Renda Variável – Faz Capital https://fazcapital.com.br Investimentos Fri, 21 Mar 2025 13:32:28 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://fazcapital.com.br/wp-content/uploads/2022/04/cropped-fav-32x32.png Renda Variável – Faz Capital https://fazcapital.com.br 32 32 Investimentos alternativos: como e por que investir em cavalos https://fazcapital.com.br/investimentos-alternativos-como-e-por-que-investir-em-cavalos/ Mon, 24 Mar 2025 14:00:26 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=50008 Descubra como investir em cavalos pode ser uma oportunidade de investimento promissora, unindo tradição, performance e rentabilidade no agronegócio.

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O agro está em constante expansão no Brasil. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), o agronegócio representou cerca de 23% do PIB em 2023, e estima números similares para 2024. E claro, isso atrai o interesse de muitos investidores.

Seja através de Fiagro, ações de empresas na bolsa ou através de investimentos alternativos, existem várias opções para investir no agronegócio – brasileiro ou global. Mas aqui vamos falar de algo que pode parecer tangencial ao agro, e até mesmo curioso: investir em cavalos.

Cavalos? Mas, por que investir em cavalos? E como fazer isso? Vamos entender melhor essa história.

Por que investir em cavalos é uma boa ideia?

Existem vários motivos para uma pessoa querer ter um cavalo: gostar de animais, lazer, praticar esportes equestres, fazer cavalgadas em família ou com amigos. Mas quando falamos em investir, a motivação costuma ser proteger ou multiplicar seu patrimônio.

Afinal, por que você iria querer investir em cavalos? Bom, porque esse é um mercado bilionário.

🐴 A equinocultura é o setor da pecuária dedicado à criação de equinos, como cavalos, burros e mulas. Gera mais de 3 milhões de empregos diretos e indiretos no Brasil, e movimenta cerca de R$ 30 bilhões por ano.

E está em pleno crescimento: mesmo com os reveses econômicos do país, o setor movimenta cifras cada vez maiores. Esse crescimento reflete nas pistas, com o número de competições e competidores subindo a cada ano. Tudo isso faz do Brasil um destaque mundial: possuímos o quarto maior rebanho de equinos, com 5,8 milhões de cavalos, atrás apenas de Estados Unidos, China e México.

Milhões de pessoas envolvidas, crescimento constante e movimentações bilionárias: investir em cavalos parece um negócio promissor.

O que preciso saber para investir em cavalos?

Assim como em qualquer investimento, o mundo dos cavalos é variado. O Brasil possui esportes e competições, cada um com regras e características únicas. Para investir em cavalos com sucesso, é essencial conhecer esse universo.

Alguns dos principais esportes equestres praticados no Brasil são:

Hipismo: engloba modalidades como salto, adestramento e concurso completo de equitação (CCE), sendo um dos esportes equestres mais tradicionais das Olimpíadas.

Rédeas: modalidade de adestramento western, onde cavalo e cavaleiro executam manobras como giros e paradas bruscas, demonstrando controle e harmonia.

Turfe: corridas de cavalos, um dos esportes equestres mais tradicionais. Realizadas principalmente nos Jockey Club e em hipódromos de todo o Brasil, movimentando grandes apostas e criatórios.

Polo: esporte dinâmico em que equipes montadas em cavalos tentam marcar gols com o uso de tacos, muito praticado no Brasil, especialmente em fazendas e clubes exclusivos.

No Brasil, também há grande diversidade de raças de cavalo, e cada uma tem suas funções e características próprias. Algumas raças possuem exposições e competições exclusivas, premiando as características desejadas para a seleção e melhoramento da raça. Mas mesmo em esportes abertos, certas características são privilegiadas, fazendo com que certas raças sejam mais ou menos adequadas.

As principais raças criadas no Brasil são:

Quarto de Milha: originária dos Estados Unidos, é a raça com maior rebanho no Brasil. Conhecida por sua velocidade em curtas distâncias e versatilidade, é muito utilizado para trabalho e em esportes como tambor, baliza, laço e rédeas.

Mangalarga Marchador: raça brasileira valorizada pelo conforto da marcha e resistência, sendo muito usada para cavalgadas e competições de marcha.

Crioulo: originário do Sul do Brasil, destaca-se pela resistência e agilidade, sendo amplamente utilizado em esportes como laço comprido, provas de rédeas e competições regionais como o Freio de Ouro.

Puro Sangue Inglês (PSI): nascida na Inglaterra, famosa por sua velocidade e aptidão para corridas. É a principal raça utilizada no turfe.

Brasileiro de Hipismo (BH): desenvolvido para esportes equestres, como salto e adestramento, combina força, habilidade e temperamento equilibrado, utilizado em competições nacionais e internacionais.

Como ganhar dinheiro com cavalos?

Até agora falamos sobre um mundo que pode ser apaixonante para alguns, mas que também é um negócio, e negócios precisam de lucro. Vamos falar sobre algumas formas com as quais investir em cavalos pode dar lucro:

Compra e venda: o jeito mais simples e tradicional de ganhar dinheiro com cavalos é comprando e vendendo. Podem ser vendas diretas ou leilões, para outros criadores, para trabalho, esporte ou lazer, e costuma ser onde se movimentam as maiores somas.

Premiações: competições equestres pagam prêmios para os ganhadores. Algumas têm prêmios modestos, mas competições de maior nível oferecem boas quantias, e prêmios internacionais podem passar de US$ 1 milhão.

Reprodução: na criação de cavalos, a genética é um componente muito importante, e criadores buscam os melhores DNAs para gerar novos campeões. Coberturas, sêmen, óvulos e embriões podem garantir uma renda recorrente para proprietários de cavalos campeões.

Como investir em cavalos

Ok, é um mercado em crescimento, que emprega milhões de pessoas e movimenta bilhões de reais. Mas como você pode focar nesse meio?

Existem vários jeitos de investir em cavalos, desde os mais caros e arriscados – mas com maiores potenciais de ganho a longo prazo – até os mais simples. Vamos falar sobre os principais, em ordem de custo e complexidade.

Montar um haras: É o modo clássico – e mais caro. Muitos milionários, apaixonados pelo animal, montam haras apenas pelo prazer da criação, mas muitas pessoas enxergam a atividade como um negócio e buscam lucratividade.

Envolve um grande investimento inicial e de manutenção: compra de terras, construção de espaços dedicados ao trato dos animais, mão-de-obra especializada, alimentação, veterinários, entre outros custos. O retorno pode levar alguns anos, mas há grande potencial a médio e longo prazo. Haras brasileiros vendem cavalos para países do mundo todo, e não é incomum que tenham faturamento na casa dos milhões.

Comprar um cavalo: Ser proprietário de um cavalo de competição pode ser um bom negócio. Existem competições de várias modalidades no Brasil e no mundo, algumas com prêmios milionários – e cavalos brasileiros já tiveram várias conquistas internacionais.

Além das premiações, um bom cavalo também pode render muito no mercado da reprodução. A genética de um campeão é muito valorizada, e um garanhão premiado pode gerar alguns milhões de reais ao longo da sua vida só com essa prática. Um exemplo é o cavalo Roxão, campeão de vaquejadas, que gerou mais de 1600 filhos, rendendo cerca de R$ 100 milhões aos proprietários.

Mas investir em cavalos campeões também tem um custo inicial elevado. Dependendo da raça e modalidade esportiva, um potro com boa genética passa dos R$ 100 mil e um cavalo consagrado pode ultrapassar R$ 1 milhão.

Condomínio de cavalos: Você pode comprar cotas de um cavalo. Sim, cotas, como em um fundo de investimentos. O proprietário pode vender porcentagens de um cavalo premiado, seja em leilões ou negociando diretamente com compradores.

O comum é que um cavalo tenha no máximo cinco sócios, com porcentagens definidas na hora da compra e registradas em contrato.

Os cotistas dividem a manutenção e faturamento do cavalo conforme sua porcentagem, e em alguns casos, têm direito a coberturas para criações próprias. Todos os prêmios e rendimentos do mercado de reprodução são divididos respeitando as regras acordadas.

Também é possível que um cotista negocie sua cota com outra pessoa, se estiver de acordo com o contrato.

A venda de cotas permite que o proprietário junte uma quantia mais imediata de dinheiro e reduza seus custos, ainda oferecendo vantagens aos cotistas. O investimento é consideravelmente menor e apresenta o investidor ao apaixonante mundo dos cavalos com menos riscos e possíveis ganhos a curto prazo.

Gostou do tema? Achou legal a ideia de investir em cavalos – ou no agro em geral? Continue nos acompanhando por aqui para mais conteúdos interessantes e aprenda mais sobre investimentos alternativos!

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ALAVANCAGEM NOS INVESTIMENTOS: como funciona e quais os riscos? https://fazcapital.com.br/alavancagem-nos-investimentos-como-funciona-e-quais-os-riscos/ Mon, 03 Mar 2025 14:00:03 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=49461 Como funciona a alavancagem nos investimentos? Quais os ganhos que ela pode trazer, e os riscos que você corre com ela? Neste artigo, falamos mais sobre isso!

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Você já ouviu falar em “alavancagem” nos investimentos?

Alguém falando que estava “alavancado” em uma ação, ou que sofreu com uma “chamada de margem”?

Neste artigo, vamos falar mais sobre alavancagem na Bolsa de Valores, como ela funciona na prática e quais as vantagens e riscos que ela pode trazer para sua carteira!

Para saber tudo sobre esse assunto, acompanhe o conteúdo com atenção!

O que é alavancagem nos investimentos?

Antes de tudo, o que significa “alavancagem”?

Para entender melhor, podemos usar o conceito físico de uma alavanca, já que a alavancagem financeira tem esse nome justamente por causa dela!

A alavancagem financeira funciona como uma gangorra, por exemplo (que é uma alavanca). Se você aplica um pequeno esforço em um dos lados dela (nesse caso, seu capital), você pode levantar um peso muito maior (investimento maior) do outro lado, usando um ponto de apoio bem localizado (dinheiro emprestado).

alavanca

Fonte: Só Biologia

Nos investimentos, a alavancagem permite ao investidor operar com um capital maior do que o disponível em sua conta, utilizando recursos emprestados do próprio mercado.

⚠ Com isso, ele aumenta o potencial de retorno, mas também amplia os riscos de perda.

Na prática, a alavancagem é como um “empréstimo” concedido por corretoras ou instituições financeiras, permitindo que o investidor amplie sua exposição a um ativo sem precisar ter todo o dinheiro necessário para a operação.

Diversos investidores utilizam esse mecanismo todos os dias. Na verdade, alguns anos atrás, estimava-se que 63% dos Fundos de Ações do Brasil estavam alavancados.

Mas como isso funciona no mundo real? Vamos descobrir!

Como a alavancagem funciona na prática?

Na prática, as corretoras e bancos oferecem a possibilidade de alavancagem dentro das suas áreas logadas para investimento, como no Home Broker, desde que o seu perfil reportado esteja adequado a isso.

Para usar alavancagem através de uma corretora, o investidor precisa habilitar essa funcionalidade e ter um valor depositado para ser usado como margem, ou seja, a garantia para a corretora para “desbloquear” a alavancagem.

A alavancagem é expressa em uma relação, como 2:1, 5:1 ou 10:1, indicando por quantas vezes o investidor multiplicou sua posição em relação ao seu capital real.

Ou seja: se um investidor tem R$ 1.000 e opera com alavancagem de 5:1, ele pode movimentar R$ 5.000 no mercado.

Usando essa proporção, vamos estudar 2 exemplos:

1. Alavancagem bem-sucedida

Vamos supor que esse investidor com a alavancagem de 5:1, que ele adquiriu junto com a sua corretora, deseja operar na Bolsa de Valores comprando ações da Empresa X, cuja ação está cotada a R$ 50.

Com os R$ 5.000 alavancados, ele compra 100 ações (100 x R$ 50 = R$ 5.000).

Após alguns dias, o preço das ações sobe 10%, passando para R$ 55. Seu investimento agora vale 100 x R$ 55 = R$ 5.500.

Ele, então, vende essas ações. Como ele começou com R$ 5.000, o lucro foi de R$ 500. Se ele tivesse operado apenas com os R$ 1.000 que possuía sem alavancagem, teria comprado 20 ações e o lucro seria de apenas R$ 100.

Ou seja, a alavancagem aumentou os ganhos em 5 vezes.

2. Alavancagem gerando prejuízo

Agora, vamos supor que o investidor fez essa mesma operação, mas, em vez de subir, a ação cai 10%, indo para R$ 45.

O valor da posição agora é 100 x R$ 45 = R$ 4.500.

Como ele começou com R$ 5.000, a perda foi de R$ 500, ou seja, 50% do seu capital inicial (R$ 1.000).

Se ele estivesse operando sem alavancagem, a perda seria de apenas R$ 100, ou 10% do capital investido. A alavancagem amplificou a perda em 5 vezes.

⚠ Importante: Nesse exemplo, se o prejuízo continuar aumentando e atingir R$ 1.000 (todo o capital inicial do investidor), a corretora pode liquidar a posição automaticamente para cobrir a dívida. Isso evita que o investidor fique devendo dinheiro, mas significa que ele perde todo o valor investido.

Quais os tipos de alavancagem? Em quais casos é possível usar?

Os investidores utilizam principalmente 2 tipos de alavancagem na Bolsa:

1. Alavancagem em Ações

A alavancagem em ações permite que o investidor opere com mais ações do que poderia com seu capital disponível, utilizando dinheiro emprestado da corretora. Isso pode ser feito via conta margem ou venda a descoberto:

  • Conta margem: A corretora empresta dinheiro para o investidor comprar mais ações do que poderia com seu próprio capital, e o investidor precisa manter uma margem de garantia e pagar juros sobre o valor emprestado.
  • Venda a descoberto: O investidor pega emprestado ações da corretora para vendê-las no mercado, esperando recomprá-las mais baratas e lucrar com a queda do preço.

2. Alavancagem em Futuros e Derivativos

A alavancagem em contratos futuros e derivativos permite que o investidor opere valores muito superiores ao seu capital disponível, com contratos futuros, opções ou swaps, por exemplo:

  • Contratos futuros: Os contratos futuros permitem negociar ativos como índices, dólar, juros e commodities sem precisar pagar o valor total. A corretora exige apenas uma margem de garantia para cobrir oscilações do mercado.
  • Opções: As opções são contratos derivados de ações, permitindo que o investidor negocie grandes valores pagando apenas um pequeno prêmio antecipado.
  • Swaps: Um swap é um contrato em que duas partes trocam fluxos financeiros futuros, geralmente atrelados a juros ou moedas.

Por que as pessoas usam alavancagem nos investimentos?

Como você já deve ter entendido, existem muitas vantagens possíveis para usar alavancagem nos seus investimentos, como:

  1. Possibilidade de maior retorno com menos capital
  2. Acesso a mercados com alto custo inicial, como contratos futuros, derivativos e Forex
  3. Maior possibilidade de aproveitar oportunidades de curto prazo, sem precisar imobilizar grandes quantias de dinheiro

Porém, nem tudo são rosas…

A alavancagem também amplifica muito os riscos de qualquer operação financeira na qual você está envolvido.

Veja abaixo as principais desvantagens da alavancagem:

Quais os riscos de usar alavancagem nos investimentos?

Operar de forma alavancada no mercado pode oferecer muitos riscos, como:

  1. Perdas amplificadas, pois, assim como a alavancagem pode multiplicar lucros, ela também multiplica perdas, e se o mercado se mover contra a posição do investidor, as perdas podem ser muito maiores do que o capital inicial
  2. Risco de liquidação automática, que é o que ocorre quando as perdas ultrapassam um limite estabelecido, e a corretora fecha a posição automaticamente para cobrir a dívida, muitas vezes sem aviso prévio. Isso também pode nem dar a chance ao investidor de recuperar parte do valor perdido
  3. Custo financeiro da alavancagem, pois operações alavancadas normalmente envolvem juros e taxas sobre o valor emprestado pela corretora
  4. Maior exposição à volatilidade, pois os movimentos bruscos do mercado ficam amplificados quando você está alavancado

Por isso, a alavancagem exige planejamento, controle emocional e estratégia, pois qualquer erro pode resultar em perdas irreversíveis.

Muitos investidores iniciantes caem na armadilha de superalavancar suas operações sem ter experiência suficiente para gerenciar riscos.

⚠ Recomendamos que você sempre converse com um assessor de investimentos antes de realizar qualquer operação deste tipo!

A XP Investimentos oferece alavancagem?

Sim, a XP Investimentos oferece possibilidades de alavancagem para vários tipos de investimento:

  • Até 300x para day trade
  • Até 15x para swing trade
  • Mercados futuros

Vale a pena usar alavancagem nos investimentos?

Como dissemos, a alavancagem amplia as possibilidades de lucro de suas operações – quando elas dão certo.

Caso a operação dê prejuízo, uma posição alavancada pode amplificar e muito suas perdas.

Justamente por trazer muito risco, recomendamos que você sempre fale com um especialista em investimentos antes de utilizar a alavancagem. Só assim você saberá se realmente vale a pena para você, e se faz sentido dado o seu perfil de risco.

Quer entender mais? Você pode falar com um dos vários assessores da Faz Capital especializados em investimentos e prontos para atender você! Para isso, preencha o formulário abaixo para agendar uma conversa.

Sua nova experiência com investimentos começa aqui

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ETFs Setoriais: O que são? Quais os principais? Vale a pena investir nesses Fundos de Índice? https://fazcapital.com.br/etfs-setoriais-o-que-sao-quais-os-principais-vale-a-pena-investir-nesses-fundos-de-indice/ Wed, 26 Feb 2025 14:00:40 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=49308 ETFs que investem em um mercado só? O que é isso? Será que vale a pena investir em ETFs setorizados? Neste artigo, nós falamos mais sobre isso!

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Você já ouviu falar em ETFs setoriais?

Sabe como esse investimento funciona? E quais as suas vantagens?

Neste artigo, vamos falar tudo que você precisa saber sobre ETFs setorizados, e ainda mostrar 5 exemplos deles! Acompanhe!

O que são ETFs?

Antes de falarmos de ETFs setoriais, é importante que você entenda o que são os ETFs de forma geral, não é?

E a sigla ETF é a abreviação de “Exchange Traded Fund”, ou “Fundo Negociado em Bolsa”, em referência ao fato de que as cotas deles podem ser compradas direto no seu home broker, assim como ações e FIIs.

Porém, aqui no Brasil, temos o costume de chamarmos os ETFs de Fundos de Índice, devido à forma como eles funcionam…

Veja bem: os ETFs funcionam de forma parecida com um Fundo de Ações. Ele é basicamente a união do patrimônio de vários investidores em uma carteira que contém diversas ações, de várias empresas…

No entanto, a carteira de um ETF não é montada a partir das ideias de um gestor, com uma estratégia que visa maximizar o retorno.

A carteira de um Fundo de Índice, na verdade, é gerida de forma passiva, ou seja, ela replica um Índice. O Gestor não pode decidir colocar essa ação ou aquela, mais peso nessa ou mais peso naquela… ele só obedece o Índice que o ETF segue.

Os Índices, por sua vez, são indicadores que medem o desempenho de uma carteira teórica de ativos, refletindo a valorização de um setor ou segmento do mercado.

O exemplo mais conhecido é o Ibovespa, que representa as ações mais relevantes da B3 e serve como principal referência do mercado de capitais brasileiro.

Porém, dependendo dos critérios que você coloca na formação de um Índice, você pode deixá-lo com o foco que quiser, até restringindo-o a setores específicos da economia.

E é aí que entram os ETFs setoriais!

O que são ETFs setoriais?

Os “ETFs setoriais”, também chamados de “ETFs setorizados”, são Fundos de Índice com foco em um setor específico da economia, em vez de acompanhar um índice amplo.

Ou seja, esses ETFs se concentram em empresas de um segmento específico, como tecnologia, saúde, financeiro, consumo, energia, etc.

Características dos ETFs setorizados:

  • Exposição estratégica: de longe o maior atrativo dos ETFs setoriais, que permitem que o investidor se beneficie do crescimento de um setor específico sem precisar escolher ações individuais
  • Foco em um setor: acompanhando um Índice que representa as empresas de um setor específico
  • Diversificação dentro do setor: embora focados, englobam várias empresas da sua área
  • Liquidez: podem ser comprados e vendidos na Bolsa de Valores como ações comuns
  • Menor custo: assim como os ETFs de forma geral, os ETFs setoriais tendem a ter taxas de administração menores do que fundos de investimento tradicionais.

Por que investir em ETFs setoriais?

Investir em ETFs setorizados pode ser uma estratégia interessante para quem quer focar em determinados setores da economia sem precisar escolher ações individuais.

Aqui estão algumas vantagens desse tipo de investimento:

1. Exposição direta a um setor específico

Se você acredita em um setor e vê nele grande potencial de crescimento, um ETF setorizado permite que você invista diretamente em várias empresas desse mercado sem precisar escolher empresas individuais.

2. Menor risco

Escolher empresas específicas dentro de um setor pode ser desafiador, e amplia o risco de negócio que você pode correr. Um ETF setorizado ajuda nisso, pois acompanha o Índice do setor, garantindo que seu dinheiro seja distribuído entre as principais companhias daquela área.

⚠ IMPORTANTE: por ser um ativo de Renda Fixa, ETFs ainda apresentam riscos que o investidor deve conhecer

3. Acesso a setores de difícil investimento

Algumas indústrias, como tecnologia ou saúde, exigem um nível mais alto de conhecimento do mercado para selecionar boas ações. Um ETF setorizado facilita esse acesso, e reúne as empresas mais relevantes do setor facilmente.

4. Baixo custo e facilidade

Como dito anteriormente, os ETFs, em geral, têm taxas de administração menores do que fundos tradicionais. Além disso, por serem negociados como ações, permitem maior flexibilidade para comprar e vender a qualquer momento.

5. Gestão passiva e transparência

O fato dos ETFs seguirem um índice de mercado, torna a gestão deles mais previsível e transparente.

Quais são alguns ETFs setoriais na B3?

Mas agora, quais são alguns dos ETFs setoriais mais importantes da B3, a Bolsa de Valores brasileira?

Vamos falar de 5 deles a seguir:

1. FIND11

ETF It Now IFNC

Foco: Instituições financeiras, como bancos e seguradoras.
Índice que segue: Índice Financeiro – IFNC
Principais ações: BBAS3, ITUB4, B3SA3, BBDC4, BPAC11.

2. MATB11

ETF It Now IMAT

Foco: Empresas de materiais básicos, como dos setores de mineração, papel e celulose, entre outros.
Índice que segue: Índice de Materiais Básicos
Principais ações: VALE3, SUZB3, GGBR4, KLBN11, CMIN3.

3. GOVE11

ETF It Now IGCT

Foco: Companhias com altos padrões de governança.
Índice que segue: Índice de Governança Corporativa Trade
Principais ações: VALE3, PETR4, ITUB4, BBAS3, WEGE3.

4. SMAL11

iShares Small Cap Fundo de Índice

Foco: Small caps, ou seja, empresas de menor capitalização na Bolsa.
Índice que segue: Índice Small Cap (SMLL B3)
Principais ações: STBP3, ASAI3, ALOS3, BRAV3, HYPE3.

5. DIVO11

It Now IDIV Fundo de Índice

Foco: Empresas boas pagadoras de dividendos.
Índice que segue: Índice Dividendos BM&FBOVESPA (IDIV B3)
Principais ações: CMIG4, BBAS3, PETR4, VALE3, BBDC4.

Vale a pena investir em ETFs setoriais?

Agora que você já sabe tudo sobre ETFs setorizados, será que vale a pena investir neles?

Bom, os ETFs de forma geral são uma espécie de aplicação muito interessante para quem investe em Renda Variável e quer diversificar seu dinheiro tendo menos volatilidade do que teria comprando ativos isolados da Bolsa de Valores.

Além disso, para investidores iniciantes, os ETFs são ainda mais atraentes, pois permitem o acesso a uma carteira diversa com baixo custo.

Porém, é sempre bom lembrar que esses investimentos, assim como qualquer outro, possuem riscos inerentes, e a adição de ETFs setorizados à sua carteira precisa fazer sentido na sua alocação de ativos.

Por isso, antes de comprar qualquer um desses ou outros ETFs, recomendamos que fale com um de nossos assessores para ter uma ajuda nessa decisão!

É só apertar aqui!

E nos vemos no próximo artigo!

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LONG E SHORT: Como funcionam essas operações de investimento? Quais os riscos e as vantagens? https://fazcapital.com.br/long-e-short-como-funcionam-essas-operacoes-de-investimento-quais-os-riscos-e-as-vantagens/ Sat, 22 Feb 2025 14:00:29 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=49160 O que significa Long e Short no mundo dos investimentos? Como funcionam essas operações e quais seus riscos e vantagens? Neste artigo, você vai entender tudo isso!

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Se você já está estudando o mercado financeiro há algum tempo, certamente deve ter passado pelos termos Long e Short

Afinal, esses são os nomes das duas operações mais comuns e importantes na Bolsa de Valores.

Mas o que significa Long e Short, em termos financeiros? E como essas operações funcionam?

Dá para ganhar dinheiro fazendo Long e Short? Quais as vantagens e os riscos de cada um?

Neste artigo, vamos responder todas essas perguntas! Acompanhe!

O que significa Long no mercado financeiro?

Antes de tudo, vamos entender o que significa Long!

E, no mercado financeiro, Long é um conceito bem simples: assumir uma posição comprada em um ativo, esperando vendê-lo mais tarde por um preço mais alto e lucrar com a valorização.

Ou seja, se você já comprou uma ação, um FII, uma criptomoeda ou qualquer outro ativo financeiro acreditando que ele se valorizaria, parabéns! Você estava Long nesse ativo.

Como fazer uma operação Long na Bolsa de Valores?

Como dissemos, para realizar uma operação Long no mercado, tudo que você precisa fazer é comprar um ativo!

Você estará Long nele até o momento em que decidir vendê-lo.

⚠ Quais são os riscos de uma operação Long na Bolsa de Valores?

Como estar Long em um ativo é basicamente tê-lo em carteira, os riscos desse tipo de operação são aqueles bem básicos sobre os quais falamos em qualquer investimento na Bolsa de Valores:

  1. Risco de Mercado: ou seja, o risco do preço do ativo cair em vez de subir, causando prejuízo.
  2. Risco de Liquidez: o risco de você comprar um ativo pouco negociado e, quando decide vender, há poucos interessados, obrigando você a vender por um preço menor.
  3. Risco Sistêmico: potencial de crises e eventos políticos ou financeiros derrubarem o mercado como um todo.
  4. Risco Específico: problemas particulares do seu ativo que podem levar a perdas.
  5. Risco de Timing: comprar o ativo no momento errado, gerando perdas, mesmo que ele seja bom no longo prazo.

✅ Quais as vantagens de uma operação Long na Bolsa de Valores?

Existem diversas vantagens em operar Long na Bolsa de Valores!

Primeiramente, você tem um potencial de ganhos ilimitado. Enquanto as empresas das quais você se torna sócio continuarem crescendo, você continua se beneficiando de seu crescimento.

Além do potencial individual de cada investimento, vale lembrar que o mercado de ações tem ciclos, mas historicamente tende a subir no longo prazo. Operações Long se aproveitam disso.

Investir Long também maximiza o recebimento de dividendos, e, simplesmente comprar ativos e mantê-los na carteira é mais simples do que operar vendido (Short), como você verá a seguir!

O que significa Short no mercado financeiro?

Uma operação Short (ou “vendida”) é uma estratégia na qual o investidor aposta na queda do preço de um ativo para lucrar.

Ou seja, em vez de comprar um ativo esperando sua valorização, como em uma operação Long, o investidor vende um ativo que ainda não possui, esperando que o preço caia para comprá-lo de volta mais barato e embolsar a diferença.

Mas… como assim “vende um ativo que ainda não possui”?

Vamos explicar a seguir! 👇

Como fazer uma operação Short na Bolsa de Valores?

Apesar do conceito de Short ser simplesmente o oposto do conceito de Long, esse tipo de operação é bem mais complexa do que a simples compra de um ativo e manutenção dele na sua carteira…

Vamos explicar com um exemplo:

Imagine que as ações da “Empresa X” estejam sendo negociadas a R$ 50,00, mas você fez seus estudos e projeções e acredita que elas estão sobrevalorizadas, e devem cair.

Como você pode lucrar prevendo que as ações dessa empresa vão sofrer uma queda?

Primeiramente, você “aluga” 1.000 ações da “Empresa X”, pagando uma taxa determinada para ficar com as ações de outro investidor por um tempo determinado (para entender mais sobre aluguel de ações, leia este artigo).

Depois, você vende essas ações que alugou no mercado por R$ 50,00, recebendo R$ 50.000.

Sim, você vende ações que alugou de outra pessoa… mas só por um tempo.

Depois disso, imaginemos que você estava certo, e o preço das ações da “Empresa X” cai para R$ 40,00.

Então, tudo que você precisa fazer é recomprar as 1.000 ações no mercado normal por R$ 40.000 e devolvê-las ao dono original ao final do aluguel.

Com isso, seu lucro na operação seria de R$ 10.000 (R$ 50.000 – R$ 40.000), menos taxas e custos.

Vale a pena ler sobre essa história do short squeeze da GameStop em 2021 para entender como esse tipo de operação pode acontecer – e sair totalmente de controle – na vida real!

⚠ Quais são os riscos de uma operação Short na Bolsa de Valores?

Como você já deve ter percebido, esse tipo de operação é bem mais arriscado que o Long.

