Bogle se mantém efetiva. Os fundos de investimento, popularizados a partir da experiência do Vanguard Group, continuam a ser uma ótima opção para quem deseja diversificar os seus investimentos. Nesses fundos, a carteira é composta por diversos produtos, incluindo ações, títulos do governo e crédito privado, entre outros.

Especialmente para investidores não-profissionais, essa é a melhor estratégia para garantir rentabilidade e mitigar perdas. Além disso, investir a longo prazo, manter compras regulares e uma carteira diversificada de ativos são práticas que ajudam a reforçar um dos pontos básicos das finanças modernas: o comportamento racional. 

Mesmo em momentos de grande esperança ou de forte pessimismo, ter um portfólio composto tanto por ativos de renda fixa quanto de renda variável é um incentivo para manter a racionalidade e tomar decisões informadas sobre o futuro dos investimentos. 

 
 
 
 
 
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Quem deve diversificar os investimentos?

De forma prática, independentemente de perfil ou do montante investido, não há razões para um investidor não diversificar os investimentos. A diversificação não apenas reduz os riscos, mas também tende a gerar mais rentabilidade ao investidor, seja a curto, médio ou a longo prazo. Nessa última circunstância, diversificar significa reduzir a exposição às oscilações do mercado. Já no curto e no médio prazo, a diversificação ajuda a acumular rentabilidades de diferentes produtos, o que colabora para melhorar a performance do investidor.

Também é importante observar as diferentes funções dos ativos de renda fixa e renda variável que compõem o portfólio de aplicações. A renda fixa oferece um investimento com menores oscilações, ou seja, menores riscos de perda. Assim, o investidor pode ousar um pouco mais em determinadas ativos de renda variável, pois já tem ao menos uma rentabilidade previsível. E, ainda que ocorra alguma perda, a tendência dos investimentos bem escolhidos a longo prazo é a recuperação da rentabilidade.

A estratégia do perdedor vai de encontro ao que o investidor comum faz. A maioria dos investidores procura os ativos que mais renderam no período passado para investir. Na estratégia do perdedor, se faz o inverso: busca-se o ativo que rendeu menos.

E a estratégia do perdedor?

Já ouviu falar dessa ideia inusitada, porém potencialmente rentável? O professor de finanças Jurandir Sell propõe uma simulação para provar que a lógica comum dos investidores nem sempre leva a maiores rendimentos. 

Em geral, os investidores procuram os ativos que mais renderam em um período passado. Na estratégia do perdedor, ocorre o contrário: busca-se investir no ativo que rendeu menos. Surpreendente?

Veja como funciona essa estratégia:

Imagine uma pessoa que começou a investir R$ 1.000 por mês em 1994, logo após a implantação do Plano Real. Nos primeiros seis meses, foram investidos R$ 500 em um fundo de renda fixa e outros R$ 500 em um fundo passivo que segue o Ibovespa. No sétimo mês, já no início de 1995, esse investidor hipotético observou os dois investimentos e destinou R$ 1.000 ao fundo menos rentável. 

Esse investimento foi feito no fundo de ações, pois o fundo de renda fixa rendeu mais naquele período. Em seguida, o investidor comparou as duas carteiras. Se uma das aplicações superasse 60% do total, o que não aconteceu, ele faria um rebalanceamento, deixando 50% em cada uma. Ele fez a mesma coisa em todos os meses seguintes, aplicando no fundo que tinha o menor valor acumulado. Esse investidor precisou fazer o balanceamento entre as carteiras em onze ocasiões.

Segundo os dados disponíveis sobre o histórico do mercado, desde o início do Plano Real até o final de outubro de 2020, a pessoa que tivesse aplicado apenas em renda fixa teria R$ 2.506.510,92. Se tivesse aplicado apenas em renda variável, seguindo o Ibovespa, teria R$ 1.737.197,56. Porém, aqui está a maior surpresa da estratégia do perdedor. Ao combinar os dois investimentos, o retorno final seria de R$ 2.775.913,23. 

O experimento da estratégica do perdedor é mais uma prova de que somente a diversificação é capaz de aumentar os retornos enquanto se reduzem os riscos dos investimentos. Fica a grande dica: não aposte em um só cavalo! Essa é a corrida da sua vida financeira! Planeje com cuidado e maximize seus rendimentos multiplicando as opções no seu portfólio. Conte com a Faz Capital para começar a diversificar agora mesmo! Converse com um de nossos assessores financeiros para obter mais informações.

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CDB: boa rentabilidade com a segurança da Renda Fixa https://fazcapital.com.br/cdb-boa-rentabilidade-com-a-seguranca-da-renda-fixa/ Mon, 13 Jun 2022 21:31:44 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=894   CDB é uma sigla bem conhecida pelos investidores, principalmente os que preferem aplicações em renda fixa, em que os rendimentos não ficam tão diretamente atrelados às oscilações do mercado financeiro. O Certificado de Depósito Bancário é um título emitido por instituições bancárias, acessível ao portfólio de qualquer investidor. O objetivo dos bancos é captar recursos […]

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CDB é uma sigla bem conhecida pelos investidores, principalmente os que preferem aplicações em renda fixa, em que os rendimentos não ficam tão diretamente atrelados às oscilações do mercado financeiro. O Certificado de Depósito Bancário é um título emitido por instituições bancárias, acessível ao portfólio de qualquer investidor. O objetivo dos bancos é captar recursos para financiar suas atividades, como concessão de crédito, projetos de expansão ou pagamento de dívidas. Em troca, os investidores passam a ser credores da instituição e a receber juros por isto.