Alguns riscos de operar Short são:

  1. Risco Ilimitado: ao contrário de uma operação Long, na qual, no pior dos casos, você perderá 100% do valor investido, em uma operação Short você pode perder mais de 100%. Isso porque, se o preço do ativo subir em vez de cair, não há limite para as perdas que você pode enfrentar.
  2. Chamadas de Margem: se o preço subir muito (ou seja, se suas projeções se mostrarem erradas), a corretora pode exigir que você deposite mais dinheiro para cobrir as perdas.
  3. Short Squeeze: se muitos investidores estão vendidos e o preço sobe, eles podem ser forçados a recomprar rapidamente, fazendo o ativo disparar ainda mais, gerando uma “bola de neve” de perdas.

✅ Quais as vantagens de uma operação Short na Bolsa de Valores?

Apesar da complexidade maior e de grandes riscos, uma operação Short, quando funciona, pode oferecer muitas vantagens.

Primeiramente, porque ela permite lucrar com a queda de preços de um ativo, o que é uma possibilidade interessante em momentos de crise ou quando um ativo está sobrevalorizado.

Além disso, operações Short podem ser usadas como Hedge, protegendo uma carteira de investimentos contra perdas em períodos de queda do mercado.

Outra vantagem é a possibilidade de ganhar dinheiro em qualquer cenário, não apenas em altas, o que aumenta as oportunidades de negociação.

⚠ Contudo, lembre-se de que essa é uma estratégia arriscada, pois as perdas podem ser ilimitadas se o ativo subir em vez de cair.

É possível fazer Long e Short ao mesmo tempo?

Muitos investidores combinam essas duas estratégias em uma grande operação que se chama… Long Short!

Não muito criativo, não é?

Porém, esse é o nome dado para uma estratégia de investimento onde se investe simultaneamente em dois papéis com algum tipo de relação, sendo um comprado e o outro vendido.

E como isso funciona?

Suponha que um investidor perceba que as ações do Banco A e do Banco B costumam se movimentar juntas (alta correlação), mas, recentemente, o Banco A caiu mais do que o Banco B, sem uma razão aparente.

Por isso, o investidor acredita que essa diferença será corrigida em breve. O que ele faz?

Suponhamos que o Banco A está sendo negociado a R$ 90,00 por ação, e o Banco B está sendo negociado a R$ 110,00 por ação.

O investidor espera que o preço de Banco A suba e o de Banco B caia para reequilibrar, então ele compra (Long) 1.000 ações do Banco A por R$ 90.000, e vende a descoberto (Short) 1.000 ações do Banco B por R$ 110.000.

Uma semana depois, sua previsão se concretiza e os preços se ajustam. As ações de ambos os bancos estão agora valendo R$ 100,00!

Então ele vende as 1.000 ações do Banco A e recebe R$ 100.000 (lucro de R$ 10.000), e recompra as 1.000 ações do Banco B para devolvê-las do aluguel, por R$ 100.000 (lucro de R$ 10.000, pois ele vendeu a R$ 110,00 e comprou a R$ 100,00).

⚠ Esse seria o exemplo de uma operação Long Short bem sucedida, mas vale mencionar que esse tipo de operação é bem arriscado!

O que nós recomendamos?

Se você leu este artigo até aqui, provavelmente está interessado em realizar uma operação Long ou uma operação Short no mercado financeiro – ou, quem sabe, ambas?

Independentemente de qual for seu objetivo, recomendamos que antes de realizar qualquer operação que ofereça riscos, você fale com um assessor de investimentos.

Esses especialistas podem ajudar muito você a correr menos riscos e obter maiores retornos com seus investimentos! Temos um time completo aqui na Faz Capital esperando para ajudar você!

Para falar com um dos nossos assessores, é só apertar aqui!

E nos vemos no próximo artigo!

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Como investir em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF)? https://fazcapital.com.br/como-investir-em-uma-sociedade-anonima-do-futebol-saf/ Wed, 05 Feb 2025 14:00:55 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=48346 Quer investir em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF)? Descubra como funciona o modelo, suas vantagens, riscos e casos de sucesso no Brasil e no exterior! ⚽📈

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Uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) oferece aos clubes de futebol brasileiros uma estrutura empresarial, permitindo maior profissionalismo e sustentabilidade financeira. Com a transição para SAF, os clubes deixam de ser associações sem fins lucrativos e passam a operar como empresas, atraindo novos investimentos.

Neste texto, vamos entender como funciona o modelo, suas diferenças em relação aos clubes tradicionais e os principais casos de sucesso no Brasil e no exterior.

O que são as Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs)?

As Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) surgiram com a Lei 14.193/2021, permitindo que clubes de futebol no Brasil adotassem uma estrutura empresarial.

Essa nova estrutura permite que clubes deixem de ser apenas paixões e se tornem empresas viáveis. A mudança é um convite para repensar a gestão do futebol com a eficiência do mundo corporativo.

O modelo foi adotado por diversos clubes, como Botafogo, Cruzeiro e Vasco, que passaram a operar sob a forma de empresas com um regime de tributação e governança adaptados à realidade do esporte.

Como funciona o modelo de Sociedade Anônima do Futebol

A SAF transforma o clube de futebol em uma empresa com regras mais rígidas de governança e mais opções de financiamento.

➡ Nos primeiros cinco anos, a empresa paga um tributo unificado sobre suas receitas mensais, o que oferece uma carga tributária mais previsível.

➡ A partir do sexto ano, a alíquota do imposto diminui, mas abrange todas as receitas da empresa. As dívidas dos clubes, no entanto, continuam com a associação civil original, mas a SAF tem a responsabilidade de contribuir para o pagamento dessas obrigações, facilitando o desbloqueio de ativos e a renegociação de dívidas.

Clube tradicional vs. SAF: quais as principais diferenças?

A principal diferença entre um clube tradicional e uma SAF está na gestão e na estrutura financeira. Enquanto os clubes tradicionais são associações civis sem fins lucrativos, as SAFs são empresas com fins lucrativos e responsabilidade limitada.

Isso implica em mudanças significativas em áreas como:

  • Controle de receitas
  • Governança
  • Tributação.

Além disso, a SAF oferece mais flexibilidade para buscar investimentos externos, como os fundos internacionais, e facilita a atração de grandes patrocinadores e investidores, enquanto os clubes tradicionais enfrentam restrições maiores em termos financeiros e operacionais.

Casos de sucesso no Brasil

1⃣ O Cuiabá foi o primeiro clube da Série A a se tornar oficialmente uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), beneficiando-se da legislação aprovada em agosto de 2021. Desde sua fundação, já operava como clube-empresa, aguardando a regulamentação do modelo. Administrado pela família Dresch, dona da indústria de borracha Drebor, o clube é considerado emergente no cenário nacional.

Cristiano Dresch, gestor desde 2009, destaca que a SAF foi um marco para o Cuiabá, permitindo maior competitividade financeira e redução de carga tributária. Ele classifica a transformação como um dos movimentos mais significativos do futebol brasileiro nos últimos anos.

2⃣ Pouco depois, o Cruzeiro seguiu o mesmo caminho em abril de 2022. O ex-jogador Ronaldo investiu o mesmo valor, R$ 400 milhões, assumindo 90% das ações do departamento de futebol. Ronaldo, que é sócio majoritário do Real Valladolid na Espanha, trouxe sua experiência e uma abordagem estratégica para a recuperação e crescimento do clube mineiro.

Em abril de 2024, Ronaldo vendeu 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro ao empresário Pedro Lourenço, proprietário da rede de Supermercados BH. Com isso, o jogador deixou de ser sócio majoritário do clube. No entanto, ele permanece envolvido como membro do Conselho de Administração da SAF.

3⃣ Com um aporte de R$ 400 milhões, o investidor americano John Textor adquiriu 90% das ações da Botafogo SAF, tornando-se sócio majoritário. Esse investimento trouxe um novo fôlego ao clube, com uma visão de gestão voltada para resultados e sustentabilidade financeira.

John Textor também possui participação em clubes de futebol fora do Brasil. Ele é o principal proprietário do Lyon, da França, e do RWD Molenbeek, da Bélgica. Além disso, tem participação no Crystal Palace, da Inglaterra, mas não detém o controle majoritário deste último.

4⃣ O Fortaleza adotou o modelo de SAF em 2023, mas com uma abordagem diferente. Antes de se tornar uma SAF, o clube já se destacava por sua gestão administrativa eficiente.

Atualmente, 100% das ações pertencem à associação do clube, sem participação de instituições externas. Apesar disso, existe a intenção de vender parte das ações no futuro, preservando o controle e evitando que o clube tenha um único dono.

Casos de sucesso internacional

1⃣ O bilionário Sir Jim Ratcliffe comprou cerca de 25% das ações do Manchester United por cerca de £ 1,3 bilhão (R$ 8 bilhões). Com esse investimento, Ratcliffe assumiu o controle das operações esportivas do clube, enquanto a família Glazer, dona do Manchester United desde 2005, manteve a maioria das ações.

A transação também incluiu um investimento adicional de £ 239 milhões (R$ 1,5 bilhão) para melhorar a divisão de futebol e o estádio. O controle das operações futebolísticas ficou sob a Ineos Sport, empresa de Ratcliffe.

2⃣ Outro clube que se transformou em SAF é o Málaga, da Espanha. O clube passou a adotar o modelo em 2022, após a aquisição pela Al-Thani Group, um consórcio do Catar. A intenção por trás dessa transição foi dar ao clube uma estrutura mais profissional e atrair investimentos para sua recuperação e crescimento. A mudança para SAF visa melhorar o relacionamento com investidores e parceiros comerciais, além de proporcionar maior segurança financeira.

3⃣ A Roma, da Itália, também segue na linha de clubes que adotaram o modelo SAF para alcançar uma gestão mais transparente e eficiente. Em 2022, o clube, que já operava como uma sociedade anônima, reforçou a transformação com a aquisição de parte das ações por investidores estrangeiros, buscando maior estabilidade financeira e possibilidades de crescimento dentro do futebol europeu.

Como investir em uma SAF?

O modelo de Sociedade Anônima do Futebol pode apresentar muitas oportunidades para investidores que buscam diversificação e potencial de crescimento no mercado esportivo.

O crescente interesse por futebol no Brasil e no exterior oferece um ambiente propício para investimentos, seja por meio de participações diretas em clubes ou em investimentos em empresas associadas à gestão dos clubes, como os direitos de transmissão e marketing esportivo.

Riscos e recompensas: o que considerar antes de investir em SAFs

Embora o modelo de SAF ofereça potencial de valorização e retorno financeiro, também existem riscos consideráveis. A instabilidade do futebol brasileiro, a dependência de desempenho esportivo para a geração de receita e o impacto de decisões administrativas ruins podem afetar negativamente o retorno do investimento.

O risco de os clubes não conseguirem alcançar a competitividade necessária ou de falhas na governança são pontos que exigem atenção. Por outro lado, os investidores podem se beneficiar de um retorno financeiro atraente, especialmente em clubes que conseguem se estabilizar financeiramente, melhorar seu desempenho esportivo e expandir suas receitas com novas fontes de receita, como merchandising e acordos internacionais.

Resultados financeiros e esportivos: o impacto das SAFs até agora

Embora o modelo de SAF seja recente, alguns clubes já experimentam resultados financeiros e esportivos positivos.

  • O Cruzeiro, por exemplo, conseguiu reverter sua situação de endividamento e garantir investimentos significativos para reforçar seu elenco, resultando em um desempenho mais competitivo nas competições.
  • O Botafogo, com a entrada de investidores como o Grupo City, também registrou avanços financeiros e na estrutura do clube, melhorando sua competitividade no cenário nacional.

⚠ No entanto, ainda existem desafios. Alguns clubes ainda lutam para ajustar sua governança e gerar receitas consistentes, com o desempenho esportivo sendo um fator determinante para o sucesso financeiro.

No geral, a implementação da SAF trouxe mais transparência financeira e acesso a novos recursos, mas os resultados dependem da gestão e da capacidade de adaptação ao modelo.

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NOVO IBOVESPA? Conheça o Ibovespa B3 Equal Weight e saiba para que ele serve! https://fazcapital.com.br/novo-ibovespa-conheca-o-ibovespa-b3-equal-weight/ Mon, 02 Dec 2024 12:00:08 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=45693 A B3 lançou recentemente um novo índice chamado Ibovespa B3 Equal Weight (IBEW)! Neste artigo, vamos falar mais sobre ele e sobre outros índices derivados do Ibovespa!

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A B3, empresa que administra a Bolsa de Valores do Brasil, lançou no dia 25 de novembro de 2024, um novo índice derivado do Ibovespa, chamado Ibovespa B3 Equal Weight!

Mas… para quê ele serve?

Neste artigo, vamos responder essa pergunta!

Não apenas isso, mas vamos falar sobre o que são os índices de ações, qual a função deles e quais ações entram e não entram no Ibovespa, no Ibovespa B3 Equal Weight, no Ibovespa B3 Empresas Privadas e no Ibovespa B3 Estatais!

Se você quer entender tudo isso e saber como estão as carteiras desses índices, acompanhe com atenção!

O que são os Índices de Ações?

Antes de qualquer coisa, é importante você saber o que são os índices de ações e qual a função deles.

Os índices de ações são, basicamente, carteiras teóricas que representam o desempenho de um conjunto de ativos negociados na Bolsa de Valores.

Eles são calculados com base nos preços de uma seleção específica de ações com base em regras pré-definidas, e servem como referência para acompanhar o comportamento de segmentos do mercado ou do mercado acionário como um todo.

Principais funções dos índices de ações:

  • Indicador de desempenho do mercado: Os índices ajudam a medir o desempenho geral do mercado de ações de um país ou setor específico.
  • Comparação de desempenho: Você pode usar índices para comparar o retorno de sua carteira com o mercado, e saber se está superando ou não o índice de referência.
  • Base para produtos financeiros: Índices são utilizados como base para criar produtos financeiros, como ETFs, permitindo ao investidor ter exposição a um mercado sem precisar comprar todas as ações individuais dele.
  • Análise de setores ou segmentos: Índices específicos (como o Nasdaq 100, focado em tecnologia, ou o Índice de Dividendos, na B3, que acompanha ações boas pagadoras de dividendos) ajudam a entender a performance de determinados setores ou estilos de investimento.

O que é o Ibovespa?

Agora que você sabe o que são os índices de ações, podemos falar do principal deles aqui no Brasil: o Ibovespa!

E a função do Ibovespa é muito clara: servir como um “termômetro” do mercado acionário brasileiro. Ele reflete o desempenho das ações mais negociadas e representativas da nossa Bolsa, ajudando investidores, empresas e analistas a entenderem a saúde e a direção do mercado financeiro do Brasil.

Ele é um índice de Retorno Total, ou seja, considera o retorno de dividendos e reinvestimento deles na própria carteira.

Período de atualização: a cada 4 meses.

✅ Quais os ativos que entram no Ibovespa?

  • Ações e Units que se encaixem nos seguintes critérios:
    • Estar entre os 85% de ativos mais negociados da Bolsa;
    • Ter pelo menos 95% de presença em pregão;
    • Ter pelo menos 0,1% do volume financeiro no mercado a vista (lote-padrão);
    • E não ser uma penny stock;

O que são penny stocks?

As penny stocks são as ações negociadas a valores muito baixos, normalmente na casa dos centavos.

Isso indica papéis de empresas que podem estar ou já ter falido, ou que tenham pouco ou nenhum valor de capitalização.

❌ Quais ativos não entram no Ibovespa?

  • BDRs
  • Ações e Units pouco negociadas
  • Ações e Units sem presença em pregão
  • Ações e Units com pouco volume financeiro negociado no mercado a vista (lote-padrão);
  • Penny stocks
  • Ações e Units de companhias em recuperação judicial ou extrajudicial, regime especial de administração temporária, intervenção ou que sejam negociadas em qualquer outra situação especial de listagem;

📊 Como está o Ibovespa hoje?

No momento, a carteira do IBOV tem 83 empresas, sendo as com maior peso: Vale, Petrobras, Itaú, Banco do Brasil e Bradesco.

E a diferença dele para o Ibovespa B3 Equal Weight vai ficar clara quando você ver a carteira deste outro índice…

O que é o Ibovespa B3 Equal Weight?

O Ibovespa B3 Equal Weight tem como objetivo igualar a participação das companhias na carteira na época de sua formulação e em seus ajustes periódicos.

Por isso, para fazer parte dos novos índices, os ativos devem obrigatoriamente estar na carteira vigente do Ibovespa B3.

O Ibovespa B3 Equal Weight também funciona como índice de retorno total dos investimentos, ou seja, que reflete o retorno dos ativos considerando o reinvestimento dos dividendos.

Período de atualização: a cada 4 meses. O peso é igual apenas nesses rebalanceamentos. Entre uma atualização e outra, os ativos podem ganhar ou perder participação devido às oscilações naturais de mercado.

✅ Quais os ativos que entram no Ibovespa B3 Equal Weight?

  • Os mesmos ativos do Ibovespa. Porém, no Ibovespa Equal Weight, eles têm o mesmo peso no período de atualização;

❌ Quais ativos não entram no Ibovespa B3 Equal Weight?

  • BDRs;
  • Ações e Units de fora do Ibovespa;
  • Ações e Units de empresas estatais;
  • Ações e Units de companhias em recuperação judicial ou extrajudicial, regime especial de administração temporária, intervenção ou que sejam negociadas em qualquer outra situação especial de listagem;

📊 Como está o Ibovespa B3 Equal Weight hoje?

Na data de escrita deste artigo, a carteira do IBEW tem 83 empresas, sendo as principais CVC, Marfrig, Embraer, Gerdau e Sabesp.

⚠ IMPORTANTE: O peso das ações na carteira só é igual quando ela é formada, a cada 4 meses. Entre as atualizações, as oscilações naturais de mercado fazem alguns ativos ganharem peso e outros perderem.

Além disso, temos também outros índices derivados do Ibovespa, como:

O que é o Ibovespa B3 Empresas Privadas?

O Ibovespa B3 Empresas Privadas é o índice que mede o desempenho médio dos ativos presentes no Ibovespa que possuem controle acionário privado.

Ele é um índice de Retorno Total, ou seja, considera o retorno de dividendos e reinvestimento deles na própria carteira.

Período de atualização: a cada 4 meses. Caso a empresa altere seu controle acionário ao longo do quadrimestre, a mudança na carteira do índice ocorrerá apenas na próxima atualização.

✅ Quais os ativos que entram no Ibovespa B3 Empresas Privadas?

  • Ações e Units presentes no Ibovespa e com controle acionário nas mãos de entes privados;

❌ Quais ativos não entram no Ibovespa B3 Empresas Privadas?

  • BDRs;
  • Ações e Units de fora do Ibovespa;
  • Ações e Units de empresas estatais;
  • Ações e Units de companhias em recuperação judicial ou extrajudicial, regime especial de administração temporária, intervenção ou que sejam negociadas em qualquer outra situação especial de listagem;

📊 Como está o Ibovespa B3 Empresas Privadas hoje?

Na data de escrita deste artigo, a carteira do IBEP tem 78 empresas, sendo as principais Vale, Itaú, Bradesco, Sabesp e WEG.

O que é o Ibovespa B3 Estatais?

Como diz no nome, o Ibovespa B3 Estatais é o indicador de desempenho médio dos ativos presentes no Ibovespa que possuem controle acionário estatal.

Ele é um índice de Retorno Total, ou seja, considera o retorno de dividendos e reinvestimento deles na própria carteira.

Período de atualização: a cada 4 meses. Caso a empresa altere seu controle acionário ao longo do quadrimestre, a mudança na carteira do índice ocorrerá apenas na próxima atualização.

✅ Quais os ativos que entram no Ibovespa B3 Estatais?

  • Ações e Units presentes no Ibovespa e com controle acionário nas mãos do estado;

❌ Quais ativos não entram no Ibovespa B3 Estatais?

  • BDRs;
  • Ações e Units de fora do Ibovespa;
  • Ações e Units de empresas privadas;
  • Ações e Units de companhias em recuperação judicial ou extrajudicial, regime especial de administração temporária, intervenção ou que sejam negociadas em qualquer outra situação especial de listagem;

📊 Como está o Ibovespa B3 Estatais hoje?

Na data de escrita deste artigo, a carteira do IBEE tem 5 empresas: Cemig, BB Seguridade, Caixa Seguridade, Banco do Brasil e Petrobras.

Esperamos que este artigo tenha ajudado você a compreender melhor alguns dos principais índices da nossa Bolsa, e nos vemos no próximo!

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Como analisar um fundo imobiliário https://fazcapital.com.br/como-analisar-um-fundo-imobiliario/ Mon, 25 Nov 2024 14:00:20 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=45580 Descubra como analisar um fundo imobiliário para investir com segurança e rentabilidade. Aprenda a avaliar indicadores, gestão e estratégias essenciais.

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Saber como analisar um fundo imobiliário é uma habilidade essencial para investidores que buscam aproveitar os benefícios desse tipo de aplicação. Os fundos imobiliários, conhecidos como FIIs, têm ganhado destaque entre os investidores brasileiros que buscam diversificação e renda passiva.

Por meio desses fundos, é possível investir no mercado imobiliário de forma prática e acessível, sem precisar adquirir um imóvel físico. No entanto, entender como escolher o fundo imobiliário ideal e avaliar a qualidade dos ativos envolvidos são passos essenciais para obter bons resultados e mitigar riscos.

Neste artigo, vamos explorar os principais aspectos dos fundos imobiliários, desde o que são e como funcionam até as estratégias para avaliar suas diferentes categorias, como os fundos de papel e os fundos de tijolo. Se você tem interesse em finanças pessoais, investimentos e quer aprender a investir em FIIs com segurança e rentabilidade, acompanhe o conteúdo a seguir e descubra como escolher o fundo certo para o seu perfil e objetivos.

O que é um fundo imobiliário?

Os fundos imobiliários, ou FIIs, são investimentos coletivos que permitem a investidores individuais participarem do mercado imobiliário por meio da compra de cotas. Em vez de adquirir um imóvel físico, quem investe em FIIs compra uma fração de um fundo especializado em ativos imobiliários, como shoppings, galpões logísticos, prédios comerciais e até mesmo recebíveis financeiros, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

Ao reunir recursos de diversos investidores, o fundo imobiliário é gerido por uma equipe profissional que se encarrega de alocar o capital em diferentes ativos, buscando rentabilidade e segurança. Cada cota do fundo representa uma parte proporcional dos rendimentos obtidos com esses ativos, e os investidores podem receber uma renda passiva regular, geralmente distribuída mensalmente.

Vamos entender melhor o funcionamento dos FIIs e os principais aspectos a se considerar ao investir.

Como funcionam os fundos imobiliários?

Para entender o funcionamento dos FIIs, é importante conhecer alguns conceitos essenciais. Ao investir em um fundo imobiliário, você está comprando cotas, que representam uma parte do fundo e dos ativos que ele possui. Existem diferentes tipos de FIIs, geralmente divididos em duas categorias principais:

  • Fundos de Tijolo: investem diretamente em imóveis físicos, como edifícios comerciais, shoppings e centros logísticos. O rendimento desses fundos vem da locação desses imóveis e da valorização dos ativos ao longo do tempo.
  • Fundos de Papel: alocam seus recursos em ativos financeiros do setor imobiliário, como CRIs e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs). O retorno desses fundos é gerado pelos juros e rendimentos dos títulos que compõem a carteira.

Além desses, há também os Fundos Híbridos, que investem tanto em imóveis físicos quanto em ativos financeiros, oferecendo maior diversificação.

Os FIIs são negociados na Bolsa de Valores, o que permite ao investidor vender suas cotas a qualquer momento, proporcionando liquidez e flexibilidade. Contudo, é importante entender que, como todo investimento, os fundos imobiliários têm características e riscos específicos que devem ser avaliados com cuidado.

Perfil de investidor: fundo imobiliário é para você?

Antes de investir em FIIs, é fundamental avaliar se esse tipo de investimento combina com seu perfil e objetivos. Fundos imobiliários são indicados para quem busca diversificação, rentabilidade passiva e exposição ao mercado imobiliário sem as complicações de comprar e administrar imóveis físicos. Eles podem ser uma excelente opção para investidores que:

  • Desejam uma renda mensal passiva, ideal para aposentadoria ou complemento de renda.
  • Buscam diversificação além de ações e renda fixa, reduzindo a exposição a um único setor ou tipo de ativo.
  • Têm perfil moderado a agressivo, já que os FIIs têm riscos como a vacância, a inadimplência e a volatilidade de mercado.
  • Estão interessados na apreciação de longo prazo, pois, apesar de acessíveis e líquidos, os FIIs tendem a ter uma performance mais robusta quando vistos como parte de uma estratégia de longo prazo.

Os FIIs podem ser uma ótima adição para uma carteira bem balanceada, oferecendo tanto potencial de renda quanto diversificação para o investidor moderno.

Como analisar se um fundo imobiliário é bom

Investir em fundos imobiliários exige mais do que conhecer os tipos disponíveis no mercado. É fundamental saber como avaliar a qualidade de um FII antes de incluir suas cotas na carteira. Aqui estão os principais aspectos que você deve observar para tomar uma decisão embasada e alinhada ao seu perfil de investidor.

Indicadores de qualidade: como medir o desempenho de um fundo imobiliário

Os indicadores financeiros são ferramentas indispensáveis para analisar o desempenho de um FII. Entre os mais importantes, destacam-se:

  • Patrimônio líquido (PL): indica o valor total dos ativos do fundo descontadas as obrigações. Um PL crescente pode sinalizar uma boa gestão e valorização dos ativos.
  • Vacância física e financeira: mede o percentual de imóveis desocupados (vacância física) e a receita perdida em função disso (vacância financeira). Quanto menores esses números, maior a eficiência do fundo.
  • Valor patrimonial por cota (VPC): reflete o valor real de cada cota com base nos ativos do fundo. Compará-lo ao valor de mercado ajuda a identificar se as cotas estão sobrevalorizadas ou subvalorizadas.

Esses indicadores fornecem uma visão clara da saúde financeira e operacional do fundo, permitindo comparar opções de forma objetiva.

Gestão e histórico: o papel do gestor e do histórico do fundo

A gestão é um dos pilares mais importantes na análise de um FII. Fundos bem administrados têm maiores chances de entregar resultados consistentes. Aqui está o que observar:

  • Experiência do gestor: gestores com histórico sólido e expertise no mercado imobiliário têm maior capacidade de identificar oportunidades e minimizar riscos.
  • Histórico do fundo: avaliar o desempenho passado, embora não garanta resultados futuros, pode revelar a consistência da gestão e a capacidade de adaptação a cenários adversos.
  • Estratégia de gestão: compreenda a abordagem do fundo. Alguns priorizam imóveis premium, enquanto outros buscam ativos de maior risco, mas com potencial de retorno elevado. Certifique-se de que a estratégia está alinhada aos seus objetivos.

Rentabilidade vs. Risco: entendendo o equilíbrio ideal

Todo investimento envolve a busca por equilíbrio entre rentabilidade e risco, e com os FIIs não é diferente. É importante avaliar:

  • Retorno consistente: fundos que entregam retornos previsíveis e alinhados às expectativas do mercado tendem a ser mais confiáveis.
  • Diversificação de ativos e inquilinos: fundos que concentram recursos em poucos imóveis ou inquilinos específicos correm maior risco de impacto negativo em caso de inadimplência ou vacância.
  • Riscos operacionais: considere fatores como exposição a regiões economicamente instáveis, imóveis antigos que demandem reformas ou contratos de locação pouco vantajosos.

O ideal é escolher fundos que ofereçam uma rentabilidade competitiva sem assumir riscos excessivos.

A importância do Dividend Yield para investidores

O Dividend Yield (DY) é um dos indicadores mais observados pelos investidores de FIIs. Ele mede a relação entre os rendimentos distribuídos pelo fundo e o valor de mercado da cota. Um DY elevado pode ser atrativo, mas é essencial analisá-lo com cautela:

  • Consistência dos rendimentos: prefira fundos que apresentem DY estável ao longo do tempo, em vez de altos picos esporádicos. Isso demonstra a solidez da geração de receita.
  • Sustentabilidade dos pagamentos: rendimentos elevados podem sinalizar boas oportunidades, mas também podem ser insustentáveis se o fundo estiver distribuindo mais do que deveria para atrair investidores.
  • Comparação com a média de mercado: observe o DY do fundo em relação a outros FIIs do mesmo segmento. Valores fora da curva podem exigir uma análise mais profunda.

Ao focar nesses pontos, você terá mais clareza para avaliar a qualidade de um fundo imobiliário e escolher aqueles que oferecem o melhor equilíbrio entre retorno, risco e consistência para sua carteira de investimentos.