O CDB tem ainda a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Esse mecanismo é uma garantia até o limite de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, e também por conjunto de depósitos e investimentos por instituição ou conglomerado financeiro até o teto de R$ 1 milhão, a cada quatro anos. Enquanto tomar dinheiro emprestado de bancos costuma resultar em dor de cabeça, emprestar seus recursos a eles pode ser um ótimo negócio!

 

Investir em bancos grandes ou pequenos?

No caso dos CDBs, investir em uma grande instituição financeira não é, necessariamente, garantia de bons retornos. Pode ocorrer, inclusive, o contrário. Como explicamos acima, esse tipo de aplicação é um empréstimo do investidor aos bancos. Quanto menor a estrutura financeira do banco emissor, mais arriscado se torna o investimento. Porém, devido ao risco de inadimplência, são justamente essas instituições menores as que oferecem taxas de rendimento maiores – para compensar o risco.

Assim como em outros tipos de investimento, as aplicações com prazo de vencimento mais longo também tendem a apresentar rentabilidade mais atrativa. Como se tratam de um investimento em renda fixa, os CDBs têm prazos de vencimento bem definidos, de 30 dias a cinco anos. Existem, inclusive, investimentos desse tipo com liquidez diária – ou seja, ao solicitar o resgate, o dinheiro fica disponível na sua conta quase instantaneamente.

Porém, tanto a rentabilidade quanto o prazo de liquidação das aplicações variam conforme as condições de investimento e o porte do banco. Antes de investir, é essencial checar essas informações a fim de avaliar se elas, de fato, correspondem às suas expectativas de ganhos.

 

Quais são os tipos de investimento em CDB?

O CDB é dividido em três categorias, de acordo com o tipo de rentabilidade: prefixados, pós-fixados e híbridos. Cada opção define como e quanto o investimento vai render considerando a data de vencimento. Por isso, é fundamental entender as características dessas modalidades.

 

  • Títulos prefixados: nesse tipo de investimento, a rentabilidade do investimento se mantém estável, independente das condições do mercado. Na hora da compra, você já sabe exatamente o quanto o dinheiro vai valorizar até a data do vencimento.
  • Títulos pós-fixados: é o tipo mais comum de CDB, com a taxa de rentabilidade atrelada a algum indexador da economia. O banco emissor paga os dividendos de acordo com o índice de referência. Porém, como esses indexadores variam conforme condições do mercado ou decisões governamentais, os rendimentos também podem oscilar até a data do vencimento. Assim, antes do prazo de resgate, fica mais difícil saber exatamente o quanto o investidor vai receber. 
  • Títulos híbridos: é o tipo de CDB menos ofertado no mercado financeiro. A sua taxa de rentabilidade é composta por uma parte fixa e outra variável – esta última atrelada a  algum indexador da economia.

Existem boas opções de investimento em CDBs com aporte inicial bastante acessível.

 

As vantagens de investir em CDB

A primeira vantagem clara é a facilidade. Basta ter acesso à internet e abrir uma conta em uma instituição financeira. Todo o processo de compra é inteiramente online. O investidor escolhe o título que mais corresponde aos seus objetivos e, pronto. É só aplicar.

Outro fator que coloca o CDB em vantagem em relação a outros investimentos em renda fixa é a rentabilidade. Existem, por exemplo, títulos que pagam acima de 100% do CDI, o Certificado de Depósito Interbancário. Além da praticidade e da lucratividade, o CDB ainda oferece segurança aos investidores. Como já explicamos acima, mesmo se o emissor dos títulos for à falência, o Fundo Garantidor de Crédito cobre as aplicações até o limite de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ.

Equilíbrio frente às oscilações do mercado

Além de ser uma boa fonte de diversificação de investimentos, o CDB é uma maneira de se manter em equilíbrio frente às oscilações do mercado. Outra vantagem é a flexibilidade em relação à liquidez. Há títulos para inúmeros objetivos, com opções inclusive de liquidação diária. Mas cuidado: exceto para os de liquidez diária, o resgate pode ser feito apenas na sua data de vencimento. Caso o investidor decida antecipar a retirada, isso vai afetar a rentabilidade do investimento.

Também é preciso ficar atento para os custos dessa modalidade de investimento. Os juros sobre títulos de CDB sofrem descontos do Imposto de Renda, com variação entre 15% e 22,5%. Quanto mais longo o prazo de vencimento, menos tributos incidem sobre a aplicação. Se o investidor optar por resgatar um CDB antes de completar 30 dias de operação, os rendimentos ainda sofrem incidência do IOF, o Imposto sobre Operações Financeiras.

De um modo geral, não há desvantagens em investir em CDBs. Porém, encontrar o título ideal para o seu perfil e os seus objetivos financeiros é muito mais fácil com a ajuda de especialistas no assunto. Converse com um assessor financeiro da Faz Capital e descubra como maximizar os seus rendimentos.