Como analisar um fundo imobiliário na prática: FII XPTO11

Vamos imaginar o fundo imobiliário fictício XPTO11, especializado em galpões logísticos na região Sudeste do Brasil. Esta é uma análise prática utilizando os conceitos apresentados:

  • Patrimônio Líquido (PL): R$ 500 milhões, com um crescimento de 15% nos últimos dois anos. Isso indica que o fundo está valorizando seus ativos e atraindo novos investimentos.
  • Vacância física e financeira: a vacância física é de 8%, enquanto a financeira está em 6%. Esses números são baixos para o segmento logístico, refletindo boa ocupação e contratos com condições favoráveis.
  • Valor patrimonial por cota (VPC): R$ 100, enquanto o valor de mercado da cota está em R$ 95. Como o mercado está negociando o fundo abaixo do valor patrimonial, pode haver uma oportunidade de compra.
  • Experiência do gestor: a equipe gestora do XPTO11 tem mais de 10 anos de atuação no mercado de galpões logísticos, com histórico de bom desempenho em outros fundos.
  • Histórico do fundo: lançado há cinco anos, o XPTO11 tem entregado rendimentos estáveis e apresentou valorização de 20% no valor patrimonial desde sua criação.
  • Estratégia de gestão: o fundo investe em imóveis modernos e bem localizados, próximos a grandes centros urbanos e com fácil acesso a rodovias. Essa estratégia reduz riscos de vacância e aumenta a atratividade para grandes empresas.
  • Retorno consistente: O fundo distribui rendimentos mensais na faixa de R$ 0,80 por cota nos últimos 24 meses, com pouca variação.
  • Diversificação de ativos e inquilinos: Possui cinco galpões logísticos em diferentes estados e conta com contratos de longo prazo com empresas sólidas, como varejistas e indústrias farmacêuticas. A concentração de receita no maior inquilino é de 20%, um índice aceitável no setor.
  • Riscos operacionais: está exposto a regiões de alta demanda logística, o que minimiza o impacto de crises econômicas regionais.
  • Dividend Yield atual: 10,1% ao ano, acima da média de 8% observada no segmento de FIIs logísticos. Esse DY é sustentado por receitas previsíveis e contratos indexados ao IPCA, o que protege contra a inflação.
  • Consistência dos pagamentos: os dividendos vêm sendo pagos regularmente desde o início do fundo, sem interrupções ou cortes significativos.
  • Sustentabilidade: o payout (proporção dos lucros distribuídos) é de 95%, alinhado à política do fundo e às regulamentações do setor.

Como vimos, o fundo imobiliário XPTO11 apresenta bons indicadores de qualidade, uma gestão experiente e uma estratégia sólida no segmento de galpões logísticos. A vacância controlada e os contratos de longo prazo oferecem segurança, enquanto o Dividend Yield acima da média é um atrativo para quem busca renda passiva.

No entanto, é importante considerar que o valor de mercado está ligeiramente abaixo do patrimonial, o que pode ser uma oportunidade de compra ou um reflexo de baixa liquidez. Avaliar a liquidez das cotas e os riscos do setor logístico em sua carteira será crucial antes de investir.

Esse exemplo reforça como os indicadores e estratégias discutidos anteriormente podem ser aplicados na prática para identificar oportunidades e tomar decisões mais informadas no universo dos FIIs.

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Fundos imobiliários ou imóveis físicos: qual é o melhor investimento? Qual rende mais? https://fazcapital.com.br/fundos-imobiliarios-ou-imoveis-fisicos/ Fri, 22 Nov 2024 14:00:19 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=45526 Descubra as vantagens e desvantagens de investir em fundos imobiliários ou imóveis físicos. Saiba qual é a melhor escolha para diversificar sua carteira

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Será que vale mais a pena investir seu dinheiro em FIIs na Bolsa de Valores ou comprar imóveis para alugar diretamente? Neste artigo, vamos responder essa dúvida!

O investimento em imóveis sempre foi o favorito dos brasileiros…

Porém, recentemente, o mercado financeiro tem oferecido outras formas de colocar seu dinheiro para trabalhar no mercado imobiliário.

Comprar apartamentos, casas, salas comerciais e terrenos não são mais as únicas formas de investir em imóveis: agora temos CRIs, LCIs e, mais predominantemente, os Fundos Imobiliários.

Mas será que vale mais a pena investir em FIIs ou continuar no método tradicional de comprar e alugar imóveis?

Se seu foco é receber dinheiro, qual a opção ideal?

É disso que vamos falar neste artigo, no qual vamos mostrar as vantagens e desvantagens de cada sistema e responder qual que nós preferimos!

Como funciona investir em Fundos Imobiliários?

Antes de qualquer coisa, é importante entender como os FIIs funcionam!

Os Fundos de Investimento Imobiliárioos famosos FIIs – nada mais são do que agrupamentos de investidores que juntam seu capital para investir no mercado imobiliário.

A divisão do fundo é feita por “cotas”, e os investidores são chamados “cotistas”.

O dinheiro levantado dessa união de investidores é administrado por um gestor, responsável por seguir os objetivos e a política do fundo, e ele emprega o capital dos cotistas para construção de imóveis e/ou compra de ativos.

A rentabilidade chega da locação ou da venda dos ativos imobiliários, e os lucros obtidos pelo fundo são distribuídos entre os investidores, de forma proporcional à quantidade de cotas que cada um tem.

Existem 2 tipos principais de Fundos Imobiliários:

  1. Fundos de tijolo: que possuem ativos físicos, tais como shopping centers, edifícios empresariais, hotéis e galpões;
  2. Fundos de papel: que possuem aplicações financeiras no setor imobiliário, como LCIs, CRIs e cotas de outros fundos.

Também é possível combinar entre esses modelos de Fundos Imobiliários, o que dá origem aos fundos híbridos.

Os FIIs podem ter vários ramos, dependendo do tipo de ativo no qual focam. Alguns exemplos são: shoppings, lajes corporativas, galpões logísticos, hotéis, educação, hospitais, agências bancárias, desenvolvimento de imóveis e até de outros Fundos.

✅ Quais as vantagens de investir em Fundos Imobiliários?

E quais as vantagens de investir em FIIs?

  • Isenção de impostos: o investidor pessoa física tem isenção no Imposto de Renda sobre dividendos, e também está isento do pagamento anual do IPTU. A única tributação é sobre a venda das cotas, cuja alíquota é de 20% sobre o lucro obtido.
  • Diversificação: os riscos do investimento são diluídos através da diversificação em diferentes tipos de imóveis e localizações.
  • Acessibilidade: o investimento mínimo em FIIs é relativamente baixo, com cotas de alguns fundos sendo negociadas a R$ 10,00.
  • Renda passiva: FIIs distribuem renda regular proveniente dos aluguéis dos imóveis com relativa regularidade quando comparados a outros investimentos.
  • Gestão profissional: a administração dos FIIs é feita por gestores experientes no mercado imobiliário.
  • Liquidez: você tem a possibilidade de vender suas cotas de FIIs na Bolsa de Valores a qualquer momento, e muito mais rapidamente do que venderia um imóvel.

❌ Quais as desvantagens de investir em Fundos Imobiliários?

Mas nem tudo é perfeito… qual o lado ruim dos Fundos Imobiliários?

  • Menor controle sobre o ativo: nos FIIs, todas as decisões são tomadas pela equipe gestora. Isso inclui decisões sobre locações, reformas, venda de ativos e distribuição de rendimentos.
  • Riscos de gestão e transparência: em casos de má gestão ou falta de transparência, o rendimento e o valor das cotas de um Fundo Imobiliário podem ser prejudicados.
  • Risco de Mercado: como os FIIs são negociados em Bolsa, suas cotas estão sujeitas a flutuações diárias, influenciadas por fatores econômicos e de mercado que nem sempre refletem o valor real dos imóveis do FII.
  • Impossibilidade de usufruir do imóvel: não é porque você é cotista de um Fundo Imobiliário de Hotéis que você pode dormir num quarto! Mas, brincadeiras à parte, ao investir em Fundos Imobiliários, você não é “dono” dos imóveis como seria se tivesse comprado eles diretamente, e não pode usá-los para moradia própria, nem para locações temporárias ou comerciais, por exemplo.

Como funciona investir em imóveis físicos?

Investir diretamente em imóveis é bem mais fácil de explicar do que o funcionamento dos FIIs…

Você certamente já viu algum parente, amigo ou colega de trabalho falando sobre esse sistema clássico de investimento.

Você compra uma casa, apartamento ou sala comercial, aluga ele para outra pessoa e recebe o dinheiro do aluguel para usar como quiser.

No futuro, se valer a pena, você pode até vender esse imóvel que adquiriu para recuperar o investimento com rentabilidade.

Muitas vezes, esse método de investimento envolve financiamento, reformas, busca ativa de inquilinos e uma gestão ativa e próxima dos imóveis que você possui – mas, mesmo com essas tarefas, o investimento direto em imóveis segue sendo um dos favoritos dos brasileiros!

✅ Quais as vantagens de investir em imóveis físicos?

E quais as vantagens de investir assim?

  • Controle total sobre o ativo: ao comprar um imóvel, você tem autonomia para tomar decisões sobre reformas, locação, gestão e venda. Nos FIIs, as decisões são tomadas pela equipe de gestão.
  • Renda direta de aluguel: com imóveis, você recebe o aluguel diretamente, e pode negociar reajustes e condições de contrato. Isso permite ajustar a renda passiva de acordo com o mercado e com os acordos que você tiver com seus inquilinos.
  • Possibilidade de usufruir do imóvel: o imóvel que você possui pode ser usado para outras finalidades, como para moradia própria em caso de necessidade, ou para aluguel temporário, o que oferece uma flexibilidade que FIIs não têm.

❌ Quais as desvantagens de investir em imóveis físicos?

  • Baixa liquidez: imóveis são ativos ilíquidos, ou seja, a venda deles pode levar meses. É um dinheiro que você não conseguirá receber rapidamente se precisar.
  • Capital inicial elevado: comprar um imóvel demanda um investimento inicial significativamente maior do que FIIs.
  • Custos de manutenção: a manutenção, consertos e reformas de seu imóvel são inteiramente sua responsabilidade.
  • Riscos de vacância concentrados: em um imóvel individual, um período de vacância ou inadimplência do inquilino representa uma perda total do rendimento até que a ocupação seja retomada.
  • Menor diversificação e exposição geográfica: ao investir diretamente em um imóvel, você fica exposto a um único ativo em uma localização específica, enquanto FIIs expõe você a até centenas de imóveis em vários estados simultaneamente.

Quanto rende investir em Fundos Imobiliários?

Quem deseja viver de seus investimentos vai gostar de saber que os Fundos Imobiliários são obrigados a distribuir pelo menos 95% do valor arrecadado com aluguéis para os seus cotistas.

Há ainda a possibilidade de obter lucro com a negociação das cotas no mercado financeiro, de forma similar à compra e venda de ações.

Mas é importante lembrar que esse é um investimento de renda variável, e não é possível ter uma previsão exata da sua lucratividade.

Apesar do rendimento dos FIIs variar bastante, em geral os FIIs no Brasil tendem a oferecer um retorno mensal que gira em torno de 0,5% a 1% do valor investido.

Ou seja, para esses investimentos, esse seria o retorno esperado:

 

INVESTIDO RETORNO MENSAL
R$ 50.000 Entre R$ 250 e R$ 500
R$ 100.000 Entre R$ 500 e R$ 1.000
R$ 300.000 Entre R$ 1.500 e R$ 3.000
R$ 500.000 Entre R$ 2.500 e R$ 5.000
R$ 1.000.000 Entre R$ 5.000 e R$ 10.000
Subordinadas Entre R$ 25.000 e R$ 50.000

Não é promessa de retorno

Apesar dessas estimativas, os ganhos dependem de fatores como a situação do setor imobiliário, a forma como o patrimônio está organizado e o valor das cotas.

Portanto, oscilações nos rendimentos podem ser frequentes.

Quanto rende comprar um imóvel para alugar?

Em relação a imóveis comprados para aluguel, o Índice Fipezap dá uma noção boa de quanto você pode esperar receber nas principais cidades do Brasil, além de no país como um todo.

Usando como referência o Fipezap Residencial de outubro de 2024, ao alugar um imóvel para moradia no Brasil, você pode esperar receber, em média, 5,96% do valor do imóvel ao ano.

Isso daria aproximadamente 0,496% do valor do imóvel por mês, deixando a rentabilidade esperada assim:

 

INVESTIDO RETORNO MENSAL
R$ 50.000 R$ 248
R$ 100.000 R$ 496
R$ 300.000 R$ 1.488
R$ 500.000 R$ 2.480
R$ 1.000.000 R$ 4.960
Subordinadas R$ 24.800

Não é promessa de retorno

Agora, usando como referência o Fipezap Comercial de setembro de 2024, ao alugar um imóvel para fins comerciais no Brasil, você recebe, em média, 6,61% do valor do imóvel ao ano.

Com isso, sua rentabilidade mensal ficaria em 0,55%:

 

INVESTIDO RETORNO MENSAL
R$ 50.000 R$ 275
R$ 100.000 R$ 550
R$ 300.000 R$ 1.650
R$ 500.000 R$ 2.750
R$ 1.000.000 R$ 5.500
Subordinadas R$ 27.500

Não é promessa de retorno

Qual o melhor investimento? Fundos Imobiliários ou Imóveis Físicos?

Mas, afinal, qual a melhor opção para investir?

Fundos Imobiliários ou investimento direto em imóveis?

Apesar de ambos serem bons investimentos, aqui na Faz Capital, nós preferimos os Fundos Imobiliários!

Primeiro, pela facilidade de acesso: esse tipo de ativo é uma forma simples de diversificar a carteira de investimentos, mesmo com pouco dinheiro.

Uma boa carteira de FIIs também tende a ter uma rentabilidade mais previsível do que um imóvel que poderia ser comprado com o mesmo valor.

Isso porque, se um inquilino deixa seu imóvel, isso pode significar um bom tempo de interrupção na renda daquele aluguel. Porém, os Fundos Imobiliários tendem a possuir diversos ativos, e assim o cotista não depende de apenas um aluguel para manter uma renda consistente.

Além disso, é comum que o patrimônio inserido nos fundos seja composto por empreendimentos utilizados por grandes empresas, o que aumenta o potencial de valorização desses ativos.

A liquidez também representa um fator importante. É bom saber que seus FIIs podem ser facilmente convertidos em dinheiro caso seja necessário, mais rápido do que uma casa ou apartamento seria.

Finalmente, a oportunidade de lucrar com imóveis sem se preocupar com inquilinos, IPTU, documentação e outras burocracias pode ter um grande impacto positivo na carteira e na tranquilidade do investidor.

Porém, nem tudo é perfeito: para saber se vale a pena investir em um FII, é preciso ter noções boas de vários fatores, como:

  • A quantidade de imóveis listados no fundo
  • A localização dos imóveis e o potencial de valorização
  • A taxa de vacância dos imóveis
  • O histórico da administradora do fundo
  • Os tipos de contratos de locação
  • No caso de Certificados de Recebíveis Imobiliários, os ativos do certificado e a securitizadora
  • A taxa de administração ou de performance cobrada pela gestão do fundo
    • E mais…

Se você quer ter FIIs na sua carteira, mas não quer ter o trabalho de pensar em tudo isso, temos um time de especialistas aqui na Faz Capital pronto para ajudar você com tudo!

Aperte aqui para entrar em contato conosco e montar uma carteira rentável e segura de Fundos Imobiliários!

E nos vemos no próximo artigo da Faz Capital!

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Como investir em Bitcoin? https://fazcapital.com.br/como-investir-em-bitcoin/ Fri, 15 Nov 2024 14:00:02 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=45347 Como investir em Bitcoin sem medo? Entenda o que é Bitcoin, veja os riscos e comece a investir com segurança no mercado digital.

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Amado por uns e questionado por outros, o Bitcoin já é uma realidade no mundo dos investimentos. Essa criptomoeda tem atraído investidores justamente pela possibilidade de obter altos retornos em um curto período.

Se você está do lado dos que desejam aproveitar esse hype para alcançar bons rendimentos, mas ainda tem dúvidas sobre como investir em Bitcoin de maneira segura, continue lendo.

Neste artigo, você vai explorar as principais informações sobre essa criptomoeda para investir sem medo.

O que é Bitcoin?

Antes de mais nada, você precisa saber que Bitcoin é uma moeda digital, sem versão física.

Trata-se da primeira criptomoeda do mundo, criada por um conjunto de princípios e técnicas de segurança totalmente criptografados, através da tecnologia Blockchain, um banco de dados gigante que registra as transações dos usuários.

Ou seja, essa criptografia é segura contra fraudes, garantindo a segurança da informação.

Vale ressaltar que as transações online ocorrem em uma rede descentralizada, o que significa que não possuem intermediações bancárias.

Além disso, o Bitcoin foi criado para funcionar como dinheiro virtual para operações de compra e venda em estabelecimentos parceiros. Entretanto, se popularizou mesmo como um tipo de investimento em renda variável.

A evolução do Bitcoin no mercado brasileiro

Nos últimos 5 anos, o Bitcoin deu um salto no mercado brasileiro em termos de valorização, conforme gráfico abaixo:

Fonte: Google Finanças/ BTC / BRL • Criptomoeda

Já no próximo gráfico, podemos perceber o interesse do público pelo termo “Bitcoin”, que atingiu níveis altos recentemente.

Fonte: Google Trends

Em síntese, esse aumento é um reflexo da busca dos brasileiros por alternativas ao mercado tradicional, especialmente em tempos de incerteza econômica.

Além disso, com sua popularização, as plataformas de investimento tornaram a criptomoeda mais acessível. Esse avanço atrai tanto novos investidores quanto experientes. Todos querem saber como investir em Bitcoin.

Assim, a criptomoeda fica cada vez mais conhecida, ganhando espaço como um ativo relevante no mercado brasileiro.

 

Bitcoin é seguro? Quais os riscos desse tipo de investimento?

Muito além de saber como investir em Bitcoin, você deve estar ciente dos riscos que envolvem esse investimento.

Como já citamos, a criptografia do Bitcoin fornece maior segurança nas transações realizadas.

Mas o investidor precisa estar atento a três pontos importantes, que são eles:

  1. Volatilidade

    Diferente de alocações tradicionais, o Bitcoin é altamente volátil, sua valorização e desvalorização ocorrem em um curto período.

    Afinal, é um investimento em renda variável e assim como é possível obter grandes retornos com este ativo, também podem ocorrer prejuízos nas mesmas proporções.

  2. Plataformas

    Desconfie de plataformas e empresas com promessas de rendimentos acima da média. Hoje em dia, muitas pessoas desconfiam deste tipo de investimento por associarem Bitcoin a fraudes e esquemas de pirâmides. Na verdade, o problema não está na criptomoeda, mas na falta de cautela ao escolher onde investir.

    Para proteger seu capital, opte por plataformas e corretoras conhecidas e regulamentadas, que oferecem mais segurança e transparência.

  3. Diversificação
    Sabe aquela frase conhecida “Não coloque todos os ovos na mesma cesta”? Como falamos acima, o Bitcoin possui alta volatilidade, em vez de concentrar tudo na criptomoeda, distribua seus recursos em diferentes ativos para reduzir riscos e equilibrar possíveis perdas. Essa estratégia ajuda a proteger o portfólio em mercados voláteis.

Como investir em Bitcoin?

Em resumo, investir em Bitcoin não tem mistério. Hoje, diversas plataformas oferecem opções confiáveis para os investidores.

Siga as dicas abaixo para dar seus primeiros passos com mais segurança:

Escolha a corretora: para comprar Bitcoin, é preciso criar uma conta em uma corretora de criptomoedas. Pesquise por corretoras seguras e regulamentadas, que ofereçam suporte e funcionalidades adequadas às suas necessidades, como a XP Investimentos.

Faça a sua primeira compra: com a conta criada e verificada, transfira um valor para a plataforma e compre seu primeiro Bitcoin, que pode ser uma fração da moeda. As corretoras permitem adquirir pequenas quantias, então não é necessário, e nem interessante inicialmente, investir muito de uma vez.

Armazene suas criptomoedas com segurança: após a compra, você pode optar por manter seus Bitcoins na própria corretora ou transferi-los para uma carteira digital. As carteiras digitais são recomendadas para quem quer manter o ativo a longo prazo, garantindo maior segurança.

Acompanhe e diversifique seu portfólio: o mercado de criptomoedas é dinâmico, então acompanhar a valorização e entender os ciclos de mercado é realmente muito importante. Além disso, considere diversificar os investimentos, sempre que possível.

Quer se aprofundar ainda mais no assunto? Baixe o E-book Como surgem as criptomoedas.

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Viver de rendimentos: descubra como ganhar mais de R$ 10 mil com dividendos https://fazcapital.com.br/mais-de-r-10-mil-com-dividendos/ Sun, 03 Nov 2024 12:28:50 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=44173 Descubra como ganhar mais de R$ 10 mil com dividendos, selecionando empresas que pagam altos rendimentos e aprendendo o cálculo para chegar no seu objetivo.

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Investir em dividendos é uma ótima estratégia para quem sonha em viver de renda passiva, o que a torna tão atrativa para os investidores. Mas você conhece as empresas que pagam altos rendimentos? E sabe calcular o que precisa investir para ganhar mais de R$ 10 mil com dividendos por ano?

Neste artigo, descubra tudo o que precisa saber para gerar esse rendimento e saiba em detalhes como ter uma renda passiva com dividendos.

O que são dividendos e como funcionam?

Antes de mais nada, saber o que são dividendos e como funcionam é o primeiro passo para planejar como atingir uma renda de mais de R$ 10 mil com essa estratégia.

Os dividendos são uma participação sobre o lucro da empresa e visam remunerar a todos os acionistas.

Em resumo, sua forma de pagamento pode ocorrer por meio de ações ou dinheiro e é proporcional ao número de ações que cada investidor possui.

Vale lembrar que as carteiras de dividendos mais conhecidas costumam ser de empresas listadas na bolsa. Além das ações, os fundos imobiliários também são ótimas alternativas.

Quando as empresas pagam dividendos?

A frequência do pagamento de dividendos varia conforme cada empresa.

Desta maneira, enquanto algumas pagam mensalmente, outras preferem períodos trimestrais, semestrais ou anuais.

Sendo assim, as próprias companhias informam para o mercado tanto a forma, quanto a periodicidade com que realizarão seus pagamentos.

Outro ponto importante sobre o pagamento de dividendos é o conceito de “data com” e “data ex”.

  • Data com: é o último dia para comprar a ação e ter direito aos dividendos anunciados.
  • Data ex: é o primeiro dia útil após a “data com”, quando quem comprar a ação não terá direito aos dividendos anunciados pela empresa.

Chegada a data de pagamento, a quantia é creditada diretamente na conta do investidor, disponível para ser resgatada ou reinvestida, segundo a preferência de cada um.

Como selecionar empresas que pagam dividendos altos?

Certamente, se você deseja alcançar a meta de mais de R$ 10 mil com dividendos anuais, precisa conhecer as companhias que tendem a pagar bons dividendos.

Logo, o principal indicador a ser observado é o dividend yield (DY). Ele ajuda a avaliar se uma empresa oferece um bom retorno aos acionistas por meio de dividendos e, assim, se vale a pena ou não.

Essa métrica mostra a taxa de retorno de uma ação na forma de dividendos, e pode ser calculada com a seguinte fórmula:

Dividend Yield (DY) = (Dividendos anuais por ação / Preço da ação) x 100

Exemplo: se uma ação custa R$ 50 e a empresa paga R$ 5 de dividendos por ano, o DY seria: (5 / 50) x 100 = 10%

Ou seja, o retorno em dividendos seria de 10% ao ano.

Além do dividend yield, priorize empresas com um histórico sólido de pagamento constante de dividendos. Empresas que superam períodos econômicos difíceis e conseguem manter esses pagamentos ao longo do tempo demonstram ser confiáveis para quem busca uma renda consistente.

De qualquer forma, é sempre bom lembrar que a rentabilidade passada não é garantia de resultados futuros.

Como investir para ganhar mais de R$ 10 mil com dividendos?

Por fim, para conquistar uma renda de R$ 10 mil anuais com dividendos, é necessário investir com base nas taxas de dividend yield.

Se você quer investir para atingir R$ 10 mil, confira a seguir os exemplos com diferentes taxas de DY:

DY de 5%  Investimento necessário de R$ 200 mil (R$ 200.000 x 5% = R$ 10.000). 
DY de 8%  Investimento necessário de R$ 125 mil (R$ 125.000 x 8% = R$ 10.000). 

Com isso, é possível perceber que quanto maior o DY, menor será o valor necessário para alcançar sua meta.

Cabe ressaltar que esses cálculos se baseiam em rendimentos anuais, mas é possível organizar uma carteira para gerar rendimentos mensais consistentes, escolhendo empresas que pagam dividendos em diferentes períodos ao longo do ano.

Assim, você pode obter uma renda passiva regular, dependendo da distribuição de dividendos das companhias.

Reinvestir seus dividendos também é uma ótima estratégia para aumentar sua renda passiva mais rapidamente, comprando mais ações e aproveitando o efeito dos juros compostos, acelerando o crescimento da sua carteira ao longo do tempo.

Agora, se você deseja continuar aprendendo sobre como alcançar rendimentos maiores com dividendo, conheça o Guia de Dividendos da Faz Capital.

Nele você encontra mais detalhes sobre esta estratégia e ainda tem acesso às empresas que pagam dividendos acima da inflação ainda este ano.

Aprenda a gerar dividendos e planejar seus investimentos!

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Aprenda como investir em fundos imobiliários com pouco dinheiro https://fazcapital.com.br/como-investir-em-fundos-imobiliarios-com-pouco-dinheiro/ Wed, 30 Oct 2024 14:00:27 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=43210 Descubra como investir em fundos imobiliários com pouco dinheiro e diversificar sua carteira com opções rentáveis no setor imobiliário.

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No Brasil, adquirir um imóvel físico para lucrar com o aluguel é uma prática comum, mas, através dos Fundos Imobiliários (FIIs), você pode obter retornos mais rentáveis no setor sem enfrentar a burocracia de comprar um imóvel. Quer saber como investir em fundos imobiliários com pouco dinheiro? Continue lendo este artigo e descubra maneiras simples e acessíveis de começar a investir e diversificar sua carteira.

Nele mostraremos o que são e como funcionam os FIIs. Além disso, apresentaremos maneiras simples e mais acessíveis para que você saiba como investir em fundos imobiliários com pouco dinheiro, possibilitando ainda, diversificar a sua carteira e, quem sabe, obter retornos mais atraentes. 

Fundos imobiliários: o que são e como funcionam? 

Em primeiro lugar, antes de entender como investir em fundos imobiliários com pouco dinheiro, é essencial saber o que são e como funcionam os FIIs. 

Fundos Imobiliários, de maneira geral, funcionam como um condomínio, em que cada investidor adquire uma fração de imóveis, essa fração chamamos de cotas. Dessa maneira, proporcionalmente ao valor investido, você vira “dono” de uma parte dessa propriedade. 

Mas não estamos falando de qualquer imóvel, pois se aplica a empreendimentos imobiliários, com a possibilidade de você ter entre suas cotas, uma parte de um grande shopping, hospital ou hotel, por exemplo. 

E o melhor de tudo — recebendo os aluguéis como lucro — sendo o rendimento do fundo. 

Vale lembrar, que empresas especializadas administram esses fundos, que também contratam uma gestora que busca as melhores opções de investimentos para garantir uma rentabilidade adequada. 

Quais as principais vantagens de investir em fundos imobiliários: 

  • Valorização do bem: participação em imóveis que podem se valorizar ao longo do tempo; 
  • Renda passiva: por meio de rendimentos recorrentes; 
  • Diversificação: montar uma carteira diversificada, diluindo riscos; 
  • Isenção de IR: alguns FIIs oferecem isenção de imposto de renda sobre rendimentos para pessoas físicas. 

Quais os tipos de fundos imobiliários? 

Existem diversos tipos de Fundos de Investimento Imobiliário disponíveis no mercado e aqui estão alguns dos principais tipos: 

Fundos de Tijolo 

Fundos de Lajes Corporativas: investem em escritórios e prédios comerciais; 

Fundos de Shoppings: focados em centros comerciais e shoppings centers; 

Fundos Logísticos: investem em galpões logísticos e centros de distribuição; 

Fundos de Agências Bancárias: proprietários de agências bancárias alugadas para instituições financeiras; 

Fundos de Hotéis: Investem em propriedades hoteleiras. 

Fundos de Papel 

 

Fundos High Grade: investem em títulos de crédito imobiliário de alta qualidade e menor risco; 

Fundos High Yield: investem em títulos de crédito imobiliário de maior risco e potencial de retorno mais elevado. 

Fundos Híbridos 

Combinação de investimentos em imóveis físicos e títulos imobiliários. 

FOFs (Fund of Funds) 

Investem em cotas de outros FIIs, diversificando a carteira e diluindo riscos. 

É possível investir em fundos imobiliários com pouco dinheiro?

Sim, é possível investir em fundos imobiliários com pouco dinheiro, e a seguir, vamos mostrar exemplos de como isso pode ser feito. 

Afinal, diante da variação no preço das cotas, existem diversas alternativas para você entrar no setor imobiliário com baixo capital. 

Já pensou em adquirir um fundo por menos de R$ 10? Certamente quando falamos que era possível, você não imaginou que era tão acessível assim, não é mesmo? 

Confira a lista de fundos imobiliários na qual a cota equivale a um cafezinho: ☕

Fundo 

Ticker 

Valor da cota 

Tordesilhas EI  

TORD11 

R$ 1,00 

Cenesp 

CNES11 

R$ 1,23 

Versalhes Recebíveis 

VSLH11 

R$ 3,44 

Vinci Offices 

VIN011 

R$ 5,02 

Vince Imóveis Urbanos 

VIUR11 

R$ 6,16 

XP Selection Fundo de Fundos 

XPSF11 

R$ 6,86 

RBR Alpha Fundo de Fundos 

RBRF11 

R$ 6,96 

AZ Quest Sole Fiagro  

AAZQ11 

R$ 7,03 

Devant FOF 

DVFF11 

R$ 7,14 

Brio Multiestratégia 

BIME11 

R$ 7,27 

Fonte: XP investimentos 

Mas afinal, como investir em fundos imobiliários com pouco dinheiro? 

Em primeiro lugar, tenha em mente que devemos analisar diversos fatores antes de começar a investir, tanto em relação ao mercado, quanto ao perfil de investidor. 

Veja algumas dicas para começar com mais tranquilidade: 

  • Escolha a corretora certa: investir em uma corretora de confiança é essencial para garantir que seu dinheiro estará em boas mãos. A XP Investimentos, por exemplo, possui mais de 20 anos no mercado e é uma das maiores corretoras independentes do Brasil. 
  • Tenha uma assessoria qualificada: A internet está cheia de gurus. Para evitar cair em armadilhas, procure por especialistas. A Faz Capital está transformando a experiência dos clientes com os investimentos, com profissionais que vão te orientar na busca pelos melhores investimentos durante toda a sua trajetória como investidor. 
  •  Pesquise fundos acessíveis: busque fundos com cotas baixo valor para começar. Essas alternativas acessíveis facilitam sua entrada no mercado imobiliário e ajudam a entender a dinâmica do setor. 
  • Faça aportes regulares: consistência é o segredo para o sucesso. Mesmo diante de poucos recursos financeiros, ao fazer aportes regulares, você consegue aumentar gradualmente sua participação no fundo e, consequentemente, seus rendimentos ao longo do tempo. 

Agora que você aprendeu como investir em fundos imobiliários com pouco dinheiro, o próximo passo é colocar esse conhecimento em prática. Procure manter uma estratégia focada na constância e alinhada com o seu perfil. 

Sempre que possível, reinvista os dividendos recebidos. Caso ainda tenha dúvidas, confira o artigo Você sabe investir em fundos imobiliários? para aprofundar ainda mais seus conhecimentos. 

Bons investimentos!

Aviso legal
Aqui é o momento em que temos que avisar que nada neste texto configura sugestão de investimento. Para escolher boas opções para incluir em seu portfólio, estude bastante e conte com seu especialista em investimentos.

 

Sua nova experiência com investimentos começa aqui

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Passo a passo de como investir em ações https://fazcapital.com.br/como-investir-em-acoes/ Fri, 25 Oct 2024 14:00:52 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=43515 Aprenda como investir em ações: descubra o que são ações, como escolher corretoras e o passo a passo para começar a investir e ter sucesso nessa modalidade.

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Investir em ações é uma das estratégias mais populares para quem deseja aumentar seu patrimônio e diversificar investimentos. Se deseja saber como investir em ações e conhecer a fundo os conceitos básicos para dar os primeiros passos para comprar e vender ações na Bolsa de Valores, este artigo é para você.

 O que é uma ação?

Para saber como investir em ações é importante entender o que é esse tipo de ativo.

Por exemplo, uma empresa possui um capital dividido em diversas frações, e cada uma delas representa uma ação.  

Desta maneira, quando alguém compra uma ação, automaticamente se torna sócio daquela empresa. Logo, quem adquire esses ativos ou papéis, como também são conhecidos, torna-se um acionista.

A partir do momento que a pessoa compra o ativo, recebe parte dos lucros da empresa.

Essa distribuição dos resultados ocorre via dividendos, pagos aos acionistas proporcionalmente ao número adquirido.

Vale ressaltar que as negociações de ações das empresas ocorrem na bolsa de valores, aqui no Brasil ela está situada em São Paulo e é conhecida como B3.

Por que aprender como investir em ações pode ser vantajoso?

Ao aprender como investir em ações, você descobre a oportunidade de fazer realmente o seu dinheiro trabalhar por você.

E as vantagens são muitas. Confira:

➡ Renda passiva: já imaginou viver de renda? Investir em ações pode te proporcionar isso. Além de receber dividendos, também é possível lucrar com a valorização das ações na bolsa;

➡ Retornos expressivos: os investimentos em ações a longo prazo possuem o potencial de gerar rendimentos mais significativos. Isso acontece porque o mercado de ações pode oferecer valorização significativa de ativos, considerando momento de crescimento econômico ou de expansão das empresas;

➡ Liquidez: diferente de outros tipos de investimentos a longo prazo, as ações podem ser compradas e vendidas rapidamente e sem muita burocracia. Assim, os investidores possuem acesso ao dinheiro em poucos dias úteis;

➡ Diversificação da carteira: se existe uma forma de diminuir o risco de uma carteira, é diversificando. Ao investir em ações, você pode optar por diversas empresas e setores, o que permite compensar eventuais perdas em um determinado ativo com ganhos em outros.

Sabemos que não é possível prever os rendimentos futuros, mas o fato é que, segundo o estudo realizado por Jeremy Siegel, publicado no livro “Investindo em Ações no Longo Prazo”, historicamente as ações possuem um bom retorno, já descontando a inflação.

Fonte: “Investindo em Ações no Longo Prazo”, de Jeremy Siegel

Passo a passo para investir na bolsa de valores

Você já sabe o que é uma ação e quais as vantagens de investir nessa modalidade. Chegou a hora de conhecer o passo a passo de como investir em ações na bolsa de valores. Veja a seguir:

  • Conheça o seu perfil: sem dúvidas, é o passo mais importante para você seguir ao investir em renda variável. É essencial você entender quais são teus objetivos, tolerância a riscos e em quanto tempo você pretende ter seu dinheiro em mãos. Hoje em dia, as corretoras disponibilizam um questionário que se chama Análise do Perfil do Investidor (API). Nele é possível conhecer a fundo o seu perfil e definir se o mercado de ações é adequado para você ou não;
  • Abra conta em uma corretora: você precisa escolher criteriosamente uma boa corretora para cuidar do futuro do seu patrimônio. Opte por aquela que esteja consolidada no mercado e ofereça maior segurança. A abertura da conta é simples e rápida, basta preencher alguns cadastros e enviar a documentação solicitada. Logo, você já pode operar no pregão;
  • Análise de ações: essa etapa envolve conhecer a empresa, o setor em que está inserida e tudo o que pode influenciar no seu desempenho. Você pode investir por conta, aprendendo um pouco mais sobre análise técnica e fundamentalista, ou contar com um time de assessores prontos para te orientar sobre o mercado e apresentar as melhores oportunidades.

Este vídeo pode ajudar você:

Dicas para saber como investir em ações com sucesso

Por fim, entender como investir em ações de forma estratégica é a chave para o sucesso.

Diversificar é sempre importante em qualquer modalidade, e no mercado de ações não poderia ser diferente. Crie uma carteira diversificada a fim de equilibrar riscos e aproveitar as oportunidades em diferentes setores.

Dessa forma, acompanhe o desempenho das empresas regularmente e ajuste seus investimentos sempre que necessário.

Além disso, esse é um tipo de investimento que requer um forte controle emocional, por isso, evite decisões impulsivas baseadas em oscilações de curto prazo.

Se ainda tem dúvidas sobre como investir em ações, converse com um dos assessores da Faz Capital para esclarecê-las e, quem sabe, iniciar suas estratégias de investimento.

 

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Análise de ações: o que é e como fazer (principais indicadores utilizados pelo mercado) https://fazcapital.com.br/analise-de-acoes/ Mon, 07 Oct 2024 14:00:10 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=42499 A análise de ações é o processo de estudar e avaliar os fatores que influenciam o valor e o desempenho de uma ação no mercado.

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A análise de ações é o processo de estudar e avaliar os fatores que influenciam o valor e o desempenho de uma ação no mercado. Para quem investe, essa análise é essencial, pois oferece as informações necessárias para tomar decisões mais seguras e estratégicas, minimizando o risco de perdas e maximizando o potencial de retorno.  

Em outras palavras, a análise de ações permite que o investidor entenda se uma determinada empresa tem uma boa saúde financeira, se está bem-posicionada em seu setor e se possui um potencial de crescimento sustentável. 

Existem duas abordagens principais na análise de ações: a análise fundamentalista e a análise técnica. A primeira foca nos aspectos econômicos e financeiros de uma empresa, como seus balanços, receitas e despesas, enquanto a segunda se concentra no comportamento do preço da ação e nos padrões gráficos, ajudando a identificar tendências e o momento certo de comprar ou vender. Vamos falar mais sobre elas daqui a pouco.

Por que a análise de ações é importante? 

A importância de analisar uma ação antes de investir reside em evitar decisões baseadas na intuição ou especulação. O mercado de ações é dinâmico e influenciado por múltiplos fatores externos, como mudanças econômicas, crises políticas e inovações tecnológicas.  

Por isso, realizar uma análise criteriosa ajuda o investidor a compreender o que está por trás do movimento dos preços e a fazer escolhas que estejam alinhadas com seus objetivos financeiros, seja a longo ou a curto prazo.  

Como analisar se uma ação é boa? 

Analisar se uma ação é boa envolve examinar uma série de fatores que indicam a saúde financeira e o potencial de crescimento da empresa por trás daquela ação.

➡ O primeiro passo é entender o histórico da empresa, observando como ela tem se comportado ao longo do tempo. Empresas com um histórico consistente de crescimento de receita, lucros e pagamento de dividendos tendem a ser consideradas mais estáveis e promissoras. 

➡ Outro ponto crucial é a análise da governança corporativa. Empresas que adotam boas práticas de gestão, transparência e responsabilidade com seus acionistas geralmente possuem maior credibilidade no mercado. Isso inclui verificar se a empresa divulga informações financeiras de forma clara e segue práticas éticas em sua atuação. Um time de liderança forte, com decisões estratégicas bem-sucedidas, também é um indicativo positivo. 

➡ É importante também avaliar a competitividade da empresa dentro do seu setor. Uma ação pode ser considerada boa se a empresa possui vantagem competitiva — seja por inovação, marca forte, eficiência operacional ou domínio de mercado. Isso lhe dá uma posição privilegiada para crescer ou, no mínimo, manter um desempenho sólido mesmo em momentos de desafios econômicos. 

➡ Outro aspecto a se considerar é a resiliência financeira da empresa, que pode ser medida por indicadores como o nível de endividamento. Empresas muito endividadas podem enfrentar dificuldades em momentos de crise, enquanto aquelas que possuem caixa robusto e baixo endividamento estão em melhor posição para superar adversidades e continuar gerando valor para seus acionistas. 

➡ Por fim, é essencial analisar o potencial de crescimento futuro. Olhar apenas para o passado da empresa não é suficiente. Avaliar as oportunidades de mercado, inovações em curso e o quanto a empresa está posicionada para capturar essas oportunidades ajuda a determinar se a ação tem um futuro promissor. Se a empresa está atuando em setores de crescimento acelerado ou com forte tendência de demanda, como tecnologia ou energia renovável, pode ser um indicativo de que a ação tem um bom potencial. 

Portanto, a análise de ações envolve combinar fatores como histórico de performance, governança, competitividade, saúde financeira e perspectivas de crescimento. 

Como analisar uma ação para investir? 

Quando se trata de investir em ações, é fundamental entender as duas principais abordagens de análise: a análise técnica e a análise fundamentalista. Cada uma tem seu próprio foco e pode ser usada de maneira complementar para fornecer uma visão mais completa sobre a ação e sua atratividade para o investidor. 

1⃣ Análise fundamentalista 

A análise fundamentalista é focada em entender o valor intrínseco de uma empresa. Ela se baseia em estudar os dados financeiros, econômicos e operacionais da empresa para avaliar seu desempenho e potencial de crescimento no longo prazo. O objetivo é determinar se a ação está subvalorizada ou supervalorizada em relação ao seu verdadeiro valor. 

Para realizar a análise fundamentalista, o investidor precisa examinar alguns elementos-chave, como: 

  • Balanço patrimonial: avaliar a saúde financeira da empresa, observando seus ativos, passivos e patrimônio líquido. 
  • Demonstrativo de resultados: entender se a empresa está gerando lucros consistentes ao longo do tempo, analisando indicadores como receita líquida, margem de lucro e lucros por ação (LPA). 
  • Fluxo de caixa: examinar a capacidade da empresa de gerar dinheiro suficiente para financiar suas operações e distribuir dividendos aos acionistas. 
  • Setor de atuação e concorrência: considerar o ambiente competitivo da empresa e sua posição dentro do setor. 
  • Perspectivas futuras: levar em conta as tendências macroeconômicas e setoriais que podem impactar o crescimento da empresa. 

Investidores que utilizam a análise fundamentalista costumam adotar uma visão de longo prazo, focando em empresas sólidas que possam gerar valor consistente ao longo dos anos. 

2⃣ Análise técnica 

Por outro lado, a análise técnica foca no estudo do comportamento dos preços e do volume de negociação das ações, utilizando gráficos e indicadores para identificar padrões de mercado e prever movimentos futuros. Enquanto a análise fundamentalista busca determinar o valor real de uma empresa, a análise técnica se concentra em identificar o timing certo para comprar ou vender uma ação, aproveitando flutuações de curto a médio prazo. 

Alguns dos principais conceitos utilizados na análise técnica incluem: 

  • Gráficos de preços: examinar o comportamento histórico dos preços das ações para identificar padrões recorrentes, como topos e fundos, canais de alta e baixa, e tendências de curto e longo prazo. 
  • Indicadores técnicos: ferramentas como médias móveis, Índice de Força Relativa (RSI), Bandas de Bollinger e MACD ajudam a indicar pontos de compra ou venda com base no movimento dos preços. 
  • Volume de negociação: analisar o volume de ações negociadas em um determinado período pode ajudar a confirmar tendências. Um aumento no volume, por exemplo, pode indicar maior confiança do mercado em uma tendência de alta. 

A análise técnica é frequentemente usada para análise de ações por investidores que adotam estratégias de curto prazo, como traders ou investidores que buscam capturar oportunidades em ciclos de mercado mais rápidos. 

Usando as duas análises de forma complementar 

Embora a análise fundamentalista e a análise técnica tenham abordagens distintas, elas podem ser usadas de forma complementar para se fazer uma análise de ações.

Texto entre duas linhas horizontais coloridas:

Um investidor pode utilizar a análise fundamentalista para identificar empresas sólidas com bom potencial de crescimento no longo prazo e, em seguida, usar a análise técnica para determinar o momento ideal para comprar ou vender essas ações, maximizando seu retorno. 

Por exemplo, se uma empresa se mostra financeiramente saudável e promissora na análise fundamentalista, mas seus gráficos de preços indicam uma tendência de queda de curto prazo, o investidor pode esperar um ponto de entrada mais vantajoso para comprar a ação a um preço mais baixo. 

Principais indicadores para fazer uma análise de ações 

Você pode utilizar indicadores para orientar as decisões de compra ou venda de maneira mais precisa. Esses indicadores são divididos em duas categorias principais: os indicadores fundamentalistas, que avaliam a saúde financeira e o desempenho de uma empresa, e os indicadores da análise técnica, que ajudam a identificar tendências e padrões de preço. Entender ambos é crucial para qualquer investidor que deseja aumentar suas chances de sucesso no mercado de ações. 

Indicadores fundamentalistas 📒

Os indicadores fundamentalistas são usados para avaliar o valor e o desempenho financeiro de uma empresa no longo prazo. Esses são os principais para se fazer uma análise de ações pelo método fundamentalista: 

  • P/L (Preço/Lucro): esse indicador compara o preço de uma ação com o lucro por ação (LPA) da empresa. Ele mostra quantos anos levaria para recuperar o valor investido na ação, considerando o lucro atual. Um P/L baixo pode indicar que a ação está subvalorizada, enquanto um P/L muito alto pode sugerir que a ação está cara em relação ao seu lucro. 
  • ROE (Return on Equity – Retorno sobre o Patrimônio): o ROE mede a capacidade da empresa de gerar lucro com o capital dos acionistas. Um ROE elevado é um sinal de que a empresa está conseguindo utilizar bem os recursos dos investidores, gerando bons retornos. Esse indicador é útil para avaliar a eficiência operacional da empresa e sua capacidade de crescimento. 
  • P/VPA (Preço/Valor Patrimonial por Ação): o P/VPA compara o preço da ação com o valor patrimonial por ação, que representa o valor líquido dos ativos da empresa. Se o P/VPA for inferior a 1, isso pode significar que a ação está sendo negociada abaixo do valor de seus ativos, indicando uma oportunidade de compra. Um P/VPA acima de 1, por outro lado, pode sinalizar que o mercado está disposto a pagar mais do que o valor patrimonial da empresa, muitas vezes por causa de suas perspectivas de crescimento. 
  • Dividend Yield (DY): esse indicador mede o retorno em dividendos que uma ação oferece em relação ao seu preço atual. Para quem busca uma renda passiva, um Dividend Yield elevado é atrativo, pois indica que a empresa distribui uma parte significativa de seus lucros aos acionistas. Porém, é importante verificar se a empresa tem capacidade de manter esses dividendos no longo prazo. 

Indicadores da análise técnica 📈

Os indicadores técnicos são utilizados para identificar padrões de movimento de preços e ajudar o investidor a determinar os melhores momentos para comprar ou vender uma ação. Aqui estão os principais para se realizar uma análise de ações pelo método técnico: 

  • Suporte: o suporte é um nível de preço no qual a ação tende a parar de cair e encontrar compradores. Quando o preço se aproxima desse nível, muitos investidores interpretam isso como uma oportunidade de compra, esperando que o preço volte a subir. 
  • Resistência: ao contrário do suporte, a resistência é um nível em que o preço da ação tende a parar de subir, encontrando uma barreira de venda. Quando o preço chega nesse ponto, muitos investidores podem optar por vender suas posições, o que pode causar uma reversão de tendência. 
  • Médias Móveis: as médias móveis são usadas para suavizar as flutuações de preço e identificar tendências de mercado. Elas podem ser de curto, médio ou longo prazo. Quando o preço de uma ação cruza acima da média móvel, isso é geralmente considerado um sinal de compra. Quando cruza abaixo, pode ser um sinal de venda. 

Como utilizar esses indicadores para tomar decisões mais precisas 

Utilizar os indicadores fundamentalistas e técnicos de forma complementar pode ajudar o investidor a tomar decisões mais informadas e acertadas. Por exemplo, um investidor pode identificar uma ação com um P/L baixo e um ROE alto, sugerindo que a empresa é financeiramente sólida e pode estar subvalorizada. Em seguida, ele pode usar a análise técnica, observando o comportamento dos preços em torno dos níveis de suporte e resistência, para determinar o momento certo para entrar ou sair do investimento. 

As médias móveis também podem ser uma excelente ferramenta para confirmar tendências.

Se uma ação estiver abaixo de sua média móvel de 200 dias, isso pode indicar uma tendência de queda, enquanto o rompimento acima da média móvel de 50 dias pode sinalizar o início de uma nova tendência de alta. 

Combinar esses dois tipos de análise permite que o investidor tome decisões baseadas tanto no valor real da empresa quanto nos movimentos do mercado, ajudando a maximizar os retornos e minimizar os riscos. 

Vamos a um exemplo prático? 

Suponhamos a empresa fictícia Numeral (NUMR3). A análise destaca uma empresa hipotética com fundamentos sólidos e indicadores financeiros robustos, apesar de atuar em um setor cíclico, sensível a fatores externos, como a demanda por tecnologia, oscilações globais e mudanças nas políticas de inovação e regulamentações. Mesmo sendo uma empresa fictícia, vamos detalhar os principais indicadores e compará-los com o desempenho histórico simulado para fins de análise. 

Principais indicadores da NUMR3 

  • P/L (Preço/Lucro): 5,98 

Um P/L de 5,98 sugere que o mercado está pagando aproximadamente 6 vezes o lucro anual da Numeral, o que é relativamente baixo. Para comparação, o P/L médio histórico da Numeral variou entre 7 a 12 em anos anteriores. Esse múltiplo atual indica que a ação pode estar subvalorizada, o que é comum em setores cíclicos, onde a volatilidade afeta as expectativas de lucro futuro. 

  • Dividend Yield (DY): 11,16% 

Esse é um dos pontos mais atrativos da Numeral. Historicamente, a empresa sempre foi uma boa pagadora de dividendos. Em tempos de maior demanda global, a Numeral se beneficia diretamente, repassando esses ganhos para os acionistas. 

  • ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido): 23,72% 

O ROE da Numeral está em um nível muito positivo, evidenciando que a empresa gera um retorno significativo sobre o capital dos acionistas. Comparado a anos anteriores, quando o ROE oscilava entre 10% e 20%, o valor atual está no topo da faixa histórica, impulsionado pelo aumento dos lucros operacionais em um cenário de alta de preços de minério de ferro. 

  • EV/EBITDA: 4,03 

O múltiplo EV/EBITDA de 4,03 é baixo, sugerindo que a empresa está relativamente barata em termos operacionais. Historicamente, esse múltiplo para a Numeral variava entre 5 e 8 em momentos de maior estabilidade. Com um múltiplo abaixo da média, o mercado pode estar precificando incertezas futuras, como possíveis quedas na demanda pelo produto devido a uma desaceleração econômica global ou políticas ambientais mais rígidas que afetem a produção. 

Desempenho Histórico 

Nos últimos cinco anos, a Numeral passou por ciclos de alta e baixa, sendo fortemente influenciada por fatores externos. Em 2019, a ação sofreu uma queda acentuada, mas a recuperação foi impulsionada pela retomada da economia global. No pós-pandemia, a Numeral atingiu um patamar de lucro recorde, o que resultou em fortes distribuições de dividendos. 

Comparando com o desempenho histórico, a empresa atualmente está bem-posicionada em termos de lucratividade e geração de caixa. No entanto, seu múltiplo P/L mais baixo reflete as incertezas globais. 

⚠ Você pode acessar os dados das empresas que você quiser analisar neste site.

A análise de ações é um processo importante para o investidor que busca entender melhor o mercado e tomar decisões fundamentadas. Ao combinar a análise fundamentalista, focada na saúde financeira e nas perspectivas de longo prazo de uma empresa, com a análise técnica, que oferece percepções sobre o comportamento de preços e o melhor momento de comprar ou vender, é possível criar uma estratégia mais robusta e precisa. Seja qual for o perfil de investidor, a prática de realizar uma análise criteriosa das ações aumenta as chances de alcançar bons resultados e minimizar riscos.

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Como investir em ouro https://fazcapital.com.br/como-investir-em-ouro/ Wed, 15 May 2024 14:00:49 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=31576 Investir em ouro é uma estratégia antiga que oferece diversos benefícios, como diversificação de portfólio, proteção contra inflação e atuação como reserva de valor em tempos de incerteza econômica ou instabilidade política. O ouro também é valorizado por sua demanda crescente em setores como joalheria e tecnologia, além de servir como hedge contra o dólar […]

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Investir em ouro é uma estratégia antiga que oferece diversos benefícios, como diversificação de portfólio, proteção contra inflação e atuação como reserva de valor em tempos de incerteza econômica ou instabilidade política. O ouro também é valorizado por sua demanda crescente em setores como joalheria e tecnologia, além de servir como hedge contra o dólar americano e oferecer alta liquidez.

Historicamente, o ouro tem sido um ativo importante desde a pré-história, passando pelo papel crucial na cultura egípcia, influenciando economias durante a Europa Medieval, a descoberta das Américas, e a Revolução Industrial, até a era moderna, onde continua a ser uma reserva de valor e um investimento atraente.

Ao final deste artigo, aprenda como investir em ouro, qual a quantidade mínima, como funciona e como começar a investir hoje mesmo em um dos metais mais valorizados do mundo.

Por que investir em ouro?

Como uma prática antiga, investir em ouro continua relevante por diversos motivos, refletindo tanto sua estabilidade histórica quanto seu papel no cenário econômico moderno. Aqui estão alguns dos principais motivos para considerar o ouro como um investimento:

1️⃣ Diversificação de portfólio

O ouro tem uma correlação baixa ou negativa com outros ativos financeiros, como ações e títulos. Isso significa que, quando outros investimentos perdem valor, o ouro pode manter ou até aumentar seu valor, ajudando a reduzir o risco geral do portfólio.

2️⃣ Proteção contra inflação

Historicamente, o ouro tem sido visto como uma proteção eficaz contra a inflação. À medida que o custo de vida aumenta, o valor do ouro tende a aumentar também, preservando o poder de compra do investidor.

3️⃣ Reserva de valor

O ouro é reconhecido mundialmente por seu valor intrínseco e tem sido usado como moeda e reserva de valor por milênios. Em tempos de incerteza econômica ou instabilidade política, muitos investidores veem o ouro como um “porto seguro”.

4️⃣ Demanda crescente

A demanda por ouro não se limita a investimentos. Setores como joalheria e tecnologia também consomem grandes quantidades de ouro, o que pode impulsionar seu preço. Além disso, a crescente riqueza em economias emergentes tem aumentado a demanda por joias de ouro, contribuindo para sua valorização.

5️⃣ Hedge contra o dólar 

O ouro frequentemente se move inversamente ao dólar americano. Quando o dólar enfraquece, o preço do ouro tende a aumentar, tornando-o um hedge eficaz contra a desvalorização da moeda.

6️⃣ Liquidez

O ouro é um dos poucos investimentos que é universalmente reconhecido e pode ser convertido facilmente em dinheiro em qualquer lugar do mundo. Sua liquidez é uma vantagem significativa em tempos de necessidade financeira.

7️⃣ Cobertura contra riscos políticos

Em tempos de tensão geopolítica ou crises financeiras, o ouro tende a aumentar de valor. Investidores o veem como uma forma de proteger seus ativos contra incertezas globais.

8️⃣ Potencial de crescimento a longo prazo

Embora o ouro possa não oferecer dividendos como ações, ele tem o potencial de apreciação a longo prazo. À medida que os recursos naturais se tornam mais escassos e a demanda por ouro aumenta, seu valor pode continuar a crescer.

Investir em ouro pode oferecer uma combinação única de diversificação de portfólio, proteção contra inflação, reserva de valor, e hedge contra incertezas econômicas e geopolíticas. Como qualquer investimento, é importante considerar como o ouro se encaixa em sua estratégia de investimento geral e seus objetivos financeiros.

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Curiosidades históricas sobre o ouro

  • Pré-História (antes de 3000 a.C.): o ouro é um dos primeiros metais a serem utilizados pelos humanos devido à sua ocorrência em forma nativa e à facilidade de manipulação. Pequenos objetos de ouro foram encontrados em cavernas paleolíticas, sugerindo seu uso decorativo.
  • Egito Antigo (c. 3000 a.C. – 30 a.C.): o ouro desempenhou um papel crucial na cultura egípcia, sendo usado em joias, moedas e especialmente em rituais funerários. Os egípcios foram pioneiros na mineração de ouro e na técnica de purificação do metal.
  • Europa Medieval (476 – 1450 d.C.): o ouro continuou a ser um símbolo de riqueza e poder. A moeda de ouro, o florim, introduzida em Florença em 1252, tornou-se o padrão de comércio na Europa, estimulando a economia e promovendo o comércio internacional.
  • Século XV e XVI: a descoberta das Américas pelos europeus foi parcialmente motivada pela busca de ouro. A exploração e a colonização do Novo Mundo resultaram na extração massiva de ouro, que foi transportado para a Europa, causando impactos econômicos significativos, incluindo a inflação do preço do ouro.
  • Século XIX: a Revolução Industrial trouxe avanços tecnológicos que permitiram a exploração de minas de ouro em grande escala. A descoberta de grandes jazidas na Califórnia (1848), Austrália (1851) e África do Sul (1886) aumentou significativamente a oferta mundial de ouro.
  • Século XIX e início do XX: muitos países adotaram o padrão ouro, um sistema monetário em que a unidade de moeda é baseada em uma quantidade fixa de ouro. Isso proporcionou uma estabilidade econômica internacional até a Grande Depressão dos anos 1930, quando a maioria dos países abandonou o sistema.
  • Pós-Segunda Guerra Mundial: o Acordo de Bretton Woods em 1944 estabeleceu o dólar americano como a moeda de reserva mundial, inicialmente vinculada ao ouro. Esse sistema entrou em colapso em 1971, quando os EUA suspenderam a conversibilidade do dólar em ouro, levando ao sistema de taxas de câmbio flutuantes que temos hoje.
  • Século XXI: o ouro continua a ser uma reserva de valor importante, um ativo de investimento e uma cobertura contra a inflação. Os bancos centrais, os investidores institucionais e os indivíduos compram ouro como parte de suas estratégias de investimento.

Cenário atual de investimento em ouro (maio de 2024)

Fonte: investing.com

Conforme o gráfico acima, o ouro dobrou em sete anos.

Em relação ao ano anterior, o ouro subiu 16,5%.

E no gráfico abaixo, a comparação do índice de dólar com a cotação do ouro, nos últimos 24 anos.

Percebe-se um refúgio econômico onde, com a baixa do índice de dólar, aumenta a cotação do ouro

O Índice do Dólar Americano mede o valor do dólar dos EUA comparado a um grupo selecionado de moedas de países com os quais os Estados Unidos mantém intensas relações comerciais, frequentemente descrito como uma cesta de moedas de nações parceiras. Esse índice aumenta sempre que o dólar se valoriza frente a essas moedas estrangeiras.

Como investir em ouro?

É necessário comprar barras de ouro para investir? Não, não é necessário

Pode-se realizar a negociação do contrato de ouro através das plataformas especializadas em Renda Variável, sendo o preço estabelecido em Reais por grama. Este ativo não possui data de expiração, e existem três modalidades de contrato disponíveis para negociação: OZ1D, que corresponde a 250 gramas, e OZ2D, equivalente a 10 gramas.