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O que é e como construir uma Reserva de Emergência? https://fazcapital.com.br/o-que-e-e-como-construir-uma-reserva-de-emergencia/ Wed, 08 Jun 2022 16:54:46 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=863 Ninguém está imune às surpresas da vida. Podem ser problemas de saúde, mudanças repentinas no emprego ou até a chegada de um novo membro na família. Mas seja uma notícia boa ou ruim, a melhor maneira de enfrentá-la é ter uma garantia na hora do aperto. O fundo ou reserva de emergência serve exatamente para […]

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Ninguém está imune às surpresas da vida. Podem ser problemas de saúde, mudanças repentinas no emprego ou até a chegada de um novo membro na família. Mas seja uma notícia boa ou ruim, a melhor maneira de enfrentá-la é ter uma garantia na hora do aperto. O fundo ou reserva de emergência serve exatamente para situações como essas.

Esse tipo de investimento é uma prevenção. Caso você precise lidar com uma situação inesperada, a reserva impede que você recorra a empréstimos – e aos altos juros bancários que os acompanham. O fundo de emergência também garante que os seus outros investimentos sigam intocados. Assim, você não deixa de realizar seus objetivos por causa de imprevistos.

Se você ainda não tem um fundo de emergência, você não está sozinho. Nos últimos anos, diversos levantamentos apontaram que mais da metade dos brasileiros não tem essa segurança financeira. De acordo com estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), pouco mais de um terço da população brasileira fez algum tipo de economia em 2020. 

Muitas vezes, a vontade de poupar ou de investir esbarra em fatores culturais, como o baixo acesso à educação financeira, além da realidade evidente de que boa parte da população simplesmente não tem recursos disponíveis para economizar. Mesmo assim, o cenário da pandemia foi um incentivo para muitos brasileiros começarem a construir uma reserva de emergência. 

Segundo pesquisa da fintech Neon, entre abril de 2020 e junho de 2021, o percentual de brasileiros que declararam ter uma reserva de emergência saltou de 44% para 57%. Apesar da melhora no índice, muita gente ainda precisa dar o primeiro passo nesse investimento essencial. E se você é uma dessas pessoas, calma: nós vamos explicar o passo a passo para começar. Organização e persistência são fundamentais.

Quanto devo ter investido no fundo de emergência?

O ideal é que o fundo de emergência seja capaz de manter o seu padrão de vida por até um ano. Se, no entanto, não for possível reservar um montante tão alto, recomenda-se um investimento que cubra suas despesas usuais por pelo menos seis meses. 

Quer um exemplo? Aqui vai: se a sua renda mensal é de R$ 5 mil, a reserva de emergência deve variar entre R$ 30 e R$ 60 mil.

O ideal é que o fundo seja construído em um prazo curto, de até três anos. Afinal, é impossível prever quando a vida vai surpreender.

A poupança conta como reserva de emergência?

Em resumo, não. A poupança não apresenta a rentabilidade adequada para um fundo de emergência. Mesmo para investidores mais cautelosos ou conservadores, a poupança não é mais indicada como fonte de investimento. Hoje ela rende menos que a inflação e, apesar de apresentar isenção do imposto de renda. Muitas vezes, a rentabilidade real de quem investe na poupança pode ser até negativa.

A poupança rende apenas no “dia de aniversário” após um mês da data de início da aplicação. De fato, o dinheiro investido acaba rendendo apenas em um dia do mês. Toda vez que a Taxa Selic é alterada pelo Comitê de Políticas Monetárias (Copom), o rendimento da poupança também é alterado. Seus lucros ainda são determinados pela Taxa Referencial, que também é variável. 

Desde 2012, os depósitos em caderneta de poupança passaram a render da seguinte forma:
– Quando a Taxa Selic for igual ou inferior a 8,5%, a poupança pagará mensalmente 70% da Selic + Taxa Referencial;
– Quando a Taxa Selic for superior a 8,5%, a poupança pagará 0,5% ao mês + Taxa Referencial.

Atualmente, a Taxa Selic está em 12,75% ao ano e a Taxa Referencial, zerada. Ao considerar a alta inflação, o rendimento da poupança se torna irrisório ou negativo. Basta atentar para a tendência de retorno do investimento nos últimos anos em comparação com a década anterior:

  • 2021: -6,37%
  • 2020: -2,30%
  • 2019: -0,05%
  • 2018: +0,85%
  • 1995: +14,28%
  • 1990: -22,44% 

Há outras opções seguras e rentáveis para quem quer começar uma reserva de emergência. Listamos algumas para você conhecer:

👉🏼 Fundos de Renda Fixa

São considerados de baixo risco, especialmente os que são vinculados tanto a títulos públicos quanto a crédito privado. Esses fundos oferecem liquidez diária.

👉🏼 Certificado de Depósitos Bancários (CDB)

O CDB com liquidez diária também é uma alternativa para a construção do fundo de emergência. Ele é emitido pelos bancos e costuma apresentar boas taxas de rentabilidade.

👉🏼 Tesouro Selic

trata-se de um título público de renda fixa emitido pelo governo. O rendimento desse tipo de investimento está vinculado à taxa Selic, atualmente fixada em 12,75% ao ano. Essa modalidade também oferece liquidez diária.

O primeiro passo de um investidor

Considere a reserva de emergência como o primeiro passo na sua jornada de investidor. Ela marca o início de um bom planejamento financeiro e permite que você se torne um investidor de longo prazo. Com as finanças organizadas e com a segurança de que os imprevistos não vão gerar dívidas, é possível iniciar outros tipos de investimento.