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Como usar hedge agrícola para proteger sua lavoura https://fazcapital.com.br/hedge-agricola/ Wed, 17 Apr 2024 14:00:42 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=29498 Você, agricultor, já se viu à mercê das oscilações imprevisíveis dos preços agrícolas? Você investe tempo, recursos e energia na sua lavoura, apenas para ver seus lucros ameaçados por uma mudança repentina nos mercados. É aí que entra o hedge agrícola agronegócio. Vamos explorar como essa estratégia inteligente pode proteger seus lucros e dar estabilidade […]

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Você, agricultor, já se viu à mercê das oscilações imprevisíveis dos preços agrícolas? Você investe tempo, recursos e energia na sua lavoura, apenas para ver seus lucros ameaçados por uma mudança repentina nos mercados. É aí que entra o hedge agrícola agronegócio.

Vamos explorar como essa estratégia inteligente pode proteger seus lucros e dar estabilidade aos seus negócios. 

O que é hedge? 

O termo hedge vem do inglês e significa “proteção” ou “cobertura”.  

No contexto financeiro, o hedge se refere a uma estratégia que visa minimizar o risco de perdas associadas a um ativo ou carteira de investimentos. Isso é feito através da realização de operações simultâneas em mercados opostos, de forma a neutralizar os efeitos de variações de preço. 

Suas vantagens são: 

👉🏻 Reduzir o risco de perdas: o principal objetivo do hedge é minimizar o impacto negativo das oscilações do mercado sobre o valor de um ativo ou carteira de investimentos. 

👉🏻 Proteger lucros: o hedge também pode ser utilizado para proteger lucros já obtidos, evitando que sejam perdidos devido a reversões do mercado. 

👉🏻 Gerenciar fluxo de caixa: o hedge pode ser utilizado para garantir previsibilidade no fluxo de caixa de uma empresa, especialmente importante para empresas que dependem de commodities ou moedas estrangeiras. 

👉🏻 Especulação: em alguns casos, o hedge pode ser utilizado para especular sobre a direção do mercado, buscando lucrar com movimentos de preços. 

Como se pronuncia “hedge”? 

A pronúncia correta do termo hedge em inglês é /hedʒ/, com um som semelhante ao “j” em português. É importante evitar a pronúncia /heɪdʒ/, que é um erro comum. 

Como funciona o hedge? 

Como já vimos, o hedge funciona através da realização de operações simultâneas em mercados opostos. Isso significa que, para cada posição comprada em um ativo, uma posição vendida equivalente é realizada em outro ativo relacionado.  

Ao fazer isso, o investidor cria uma “rede de segurança” que neutraliza os efeitos de variações de preço no ativo original. 

Existem diferentes tipos de hedge, cada um com suas próprias características e aplicações: 

🟡 Hedge com contratos futuros: esse tipo de hedge utiliza contratos futuros de commodities, índices ou moedas estrangeiras para proteger o valor de um ativo subjacente. 

🟡 Hedge com opções: as opções de compra (call) e venda (put) podem ser utilizadas para definir um preço mínimo ou máximo para um ativo, protegendo contra perdas ou garantindo lucros acima de um determinado nível. 

🟡 Hedge com swaps: os swaps são contratos financeiros que permitem trocar fluxos de caixa futuros entre duas partes, como taxas de juros ou moedas estrangeiras. 

Com esses instrumentos, um agricultor pode utilizar o hedge para proteger o valor de sua safra contra quedas nos preços do grão. Já um importador pode utilizar o hedge para se proteger contra a desvalorização da moeda estrangeira que ele precisa comprar. Por outro lado, um investidor pode utilizar o hedge para proteger o valor de sua carteira de ações contra uma queda do mercado. 

Quer saber mais sobre esses instrumentos de proteção? Assista a conversa com o Head de Renda Variável da Faz Capital, Alexandre Pletes:

Vale lembrar que o hedge não elimina completamente o risco, mas sim o reduz a um nível aceitável para o investidor. É importante considerar os custos e as taxas associadas ao hedge antes de utilizá-lo. 

Diferenças entre hedge agrícola e hedge cambial 

Tanto o hedge agrícola quanto o hedge cambial são estratégias de gestão de riscos que visam mitigar perdas financeiras decorrentes de flutuações de preços em seus respectivos mercados. No entanto, eles diferem nos ativos específicos que direcionam e nos riscos subjacentes que abordam. 

  • O hedge agrícola concentra-se na proteção do valor de commodities, como soja, boi gordo, açúcar cristal, café arábica, etanol ou milho, contra a volatilidade dos preços. Isso é particularmente importante para agricultores e empresas do agronegócio cujos lucros estão diretamente ligados aos preços desses produtos.

As técnicas de hedge agrícola envolvem o uso de instrumentos financeiros como contratos futuros, opções ou swaps para fixar um preço predeterminado para a commodity, protegendo o produtor de movimentos adversos de preços. 

  • O hedge cambial, por outro lado, visa o risco associado às flutuações das taxas de câmbio. Isso é crucial para empresas que realizam comércio internacional ou possuem exposição a moedas estrangeiras.

As estratégias de hedge cambial envolvem o uso de instrumentos financeiros semelhantes, como contratos futuros, opções ou swaps, para estabelecer uma taxa de câmbio fixa para uma transação futura. Isso protege a empresa de perdas devido a movimentos desfavoráveis da taxa de câmbio. 

O hedge agrícola protege a renda de agricultores e empresas do agronegócio, enquanto o hedge cambial protege a lucratividade de empresas envolvidas no comércio internacional ou com exposição à moeda estrangeira. Ao empregar essas estratégias de gestão de riscos, essas entidades podem navegar pelas incertezas do mercado com maior confiança e estabilidade. 

Fatores a serem considerados na escolha do tipo de hedge 

A escolha do tipo de hedge ideal depende de diversos fatores que influenciam a efetividade da estratégia na mitigação dos riscos específicos a serem enfrentados. Analisar cada um desses fatores com cuidado é crucial para tomar uma decisão estratégica e embasada. 

👀 Perfil de risco do produtor ou empresa

  • Aversão ao risco: considerar a tolerância ao risco da parte que está realizando o hedge. Opções mais conservadoras, como contratos futuros com preços fixos, podem ser adequadas para quem tem baixa tolerância ao risco, enquanto opções mais flexíveis, como opções, podem ser preferíveis para quem tem maior tolerância ao risco e busca potencial de lucros adicionais. 
  • Capacidade financeira: avaliar a capacidade financeira da parte para arcar com os custos e as margens de garantia associadas às diferentes estratégias de hedge agrícola. 

👀 Características do mercado

  • Volatilidade do mercado: levar em consideração a volatilidade do mercado da commodity em questão. Mercados mais voláteis exigem estratégias de hedge mais robustas, como contratos futuros ou opções com delta elevado, para proteger contra grandes oscilações de preços. 
  • Liquidez do mercado: avaliar a liquidez do mercado da commodity escolhida. Mercados mais líquidos oferecem maior facilidade de compra e venda dos instrumentos de hedge agrícola, minimizando os custos de transação e o risco de contraparte. 
  • Estrutura de mercado: considerar a estrutura do mercado, como a presença de monopólios ou oligopólios, que podem influenciar a dinâmica de preços e afetar a efetividade de algumas estratégias de hedge. 

👀 Objetivos específicos do hedge

  • Proteção contra perdas: se o objetivo principal é proteger contra perdas, opções de venda (put) ou contratos futuros com preços fixos podem ser adequados. 
  • Garanta um preço mínimo: se o objetivo é garantir um preço mínimo para a produção, opções de compra (call) ou contratos futuros com preços mínimos podem ser adequados. 
  • Especulação: se o objetivo é especular sobre a direção do mercado, opções com delta elevado ou contratos futuros com margens de garantia mais baixas podem ser utilizados, mas com maior risco de perdas. 

👀 Custos e taxas associadas

  • Taxas de corretagem: considerar as taxas de corretagem cobradas pelas plataformas de negociação ou pelos intermediários financeiros para a compra e venda dos instrumentos de hedge. 
  • Margem de garantia: avaliar os custos da margem de garantia exigida para as diferentes estratégias de hedge agrícola, especialmente para contratos futuros e opções. 
  • Custos de análise e monitoramento: levar em consideração os custos de análise de mercado, monitoramento das estratégias de hedge e assessoria profissional, se necessário. 

👀 Horizonte temporal do hedge

  • Curto prazo: para proteção contra flutuações de preços em um curto período de tempo, opções com vencimento próximo ou contratos futuros com entrega próxima podem ser adequados. 
  • Longo prazo: para proteção contra riscos de longo prazo, opções com vencimento distante ou contratos futuros com entrega em datas futuras podem ser utilizados. 

👀 Regulamentações e legislação

  • Verificar as regulamentações e legislações aplicáveis ao mercado de commodities e às estratégias de hedge escolhidas, para garantir o cumprimento das normas e evitar problemas legais. 

Ao considerar todos esses fatores e buscar orientação profissional quando necessário você pode escolher o tipo de hedge agrícola mais adequado para suas necessidades específicas, garantindo uma proteção eficaz contra os riscos do mercado e alcançando seus objetivos de forma mais segura e sustentável. 

Como fazer hedge agrícola (de soja, boi gordo, açúcar cristal, café arábica, etanol ou milho) 

1⃣ Faça uma análise de mercado

  • Acompanhe as tendências do mercado de soja: estude o histórico de preços, fatores que influenciam o preço (clima, safras globais, demanda da China etc.) e projeções para o futuro. 
  • Identifique seus riscos específicos: avalie os riscos que podem afetar sua safra, como secas, pragas, doenças e variações bruscas de preço. 

2⃣ Defina seus objetivos

  • O que você quer alcançar com o hedge? É proteger a margem de lucro, garantir um preço mínimo ou especular sobre a direção do mercado? 
  • Seu perfil de risco: você prefere uma estratégia mais conservadora ou está disposto a assumir algum risco para potencialmente lucrar mais? 

3⃣ Escolha o tipo de hedge adequado

  • Contratos Futuros: você pode vender contratos futuros de soja na bolsa a um preço predeterminado para o momento da colheita. Isso garante um preço fixo, protegendo você de quedas bruscas. ⚠ Atenção: Se o preço da soja subir, você pode ter lucro menor do que o obtido no mercado físico. 
  • Opções de Venda (Put): você compra uma opção de venda que lhe dá o direito, mas não a obrigação, de vender sua soja a um preço mínimo predeterminado. Isso garante um preço mínimo, mesmo que o mercado caia, mas você paga um prêmio pela opção. 
  • Combinação de estratégias: é possível combinar contratos futuros e opções para criar uma estratégia personalizada que atenda às suas necessidades específicas.

4⃣ Implemente e monitore

  • Abra uma conta em uma corretora de valores: escolha uma corretora regulamentada e experiente no mercado de commodities agrícolas. 
  • Trabalhe com um profissional qualificado: busque a assessoria de um corretor experiente em hedge agrícola para auxiliar na escolha da estratégia e na execução das operações. 
  • Monitore o mercado e o desempenho do hedge: acompanhe a evolução do preço da soja e ajuste a estratégia, se necessário, para garantir a efetividade da proteção. 

 

Vamos a um exemplo prático: 

Imagine um produtor rural que está prestes a colher sua safra de soja em três meses. O mercado de soja está em alta, com o preço spot a R$ 220 por saca. No entanto, o produtor está preocupado com a possibilidade de uma queda nos preços da soja até o momento da colheita, devido a fatores como clima, safras internacionais ou mudanças na demanda da China. 

➡ Objetivo: o objetivo do produtor é proteger sua margem de lucro e garantir um preço mínimo para sua safra, mesmo que o mercado caia. 

➡ Estratégia de hedge: o produtor decide utilizar a estratégia de hedge com opções de venda (put). Ele compra uma opção de venda com preço de exercício de R$ 210 por saca, o que significa que ele tem o direito, mas não a obrigação, de vender sua soja a esse preço mínimo, mesmo que o mercado spot esteja abaixo desse valor. 

➡ Análise 

  • Custo do hedge: o produtor paga um prêmio pela opção de venda, que representa o custo do hedge. Esse prêmio pode variar de acordo com o preço da soja spot, a volatilidade do mercado e o tempo até o vencimento da opção. 
  • Benefício do hedge: se o preço da soja spot cair abaixo de R$ 210 por saca até o momento da colheita, o produtor pode exercer sua opção de venda e vender sua soja a R$ 210, protegendo seu lucro. 
  • Risco do hedge: se o preço da soja spot subir acima de R$ 210 por saca, o produtor perde o prêmio pago pela opção, mas ainda pode vender sua soja no mercado spot a um preço mais alto. 

➡ Resultado: no  dia da colheita, o preço spot da soja está a R$ 190 por saca. O produtor decide exercer sua opção de venda e vende sua soja a R$ 210 por saca, mesmo com o preço spot mais baixo. Dessa forma, ele protege sua margem de lucro e evita perdas significativas devido à queda do preço da soja. 

Como você pode começar proteger a sua produção 

 Para começar a proteger sua produção, é essencial aproveitar o conhecimento especializado que está enraizado no campo. Por isso, é hora de convidar os pequenos produtores a explorarem as oportunidades oferecidas pela proteção financeira.  

Mesmo aqueles que lidam com produções modestas podem adotar estratégias de hedge.

Ao ficar próximo da produção e entender não apenas o solo, mas também as nuances do mercado, é possível evitar surpresas desagradáveis, como quebras de safra devido a questões climáticas.  

Proteger a produção não é apenas uma medida preventiva, mas sim uma garantia de estabilidade e segurança financeira, algo que qualquer produtor, independentemente do tamanho de sua operação, pode e deve considerar.

Se você está preocupado com o mercado internacional ou com preço da sua própria produção, entre em contato com a gente

Ao implementar estratégias de hedge agrícola adequadas, você pode proteger o valor de sua safra, fixar preços mínimos ou especular sobre a direção do mercado, de acordo com seus objetivos e perfil de risco. 

 

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Hedge Agrícola | Como proteger a sua produção rural nonadult
O que é Buy and Hold? Conheça a estratégia de ações que deixou muitos investidores ricos! https://fazcapital.com.br/o-que-e-buy-and-hold/ Fri, 05 Apr 2024 14:00:09 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=28831 Se você acredita que investir em ações é como jogar videogame, é porque nunca ouviu falar sobre “Buy and Hold”. Essa estratégia de investimento de longo prazo oferece uma abordagem racional para construir riqueza ao longo do tempo, sem se deixar levar pelas flutuações do mercado. Ao contrário do frenesi do trading, o Buy and […]

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Se você acredita que investir em ações é como jogar videogame, é porque nunca ouviu falar sobre “Buy and Hold”. Essa estratégia de investimento de longo prazo oferece uma abordagem racional para construir riqueza ao longo do tempo, sem se deixar levar pelas flutuações do mercado.

Ao contrário do frenesi do trading, o Buy and Hold preza pela solidez das empresas e pelo poder do tempo para maximizar retornos. Quer entender como essa estratégia pode transformar sua abordagem de investimento? Continue lendo para descobrir.

🥊 Buy and Hold x trading 

Buy and Hold, que em português significa “comprar e manter”, é uma estratégia de investimento de longo prazo na qual o investidor compra ações de empresas sólidas e as mantém por um período extenso, geralmente anos ou décadas. A ideia central é aproveitar o crescimento natural das empresas ao longo do tempo, ignorando as flutuações do mercado no curto prazo. 

Ao contrário do Buy and Hold, o trading busca lucrar com as oscilações de curto prazo do mercado. Isso envolve comprar e vender ações frequentemente, o que pode ser arriscado e exige tempo e conhecimento para ter sucesso.

Vantagens e desvantagens do Buy and Hold 

Como qualquer estratégia de investimentos, o Buy and Hold apresenta aspectos positivos e aspectos negativos. Vamos a eles!

1⃣ Vantagens

  • Simplicidade: fácil de entender e implementar. 
  • Menos tempo e esforço: não exige acompanhamento constante do mercado. 
  • Menos custos: menor número de transações significa menos taxas de corretagem. 
  • Menor estresse: evita o stress de tomar decisões de compra e venda frequentes. 
  • Potencial de maior retorno: no longo prazo, o Buy and Hold tende a superar o trading. 

2⃣ Desvantagens 

  • Volatilidade no curto prazo: o valor das ações pode flutuar significativamente no curto prazo. 
  • Menos flexibilidade: dificuldade de ajustar a carteira rapidamente em resposta a mudanças no mercado. 
  • Dificuldade em escolher as ações: requer pesquisa e análise para identificar empresas com potencial de crescimento a longo prazo. 

Para quem o Buy and Hold é recomendado? 

O Buy and Hold é recomendado para: 

➡ Investidores de longo prazo: pessoas que buscam construir riqueza ao longo de anos ou décadas. 

➡ Investidores com perfil conservador: pessoas que preferem evitar o risco e a volatilidade do mercado de curto prazo. 

➡ Investidores com pouco tempo ou conhecimento: pessoas que não podem dedicar muito tempo à análise individual de ações. 

O papel do tempo no Buy and Hold

O tempo é um ingrediente fundamental para o sucesso do Buy and Hold. As empresas geralmente precisam de anos para crescer e se desenvolver, e o valor das ações tende a acompanhar esse crescimento ao longo do tempo. 

A acumulação e reinvestimento de dividendos são fundamentais para o sucesso da estratégia de Buy and Hold, pois contribuem significativamente para o crescimento do capital ao longo do tempo.

Estudos têm mostrado que uma parcela substancial dos retornos totais do mercado de ações ao longo do tempo vem dos dividendos e do seu reinvestimento.

Portanto, ao selecionar empresas com um histórico de pagamento de dividendos estáveis e crescentes, os investidores de Buy and Hold podem construir um portfólio que não apenas cresce em valor de mercado, mas também gera um crescente fluxo de renda passiva. 

Como escolher ações para Buy and Hold?

Para implementar efetivamente os dividendos na estratégia de Buy and Hold, os investidores precisam realizar uma análise cuidadosa na seleção de ações. 

 

Aprenda a gerar dividendos e planejar seus investimentos!

 

Empresas com altas taxas de payout podem não ser capazes de sustentar os pagamentos de dividendos a longo prazo, enquanto aquelas com taxas moderadas e um histórico de crescimento de dividendos podem ser mais atraentes.  

A escolha das ações é crucial para o sucesso da estratégia Buy and Hold. Alguns fatores importantes a serem considerados: 

  • Análise fundamentalista: avaliar a saúde financeira da empresa, seu histórico de crescimento e suas perspectivas de futuro. 
  • Diversificação: distribuir o investimento entre diferentes setores da economia e tipos de empresas. 
  • Reinvestimento de dividendos: reinvestir os dividendos recebidos para aumentar o número de ações e o potencial de retorno. 

Exemplos de sucesso 

Embora a estratégia Buy and Hold exista há muito tempo, não há uma única pessoa creditada com sua criação. É mais uma filosofia de investimento que surgiu ao longo do tempo. 

Primeiros proponentes do value investing, como Benjamin Graham em meados do século 20, lançaram as bases para o Buy and Hold, enfatizando a importância de comprar empresas de qualidade a preços justos e mantê-las no longo prazo. 

No entanto, o Buy and Hold ganhou reconhecimento popular através do sucesso de investidores como Warren Buffett, que defendeu a abordagem e alcançou resultados excepcionais ao longo de décadas. 

Com certeza você já deve ter ouvido falar sobre os seus expoentes mais conhecidos:

💵 Warren Buffett

O CEO da Berkshire Hathaway, é frequentemente citado como o exemplo paradigmático de sucesso com a estratégia de Buy and Hold. Buffett busca investir em empresas com uma “trincheira econômica” ou vantagem competitiva duradoura, a preços razoáveis. Um dos seus investimentos mais famosos é na Coca-Cola.

Buffett começou a comprar ações da Coca-Cola em 1988, percebendo o valor duradouro da marca e do produto. Desde então, a Berkshire Hathaway manteve a maior parte dessas ações, beneficiando-se enormemente do crescimento da empresa e dos dividendos distribuídos ao longo dos anos. 

💵 Peter Lynch

Outro investidor lendário, Peter Lynch geriu o Fidelity Magellan Fund de 1977 a 1990, período durante o qual o fundo foi um dos de melhor desempenho no mundo. Lynch aplicava uma versão da estratégia Buy and Hold, embora com uma abordagem mais ativa na seleção de ações.

Ele se concentrou em entender as empresas em que investia, buscando aquelas que ele acreditava terem o potencial de crescimento mais significativo. Uma de suas apostas mais bem-sucedidas foi na Taco Bell, que ele comprou antes de se tornar uma marca enormemente popular, mantendo o investimento à medida que a empresa crescia. 

💵 Luiz Barsi

Começou a investir na bolsa de valores com poucos recursos, focando em empresas que pagavam bons dividendos. Ao longo de décadas, ele acumulou uma vasta carteira de ações, tornando-se um dos maiores investidores individuais da B3.

Um de seus investimentos mais notáveis foi na Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), cujas ações ele começou a comprar nos anos 1980 e manteve, beneficiando-se tanto da valorização das ações quanto dos dividendos. 

💵 Lirio Parisotto

Começou a investir na bolsa de valores nos anos 1990, e um de seus investimentos mais notáveis foi na Grendene, fabricante de calçados. Parisotto reconheceu o potencial da empresa e manteve seu investimento por muitos anos, beneficiando-se da valorização das ações e dos dividendos.

Sua paciência e capacidade de manter o foco no longo prazo ajudaram a consolidar sua posição como um dos maiores investidores individuais do Brasil. 

Os dividendos são uma peça integral da estratégia de Buy and Hold, oferecendo tanto uma fonte de renda passiva quanto contribuindo para o crescimento composto do portfólio ao longo do tempo.

A seleção cuidadosa de empresas com um histórico sólido de pagamento e crescimento de dividendos, combinada com o reinvestimento desses dividendos, pode potencializar significativamente os retornos de investimento a longo prazo, alinhando-se perfeitamente com os objetivos da estratégia de Buy and Hold. 

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Truth Social: a plataforma anticensura mais comentada no mundo está na Bolsa https://fazcapital.com.br/truth-social/ Fri, 29 Mar 2024 14:00:15 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=27916 A rede social de Donald Trump, Truth Social, vai abrir capital em Wall Street. Mas ao contrário do que pode parecer, esse não é um típico IPO. Aliás, a Trump Media & Technology Group merece toda a nossa atenção, já que, se a companhia ainda não estava no radar de grande parte dos investidores, agora […]

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A rede social de Donald Trump, Truth Social, vai abrir capital em Wall Street. Mas ao contrário do que pode parecer, esse não é um típico IPO.

Aliás, a Trump Media & Technology Group merece toda a nossa atenção, já que, se a companhia ainda não estava no radar de grande parte dos investidores, agora muito provavelmente vai estar.

Conheça a Trump Media & Technology Group

A Trump Media & Technology Group, ou chamada por muitos de TMTG, é uma empresa fundada por Donald Trump, em 2021. Como o próprio nome já indica, ela é uma companhia da área de mídia e tecnologia. 

Desde janeiro de 2022, Devin Nunes, ex-membro da câmara dos representantes dos Estados Unidos, atua como CEO da empresa, e conforme um levantamento realizado em meados de 2023, Trump possuía cerca de 90% da cia.

A questão é que, desde a sua fundação, a TMTG vem apresentando perdas significativas, colocando em xeque sua capacidade de pagar as suas contas. 

Porém, desde o início, a companhia de Trump comunica que pretende usar uma empresa de aquisição de propósito específico – uma SPAC, que é uma sociedade constituída com o propósito único de levantar capital, por meio de um IPO, para adquirir uma empresa existente – para facilitar sua transformação em uma empresa de capital aberto. 

E se até o fim de 2021 você ainda não tinha ouvido falar da companhia, tudo mudou nessa época. A TMTG lançou a tão comentada rede social Truth Social no início de 2022 – que inclusive diríamos que é a grande razão para a Trump Media & Technology Group existir.

 

Não deixe que as fronteiras limitem o seu potencial financeiro!

 

Truth Social: a plataforma anticensura mais comentada no mundo

A ideia de criação da Truth Social veio depois de Trump ser banido do Facebook e do Twitter em 2021, após o ataque ao Capitólio dos Estados Unidos, que ocorreu em janeiro do mesmo ano. A ideia era ser uma plataforma anticensura, sem exclusão de contas e represálias de personalidades da direita e da direita conservadora, que vinham reclamando da censura contínua em grandes redes sociais.

Na época, as opiniões sobre a Truth Social foram as mais diversas.

➡ O jornalista da BBC James Clayton afirmou que a plataforma poderia ser uma versão mais bem-sucedida de outras plataformas de mídia social de alta tecnologia, e que essa seria uma tentativa de Trump de recuperar seu “megafone”.

➡ Entre as reações críticas, Chris Cillizza, da CNN, escreveu que a plataforma estava fadada ao fracasso, e Noah Berlatsky, escreveu no The Independent, que essa era uma ameaça potencial à democracia.

Após o lançamento do aplicativo, muitos usuários tiveram dificuldades para acessá-lo ou registrar novas contas, com muitos sendo colocados em listas de espera ou não recebendo e-mails de confirmação de conta.

Hoje, a Truth Social tem 5 milhões de usuários e lidera as chamadas “redes sociais alternativas”. Comparando, o Facebook possui 3 bilhões de contas.

O IPO que não é exatamente um IPO

A Trump Media finalmente será uma empresa de capital aberto, mas o IPO não será exatamente um IPO. Isso porque a companhia vai se fundir com uma empresa de capital aberto, a Digital World Acquisition Corp., fundada em setembro de 2021 pelo ex-banqueiro do Deutsche Bank e Wall Street Patrick Orlando, com sede em Miami. 

⚠ Os planos de fusão eram antigos, mas este foi o momento em que a maioria dos acionistas da Digital World votou a favor do acordo de fusão, após anos de obstáculos legais e regulatórios. 

O novo ticker negociado no mercado será DJT, as iniciais de Trump, que será proprietário de uma participação dominante da companhia, com ações no valor de mais de US$ 3 bilhões, conforme o preço atual de mercado. Como acionista majoritário, ele teria uma participação de pelo menos 58,1% – cerca de 79 milhões de ações.

Qual a possibilidade de ser uma bolha?

Vamos falar de números?

Alguns especialistas dizem que o mercado está superestimando drasticamente a Trump Media, usando como base os fundamentos da empresa.

Um professor de direito Yale, Jonathan Macey, deu uma entrevista à CNN afirmando que o preço de mercado da cia é exagerado, e que nenhum investidor racional aceitaria pagar alto por essas ações, especialmente se tivesse que mantê-las no longo prazo.

Os resultados corporativos indicam que, no terceiro trimestre de 2023, a receita da Trump Media totalizou apenas US$ 1,1 milhão, e que a companhia teve um prejuízo de US$ 26 milhões no mesmo período. O que pode ter contribuído para esses números é o fato de que a quantidade de usuários ativos mensais do Truth Social nos EUA em iOS e Android caíram 39% em relação ao ano anterior. O aplicativo continua sendo muito menor do que o X (anteriormente Twitter), que também está encolhendo, mas em um ritmo muito mais lento.

Ainda assim, a Trump Media está sendo avaliada em mais de US$ 6 bilhões, mostrando que justificar o preço de mercado atual é quase impossível.

 

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Ações units: o que são e como investir https://fazcapital.com.br/acoes-units/ Fri, 08 Mar 2024 14:00:10 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=25545 As Units têm ganhado destaque como uma opção atrativa para investidores que desejam diversificar suas carteiras e potencializar seus retornos. Mas afinal, o que são Units? Neste guia, vamos explorar em detalhes o conceito de Units, como elas funcionam e suas vantagens, e fornecer dicas valiosas para quem deseja investir nesse tipo de ativo.  O […]

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As Units têm ganhado destaque como uma opção atrativa para investidores que desejam diversificar suas carteiras e potencializar seus retornos. Mas afinal, o que são Units?

Neste guia, vamos explorar em detalhes o conceito de Units, como elas funcionam e suas vantagens, e fornecer dicas valiosas para quem deseja investir nesse tipo de ativo. 

O que são ações units?

As Units são um tipo especial de ativo financeiro que combina em uma única unidade diferentes tipos de valores mobiliários, como ações ordinárias e preferenciais, bônus de subscrição e/ou cotas de fundos de investimento. Elas têm o código com quatro letras e final 11. 

Essa combinação permite aos investidores acesso a diferentes classes de ativos em uma única operação, proporcionando maior diversificação e potencial de retorno.  

As Units são estruturas financeiras complexas que combinam diferentes tipos de valores mobiliários em uma única unidade de negociação. Como já falamos, essa combinação pode incluir ações ordinárias, ações preferenciais, bônus de subscrição e/ou cotas de fundos de investimento.  

 A estrutura exata de uma ação Unit pode variar de empresa para empresa e de acordo com o tipo de ativo incluído. No entanto, em geral, as ações units são projetadas para oferecer aos investidores uma exposição diversificada a diferentes classes de ativos em uma única operação. 

Diferenças entre ações units, ações ordinárias e ações preferenciais 

 Para entender completamente as ações units, é importante distinguir entre elas e outros tipos de ações comuns no mercado financeiro, como ações ordinárias e ações preferenciais.  

 ➡ As ações ordinárias conferem aos acionistas direitos de voto e participação nos lucros da empresa de forma mais ampla. 

➡ Já as ações preferenciais geralmente oferecem prioridade no recebimento de dividendos e no reembolso do capital em caso de liquidação da empresa.

➡ Por outro lado, as ações units combinam características de ambos os tipos de ações, proporcionando aos investidores uma exposição diversificada e flexibilidade em suas estratégias de investimento. 

Vantagens de investir em units 

Investir em units oferece uma série de vantagens significativas para os investidores, incluindo: 

1⃣ Diversificação de portfólio 

Uma das principais vantagens desse tipo de ação é a capacidade de diversificar efetivamente o portfólio de investimentos. Ao combinar diferentes tipos de valores mobiliários em uma única unidade de negociação, as ações units proporcionam aos investidores exposição a uma variedade de ativos, reduzindo assim o risco específico de cada ativo individual.