A consistência de uma reserva bem construída permite que os seus demais investimentos tenham foco na busca pela rentabilidade, especialmente em relação a ativos que exigem maior prazo. Assim, você vai obter mais controle e segurança para desenvolver sua carteira de investimentos em Renda Fixa e Variável. 

Como começar a sua reserva de emergência

Antes de iniciar um fundo, é preciso planejar. Você precisa ter clareza sobre quais são, de fato, os seus ganhos e gastos mensais. Além de impostos, é preciso levar em conta os gastos fixos como aluguel, energia, saúde e educação. Contabilize também os gastos variáveis, como alimentação e compras em cartão de crédito.

Saber exatamente a sua necessidade mensal facilita o estabelecimento de um valor regular para o investimento na reserva de emergência. Você pode cortar determinados custos, se julgar necessário, mas é importante ter uma meta realista, que seja condizente com seus ganhos e que vá, de fato, ser realizada. 

O próximo passo é decidir onde aplicar o seu dinheiro. Entre os títulos de renda fixa ou do Tesouro Direto, é importante escolher o que mais se aproxima do seu perfil de investidor e dos seus objetivos. A partir daí, é essencial manter a determinação para cumprir o seu planejamento.

Não esqueça de priorizar os seguintes fatores na hora de eleger o melhor investimento para a sua reserva:

1⃣ Liquidez: é preciso contar com a facilidade de ter acesso ao dinheiro a qualquer momento.

2⃣ Baixo custo: o investimento não deve apresentar altos custos administrativos ou grande impacto sobre o Imposto de Renda.

3⃣ Segurança: a aplicação deve ter cobertura do Fundo Garantidor de Crédito ou oferecer outros mecanismos de segurança.

4⃣ Baixa volatilidade: o investimento não pode sofrer grandes oscilações a fim de preservar essa parte do seu patrimônio.

Não confunda desejos com emergência!

É preciso muito cuidado para manter a sua reserva de emergência e usá-la apenas nos momentos adequados. Não é nada incomum ficar tentado a usar o dinheiro desse fundo para trocar de carro, fazer uma grande viagem ou até antecipar a aposentadoria.

Isso porque os nossos sonhos e desejos geralmente trazem uma sensação de urgência para os projetos. Mas o investidor responsável sabe separar as coisas. O nome do fundo é claro: reserva de emergência. Portanto, você deve usá-lo apenas em momentos de real necessidade. 

A hora de mexer na reserva de emergência é quando surge alguma situação incontornável na vida, como perder o emprego de repente ou enfrentar um problema de saúde. Também é possível que você precise acessar o fundo para resolver de problemas menores, mas igualmente inesperados, como um vazamento na sua casa ou um fogão que estragou sem aviso.

É muito importante que você não comprometa à toa a estabilidade da reserva de emergência, pois nunca se sabe quando você vai, de fato, precisar dela. Depois de estabelecer essa rede segurança com consistência, é hora de começar a investir nos seus demais objetivos.

O fundo de emergência é uma fonte de tranquilidade e resiliência frente às oscilações da vida e do mercado. Todo investidor deve encarar o fundo de emergência como uma prioridade. Entre em contato com a Faz Capital para começar o seu agora mesmo!

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Como começar a investir em renda fixa? https://fazcapital.com.br/investir-em-renda-fixa/ Mon, 25 Apr 2022 14:09:27 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=648 Se você quer começar a investir em renda fixa, deve saber que investir em Renda Fixa é o mesmo que emprestar dinheiro para o emissor, que pode ser um banco, uma empresa ou o governo, e em contrapartida você, investidor, recebe uma remuneração no futuro acrescida de juros, podendo ser pré-fixados, pós-fixados e híbridos. Este […]

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Se você quer começar a investir em renda fixa, deve saber que investir em Renda Fixa é o mesmo que emprestar dinheiro para o emissor, que pode ser um banco, uma empresa ou o governo, e em contrapartida você, investidor, recebe uma remuneração no futuro acrescida de juros, podendo ser pré-fixados, pós-fixados e híbridos.

Este tipo de investimento é chamado de “fixo” não porque ela é constante e não varia (na verdade, pode variar bastante), mas porque as condições dos títulos, como prazo, taxa, índice de referência e detalhes quanto à negociação dos papéis são estabelecidas desde o início e são fixos durante o prazo de investimento.

Tipos de rentabilidade em investimento em Renda Fixa

A rentabilidade dos investimentos de renda fixa varia de acordo com o tipo de papel que for contratado.

 

Pré-fixados

Neste tipo de investimento, os juros são fixos. Assim, o investidor sabe desde o momento da contratação do investimento qual será efetivamente a remuneração no vencimento, em reais. No entanto, a rentabilidade só é efetiva caso o investidor mantenha o título até o vencimento. Ou seja, ao liquidar a posição antes do vencimento (vender o papel para outra pessoa) a rentabilidade pode ser maior ou menor do que o acordado, devido às variações das taxas de referência do produto.

 

Pós-fixados

Nesse caso o investimento tem a remuneração atrelada a um indexador de referência, como a Selic ou o CDI. Nestes títulos não é possível conhecer o rendimento da aplicação no momento da aquisição do título porque a taxa pode variar ao longo do tempo, só é possível saber quanto ele rendeu no dia do resgate.

 

Híbridos

Já este título mescla um pouco das outras duas rentabilidades pela soma de uma taxa prefixada com uma pós-fixada. Uma parte da remuneração se dá por juros fixos e outra é atrelada a um indicador. Só para exemplificar: é muito comum esse tipo de título pagar uma taxa prefixada mais o IPCA.