Essa diversificação pode ajudar a mitigar o impacto de eventos adversos em um único setor ou empresa, contribuindo para uma carteira mais equilibrada e resiliente. 

  1. 2⃣ Potencial de valorização 

Outra vantagem é o potencial de valorização do investimento. Como as ações units incluem diferentes tipos de ativos, os investidores podem se beneficiar de múltiplas fontes de retorno, como o crescimento do preço das ações, o pagamento de dividendos e o aumento do valor dos bônus de subscrição.

Adicionalmente, a diversificação proporcionada pelas units pode ajudar a reduzir a volatilidade do investimento, tornando-o mais estável ao longo do tempo. 

3⃣ Liquidez 

As ações units geralmente desfrutam de boa liquidez no mercado, o que significa que os investidores podem comprar e vender esses ativos com relativa facilidade. Isso se deve em parte à sua estrutura diversificada, que atrai um amplo espectro de investidores.

Além disso, muitas são negociadas em bolsas de valores estabelecidas, o que aumenta a transparência e a eficiência do mercado. A liquidez das ações units permite aos investidores ajustar suas posições rapidamente conforme as condições do mercado mudam, proporcionando maior flexibilidade e oportunidades de negociação. 

Ações units pagam dividendos? 

As ações units podem sim pagar dividendos, desde que as empresas que as emitem distribuam lucros aos acionistas. No entanto, é importante ressaltar que o pagamento de dividendos pode variar dependendo dos tipos de valores mobiliários incluídos na ação Unit 

Por exemplo, se uma unit incluir tanto ações ordinárias quanto preferenciais, os dividendos serão distribuídos de acordo com as políticas de dividendos de cada classe de ação. 

Ao investir em units com o objetivo de receber dividendos, é fundamental considerar alguns fatores. Primeiramente, é importante verificar as políticas de distribuição de dividendos da empresa emissora, assim como a frequência e o valor histórico dos dividendos pagos.

Além disso, a saúde financeira da empresa e seu desempenho operacional podem influenciar diretamente a capacidade de distribuição de dividendos no futuro. 

Como Investir em Ações Units 

No Brasil, a negociação é feita na B3. Lá, as units são negociadas da mesma forma que outros tipos de ações, por meio do pregão eletrônico. Os investidores podem comprar e vender ações units durante o horário de funcionamento do mercado, que geralmente vai das 10h às 17h, de segunda a sexta-feira.

Veja alguns exemplos de ações units negociadas na B3: 

Nome de Pregão Código Composição
ALUPAR ALUP11 1 ação ON + 2 ações PN
BR PARTNERS BRBI11 1 ação ON + 2 ações PN
BTGP BANCO BPAC11 1 ação ON + 2 ações PN
ENERGISA ENGI11 1 ação ON + 4 ações PN
IGUATEMI S.A IGTI11 1 ação ON + 2 ações PN
KLABIN KLBN11 1 ação ON + 4 ações PN
PPLA PPLA11 1 BDR A + 2 BDR B
RENOVA  RNEW11 1 ação ON + 2 ações PN
RODOBENS RBNS11 1 ação ON + 2 ações PN
SANEPAR SAPR11 1 ação ON + 4 ações PN
SANTANDER  BR SANB11 1 ação ON + 1 ação PN
TAESA  TAEE11 1 ação ON + 2 ações PN

Investir em ações pode ser uma maneira inteligente de diversificar o portfólio e potencializar os retornos da sua carteira. Com as informações certas e o apoio da corretora certa, você pode aproveitar ao máximo as oportunidades. 

Descubra como as ações podem transformar sua carteira de investimentos!

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Entenda o significado dos códigos das ações https://fazcapital.com.br/entenda-o-significado-dos-codigos-das-acoes/ Fri, 09 Feb 2024 14:00:02 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=22907 O mercado de ações oferece diversas oportunidades para os investidores, mas esse universo pode ser desafiador. Um dos primeiros passos para investir em ações é compreender os códigos que as identificam. Neste texto, desvendaremos os segredos por trás dos códigos das ações, te capacitando para tomar decisões de investimento conscientes e eficazes. A estrutura básica […]

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O mercado de ações oferece diversas oportunidades para os investidores, mas esse universo pode ser desafiador. Um dos primeiros passos para investir em ações é compreender os códigos que as identificam. Neste texto, desvendaremos os segredos por trás dos códigos das ações, te capacitando para tomar decisões de investimento conscientes e eficazes.

A estrutura básica dos códigos das ações

Os códigos das ações na B3 são compostos por cinco caracteres:

1⃣ Quatro letras: representam o nome da empresa. As empresas escolhem uma combinação única de letras que identifique seu nome de forma abreviada. Por exemplo, o código da empresa Itaú Unibanco é ITUB4.

2⃣ Um número: indica o tipo de ação. São dois tipos principais:

✅ Ação ordinária (ON), representada pelo número 3

As ações ordinárias são o tipo mais básico de ação e representam a participação direta do acionista na empresa. Os detentores de ONs têm direito a:

  • Voto nas assembleias da empresa: voz ativa nas decisões estratégicas da companhia.
  • Participação nos lucros: dividendos e bonificações proporcionais à quantidade de ações.
  • Preferência na subscrição de novas ações: oportunidade de aumentar sua participação na empresa.

✅ Ação preferencial (PN), representada pelo número 4

As ações preferenciais oferecem prioridade na distribuição de dividendos, geralmente com um valor fixo ou um percentual do lucro líquido da empresa. No entanto, os acionistas PN não têm direito a voto nas assembleias da empresa.

Subclasses das ações preferenciais:

  • PNA: Ação preferencial classe A, com prioridade na distribuição de dividendos e participação nos lucros remanescentes.
  • PNB: Ação preferencial classe B, com prioridade na distribuição de dividendos, mas sem participação nos lucros remanescentes.
  • PNC: Ação preferencial classe C, com características variáveis definidas pela empresa.
  • PND: Ação preferencial classe D, sem direito a dividendos, mas com participação nos lucros remanescentes.

Fizemos um quadro para você não se perder:

Característica Ações ordinárias (ON) Ações preferenciais (PN)
Direito a voto Sim Não
Prioridade nos dividendos Não Sim
Participação nos lucros remanescentes Sim Variável
Risco Maior Menor
Potencial de retorno Maior Menor

Então, juntando tudo, temos alguns códigos famosos no mercado financeiro do Brasil:

  • PETR4 ➜ Petrobras PN
  • BBAS3 ➜ Banco do Brasil ON
  • VALE3 ➜ Vale ON
  • ITUB4 ➜ Itaú Unibanco PN
  • BBDC4 ➜ Bradesco PN
  • MGLU3 ➜ Magazine Luiza ON
  • WEGE3 ➜ Weg ON

Escolhendo o tipo de ação ideal para você

A escolha entre ações ON e PN depende do perfil do investidor e seus objetivos:

  • Ações ON: ideais para quem busca participar ativamente da empresa, ter voz nas decisões e potencial de retorno maior no longo prazo.
  • Ações PN: ideais para quem busca renda passiva com dividendos e menor risco, abrindo mão do direito a voto.

Lembre-se! 💡

A análise individual de cada empresa é fundamental antes de investir, independentemente do tipo de ação. Diversificar seus investimentos é fundamental para mitigar riscos e aumentar suas chances de sucesso.

 

Aprenda a gerar dividendos e planejar seus investimentos!

 

Códigos específicos para outros tipos de ativos

Ao investir na bolsa brasileira, B3, você vai além das ações ordinárias e preferenciais. Diversos outros tipos de ativos podem compor sua carteira, cada um com um código específico para facilitar sua identificação e compreensão.

👉 BDRs: Certificados de Depósito de Ações

Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) representam ações de empresas estrangeiras negociadas na B3. Seu código é composto por:

  • 3 letras: identificam o banco custodiante.
  • 4 letras: identificam a empresa emissor.
  • 2 letras: identificam o tipo de BDR (ON ou PN).

Exemplo: BDR da Apple (AAPL34).

 

👉 ETFs: Fundos de Índice

Os ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos de investimento que acompanham um índice específico da bolsa. Seu código é composto por:

  • 3 letras: identificam o ETF.
  • 11 dígitos: identificam o índice que o ETF acompanha.

Exemplo: ETF Ibovespa (BOVA11).

 

👉 Units: unidades compostas por diferentes ativos

As Units são unidades compostas por diferentes tipos de ativos, como ações preferenciais e ordinárias. Seu código é composto por:

  • 3 letras: identificam a Unit.
  • 2 dígitos (11): identifica a série da Unit.

Exemplo: Unit Banco do Brasil (BBAS11).

A interpretação correta dos códigos das ações é fundamental para tomar decisões de investimento conscientes. Utilize as dicas acima como um guia para iniciar sua jornada no mercado de ações. Aprofunde seus conhecimentos e busque sempre informações confiáveis antes de investir.

Se você deseja ter ajuda com essa e outras decisões financeiras de sua vida, uma ideia interessante é ter um assessor de investimentos para te auxiliar!

Aqui na Faz temos um time de especialistas financeiros prontos para te ajudar a cuidar de seu dinheiro e investir para o futuro!

Para falar com um de nós, é só apertar nesse link!

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Dividendos são isentos de imposto de renda: entenda o porquê https://fazcapital.com.br/dividendos-sao-isentos-de-imposto/ Fri, 26 Jan 2024 14:00:16 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=22229 Dividendos são uma forma de remuneração aos acionistas de uma empresa. Eles são pagos com os lucros da empresa e representam uma parte do valor do patrimônio líquido da empresa. No Brasil, os dividendos são isentos de imposto de renda. Isso significa que os acionistas não precisam pagar imposto sobre os dividendos que recebem. Neste […]

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Dividendos são uma forma de remuneração aos acionistas de uma empresa. Eles são pagos com os lucros da empresa e representam uma parte do valor do patrimônio líquido da empresa. No Brasil, os dividendos são isentos de imposto de renda. Isso significa que os acionistas não precisam pagar imposto sobre os dividendos que recebem.

Neste texto, vamos explicar por que os dividendos são isentos de impostos no Brasil e se eles continuarão assim no futuro.

O que são dividendos?

Dividendos são uma forma de remuneração que as empresas distribuem aos seus acionistas, como forma de dividir os lucros com eles. Os dividendos são pagos em dinheiro, e são calculados em proporção ao número de ações que o acionista possui.

Por exemplo: se uma empresa tem 100 ações em circulação e distribui R$ 100.000 em dividendos, cada ação receberá R$ 1.000 (R$ 100.000 / 100 ações).

Os dividendos são uma forma de investimento atraente para investidores que buscam uma renda passiva. Ao investir em ações de empresas que pagam dividendos, o investidor pode receber uma renda regular, sem precisar vender as ações.

Então, um investidor que compra 100 ações de uma empresa que paga R$ 1.000 em dividendos por ano, receberá uma renda anual de R$ 100.000 (R$ 1.000/ação * 100 ações).

Além da renda passiva, os dividendos também podem representar uma forma de valorização das ações. As empresas que pagam dividendos com regularidade são geralmente consideradas mais sólidas e bem-sucedidas, o que pode levar a um aumento no preço das ações.

Como funciona a tributação de dividendos no Brasil?

Para pessoas físicas, os dividendos são isentos de imposto de renda. Isso significa que os investidores não precisam pagar imposto de renda sobre os dividendos recebidos.

Por exemplo: suponha que uma empresa distribua R$ 100.000 em dividendos a um acionista pessoa física. Nesse caso, o acionista não precisa pagar imposto de renda sobre esses valores.

A tributação de dividendos no Brasil é um tema importante para investidores, tanto pessoas físicas quanto jurídicas.

Para investidores pessoas físicas, a isenção de imposto de renda sobre dividendos pode ser um benefício significativo. Isso porque os dividendos podem representar uma fonte de renda regular para os investidores.

 

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Por que os dividendos são isentos de imposto?

A isenção de imposto de renda sobre dividendos no Brasil é uma medida que existe desde 1995. Essa medida é controversa, e existem argumentos a favor e contra ela.

Argumentos a favor da isenção

1⃣ Dupla tributação: os dividendos são uma distribuição de lucros, que já foram tributados na fonte. A tributação dos dividendos representaria uma dupla tributação.

Esse é o principal argumento a favor da isenção. As empresas já pagam imposto de renda sobre os seus lucros. Se os dividendos também fossem tributados, os investidores estariam pagando imposto de renda duas vezes sobre o mesmo lucro.

Por exemplo: se uma empresa tiver lucros de R$ 1 milhão. Essa empresa pagará imposto de renda sobre esses lucros, à alíquota de 20%. Isso significa que a empresa terá que pagar R$ 200.000 de imposto de renda. 

Se essa empresa distribuir R$ 500.000 em dividendos, os acionistas receberiam esses valores sem pagar imposto de renda. Isso significaria que os acionistas estariam pagando imposto de renda apenas sobre os R$ 500.000 recebidos, e não sobre os R$ 1 milhão de lucro total.

2⃣ Incentivo ao investimento: a isenção de imposto de renda sobre dividendos pode incentivar o investimento em ações, o que pode gerar benefícios para a economia.

Quando os investidores sabem que não precisam pagar imposto de renda sobre os dividendos, eles ficam mais propensos a investir em ações. Isso porque os dividendos podem representar uma fonte de renda regular para os investidores.

O investimento em ações pode gerar benefícios para a economia de diversas maneiras. O investimento em ações pode, por exemplo, ajudar a financiar o crescimento das empresas, o que pode gerar empregos e renda. O investimento em ações também pode ajudar a movimentar o mercado de capitais, o que pode levar a uma maior eficiência na alocação de recursos.

3⃣ Justiça fiscal: a isenção de imposto de renda sobre dividendos pode tornar o sistema tributário mais justo, pois beneficia todos os investidores, independentemente da sua renda.
A tributação dos dividendos poderia ser considerada injusta, pois ela poderia afetar desproporcionalmente os investidores de renda mais baixa. Isso porque os investidores de renda mais baixa têm menos recursos para investir em ações, e, portanto, recebem menos dividendos.

A isenção de imposto de renda sobre dividendos, por outro lado, beneficia todos os investidores, independentemente da sua renda. Isso porque todos os investidores têm o direito de receber os dividendos sem pagar imposto de renda.

Argumentos contra a isenção

1⃣ Perda de arrecadação: a isenção de imposto de renda sobre dividendos representa uma perda de arrecadação para o governo.

O governo deixa de arrecadar bilhões de reais por ano com a isenção de imposto de renda sobre dividendos. Essa perda de arrecadação poderia ser usada para financiar serviços públicos, como saúde, educação e segurança.

2⃣ Desigualdade: como hoje os dividendos são isentos de imposto de renda, a isenção beneficia principalmente os investidores de renda mais alta, que têm mais recursos para investir em ações.

Os investidores de renda mais alta têm mais recursos para investir em ações, e, portanto, recebem mais dividendos. A isenção de imposto de renda sobre dividendos, portanto, beneficia desproporcionalmente esses investidores.

3⃣ Desestímulo ao reinvestimento: a isenção de imposto de renda sobre dividendos pode desencorajar os investidores a reinvestir os dividendos recebidos, pois eles não precisam pagar imposto de renda sobre esses valores.

Quando os investidores não precisam pagar imposto de renda sobre os dividendos recebidos, eles podem ter mais incentivos a consumir esses valores, em vez de reinvesti-los. Isso pode prejudicar o crescimento econômico, pois a retenção de lucros é uma fonte importante de financiamento para o investimento.

Para escolher boas pagadoras de dividendos, assista a este vídeo:

 

O futuro da tributação de dividendos no Brasil

O futuro da tributação de dividendos no Brasil é incerto. Hoje os dividendos são isentos de imposto, mas, como vimos, existem argumentos a favor e contra a manutenção da isenção. Desta forma, a decisão sobre esse tema é política.

Nos últimos anos, diversos projetos de lei foram enviados ao Congresso Nacional prevendo a tributação de dividendos. No entanto, nenhum dos projetos foi totalmente aprovado.

Essa mudança teria um impacto significativo no mercado de capitais brasileiro, pois afetaria os investidores, as empresas e o governo.

➡ Impacto para os investidores

Para os investidores pessoas físicas, a tributação de dividendos significaria uma redução na renda recebida. Isso porque eles teriam que pagar imposto de renda sobre os dividendos recebidos.

Para os investidores pessoas jurídicas, a tributação de dividendos significaria um aumento nos custos. Isso porque as empresas teriam que pagar imposto de renda sobre os dividendos distribuídos.

➡ Impacto para as empresas

Para as empresas, a tributação de dividendos significaria uma redução nos lucros. Isso porque as empresas teriam que pagar imposto de renda sobre os dividendos distribuídos.

➡ Impacto para o governo

Para o governo, a tributação de dividendos significaria um aumento na arrecadação. Isso porque o governo passaria a arrecadar bilhões de reais por ano com a tributação de dividendos.

O que vai acontecer?

É difícil prever o que vai acontecer com a tributação de dividendos no Brasil. No entanto, é possível que a isenção seja mantida, pois existem argumentos fortes a favor dela.

Se a isenção for mantida, o mercado de capitais brasileiro continuará a ser um destino atraente para investidores, pois os dividendos continuarão a ser uma fonte de renda atraente.

No entanto, se a isenção for extinta, o mercado de capitais brasileiro pode perder atratividade para investidores, pois os dividendos passarão a ser tributados.

Seja qual for a decisão tomada, ela terá um impacto significativo no mercado de capitais brasileiro.

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Dividendos | Como escolher as melhores pagadoras de dividendos do mercado? nonadult
Aluguel de ações: como é e como funciona https://fazcapital.com.br/aluguel-de-acoes/ Fri, 12 Jan 2024 14:00:59 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=20716 Quando falamos em aluguel, é comum associarmos imediatamente ao aluguel de imóveis, uma prática comum e amplamente conhecida. Contudo, há um universo financeiro pouco explorado que se desdobra quando consideramos uma alternativa surpreendente: o aluguel de ações. Isso mesmo! O aluguel de ações, muitas vezes negligenciado, revela-se como uma forma de potencializar seus ganhos e […]

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Quando falamos em aluguel, é comum associarmos imediatamente ao aluguel de imóveis, uma prática comum e amplamente conhecida. Contudo, há um universo financeiro pouco explorado que se desdobra quando consideramos uma alternativa surpreendente: o aluguel de ações.

Isso mesmo!

O aluguel de ações, muitas vezes negligenciado, revela-se como uma forma de potencializar seus ganhos e diversificar de maneira inteligente sua carteira de investimentos.

Neste artigo, vamos explorar todos os aspectos do aluguel de ações, desde o que é até se realmente compensa.

Aluguel de ações: o básico

O que é?

O aluguel de ações é uma prática em que um investidor, conhecido como tomador, paga uma taxa para pegar emprestado as ações de outro investidor, o doador. Isso geralmente é feito com o objetivo de vender as ações no mercado e, posteriormente, recomprá-las a um preço mais baixo.

Como funciona?

A B3, como instituição central de negociação, desempenha um papel crucial ao garantir a segurança e integridade das transações de aluguel de ações. Essa garantia reduz significativamente os riscos associados a esse tipo de operação, proporcionando um ambiente confiável para os investidores.

O proprietário das ações tem a oportunidade de gerar renda a partir de ativos que, de outra forma, permaneceriam inativos em sua carteira. Essa prática permite que o doador obtenha retorno financeiro com um ativo que estaria “parado”.

Por outro lado, quem aluga as ações busca aproveitar movimentações de curto prazo no mercado. Essa estratégia pode ser particularmente benéfica para aqueles que buscam ganhos rápidos e aproveitam as flutuações temporárias nos preços das ações.

Tomador e doador: papéis fundamentais

A negociação é feita por dois envolvidos:

Tomador

➡ Pessoa que toma emprestadas as ações.

➡ Busca lucrar com a venda e recompra a preços mais baixos.

Doador

➡ Pessoa que empresta as ações.

➡ Recebe uma taxa pelo empréstimo.

O tomador paga uma taxa ao doador, determinada pelo valor e prazo do empréstimo. Durante o período de aluguel, o tomador pode vender as ações no mercado, recomprando-as ao final do contrato para devolver as ações ao doador. Com isso, o tomador busca lucrar com a diferença de preço.

Por que alugar ações?

  • Permite lucrar com a queda dos preços das ações: estratégia para ganhar com ativos que o investidor acredita que estão sobrevalorizados.
  • Diversificação de Carteira: possibilita diversificar a carteira com ativos que o investidor não possui.
  • Proteção contra Mercados em Baixa: em cenários de mercado em baixa, o aluguel de ações pode proporcionar ganhos quando as ações estão desvalorizadas.

Quem coloca as ações para alugar recebe dividendos?

Sim! Geralmente, o doador é quem recebe os dividendos durante o período de aluguel. No entanto, algumas corretoras podem permitir que o tomador receba uma parte ou a totalidade dos dividendos, dependendo dos termos do contrato.

Taxas de aluguel de ações

A taxa de aluguel, expressa de forma anualizada, e o tempo de aluguel são fatores cruciais que são acordados no momento da contratação. Esses elementos fornecem clareza e previsibilidade às partes envolvidas na transação.

O valor do aluguel de ações é determinado pela oferta e demanda no mercado. Ativos mais populares podem ter taxas mais altas. O custo total do aluguel envolve a taxa paga ao doador e, em alguns casos, uma taxa adicional cobrada pela corretora.

A escolha da taxa de aluguel deve ser cuidadosa, considerando a relação com o valor atual do ativo. Se a taxa estiver excessivamente acima do valor de mercado, o doador pode enfrentar dificuldades em encontrar interessados.

Portanto, é essencial realizar uma análise minuciosa e consultar as taxas de mercado para garantir uma negociação justa e atrativa para ambas as partes.

É crucial entender esses custos para avaliar a viabilidade da estratégia.

Tipos de ativos que podem ser alugados

Apesar de conhecer a prática como “aluguel de ações”, na verdade a lista de ativos que podem ser alugados é bastante extensa. Quem define quais ativos podem ser alugados é a B3, seguindo seus critérios e diretrizes. A centralidade nesse processo é garantir que os ativos estejam depositados na Central Depositária de Ativos da bolsa e que estejam livres de ônus que possam impedir sua circulação.

Veja as possibilidades:

1⃣ Ações de Companhias Abertas e Listadas na B3

As ações representam uma parcela significativa dos ativos disponíveis para aluguel, oferecendo aos investidores a oportunidade de explorar movimentações de curto prazo e estratégias específicas de mercado.

2⃣ Units

Units são ativos compostos por mais de um tipo ou classe de valores mobiliários. Sua inclusão na lista de ativos alugáveis amplia as opções disponíveis para os investidores, permitindo abordagens diversificadas.

3⃣ Cotas de Fundos de Índices (ETFs)

As cotas de ETFs, que representam índices específicos, também integram a lista. Isso proporciona aos investidores a possibilidade de alugar esses instrumentos e explorar movimentações relacionadas aos índices de forma mais direta.

4⃣ BDRs Patrocinados e Não Patrocinados Nível I

Brazilian Depositary Receipts, tanto patrocinados quanto não patrocinados, são elegíveis para aluguel. Esses ativos, que representam ações de empresas estrangeiras no mercado brasileiro, agregam diversificação às opções disponíveis.

5⃣ Cotas de Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs)

Investidores interessados em imóveis podem aproveitar a inclusão de cotas de FIIs na lista de ativos alugáveis, permitindo explorar oportunidades no setor imobiliário de maneira flexível.

6⃣ Cotas de Fundos de Investimentos em Participações (FIPs)

Cotas de FIPs também fazem parte dos ativos elegíveis para aluguel, oferecendo uma abordagem única para aqueles que buscam exposição a empresas não listadas na bolsa de valores tradicional.

Essa variedade de ativos disponíveis para aluguel atende a diferentes perfis de investidores, permitindo que cada um escolha estrategicamente os instrumentos que melhor se alinham aos seus objetivos e visão de mercado.

Tipos de contratos

No universo do aluguel de ativos, a compreensão dos tipos de contratos é crucial para investidores que desejam explorar essa estratégia com eficiência. Vamos explorar as modalidades de contratos disponíveis, considerando as nuances específicas de cada tipo:

Reversível ao Doador

  • O doador, quem emprestou as ações, tem o direito de encerrar o aluguel a qualquer momento, mesmo antes do término do período acordado.
  • A taxa de aluguel será proporcional ao tempo em que os ativos estiveram emprestados.

Reversível ao Tomador

  • Neste caso, é o tomador que pode encerrar o aluguel antes da data de liquidação.
  • O tomador tem até 4 dias para devolver os ativos ao doador.

Reversível ao Tomador e Doador

  • Tanto o doador quanto o tomador têm o direito de encerrar o contrato conforme as regras acordadas anteriormente.

Vencimento Fixo

  • Neste contrato, nem o doador nem o tomador têm a flexibilidade de encerrar o empréstimo antes do vencimento.
  • Ambas as partes devem cumprir estritamente o prazo acordado em contrato.

Com esses diferentes tipos de contratos, os investidores têm a flexibilidade de escolher a modalidade que melhor se alinha às suas estratégias e necessidades específicas, garantindo uma abordagem personalizada e eficaz no aluguel de ativos.

 

Como fica o Imposto de Renda?

É necessário pagar Imposto de Renda sobre os ganhos obtidos com o aluguel de ações. Os rendimentos provenientes do aluguel de ações são considerados ganhos de capital e, portanto, estão sujeitos à tributação.

A alíquota do Imposto de Renda incidente sobre esses ganhos é de 15%.

Como Declarar o Aluguel de Ações?

Na declaração de Imposto de Renda, os rendimentos do aluguel de ações devem ser informados na ficha de “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”.

Consulte seu contador ou utilize plataformas especializadas para garantir a precisão na declaração.

 

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Aluguel de ações na XP

Veja o passo a passo para realizar o aluguel de ações na XP:

1. Possuir um Home Broker e conta em corretora autorizada
Antes de começar, certifique-se de possuir um home broker ativo e uma conta em uma corretora autorizada a realizar transações de aluguel de ações.

2. Informar ações disponíveis para locação
Os doadores, aqueles que desejam emprestar suas ações, devem informar à corretora quais ações estão disponíveis para locação. Nesse momento, também são estabelecidas as condições da negociação, como prazo e taxa de aluguel.

3. Garantias para tomadores
Os tomadores, interessados em realizar a transação, devem apresentar garantias. Estas podem incluir ativos como Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário ou do Agronegócio (LCI ou LCA) e títulos do Tesouro Direto.

4. Execução da transação
Com todas as informações em mãos e as condições acordadas, a transação de aluguel de ações pode ser executada. A corretora desempenha um papel fundamental nesse processo, garantindo a segurança e a eficácia da operação.

5. Acompanhamento e gerenciamento
Após a conclusão do aluguel, é essencial acompanhar o andamento da operação. Os investidores podem gerenciar suas posições e ajustar estratégias conforme necessário.

Na XP Investimentos, também é oferecido o serviço de Custódia Remunerada. Com esse serviço, o cliente pode deixar toda sua carteira de ações disponível para aluguel de forma automática, sem impedir outras operações com o ativo objeto ou seus derivativos.

Aluguel de ações compensa?

A resposta depende dos objetivos e estratégias de cada investidor. Para aqueles em busca de diversificação e potencial de lucro em mercados em baixa, o aluguel de ações pode ser uma ferramenta valiosa. No entanto, é crucial realizar uma análise cuidadosa dos custos envolvidos e estar ciente dos riscos associados a essa prática.

O aluguel de ações é uma estratégia que pode ampliar suas possibilidades no mercado financeiro. Ao compreender seus meandros, você estará melhor equipado para tomar decisões informadas e otimizar seus investimentos. Lembre-se sempre de buscar orientação profissional antes de embarcar em novas estratégias financeiras.

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Como reinvestir dividendos? Veja o passo a passo na prática https://fazcapital.com.br/reinvestir-dividendos/ Thu, 04 Jan 2024 14:00:44 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=19772 Para que sua carteria de investimentos seja sempre crescente e você aproveite a mágica dos juros compostos, é fundamental reinvestir dividendos que você recebe ao longo dos anos. Assim, você transforma os proventos recebidos de suas ações ou Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) em uma fonte constante de crescimento do seu portfólio. Continue lendo este […]

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Para que sua carteria de investimentos seja sempre crescente e você aproveite a mágica dos juros compostos, é fundamental reinvestir dividendos que você recebe ao longo dos anos. Assim, você transforma os proventos recebidos de suas ações ou Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) em uma fonte constante de crescimento do seu portfólio.

Continue lendo este artigo para entender como fazer para que essa estratégia potencialize os seus ganhos.

O QUE SÃO DIVIDENDOS?

O termo “dividendo” refere-se a uma parcela dos lucros de uma empresa distribuída aos seus acionistas. Essa distribuição pode ocorrer de diferentes maneiras, dependendo do tipo de investimento.

Vamos aos principais:

1⃣ Divendos de ações

No contexto de ações de empresas, os dividendos são uma forma de recompensar os acionistas pelo investimento, proporcionando-lhes uma parte dos lucros da empresa. Esses dividendos podem ser pagos regularmente, geralmente em intervalos trimestrais, semestrais ou anuais.

Trata-se de uma prática que não apenas remunera os investidores, mas também sinaliza a estabilidade financeira e o sucesso operacional da organização. A distribuição de dividendos é frequentemente considerada uma prática que contribui para a transparência e a confiança no mercado financeiro, refletindo a saúde e a estabilidade da empresa.