 

Tributação e Taxas da Renda Fixa

Investimentos em renda fixa seguem uma tabela regressiva de tributação de Imposto de Renda, com alíquotas que diminuem conforme o prazo do investimento e incidem sobre a rentabilidade positiva das aplicações.

Período Aplicado

Alíquota de IR

Até 180 dias

22,50%

De 181 até 360 dias

22,00%

De 361 até 720 dias

17,50%

Acima de 720 dias

15,00%

 

Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)

Caso o investimento seja resgatado em menos de 30 dias após a aplicação, estará sujeito à cobrança de IOF, cuja alíquota varia de 96% a 0%, também conforme o prazo de permanência com o ativo.

Da mesma forma que ocorre no imposto de renda, quanto maior o prazo de resgate, menor será a alíquota cobrada, mas nesse caso ela cai todos os dias e chega a 0% no 30º dia. Portanto, se você pretende fazer uma aplicação por um prazo muito curto, tente ao menos deixá-la render por um mês antes de resgatar.

 

Ativos isentos de Imposto de Renda

Por outro lado, alguns tipos de renda fixa, independentemente do prazo que ficam aplicados, não têm incidência de imposto de renda para pessoas físicas. Então, é bom ficar atento e analisar se vale a pena ter alguns deles em sua carteira. São eles:

  •    LCI e LCA (letras de crédito imobiliário e do agronegócio)
  •    CRIs e CRAs (certificados de recebíveis imobiliário e do agronegócio)
  •    Debêntures incentivadas

 

Como o imposto é recolhido?

Sempre que fazemos a aplicação em renda fixa que existe Imposto de Renda, no final do período ou mesmo saindo antes do prazo previamente acordado, teremos o IR recolhido direto na fonte pela corretora! Esse IR é recolhido apenas sobre o Rendimento do título, não prejudicando o principal aplicado.

 

FGC

O Fundo Garantidor de Crédito é uma instituição privada, sem fins lucrativos, que tem o objetivo de proteger investidores no âmbito do sistema financeiro nacional. Assim, ele garante que os clientes das instituições financeiras associadas recuperem o patrimônio investido em caso de falência da instituição financeira.

Entretanto, o valor total coberto pelo FGC é limitado a R$ 250 mil por CPF/CNPJ em cada instituição financeira, com um limite de R$ 1 milhão por CPF, renovado a cada quatro anos. Ou seja, se um investidor tiver R$ 1 milhão distribuído em quatro contas de instituições diferentes, cada uma delas com R$ 250 mil, todas as contas estarão cobertas pelo FGC caso as instituições entrem em falência.

 

Investimentos protegidos pelo FGC

  • Poupança;
  • CDB(Certificado de Depósito Bancário);
  • RDB (Recibo de Depósitos Bancários);
  • LCI e LCA(Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio);
  • LC (Letra de Câmbio);
  • LH (Letra Hipotecária).

 

Investimentos para começar a investir em Renda Fixa

CDB (Certificado de Depósito Bancário)

É um título privado emitido por bancos, com o objetivo de captar recursos para financiar as atividades. Em troca, o investidor recebe a remuneração acordada.

Já no momento da aplicação, você fica sabendo de todas as condições do CDB. As mais importantes são, sobretudo, a taxa de juros e o prazo de vencimento.

Características dos CDBs:

  • Cobertos pelo FGC
  • Rentabilidade maior que a poupança
  • Destinado a investidores em geral, qualificados e profissionais.
  • Liquidez (dependendo do título)

 

CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio)

Os CRAs estão vinculados a direitos creditórios de negócios realizados por atividades agropecuárias.

Esses certificados, da mesma forma que os CRIs, são emitidos pelas securitizadoras, empresas especializadas na compra de créditos e na transformação deles em títulos para venda. 

  • Isento de IR e IOF para pessoas físicas
  • Não possui garantia do Fundo Garantidor de Crédito
  • Destinado a investidores em geral, qualificados e profissionais

 

CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários)

CRIs são títulos de renda fixa isentos de imposto de renda e que funcionam de maneira semelhante aos CRAs. Também são títulos securitizados, porém, em vez de ter relação direta com o mercado de agronegócio, estão atrelados a créditos imobiliários.

  • Isento de IR e IOF para pessoas físicas
  • Não possui garantia do Fundo Garantidor de Crédito
  • Destinado a investidores em geral, qualificados e profissionais
  • Possibilidade de recebimentos periódicos 

 

Debêntures

Por outro lado, debêntures são valores mobiliários que representam dívidas de médio e longo prazos de empresas não financeiras.

Diferente de outros investimentos de Renda Fixa (Poupança, CDB, LCI, LCA) as debêntures não têm a garantia do FGC, por não serem emitidos por bancos ou instituições financeiras. Por isso, as debêntures podem pagar mais que outros produtos financeiros que possuem a mesma garantia, devido ao risco adicional que o investidor corre neste produto.

  • Debêntures incentivadas possuem isenção de imposto de renda e IOF para pessoa física
  • Normalmente, têm maior liquidez
  • Não possuem garantia do Fundo Garantidor de Crédito
  • Maior rentabilidade
  • Possibilidade de juros semestrais

 

LCI (Letra de Crédito Imobiliário)

A LCI é um título emitido por bancos para captar recursos para o mercado imobiliário, que tem como lastro financiamentos de imóveis garantidos por hipoteca ou alienação fiduciária.

  • Isenção de IR para pessoa física no rendimento e no ganho de capita
  • Coberta pelo FGC
  • IR via tabela regressiva para investidores PJ

 

LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)

A LCA é um título emitido por instituições financeiras públicas e privadas para fomentar o mercado do agronegócio.

  • Isenção de IR para pessoa física no rendimento e no ganho de capita
  • Coberta pelo FGC
  • IR via tabela regressiva para investidores Pessoa Jurídica

[Na prática, não existem diferenças para o investidor entre investir em uma LCI ou em uma LCA. Ambas possuem garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e apresentam retornos superiores ao da caderneta de poupança.]

 

LF (Letra financeira)

A LF é um instrumento de captação de recursos exclusivo das instituições financeiras, com a finalidade de captar recursos de longo prazo. Em contrapartida, oferece aos investidores rentabilidades mais atrativas em razão do prazo e da impossibilidade de resgate antecipado.

  • Prazo mínimo de 2 anos (LF sênior) e 5 anos (LF subordinada)
  • Não possui FGC
  • Maiores rentabilidades do mercado de renda fixa bancário

 

LC (Letra de câmbio)

Apesar do nome “letra de câmbio”, não há nenhuma relação com negociação de moedas estrangeiras. É um instrumento de captação emitido não por um banco, mas por uma financeira, para financiar as atividades de empréstimo.

  • IR via tabela regressiva para Pessoa Física e Pessoa Jurídica.
  • Coberta pelo FGC

 

Títulos públicos

São títulos emitidos pelo governo, por meio do Tesouro Nacional, com a finalidade de captar recursos para o financiamento das contas públicas. Possuem a maior garantia no mercado financeiro, pois ao comprarmos um título, estamos emprestando dinheiro ao Tesouro Nacional, ou seja, investindo no próprio governo.

  • 100% garantidos pelo Tesouro Nacional
  • Liquidez (a mercado)
  • PJ pode ter acesso somente via mercado secundário
  • Limite de aplicação de R$1.000.000,00 por mês.

Existem 3 tipos de títulos negociados no mercado hoje:

  1. LTN (Letra do Tesouro Nacional): título pré-fixado
  2. LFT (Letra Financeira do Tesouro): título pós-fixado ou SELIC
  3. NTN-B (Nota do Tesouro Nacional Série B): inflação (IPCA) + juros pré-fixado, podendo ser com ou sem cupom semestral
  4. NTN-F (Nota do Tesouro nacional Série F): Prefixado + juros semestrais

Vantagens e desvantagens

  1.  

Segurança: A renda fixa, diferentemente de outros investimentos, conta com o Fundo Garantidor de Crédito que, como mencionado anteriormente, fornece proteção ao capital do investidor em até R$250 mil por CPF para cada instituição onde o investidor tem conta. Então, se o emissor quebrar, você não perde o valor investido.

Liquidez: Há títulos de renda fixa que possuem liquidez diária, como o Tesouro Direto, alguns CDBsLCIs e LCAs, o que permite que o resgate seja solicitado a qualquer momento. Logo, uma liquidez elevada significa maior tranquilidade para o investidor, pois quando ele precisar, não há dificuldades para o resgate.

Acessibilidade: os investimentos de renda fixa são acessíveis a todos os investidores. Para começar a investir, os aportes iniciam em R$ 30,00.

Facilidade: aplicar em renda fixa é muito simples, pois as negociações são totalmente online.

Isenção: algumas aplicações de renda fixa contam com isenção de impostos de renda, como é o caso de LCIs, LCAs, CRIs, CRAs e Debêntures incentivadas.

 

Desvantagens

Taxas: Investir em renda fixa envolve impostos como o IR, que é muito comum em investimentos, e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), quando houver resgate antes de 30 dias.

Carência: Alguns investimentos de renda fixa possuem uma exigência de prazo de carência, em que você não pode solicitar o resgate antecipado. Assim, caso você precise do valor, terá que pagar multas e perderá parte dos rendimentos. 

 

 Renda Fixa

Risco da renda fixa

Risco de crédito

O risco de crédito está relacionado à possibilidade de inadimplência. É um risco que depende da instituição que emite a aplicação. Os títulos do Tesouro têm o menor risco de crédito, pois o emissor é o Governo Federal.

O FGC cobre algumas aplicações e protege os investidores no âmbito do Sistema Financeiro Nacional. Contudo, ele apresenta um limite para pessoas físicas e jurídicas de R$ 250 mil por instituição e por CPF/CNPJ.

 

Risco de mercado

O risco a mercado significa que para vender o título antes do vencimento é preciso aceitar o preço que outras pessoas estão pagando por ele naquele momento. Ou seja, se o valor do título estiver menor no momento da venda antecipada, você terá prejuízo. Afinal, as variações são comuns e podem ocorrer devido a flutuações nos índices de preço ou da taxa de juros.

 

Risco de liquidez

Esse tipo de risco está relacionado à facilidade e à velocidade de vender o ativo. Em relação aos títulos de renda fixa, a liquidez de cada um pode ser bem diferente. Há aqueles com liquidez diária e investimentos que só podem ser resgatados na data de vencimento. Atualmente, as rendas fixas com maior liquidez são as do Tesouro Direto, que permitem ao investidor vendê-las a qualquer tempo.