Ao investir em ações que oferecem dividendos, os investidores buscam não apenas ganhos de capital, mas também uma fonte consistente de renda passiva.

2⃣ Dividendos de FIIs

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) têm se destacado no cenário financeiro como uma opção atraente para investidores em busca de retornos consistentes. Nesse caso, os dividendos são resultantes dos rendimentos gerados pelos ativos imobiliários que compõem o portfólio do fundo.

Os FIIs são obrigados por lei a distribuir a maior parte de seus rendimentos aos cotistas, o que se traduz em uma distribuição regular de dividendos.

Esses fundos distribuem regularmente os lucros obtidos, proporcionando aos investidores uma fonte estável de renda passiva. A particularidade dos dividendos de FIIs reside na isenção de imposto de renda para pessoa física nos pagamentos mensais, tornando essa forma de investimento ainda mais atrativa.

Ao investir em FIIs, os participantes não apenas diversificam suas carteiras, mas também têm a oportunidade de participar do mercado imobiliário de forma acessível e eficiente, com retornos que podem ser uma peça valiosa na construção de um portfólio financeiro sólido.

O QUE É O REINVESTIMENTO DE DIVIDENDOS?

O reinvestimento de dividendos é uma estratégia adotada por investidores que buscam potencializar o crescimento de seu portfólio.

FUNCIONA ASSIM:

O investidor recebe o pagamento dos dividendos, via depósito na sua conta, e em vez de sacar o valor, opta por utilizar esse valor diretamente na compra de mais ações da empresa ou cotas do FII.

O processo de reinvestimento de dividendos cria um ciclo de crescimento composto, onde os dividendos reinvestidos geram, por sua vez, mais dividendos no futuro.

Vamos a um exemplo prático:

Recentemente, a Engie Brasil (EGIE3) anunciou o pagamento de dividendos de R$ 0,94027879765 por ação. Então, se você possuir um lote de mil ações da empresa, receberá R$ 940,28 de dividendos.

Como cada ação da empresa é cotada, no momento de elaboração deste artigo, por R$ 44,09, você poderá comprar mais 21 ações para ampliar seu portfólio. Na próxima distribuição de dividendos, você receberá sobre 1.021 ações, não mais sobre 1.000, e poderá comprar mais alguns ativos, assim sucessivamente.

Na prática, você não desembolsa um centavo sequer, mas garante o aumento do seu patrimônio.

Essa abordagem é particularmente eficaz a longo prazo, contribuindo para a acumulação de riqueza de forma consistente.

POR QUE REINVESTIR DIVIDENDOS?

Reinvestir dividendos é uma estratégia de investimento que oferece diversos benefícios aos investidores, contribuindo para o crescimento a longo prazo do seu portfólio. Veja como:

➡ Crescimento composto

O reinvestimento de dividendos permite que os investidores aproveitem o poder do crescimento composto. Ao reinvestir os dividendos automaticamente na compra de mais ações, os proventos geram novos dividendos, criando um ciclo de crescimento que pode acelerar significativamente ao longo do tempo.

➡ Aumento da posição acionária

Ao reinvestir os dividendos, os investidores adquirem mais ações da empresa, aumentando sua participação no capital da companhia. Isso resulta em uma exposição maior aos ganhos futuros e à valorização das ações.

➡ Maximização do retorno a longo prazo

O reinvestimento de dividendos é especialmente benéfico para investidores de longo prazo. Ao reinvestir os proventos em vez de recebê-los como dinheiro, os investidores têm a oportunidade de maximizar seu retorno total ao longo dos anos.

➡ Redução do impacto de custos

Muitos programas de reinvestimento automático de dividendos (DRIP) permitem que os investidores comprem ações adicionais sem incorrer em custos de transação, como taxas de corretagem. Isso pode ser vantajoso para reduzir os impactos de custos associados à compra frequente de ações.

➡ Maior disciplina de investimento

O reinvestimento automático de dividendos promove uma abordagem disciplinada de investimento, uma vez que os investidores continuam a acumular ativos regularmente, independentemente das condições do mercado. Essa disciplina pode ser valiosa para manter um plano de investimento consistente ao longo do tempo.

➡ Fluxo de renda crescente

À medida que os investidores reinvestem dividendos, a quantidade de ações detidas aumenta, resultando em proventos mais substanciais em períodos subsequentes. Isso cria um fluxo de renda crescente ao longo do tempo, o que pode ser especialmente valioso para a aposentadoria ou para objetivos financeiros de longo prazo.

COMO REINVESTIR DIVIDENDOS?

Vamos ao passo ao passo:

  1. Acesse sua conta na corretora.
  2. Acesse sua carteira para ver os proventos disponíveis.
  3. Planeje o reinvestimento dos dividendos.
  4. Assim que os proventos estiverem disponíveis em sua conta, programe-se para reinvestir o valor em novas ações na Bolsa.
  5. Opte, se possível, por comprar via lote-padrão de 100 ações para maior liquidez. Caso os dividendos não cubram um lote-padrão, acumule o valor extra até atingir o montante desejado ou compre em lotes fracionários de 1 a 99 ações.

 

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COMO REINVESTIR DIVIDENDOS AUTOMATICAMENTE?

Essa estratégia também é possível de ser feita de forma automática, através do Programa de Reinvestimento Automático de Dividendos, conhecido como DRIP (Dividend Reinvestment Plan).

Oferecido por algumas empresas, esse programa permite que os acionistas comprem frações de ações adicionais com os dividendos recebidos, em vez de receberem o pagamento em dinheiro. Nesse caso, o acionista autoriza a empresa a utilizar o valor que seja depositado em conta para comprar novas ações.

Veja as características do Programa de Reinvestimento Automático de Dividendos

  • Fracionamento de ações: o programa geralmente facilita o fracionamento das ações, garantindo que cada dividendo seja utilizado para comprar frações adicionais de ações, mesmo que o valor não seja suficiente para adquirir uma ação completa.
  • Redução de custos: muitas vezes, o DRIP permite a compra de ações sem comissões, o que pode reduzir os custos associados ao reinvestimento frequente de dividendos.
  • Promoção do investimento a longo prazo: o DRIP é considerado uma estratégia que incentiva o investimento a longo prazo, pois os dividendos são reinvestidos automaticamente, aumentando a posição do investidor ao longo do tempo.
  • Participação opcional: nem todos os acionistas de uma empresa participam automaticamente do DRIP; geralmente, é uma opção que os investidores podem escolher aderir.

Algumas empresas brasileiras que oferecem essa opção são:

  • Itaú Unibanco (ITUB4)
  • Bradesco (BBDC4)
  • Ambev (ABEV3)
  • Vale (VALE3)
  • Pão de Açúcar (PCAR3)

O reinvestimento de dividendos é uma estratégia poderosa para os investidores, oferecendo uma abordagem consistente para o crescimento do portfólio a longo prazo.

Ao compreender a natureza dos dividendos e sua aplicação em ações e Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs), os investidores podem não apenas colher os benefícios financeiros, mas também construir uma base sólida para a acumulação de riqueza ao longo do tempo.

Ao optar por reinvestir os proventos, os investidores alavancam o poder do crescimento composto, aumentando suas posições acionárias, maximizando retornos a longo prazo e construindo um fluxo de renda crescente. Essa técnica não apenas reduz o impacto de custos, mas também promove uma disciplina de investimento valiosa, independentemente das oscilações do mercado.

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Carteira automatizada: o que é e 4 passos para investir https://fazcapital.com.br/carteira-automatizada/ Thu, 16 Nov 2023 14:00:25 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=15961 Cazuza já profetizou que o tempo não para, e por aqui completamos: seus investimentos também não precisam parar. Com a Carteira Automatizada, você pode ter um portifólio de investimentos sempre atualizado e com rebalanceamento mensal, sem perder tempo com isso. E o melhor: com ativos selecionados pelos melhores profissionais do mercado.   O que é […]

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Cazuza já profetizou que o tempo não para, e por aqui completamos: seus investimentos também não precisam parar. Com a Carteira Automatizada, você pode ter um portifólio de investimentos sempre atualizado e com rebalanceamento mensal, sem perder tempo com isso.

E o melhor: com ativos selecionados pelos melhores profissionais do mercado.

 

O que é uma carteira automatizada?

Nas abordagens tradicionais, o investidor precisa decidir quais ativos comprar e vender um a um. Já uma carteira automatizada utiliza algoritmos avançados e tecnologia para ajustar automaticamente os investimentos com base nos seus objetivos e perfil de risco.

Essa prática permite uma diversificação mais dinâmica, adaptando-se às condições do mercado. Uma carteira automatizada proporciona uma abordagem simplificada e eficiente para a gestão de seus recursos financeiros.

 

Como funciona a carteira automatizada na XP?

A XP oferece diversas alternativas de carteiras automatizadas, para você escolher de acordo com seu perfil.

Existem opções de ações com potencial de valorização para quem busca aumento de capital com a cotação e de empresas sólidas que pagam dividendos recorrentes.

Existem as de ações que menos desvalorizaram nos piores cenários da bolsa e até uma carteira voltada para ganho de capital em fundos imobiliários (FIIs).

Na maior parte das opções, o investimento mínimo necessário é de R$ 5 mil, mas pode chegar até R$ 25 mil. Se quiser, após o aporte inicial, você pode continuar depositando na carteira periodicamente, mas não é um procedimento obrigatório.

Como todos os ativos da Carteira Automatizada XP estão sob sua custódia, caso os ativos paguem dividendos, eles serão depositados em sua conta.

O rebalanceamento é feito (de forma automática, claro) mensalmente, sempre no primeiro dia útil do mês. Esse processo ocorre tanto em casos de venda quanto de compra de ativos, alinhando-se com a lista recomendada pelo time de analistas da XP Investimentos.

Então é só aportar pela primeira vez e esperar porque a carteira vai se gerenciar sozinha? Sim, basicamente isso mesmo. Mas na verdade não é sozinha, pois há uma equipe profissional muito capacitada trabalhando para trazer essa solução a você.

Não há custo adicional para aderir às carteiras automatizadas. Uma vez na estratégia, só há cobrança de corretagem na troca de algum ativo ou rebalanceamento dos pesos desses na carteira. Nenhuma taxa de administração é cobrada.

Ou seja, você paga as taxas normais de renda variável, que você pode verificar aqui.

Se você quiser sair de alguma posição, isso pode ser feito a qualquer momento. Contudo, a carteira para com os processos automatizados.

Se você mudar de ideia, pode retomar a automatização a qualquer momento.

 

Quais são as carteiras automatizadas disponíveis?

Você pode optar por uma ou mais destas carteiras disponibilizadas pela XP Investimentos:

 

🔷 Fundos Imobiliários – Ganho de Capital

Carteira com objetivo de exceder o desempenho, no longo prazo, do IFIX, índice que avalia a performance dos principais fundos imobiliários negociados em bolsa.

Aplicação mínima: R$ 20 mil

 

🔷 Bunker

Visa proporcionar o menor risco possível no contexto de renda variável. Empregando modelos quantitativos, a estratégia focaliza na identificação de ações que apresentam menor desvalorização nos cenários mais adversos do mercado.

Aplicação mínima: R$ 10 mil

 

🔷 Top Dividendos

Ações de empresas com perspectivas de distribuição de lucros aos acionistas, além de gestão de qualidade. Proporciona uma posição mais defensiva ou alinhada com um fluxo de pagamentos regular, visando superar o desempenho do Ibovespa no longo prazo.

Aplicação mínima: R$ 10 mil

 

🔷 Smart IFIX

Busca fundos imobiliários que ofereçam dividendos mensais e potencial de ganho de capital, visando superar o benchmark IFIX +1% no longo prazo. Carteira elaborada em parceria com o Grupo Levante.

Aplicação mínima: R$ 20 mil

 

🔷 Top 10 Ações

Composta por 10 ações, visa superar o desempenho do Ibovespa em um horizonte de longo prazo.

Aplicação mínima: R$ 10 mil

 

🔷 Carteira Recomendada de FIIs

Composta por ativos recomendados pelos analistas do Research XP, busca ultrapassar a performance do índice IFIX a longo prazo.

Aplicação mínima: R$ 10 mil

 

🔷 Top Small Caps

Focada em empresas de pequena capitalização, busca 10 empresas da bolsa com potencial de valorização, com objetivo de apresentar um desempenho superior ao Ibovespa a longo prazo.

Aplicação mínima: R$ 10 mil

 

🔷 Carteira Quant – Renda de FIIs

Utiliza uma estratégia quantitativa para potencializar os dividendos mensais, identificando oportunidades de investimento em FIIs com base em modelos estatísticos e matemáticos.

Aplicação mínima: R$ 25 mil

 

🔷 Mensal Gráfica Arena

Carteira focada em selecionar 10 ações mediante análise técnica, visando acompanhar o fluxo e a tendência dos papéis, com o objetivo de valorizar acima do Ibovespa.

Aplicação mínima: R$ 10 mil

 

🔷 Quant XP – Semanal

Utilizando uma abordagem quantitativa com base em análises estatísticas e matemáticas, a construção do portfólio envolve um rebalanceamento semanal para adaptação ágil às mudanças no cenário econômico.

Aplicação mínima: R$ 10 mil

 

🔷 Top 10 Ações Internacionais

Visa superar o índice MSCI All-Country World Index a longo prazo, investindo em BDRs. A seleção atende a critérios de liquidez diária para evitar posições ilíquidas.

Aplicação mínima: R$ 20 mil

 

🔷 Levante Ações High Alpha

A estratégia tem como meta superar o desempenho do Ibovespa (Alpha), visando identificar e aproveitar as melhores oportunidades no mercado de ações.

Aplicação mínima: R$ 5 mil

 

🔷 Dividendos Gráfica

A carteira visa obter retorno a médio prazo, baseando-se na análise técnica dos ativos previamente selecionados por sua reputação como bons pagadores de dividendos.

Aplicação mínima: R$ 25 mil

 

🔷 Eleven | Carteira FII Ganho de Capital

Este portfólio visa manter um conjunto de FIIs no médio/longo prazo, com ênfase na valorização das cotas (sem negligenciar os ganhos com dividendos).

Aplicação mínima: R$ 25 mil

 

🔷 ESG XP

Composta por 10 ações que combinam padrões ESG elevados e fundamentos sólidos, busca superar o índice B3 ISE a longo prazo.

Aplicação mínima: R$ 10 mil

Escolher a melhor carteira automatizada para você envolve uma avaliação cuidadosa de seus objetivos de investimento, tolerância ao risco e prazo de aplicação. Inicialmente, é fundamental definir claramente seus objetivos financeiros, seja a curto, médio ou longo prazo, e identificar o nível de risco que você está disposto a assumir.

Com essas informações em mãos, é possível selecionar uma carteira automatizada que se alinhe adequadamente às suas metas e preferências.

 

Descubra como criar um plano financeiro sólido!

 

Como investir?

 

1⃣ Contratação

Escolha a carteira que mais tem a ver com seu perfil e objetivos financeiros, agende o aporte inicial e aguarde pela data de execução.

 

2⃣ Execução da ordem

É necessário que você tenha o valor total disponível em garantias para que a ordem seja executada. Você terá dois dias úteis para se certificar de que possui saldo suficiente na sua Conta Investimento.

 

3⃣ Débito em conta

O valor final será descontado de sua Conta Investimento. Fique atento ao saldo disponível no momento da liquidação: dessa forma, você evita o consumo do seu limite de Garantia XP.

 

4⃣ Rebalanceamento

De agora em diante, deixe a tecnologia XP trabalhar para você: o rebalanceamento será feito periodicamente para a garantir a composição recomendada pelos analistas.

 

Se falta tempo, mas sobra vontade de ver seu dinheiro crescer, a Carteira Automatizada é a resposta. Aqui na Faz Capital, temos a cultura do atendimento personalizado. Dessa forma, mesmo com a automatização, você pode ter atendimento personalizado de uma equipe de especialistas. Se tem interesse, abra sua conta.

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Não invista como Warren Buffett https://fazcapital.com.br/nao-invista-como-warren-buffett/ Thu, 28 Sep 2023 14:00:20 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=12576 No mundo dos investimentos, poucos nomes são tão reverenciados quanto Warren Buffett. Com uma fortuna estimada em bilhões de dólares, ele é apontado como um dos maiores investidores de todos os tempos. Mas antes de seguir seus passos, venha ver por que recomendamos que você não invista como Warren Buffett. Quem é Warren Buffett? Warren […]

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No mundo dos investimentos, poucos nomes são tão reverenciados quanto Warren Buffett. Com uma fortuna estimada em bilhões de dólares, ele é apontado como um dos maiores investidores de todos os tempos. Mas antes de seguir seus passos, venha ver por que recomendamos que você não invista como Warren Buffett.

Quem é Warren Buffett?

Warren Buffett, muitas vezes chamado de Oráculo de Omaha, é um investidor americano nascido em 1930. Ele se destacou por seu estilo único de investir e pelo incrível sucesso ao longo das décadas. Ele é o presidente e CEO da Berkshire Hathaway, uma das maiores empresas de investimento do mundo. O que o torna tão notável é sua abordagem de longo prazo para investir em ações.

Sabe quem é Warren Buffett? Vem que a gente te conta a história do maior investidor do mundo

Desde a infância, Buffett demonstrava sua veia empreendedora ao vender pipoca, chicletes e refrigerantes. Passo a passo, ele acumulou riqueza, sempre demonstrando um talento natural para a geração de receita.

À medida que sua juventude avançava, Warren expandia sua fortuna, mergulhando no mundo dos investimentos em bolsa de valores. Sua jornada começou aos 10 anos, quando comprou sua primeira ação e, impressionantemente, acumulou mais de 90 mil dólares antes de concluir o ensino médio.

Guiado pelos ensinamentos de seu mentor, Benjamin Graham, Buffett continuou a fazer investimentos bem-sucedidos, eventualmente se tornando o proprietário da Berkshire Hathaway. Hoje, sua empresa administra um portfólio de investimentos avaliado em mais de 350 bilhões de dólares.

Como Warren Buffett ganhou dinheiro?

Buffett construiu sua fortuna através da compra e detenção de ações de empresas sólidas por longos períodos. Ele investe em empresas que entende profundamente e nas quais tem confiança a longo prazo.

Sua empresa atua como uma holding de destaque, desempenhando um papel significativo como acionista principal em corporações de grande porte. Dentro desse conglomerado, Buffett e Charlie Munger gerenciam somas impressionantes de capital, estrategicamente investindo em ações de empresas sólidas a preços atrativos.

Além disso, Buffett é conhecido por evitar especulação e manter-se fiel a seus princípios de investimento, mesmo quando o mercado está volátil. Sua abordagem é fundamentada em fundamentos sólidos, não em movimentos de curto prazo.

Logo, quando as pessoas aconselham “invista como Warren Buffett”, elas estão falando sobre encontrar empresas com vantagens competitivas duradouras, que irão gerar fluxo de caixa constante e crescimento consistente dos lucros.

Falamos um pouco sobre ações que geram fluxo de caixa na forma de dividendos neste vídeo, vale a pena assistir depois de ler:

Por que recomendamos que você não invista como Warren Buffett?

Embora o sucesso de Warren Buffett seja inegável, é importante reconhecer que sua estratégia de investimento não é adequada para todos. Veja algumas razões pelas quais a abordagem de Buffett pode não ser a melhor escolha para você:

1. Concentração da carteira em ações

Como já mostramos aqui, Warren Buffett é conhecido por alocar sua carteira totalmente em ações de empresas. Isso significa que ele está completamente exposto à volatilidade do mercado de ações. Para o investidor médio, essa abordagem pode ser arriscada, especialmente se você não está acostumado a suportar as oscilações do mercado.

Vamos dar uma olhada na variação da empresa que é a maior posição de Buffett:


O gráfico acima mostra a variação da cotação das ações da empresa em um ano. Podemos ver que a tendência é de alta, mas que também houve momentos de queda. Se você não tiver certeza da sua estratégia e confiança na tese de investimentos que escolheu, pode ser difícil ver seu patrimônio todo oscilar desta forma. Haja estômago! Você aguentaria?

2. Problema de liquidez na baixa do mercado

Buffett tem a capacidade de manter seus investimentos por décadas, se necessário, porque não precisa de liquidez imediata. Ele tem fluxo de caixa de suas empresas e investimentos para cobrir suas despesas pessoais. A maioria dos investidores médios não tem essa flexibilidade financeira.

Imagine a seguinte situação: você bateu o carro e precisa pagar a franquia do seguro (isso considerando que você tenha um seguro o que, sabemos, não é o caso da maioria dos motoristas). Sabendo disso, quando chega a conta, você olha sua carteira de investimentos e percebe que está negativa. O que faz? Provavelmente terá que realizar a perda do dinheiro, vendendo os ativos por um valor menor do que pagou.

Warren Buffet, por outro lado, conseguiria cobrir esse gasto somente com o seu fluxo de caixa, garantido pelos dividendos das empresas das quais é sócio. Afinal, só da Coca-Cola, a Berkshire Hathaway recebeu US$ 704 milhões em proventos em 2022. Desta forma, ele mantém o capital intacto e ainda garante o pagamento de suas despesas pessoais.

3. Warren Buffett é especialista, você não

Warren Buffett é um investidor profissional em tempo integral, com dedicação exclusiva ao negócio. Ele dedica todo o seu tempo e energia para analisar empresas e tomar decisões de investimento. Ao contrário da maioria dos investidores médios, que têm empregos e responsabilidades fora do cenário de investimentos, o que limita seu tempo e recursos disponíveis para se tornarem especialistas.

Você é médico, arquiteto, advogado? Pois é, Buffett não é nada disso. Ele é investidor profissional, e faz isso o dia todo, todos os dias. Ele acompanha as empresas de perto, é habilidoso em detectar os movimentos do mercado e tem uma compreensão profunda dos próximos passos a tomar. É essa experiência que o torna um investidor lendário.

 

Descubra como criar um plano financeiro sólido!

 

Invista como Warren Buffett na parte de renda variável da sua carteira

Em vez de tentar replicar a estratégia de Warren Buffett em sua totalidade, é mais sensato considerá-la como parte de uma estratégia de investimento mais ampla. Lembre-se de que diversificar sua carteira pode ajudar a reduzir o risco. Portanto, não coloque todos os seus ovos em uma única cesta.
Aqui estão algumas maneiras de incorporar elementos da abordagem de Buffett em sua carteira:

  • Investimento a Longo Prazo: Adote uma mentalidade de investimento a longo prazo e evite a tentação de especular no mercado de ações.
  • Investimento em Empresas Sólidas: Concentre-se em empresas com fundamentos sólidos, vantagens competitivas e histórico de crescimento.
  • Educação Contínua: Aprenda constantemente sobre investimentos e ajuste sua estratégia à medida que adquire mais conhecimento.
  • Gerenciamento de Risco: Esteja ciente dos riscos associados ao mercado de ações e use ferramentas para proteger seu capital.

Em resumo, Warren Buffett é um ícone dos investimentos, mas sua estratégia não é uma fórmula mágica que se aplica a todos. É importante adaptar seus princípios à sua própria situação financeira e objetivos.

Investir sabiamente envolve avaliar seu próprio perfil de risco e tomar decisões informadas que se alinhem com seus objetivos pessoais de investimento. Portanto, antes de seguir cegamente os passos de Buffett, avalie suas próprias circunstâncias e procure orientação financeira, se necessário.

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Dividendos | Como escolher as melhores pagadoras de dividendos do mercado? nonadult
Onde os ricos investem? https://fazcapital.com.br/onde-os-ricos-investem/ Tue, 26 Sep 2023 14:00:47 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=11351 Onde os ricos investem seu dinheiro? Essa é a pergunta que não quer calar entre os investidores. Afinal de contas, quando você investe seu dinheiro com foco em crescimento de patrimônio, quem são as pessoas mais lógicas a seguir? Justamente aquelas que já possuem grandes fortunas, não é? É por isso que, neste artigo, vamos mostrar […]

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Onde os ricos investem seu dinheiro? Essa é a pergunta que não quer calar entre os investidores. Afinal de contas, quando você investe seu dinheiro com foco em crescimento de patrimônio, quem são as pessoas mais lógicas a seguir? Justamente aquelas que já possuem grandes fortunas, não é?

É por isso que, neste artigo, vamos mostrar 4 princípios-chave que os super-ricos usam para investir, te apresentar as pessoas mais ricas do Brasil e do mundo, e mostrar quais os investimentos favoritos de quem tem mais dinheiro!

Se isso te interessa, vamos para o conteúdo!

COMO OS RICOS INVESTEM SEU DINHEIRO?

É de conhecimento geral que as pessoas que mais possuem dinheiro devem ser também aquelas que têm o melhor conhecimento de como “colocar esse dinheiro para trabalhar”, não é?

E isso é, em grande parte, verdade. 

Mesmo aquelas que talvez não saibam tão bem como investir possuem sempre pessoas qualificadas para ajudá-las a administrar suas fortunas. Por isso, antes de qualquer outra coisa, eu quero mostrar os 4 princípios de investimento que todas as pessoas ricas e que levam seu dinheiro a sério aplicam!

E presta atenção porque o 4 é o mais importante:

1) Seguir uma estratégia de investimentos

Uma das principais qualidades das pessoas ricas é a capacidade de seguir estratégias sólidas de investimento e se comprometer com elas. Isso porque normalmente a construção de sua fortuna veio diretamente da estruturação de um negócio e do comprometimento com ele.

Assim, elas evitam ao máximo ficar mudando a carteira o tempo todo e se arriscando constantemente sem motivo na hora de investir. E por quê? Justamente por terem muito a perder.

Quando você investe R$ 1 bilhão, você certamente tomará mais cuidado do que investindo R$ 1.000, não é? Pensará duas vezes. Vai querer ter um plano. Vai querer saber o que fazer, sem ficar em dúvida.

E é isso que os ricos fazem.

Além disso, eles sabem que é praticamente impossível prever o futuro. Mesmo os maiores players do mercado, que teoricamente possuem a maior qualificação, geralmente erram suas projeções. Quando vão arriscar, arriscam um pouco, guardando a maior parte de sua fortuna de forma responsável. 

Por isso, os ricos não colocam dinheiro essencial para sua vida em promessas e em projeções arriscadas. Eles seguem rigorosamente uma sólida estratégia de investimentos, deixando de lado as emoções que podem piorar suas decisões.

2) Diversificar seu dinheiro

Quem possui as maiores fortunas são quase sempre pessoas que souberam diversificar seus investimentos. Os super-ricos diversificam seu dinheiro não apenas em em diferentes classes de ativos (ações, FIIs, Renda Fixa prefixada, etc), mas também em diferentes ativos dentro de cada uma das classes.

“Mas e se a pessoa é rica porque é dona de uma empresa só? E todo o dinheiro dela está nessa empresa?”

Pode ter certeza de que essa empresa está sempre buscando diversificar seus negócios, seu público e talvez até seu mercado consumidor. Além disso, o dinheiro que ele precisa não está só na empresa: certamente está um pouco em ações de outras empresas, um pouco em imóveis, um pouco em Renda Fixa

Mas não é só isso!

Assim como a diversificação da carteira é importante, a diversificação internacional é essencial. Enquanto alguns países podem crescer economicamente, outros podem acabar enfrentando crises. As pessoas ricas sabem disso e não concentram seu capital em apenas um mercado. É muito risco.

Por isso, investir no exterior é essencial, e esse vídeo da Faz pode te ajudar com isso:

 

3) Não acompanhar o “sobe e desce” do mercado

Sim, isso mesmo que você leu. Os super-ricos não ficam acompanhando o mercado na hora de investir. Eles sabem que uma boa carteira de investimentos não deve estar atrelada ao comportamento caótico do mercado financeiro.

As grandes fortunas são construídas com esforço e ao longo do tempo, não em segundos e em “grandes tacadas” no mercado. Os ricos, como mencionamos, seguem uma estratégia sólida de investimentos, independentemente das oscilações diárias do mercado, e é isso que recomendo que você também faça.

Mas depois desses 3 princípios, deixamos de fora o mais importante…

Porém, a explicação seguinte é importante para você compreendê-lo, e talvez você até o descubra por conta própria depois do que vamos falar a seguir!

 

QUEM SÃO AS PESSOAS MAIS RICAS DO BRASIL E DO MUNDO?

Para você compreender o princípio fundamental de como os ricos investem seu dinheiro, vamos dar uma olhada em quem são essas pessoas.

E mais importante, vamos ver de onde veio o dinheiro delas!

As pessoas mais ricas do Brasil

Começando pelos mais ricos do Brasil:

Bilionários do Brasil
Fonte: Tabela feita a partir de dados da Suno Research

 

Notou algo em comum?

Se não, talvez fique mais claro após a lista de pessoas mais ricas do mundo.

 

As pessoas mais ricas do mundo

Vamos ver a lista dos maiores bilionários do mundo:

bilionários mundo

A coisa em comum entre todos esses bilionários é o quarto ponto que queremos trazer neste artigo!

4) Investir em capital produtivo

 

Todos os bilionários do mundo acumularam e aumentaram suas fortunas colocando dinheiro para trabalhar para eles em capital produtivo.

Ou seja, em empresas.

Todas as pessoas mais ricas do mundo são donas de equity, ou seja, de participação em negócios cujo foco é gerar lucro.

Entre os brasileiros, o foco principal é bancos e cervejarias. No mundo de forma geral, o que mais vemos são empresas de tecnologia. 

Mas a constante é uma: bilionários investem em negócios. E, por mais que você pense que talvez isso seja um luxo reservado a quem tem uma quantidade grande de dinheiro, isso não é verdade.