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É seguro investir com a Taxa Selic em alta? https://fazcapital.com.br/e-seguro-investir-com-a-taxa-selic-em-alta/ Tue, 29 Mar 2022 17:43:35 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=577   2022 começou com a Taxa Selic em 9,25% e atualmente o índice já está em 13,75%. No entanto, esse número não chegava aos dois dígitos há mais de quatro anos. O aumento foi anunciado de forma consecutiva pelo Comitê de Política Monetária (Copom) ao longo de 2021, com o objetivo de conter a inflação. […]

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2022 começou com a Taxa Selic em 9,25% e atualmente o índice já está em 13,75%. No entanto, esse número não chegava aos dois dígitos há mais de quatro anos. O aumento foi anunciado de forma consecutiva pelo Comitê de Política Monetária (Copom) ao longo de 2021, com o objetivo de conter a inflação. Para os investidores, porém, essa pode ser uma ótima notícia. Leia este artigo para saber em que investir com a Taxa Selic em alta.

Economistas do mercado financeiro projetam que a Selic continue em elevação até o final deste ano, o que configura uma boa oportunidade para avaliar investimentos de renda fixa e pós-fixados. Para te guiar por esse cenário, os especialistas da Faz Capital explicam os principais caminhos para a rentabilidade diante da alta da Taxa Selic. Mas antes entenda a importância desse indicador para a nossa economia.

 

O ponto de referência da economia

Quem ainda lembra da remarcação constante de preços, muitas vezes vertiginosa e mais de uma vez ao dia, conhece bem o fantasma da hiperinflação. Ele assombrou os brasileiros até os anos 90, com a chegada do Plano Real. E o Sistema Especial de Liquidação de Custódia (Selic), criado em 1979, foi essencial para que houvesse o controle da inflação.

O sistema registra diariamente todas as operações relacionadas a títulos do Tesouro Nacional. A taxa média resultante dessas negociações diárias configura a Taxa Selic. Primordialmente, ela é a taxa de juros básica da economia brasileira, a referência para a maioria das outras taxas de juros da economia.  A Selic tem impacto sobre qualquer transação envolvendo juros, seja empréstimo, financiamento ou investimento. Para atuar como meta no controle da inflação, a Taxa Selic é definida a cada 45 dias pelo Copom.

Sempre que o comitê opta por elevar a taxa, os investimentos que usam a Selic como indexador ficam mais rentáveis. É o que ocorre em 2022. A Taxa Selic chegou a 10,75% menos de um ano depois de ter atingido a mínima histórica de 2% ao ano.

 

Por que há essa tendência de Taxa Selic em alta?

O nível mais baixo da Taxa Selic, registrado entre agosto de 2020 e março de 2021, foi provocado em grande parte pelo efeito da pandemia sobre a economia global. Bancos centrais ao redor do mundo adotaram a redução de juros como medida para aquecer as economias locais.

As razões para o aumento significativo em poucos meses também passam pela conjuntura internacional. A recuperação financeira de alguns setores da economia internacional levou ao aumento de preço das commodities. Da mesma forma, a crise enfrentada pela cadeia global de produção e logística resultou em alta nos preços de insumos e bens intermediários para a indústria. No mercado interno, as pressões da instabilidade política sobre a taxa de câmbio colaboraram para a alta na inflação.

Mas qual a relação da Selic com a inflação?

Dois efeitos da taxa básica de juros afetam nossas vidas no dia a dia:

  1. 1. Ela impacta no custo do crédito oferecido por instituições financeiras.
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  3. 2. Serve de referência para remunerar investimentos.
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  5. Quando ela sobe, tanto o crédito fica mais caro quanto o poupador fica mais estimulado a aplicar suas reservas, em vez de gastá-las. Ambos reduzem o consumo das pessoas e, pela lei de oferta e demanda, os preços tendem a cair. Da mesma forma, uma Selic mais baixa barateia o crédito e torna o ato de poupar menos rentável, estimulando as pessoas a gastar.  O resultado? Mais gastos, mais demanda, maiores preços.

No cenário atual, diante da alta acelerada da Taxa Selic e da previsão de aumento contínuo do índice ao longo do ano, até os investidores mais cautelosos podem garantir bons rendimentos.

Onde investir com a Taxa Selic em alta?

Alguns investimentos considerados conservadores e nem tão atraentes se tornam mais rentáveis nesse cenário. É o momento propício para investir em modalidades de renda fixa, como títulos do Tesouro Direto atrelados à Taxa Selic, em fundos simples sem taxa de administração ou em Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) com rentabilidade perto de 100% do Certificado de Depósitos Interbancários (CDI), cuja taxa é similar à Selic. Essas opções oferecem rendimentos acima da poupança e possibilidade de liquidez diária.

Para quem deseja investir além da reserva de emergência, com retorno em até um ano, a modalidade de títulos de bancos médios e pequenos é uma boa opção. Muitos deles são isentos de Imposto de Renda, assim como as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), vinculadas ao CDI.

Investidores mais ousados podem ser atraídos pela alta rentabilidade de títulos prefixados ou com retorno de 130% do CDI em Certificados de Depósitos Bancários (CDBs). Essas modalidades são mais arriscadas por impedirem a retirada do dinheiro antes do vencimento. Antes de fazer esse tipo de investimento, é essencial checar a nota de crédito do banco emissor. Caso o banco enfrente problemas financeiros, o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) ressarce o investidor até o limite de R$ 250 mil por CPF, por instituição.

Cada investidor tem seu próprio perfil e cada investimento deve se alinhar aos seus objetivos e perfil. Os assessores financeiros da Faz Capital reúnem o conhecimento e a experiência para traçar o mapa personalizado dos seus rendimentos.

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Não deixe para investir só depois das eleições https://fazcapital.com.br/nao-deixe-para-investir-depois-das-eleicoes/ Tue, 29 Mar 2022 14:18:47 +0000 https://www.fazcapital.com.br/como-declarar-seus-investimentos-no-imposto-de-renda-copy/ O impacto das eleições vai muito além da arena política. Meses antes do pleito, o mercado financeiro reage diante da incerteza e impacta muitos investimentos. No Brasil de 2022, a instabilidade política vem acompanhada de baixo crescimento econômico, inflação em alta e taxas de juros também em elevação. Não são as condições mais atrativas para […]

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O impacto das eleições vai muito além da arena política. Meses antes do pleito, o mercado financeiro reage diante da incerteza e impacta muitos investimentos. No Brasil de 2022, a instabilidade política vem acompanhada de baixo crescimento econômico, inflação em alta e taxas de juros também em elevação. Não são as condições mais atrativas para investidores, mas deixar para investir só depois das eleições significa perder boas oportunidades de rendimentos.

Mesmo diante da volatilidade do mercado, é possível montar uma carteira de investimentos segura para os momentos pré e pós-eleições. A previsibilidade das aplicações em renda fixa ganha destaque neste cenário. No entanto, não basta recorrer a títulos públicos para blindar o patrimônio de oscilações. É preciso diversificar a carteira para as eleições e considerar, inclusive, ativos internacionais.

Vamos explicar o potencial de cada opção.

A segurança da Renda Fixa

Ativos atrelados à Taxa Selic ou ao Certificado de Depósitos Interbancários (CDI) contam com critérios de rentabilidade e prazos estabelecidos no momento da aplicação. A previsibilidade torna esses investimentos mais seguros diante da volatilidade do mercado. Em 2022, esses ativos estão especialmente atraentes devido à alta contínua da taxa de juros, o que aumenta a lucratividade sobre os investimentos.

Outras modalidades de investimento em renda fixa também podem trazer bons rendimentos e alta liquidez.

➡ Títulos do Tesouro Direto atrelados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

Conhecidos como Tesouro IPCA+, esses ativos têm prazos até 2026 e costumam oferecer taxa de cerca de 5% ao ano além da inflação.

➡ Títulos prefixados com vencimento em até dois anos

Uma opção um pouco mais arriscada para o perfil conservador, mas cujos rendimentos podem ficar acima de 10% ao ano. Esses ativos devem ser incluídos com cautela diante da incerteza sobre a política fiscal.

➡ Créditos high grade

Títulos privados com alta qualidade de crédito costumam oferecer menor risco e podem negociar taxas de CDI superiores a 2%.

➡ A alternativa internacional

Manter até 30% da carteira de investimentos em ativos estrangeiros pode ser uma estratégia inteligente para fugir do risco-Brasil. Há oportunidades rentáveis no cenário internacional, tanto na renda fixa quanto na renda variável.

➡ Bonds norte-americanos

Os títulos de renda fixa emitidos pelo governo dos Estados Unidos ou por empresas do país têm risco baixo, mas prazos de vencimento maiores.

➡ Fundos de investimento

O principal atrativo é a simplicidade de investir no exterior sem mandar dinheiro para fora do país. Existem 80 fundos internacionais no Brasil que aplicam em outros países. No caso de fundos de ações, há tributação de 15% sobre os ganhos. Para fundos de renda fixa ou multimercados, a tributação segue tabela regressiva do Imposto de Renda (com alíquotas de 22,5% a 15%).

➡ Brazilian Depositary Receipts (BDRs)

São negociados no Brasil, mas representam ações emitidas por empresas em outros países. É uma maneira facilitada de acessar ativos estrangeiros, pois basta estar cadastrado em uma instituição financeira brasileira e não há taxas para a transferência de recursos. Porém, são

investimentos de renda variável, mais expostos à volatilidade do mercado. Também é preciso se dedicar a entender os tipos de BDR e quais são adequados ao seu perfil investidor.

➡ Exchange Traded Funds (EFTs)

São fundos de investimento cujas cotas são administradas por um gestor, de acordo com o regulamento de cada fundo. Existem EFTs de renda fixa e de renda variável. Os de renda fixa têm como referência o índice IMA-B e rendimentos vinculados ao IPCA. Já os fundos de renda variável seguem índices de ações, especialmente o BOVA11. Estes representam risco maior, pois estão expostos às variações do mercado.

São muitas as opções para quem quer navegar de forma segura pelas ondas turbulentas do ano eleitoral. Mesmo diante da incerteza, o mais arriscado é não começar a investir. Há oportunidades rentáveis para quem está disposto a encarar com seriedade o cenário atual.

Mas não esqueça: a escolha dos ativos que vão compor a sua carteira de investimentos depende do seu perfil investidor. É preciso avaliar com clareza os seus objetivos financeiros e os tipos de risco que você está disposto a enfrentar. Os assessores financeiros da Faz Capital podem te ajudar a encontrar o melhor caminho.

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