Você pode investir em ações de grandes empresas na Bolsa com pouco dinheiro, e ir acumulando riqueza aos poucos investindo em capital produtivo que pode colocar muito lucro no seu bolso no longo prazo.

Mas… em quais empresas você investiria?

 

Aprenda a gerar dividendos e planejar seus investimentos!

 

ONDE OS RICOS INVESTEM E DEIXAM SEU DINHEIRO?

Vamos ver as ações nas quais as pessoas mais ricas do Brasil mais investiram em 2023!

Os dados são da pesquisa mensal feita pela Smartbrain, e têm como base os dados da plataforma da empresa, que processa diariamente mais de 340 mil extratos de investimentos, somando mais de R$ 250 bilhões de patrimônio analisados.

 

Em quais ações os ricos investem?

Entre as pessoas de mais alta renda, as ações favoritas ao longo do ano foram:

Ações ricos brasileiros
Fonte: ValorInveste e Smartbrain

Lembrando que essa não é uma recomendação de investimentos!

Tabelando por aparições na lista mensal, ficamos com esses dados:

ações ricos brasileiros

Fonte: ValorInveste e Smartbrain

A ação preferida dos mais ricos ao longo do ano foi a mineradora Vale, que apareceu na lista de papéis mais comprados durante todo o primeiro semestre. Depois dela, veio o Itaú, seguido de Amazon (em forma de BDR), BB Seguridade, BTG, Iguatemi, Porto Seguro, Rumo e Vivara. Ou seja, os super ricos parecem gostar de empresas perenes (VALE3, ITUB4, BBSE3, BPAC11), e de empresas de luxo (IGTI11, VIVA3), principalmente.

Mas não são só ações que aparecem nas carteiras dos mais endinheirados! Como dissemos, diversificação é essencial, e Fundos de Renda Fixa e Fundos Multimercado também são comuns entre esse público…

Onde os ricos investem em Renda Fixa?

Os milionários também investem em Renda Fixa, e alguns exemplos desses investimentos, segundo a mesma Smartbrain são:

Renda Fixa Ricos Brasileiros
Fonte: ValorInveste e Smartbrain

 

Onde os ricos investem em Fundos?

Já em relação aos Fundos Multimercado, algumas das opções favoritas são essas:

Fundos Multimercado Ricos brasileiros
Fonte: ValorInveste e Smartbrain

 

Agora, como você pode ter uma carteira diversificada e montada como a de uma pessoa rica?

Talvez você pense que precisa de muito estudo e conhecimento para isso, e embora isso seja bom, com uma ajudinha profissional, sua jornada de investimento pode ficar muito mais fácil! Se você quer colocar seu dinheiro para trabalhar para você em capital produtivo, que nem as pessoas mais ricas do planeta fazem, um assessor da Faz Capital pode te ajudar com isso!

Além de entender o que você busca e sua tolerância ao risco, ele pode te ajudar a montar uma carteira diversificada, com ações, fundos e renda fixa, com uma estratégia sólida e que te ajude a ganhar mais dinheiro no longo prazo independentemente do humor do mercado!

Se isso te interessa, aperta nesse link! E nos vemos por aqui no próximo artigo da Faz Capital!

 

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Como comprar dólar e investir no exterior morando no Brasil? nonadult
A Fórmula Mágica de Joel Greenblatt: ações baratas e com potencial https://fazcapital.com.br/a-formula-magica-de-joel-greenblatt/ Tue, 19 Sep 2023 14:00:15 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=10727 Você já pensou que investir em ações seria mais fácil se tivesse uma forma matemática de escolher ações com mais potencial de rentabilidade? Se existisse uma fórmula que mostrasse empresas boas, que estão baratas e com chance de valorização? Quase uma “Fórmula Mágica”? É disso que vamos falar neste artigo! Mais especificamente, vamos apresentar a “Fórmula Mágica […]

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Você já pensou que investir em ações seria mais fácil se tivesse uma forma matemática de escolher ações com mais potencial de rentabilidade? Se existisse uma fórmula que mostrasse empresas boas, que estão baratas e com chance de valorização? Quase uma “Fórmula Mágica”? É disso que vamos falar neste artigo! Mais especificamente, vamos apresentar a “Fórmula Mágica de Joel Greenblatt”, que usa 2 indicadores e os ensinamentos de Warren Buffett para escolher ações com grande potencial!

QUEM É JOEL GREENBLATT?

Joel Greenblatt é, inegavelmente, um dos maiores gênios do Mercado Financeiro…

Criador do Gotham Capital, uma parceria de investimentos, Joel Greenblatt é um grande gestor e investidor norte-americano aclamado por muitos experts do setor. Greenblatt é formado em administração de empresas, e iniciou sua carreira no mercado financeiro em 1985.

De 1985 até 2006, o fundo Gotham foi administrado por Greenblatt, e alcançou números expressivos se posicionando entre os maiores da área. Mais especificamente, um retorno médio anual de 40%. 

Sim. 40%.

E, após décadas de experiência comprovada no mercado, Joel Greenblatt compartilhou em um livro sua estratégia para alcançar esses resultados.

Em inglês, ele se chama “The Little Book that Beats the Market”, ou o “Pequeno Livro que Vence o Mercado”. Porém, ele foi recentemente traduzido para o português, e está disponível com o nome “A Fórmula Mágica de Joel Greenblatt para Bater o Mercado de Ações”.

Mas que “Fórmula Mágica” é essa?

O QUE É A FÓRMULA MÁGICA DE JOEL GREENBLATT?

Antes de explicar a Fórmula Mágica, vale a pena explicar um pouco mais sobre o porquê de ela ter sido criada…

E a razão para a sua existência é possivelmente a questão mais central do investimento em ações:

“Quais ações devo comprar?”

Essa é uma pergunta que está tanto na sua cabeça quanto na dos maiores gestores de investimento do planeta. 

É uma dúvida praticamente geral.

Todos querem comprar as “melhores” ações, ou seja, aquelas que podem trazer mais retornoPorém, as abordagens para encontrá-las variam muito.

  • Tem gente que gosta de ações que pagam altos dividendos;
  • Tem investidores que buscam ações disruptivas e com alto potencial de crescimento;
  • Existem pessoas que buscam as ações mais baratas possíveis, com desconto;
  • Alguns investidores gostam de investir apenas em setores “perenes”, como energia elétrica, telefonia, bancos, etc;

Mas não existe um consenso de qual a melhor forma de escolher as empresas nas quais investir.

É aí que veio a ideia de Joel Greenblatt.

Como um grande estudioso do mercado e um homem muito “lógico”, Greenblatt quis aprender quais ações escolher justamente com quem mais tem resultados no mercado de ações. 

Assim, ele buscou entender o método de Warren Buffett, um dos maiores investidores da história! Se você não conhece esse investidor, vale a pena assistir o vídeo abaixo:

Como mencionado no vídeo acima, Buffett tem um dos resultados mais impressionantes e sólidos na história do mercado de ações. Desde 1965, o índice S&P 500 cresceu uma média de 9,9% ao ano, enquanto a Berkshire Hathaway, holding de investimentos administrada por Buffett, cresceu uma média de 19,8%, ou seja, o dobro.

Com isso, entre 1964 e 2022, o S&P 500 cresceu um total de 24.708%, enquanto a Berkshire cresceu ABSURDOS 3.787.464%…

Carteira Buffet
Fonte: Scribd

E era isso que Joel Greenblatt queria replicar com sua “fórmula mágica”!

 

COMO FUNCIONA A FÓRMULA MÁGICA DE JOEL GREENBLATT?

A verdade impressionante é que Buffett já chegou a “resumir” em basicamente uma frase o seu método para ter esses resultados… Sim. O maior investidor do mundo disse, em uma frase, como ele faz para ter todo esse sucesso. E essa frase é:

“É melhor comprar uma empresa maravilhosa a um preço justo do que comprar uma empresa justa a um preço maravilhoso”

O segredo é esse: comprar ações de excelentes empresas a preços justos.

E foi a partir disso que surgiu a Fórmula Mágica.

Joel Greenblatt sabia que essa estratégia era baseada no julgamento qualitativo de Warren Buffett, ou seja, aquilo que rola dentro da cabeça do Oráculo de Omaha.

Porém, ele queria saber: 

“É possível encontrar empresas maravilhosas a preços justos de forma matemática?”

Para Greenblatt, esses dois elementos poderiam ser traduzidos em números, mas ele precisaria encontrar os indicadores que melhor representam esses conceitos.

E foi assim que ele montou a fórmula que você pode usar para encontrar ações como Buffett de forma simples!

Vou explicar como ela funciona:

  • O que é uma empresa maravilhosa?

Definir o termo  “bom negócio” não é tão simples, e várias pessoas têm definições diferentes do que é uma “empresa maravilhosa”.

Cada investidor busca algo:

  • Dividendos
  • Perenidade
  • Solidez
  • Histórico
  • Lucro por Ação
  • Governança
  • Etc.

De novo, não há consenso. Mas Greenblatt quer se basear na noção de Buffett sobre o que é um bom negócio, e, para isso, ele se baseou em uma passagem da carta aos acionistas que o megainvestidor escreveu:

“Exceto em situações especiais, a gente acredita que o retorno sob o capital próprio é uma medida mais apropriada para medir a performance econômica da empresa.”

Dessa forma, Greenblatt percebeu que Retorno sobre o capital (ROC) é a métrica que Buffett busca! Ou seja, um bom negócio é aquele que ganha muito investindo pouco!

Para calcular o ROC, você precisa:

  • Encontrar o lucro operacional da empresa (no demonstrativo de resultados).
  • Dividir o lucro operacional pelo capital investido (pode ser obtido somando o patrimônio líquido e o passivo de longo prazo da empresa, também nos demonstrativos)

Certo, isso é parte do processo… Mas como saber se ela está barata?

É aí que entra o segundo passo!

  • Quando uma ação está com “preço justo”?

Não adianta nada comprar uma boa ação se ela está muito acima do preço que ela deveria ter, não é?

Isso causa uma tendência de que ela caia, em vez de subir – mesmo sendo uma boa empresa.

Por isso, para o segundo ponto da estratégia de Buffett, Greenblatt utilizou um múltiplo chamado de Earning Yield, muito similar ao inverso do popular P/L, a razão “Preço por Lucro”.

Seria algo como “o quanto a empresa está dando de lucro em relação ao seu valor”. Quanto mais alto, mais barata a ação está, pois maior seu lucro em relação a seu valor.

Para encontrar essa relação:

  • Obtenha o preço atual das ações da empresa e o Lucro por Ação (LPA).
  • Divida o lucro por ação pelo preço da ação.

Assim, juntando o ranking das empresas nas duas métricas, dando uma posição de 1 em diante para cada uma em cada critério e ordenando as ações pela soma dessas posições, é possível achar empresas com alto ROC (maravilhosas) e alto Earning Yield (preço justo).

 

QUAIS OS RESULTADOS DA FÓRMULA MÁGICA DE JOEL GREENBLATT?

E essa estratégia teve excelentes resultados nos testes de Greenblatt:

Um retorno médio de 23,8% entre 1985 e 2009, contra 9,5% do S&P 500, a média da Bolsa dos EUA.

Lembrando que essa estratégia está explicada de forma mais detalhada no livro A Fórmula Mágica de Joel Greenblatt, que você pode comprar nesse link. 

Vale lembrar que ele também disponibiliza um site que mostra as ações americanas mais bem ranqueadas nesse método, de graça!


COMO ESCOLHER BOAS AÇÕES NA BOLSA DE VALORES?

Apesar de ser uma forma muito interessante de investir em ações, e com resultados comprovados, eu entendo que a Magic Formula pode não ser para todos… Tem investidores que priorizam segurança e dividendos, por exemplo, sobre rentabilidade. E tudo bem.

Se você tem interesse em usar a Magic Formula, eu recomendo muito que leia o livro. Porém, se quer uma carteira de ações no estilo Faz Capital e com a sua cara, pode ser que a ajuda de um assessor nosso seja a resposta para você!

Para falar com um de nossos especialistas sobre seus investimentos na Bolsa, é só apertar nesse link!

Nos vemos no próximo artigo!

 

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WARREN BUFFETT: Como ele investe, e como ele escolhe ações! nonadult
Investindo em Ações no Longo Prazo: o livro de Jeremy Siegel https://fazcapital.com.br/investindo-em-acoes-no-longo-prazo/ Tue, 05 Sep 2023 14:58:41 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=10355 O livro do qual vamos falar hoje é uma grande pedida para todos os investidores… Isso porque ele detalha muitos fatos do mercado que, se você conhecer, te darão uma probabilidade muito mais alta de enriquecer no longo prazo. Se você trabalha com investimentos, como assessor ou consultor, ou mesmo se for um investidor normal, existe […]

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O livro do qual vamos falar hoje é uma grande pedida para todos os investidores… Isso porque ele detalha muitos fatos do mercado que, se você conhecer, te darão uma probabilidade muito mais alta de enriquecer no longo prazo. Se você trabalha com investimentos, como assessor ou consultor, ou mesmo se for um investidor normal, existe muito conhecimento que vai te ajudar aqui! Por isso, vamos te contar um pouco mais sobre o livro “Investindo em Ações no Longo Prazo”, de Jeremy Siegel!

QUEM É JEREMY SIEGEL, AUTOR DE “INVESTINDO EM AÇÕES NO LONGO PRAZO”?

Jeremy Siegel é um investidor, autor e professor norte-americano, e um respeitadíssimo especialista no mercado financeiro. Professor de finanças na Wharton School da Universidade da Pensilvânia, Jeremy também é o autor best-seller de vários livros, como o Investindo em Ações no Longo Prazo.

Ele é também um colaborador frequente em vários meios de comunicação americanos sobre economia e mercados financeiros, compartilhando um pouco de seu conhecimento com o público. Além disso, Siegel foi consultor da WisdomTree Investments e é o co-criador do Portfólio de Modelos de Longevidade Siegel-WisdomTree.

Fonte: Amazon

No seu mais importante livro, Siegel traz respostas para todas as dúvidas principais de hoje, como “quais são as fontes do crescimento econômico de longo prazo?” e “como se proteger contra a instabilidade da moeda?”.

Mas, muito mais do que isso, ele compartilha alguns conhecimentos que são essenciais para todos que querem investir ou trabalhar com o mercado financeiro, e é dessas lições que vou falar agora!

 

6 ENSINAMENTOS DO “INVESTINDO EM AÇÕES NO LONGO PRAZO”

Antes de qualquer coisa, vale mencionar que esse é um livro bem grande, com mais de 400 páginas. Por isso, existe muita informação contida nele, vários gráficos, estudos e casos estudados que não temos como citar aqui…Porém, fizemos uma seleção de alguns dos ensinamentos mais interessantes que Siegel trouxe, e que podem te ajudar e aumentar a curiosidade de quem se interessa por ler a obra completa!

“Você precisa conhecer a história para investir bem”

Ele não falou essa frase específica no livro, mas com certeza é uma das ideias que ele quer passar. Isso porque tudo que Siegel expõe no “Investindo em Ações no Longo Prazo” se baseia em estudos e estatísticas passadas. Siegel mostra os resultados históricos de ações, a forma como o mercado se comportou em determinados momentos e fala sobre algumas das maiores bolhas e crises que a Bolsa de Valores já viu.

Tudo isso tem um foco: deixar o investidor ciente e preparado.

Se seu plano é, como o título do livro sugere, investir em ações no longo prazo, ao longo de várias décadas, você invariavelmente vai passar por momentos de grande dificuldade do mercado. Vai passar por pontos de euforia e de pessimismo extremos. Vai sentir medo e vontade de vender várias vezes.

Por isso, no livro, há passagens grandes falando da Bolha de Tecnologia, e da crise dos Subprime de 2008, eventos que todo investidor deve conhecer antes de investir, pelo caráter educativo que têm.

“As ações são o melhor investimento que existe”

Ainda nessa linha de estudo histórico, Siegel traz um dos meus gráficos de investimentos favoritos!

Fonte: Investindo em Ações no Longo Prazo, página 77

Ele mostra que, ao longo dos 210 anos entre 1802 e 2012, as ações foram, de longe, o melhor investimento possível. Com um retorno anualizado de 8,1% ao ano, em média, as ações do mercado dos EUA teriam transformado US$ 1 investido em 1802 em aproximadamente US$ 13,5 milhões em 2012.

Sim, você não leu errado.

Mesmo com todas as quedas, crises e incertezas no caminho, nesses 200 anos 1 dólar teria virado mais de 13 milhões.

Isso foi o suficiente para dar uma surra em títulos, letras, ouro e dólar, os outros investimentos presentes no gráfico.

“No longo prazo, ações são mais seguras que títulos do governo”

De novo, mais um dado que pode parecer mentira, mas não é… E esse é ainda mais essencial em um país como o Brasil, no qual somos “viciados” em Renda Fixa e no Tesouro Direto… No longo prazo, afirma Siegel, as ações são menos arriscadas do que os títulos. 

Em períodos de um e dois anos, ele prontamente admite que as ações são mais arriscadas do que os títulos, mas em cada período de cinco anos desde 1802 “o pior desempenho em ações, em -11,9 por cento ao ano, foi apenas ligeiramente pior do que o pior desempenho em títulos ou letras”.

Além disso, “para horizontes de 10 anos, as ações superam os títulos em cerca de 80% das vezes; para horizontes de 20 anos, cerca de 90% das vezes; e em horizontes de 30 anos, quase 100% das vezes”.

Fonte: Investindo em Ações no Longo Prazo, página 96

“Fundos de Índice de baixo custo podem ser um bom investimento”

Infelizmente, muita gente tem resistência aos ETFs… Se você não sabe o que são os ETFs, dá uma olhada nesse vídeo nosso: 

I 

Se você conhece esse investimento, entende que os Fundos de Índice são deixados de lado pelos investidores por serem uma forma considerada “chata” de investir, com menos “glamour” ou empolgação do que comprar ações individuais…

Porém, é uma das formas mais inteligentes de investir, e Siegel concorda. Segundo ele: 

“[…] os fundos negociados em bolsa ofereceram aos investidores outra forma de diversificar em todos os mercados por um custo baixo. Hoje, quando os investidores desejam assumir uma posição no mercado, é bem fácil fazê-lo com futuros de índices de ações ou fundos negociados em bolsa. As opções de índice oferecem aos investidores a possibilidade de assegurar o valor de sua carteira pelo preço mais baixo possível e economizar em custos de transação e impostos.”

Então, se você tem pouco tempo para investir, ETFs podem ser uma grande escolha, e aprovada por esse grande autor!

“Investir internacionalmente é essencial”

Investir no exterior tem diversas vantagens para o investidor, como:

    1. Exposição a outras moedas
    2. Diversificação de carteira
    3. Acesso a empresas com outros mercados consumidores
    4. E muito mais…

E Siegel vê isso claramente, pois, segundo ele:

“Nenhum país conseguirá dominar todos os mercados, e líderes de mercado são capazes de surgir em qualquer lugar do planeta.”

E

“Ater-se a ações americanas, ou a ações domésticas, é uma estratégia arriscada para os investidores. Nenhum consultor recomendaria que se investisse apenas em ações cujos nomes começassem com as primeiras letras do alfabeto. Entretanto, ater-se a ações americanas seria uma aposta semelhante porque a participação das ações americanas continuará a diminuir no mercado mundial. Somente os investidores que têm uma carteira mundial totalmente diversificada conseguirão colher os melhores retornos com o menor risco.”

E olha que ele mora nos EUA, a maior economia do mundo. Imagina o que ele diria se morasse no Brasil? É óbvio que você deve buscar internacionalizar sua carteira!

Mas como?

Recomendamos que você tenha uma conversa com seu assessor para saber a melhor forma de investir no exterior para seu perfil. Aqui na Faz, nós ajudamos nossos clientes com isso, e é só apertar nesse link para falar com um dos nossos especialistas a respeito!

Tenho certeza que você vai dormir muito mais tranquilo sabendo que seu dinheiro está diversificado internacionalmente, e não apenas concentrado no Brasil…

E, finalmente, a sexta e última lição de hoje:

Otimização tributária dos seus investimentos aumenta e muito seu retorno

O Brasil é o país dos impostos, e isso não deve mudar no curto prazo. Por isso, ter uma carteira otimizada do ponto de vista tributário pode ser essencial para seu sucesso! E investir em ações traz justamente isso! Segundo Siegel:

“O planejamento tributário é importante para maximizar os retornos dos ativos financeiros. Em virtude de alíquotas de imposto favoráveis sobre dividendos e ganhos de capital e da possibilidade de adiar impostos sobre ganhos de capital, as ações oferecem uma vantagem tributária significativa sobre os ativos de renda fixa.”

E

“Como as ações são mais favoráveis aos investidores de longo prazo do que os títulos, a vantagem tributária das ações é ainda maior.”

Por isso, focar em uma carteira de ações de longo prazo com poucas vendas pode diminuir a carga tributária sobre seus investimentos e aumentar muito suas possibilidades de retorno na Bolsa!

Gostou desse artigo e desses ensinamentos de Siegel no “Investindo em Ações para o Longo Prazo”? Então considere adquirir esse livro nesse link!

 

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ETFs: COMO FUNCIONA a forma MAIS SIMPLES de investir na BOLSA? nonadult
Dividendos: saiba quando as ações pagam https://fazcapital.com.br/quando-acoes-pagam-dividendos/ Thu, 23 Mar 2023 19:29:49 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=3916   No decorrer desse texto, você vai aprender sobre dividendos: algumas das maiores pagadoras de dividendo no Brasil; características dessa classe de ativos; como escolher boas empresas pagadoras de dividendos; e como escolher boas ações de um modo geral. Além disso, no fim do texto, você vai conhecer algumas das principais datas que você deve […]

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No decorrer desse texto, você vai aprender sobre dividendos: algumas das maiores pagadoras de dividendo no Brasil; características dessa classe de ativos; como escolher boas empresas pagadoras de dividendos; e como escolher boas ações de um modo geral. Além disso, no fim do texto, você vai conhecer algumas das principais datas que você deve se atentar ao investir nesse tipo de investimento.

O que é uma ação pagadora de dividendos?

Ações que pagam dividendos são ações de empresas que distribuem parte de seus lucros aos acionistas na forma de pagamentos regulares, que podem ser mensais, trimestrais, anuais ou na frequência que a empresa achar melhor. Isso significa que, como acionista, você vai receber uma parcela dos lucros da empresa em dinheiro e, enquanto nada mudar, isento de imposto de renda. Esses pagamentos de dividendos são geralmente indicados como uma porcentagem do preço de uma ação, mas também podem ser expressos como um valor fixo por ação.

Escolher ações que pagam dividendos pode ser uma ótima estratégia de investimento para aqueles que procuram uma renda complementar. Além disso, as empresas que pagam dividendos geralmente têm uma posição financeira saudável e são mais estabelecidas e confiáveis do que as empresas que não pagam dividendos.

Diferença entre ações pagadoras de dividendos e ações de crescimento

A lógica por trás dessa característica é a diferença de maturidade entre as empresas que normalmente distribuem proventos e as empresas que não possuem essa prática. Se você é dono do Banco do Brasil, você já tem algum conhecimento sobre o seu crescimento potencial e da sua estrutura. A sua empresa provavelmente não vai crescer 500% de um ano para o outro e nem vai comprometer toda a sua operação em alguma movimentação de mercado.

A princípio, a empresa é simplesmente grande demais para isso. E esse é o caso de uma pagadora de dividendos. Na prática, é uma empresa que tem uma receita recorrente e vai distribuir seu resultado com alguma constância. Ela faz isso para atrair investidores para uma companhia que, no curto prazo, não deve crescer tanto quanto uma empresa menor.

Por outro lado, se você tem uma empresa em crescimento, faz mais sentido que você reaplique o resultado completo da companhia de volta na empresa, para que ela tenha capital para se desenvolver ainda mais. Em um caso como esse, o dividendo seria um “desperdício”.

No entanto, é importante lembrar que nem todas as ações que pagam dividendos são iguais. O fato de uma empresa estar pagando dividendo não significa que ela esteja bem. É importante avaliar a saúde financeira da empresa, suas perspectivas de crescimento e sua política de dividendos antes de investir em ações que pagam dividendos. Além disso, é importante considerar a taxa de crescimento dos dividendos e a consistência dos pagamentos ao longo do tempo para determinar se uma ação que paga dividendos é uma boa escolha para o seu portfólio.

Ações pagadoras de dividendos no Brasil

No Brasil, alguns dos setores mais conhecidos por pagarem dividendos incluem bancos, empresas de energia, saneamento, telecomunicações e alimentos e bebidas. Esses setores geralmente são considerados mais estabelecidos e confiáveis, e possuem uma posição financeira sólida que os permite distribuir parte de seus lucros aos acionistas. Falando em economês, esses são setores acíclicos, que geralmente tem previsibilidade em relação ao seu resultado e não oscilam tanto em mudanças econômicas como outros setores.

Entre as principais ações pagadoras de dividendos no Brasil, destacam-se empresas como Petrobrás, Vale, Banco do Brasil, Copel, Marfrig, Gerdau e muitas outras. Em 2022, houve uma distribuição alta e incomum de dividendos, por isso é importante olhar com cuidado para os resultados apresentados, uma vez que nem sempre serão tão expressivos como 2022.

As condições do mercado financeiro podem afetar a capacidade das empresas de continuarem pagando dividendos e as políticas de dividendos das empresas podem mudar ao longo do tempo. Nesse sentido, é interessante olhar para o histórico de pagamento das empresas, mas sempre considerando as sazonalidades e eventos fora da curva que podem impactar positivamente ou negativamente essas companhias.

Como escolher boas ações pagadoras de dividendos?

Ao escolher uma boa ação pagadora de dividendos, há dois tipos de indicadores que você deve consider: quantitativos e qualitativos. Por um lado, os indicadores quantitativos são números objetivos que ajudam a medir o desempenho financeiro de uma empresa. Por outro lado, os indicadores qualitativos são mais subjetivos e avaliam as condições gerais da empresa e seu ambiente de negócios.

Indicadores quantitativos

Indicadores quantitativos incluem o dividend yield, ou taxa de dividendos, que é o montante de dividendos pagos por ano dividido pelo preço da ação. Esse indicador mostra o quanto a ação está rendendo em relação ao seu preço. Além disso, o payout ratio, que é a porcentagem dos lucros da empresa que são pagos como dividendos, também é um indicador quantitativo importante. Ele mostra se a empresa está distribuindo uma quantidade razoável dos seus lucros como dividendos, ou se ela está retendo muito dinheiro para investir em seu próprio crescimento.

Indicadores qualitativos

Indicadores qualitativos incluem a estabilidade financeira da empresa, o histórico de pagamento de dividendos, o setor em que a empresa atua e a concorrência. A estabilidade financeira é importante porque mostra se a empresa é capaz de continuar a pagar dividendos ao longo do tempo. Já o histórico de pagamento de dividendos indica se a empresa tem uma política consistente de pagamento de dividendos e se ela tende a aumentar ou cortar os dividendos. O setor da empresa e a concorrência são importantes porque influenciam no crescimento e desempenho da empresa.

Em resumo, ao escolher uma boa ação pagadora de dividendos, é importante considerar tanto os indicadores quantitativos quanto os qualitativos. O yield, o payout ratio, a estabilidade financeira, o histórico de pagamento de dividendos, o setor da empresa e a concorrência são alguns desses aspectos que devem ser levados em consideração. Ao levar em conta esses indicadores, você pode tomar decisões de investimento informadas e investir em ações que oferecem rendimentos estáveis e sustentáveis.

Como escolher boas ações de um modo geral

Ao escolher qualquer tipo de ação, você deve analisar diversos indicadores para avaliar o potencial de desempenho financeiro da empresa. Alguns dos principais indicadores a se considerar são os seguintes:

  • Lucro por ação (LPA): Mede o lucro líquido da empresa dividido pelo número de ações em circulação. É uma medida importante da saúde financeira da empresa e pode ajudar a identificar tendências de crescimento ou declínio.
  • Preço sobre lucro (P/L): Mede o preço da ação em relação ao lucro por ação. Quanto maior o P/L, mais caro a ação é em relação ao seu lucro. Este indicador pode ajudar a identificar oportunidades de compra ou venda.
  • Preço sobre valor patrimonial (P/VPA): Mede a relação do preço da ação pelo valor patrimonial por ação. A ideia aqui é avaliar como a empresa está sendo negociada em relação ao seu patrimônio. É comum ver listagens em que o P/VPA é muito alto e ultrapassa várias vezes o valor patrimonial, como também acontece de ver esse indicador abaixo de um. Isso significa que o valor aparente da empresa está abaixo do próprio patrimônio da mesma.

E ainda existem vários outros parâmetros:

  • EBITDA: resultado da empresa antes de juros, impostos, depreciação e amortização.
  • ROE: o retorno sobre o patrimônio da empresa.
  • Enterprise Value: valor de mercado da empresa mais a dívida líquida e menos o valor do caixa.

Datas importantes

Quando se investe em ações pagadoras de dividendos, é importante ficar atento às datas como a data ex e a data com. Além disso, a agenda de dividendos também pode ser útil para acompanhar o calendário de pagamento dos dividendos.

A data ex é o primeiro dia depois da data com. Neste dia, quem compra a ação já não possui o direito do recebimento do dividendo. Desta forma, é importante ficar atento à data ex, porque o preço da ação pode ser afetado pelas reações do mercado.

Já a data com é a data em que o investidor precisa ter a ação sob custódia para ter direito ao recebimento de seus dividendos. É importante ficar atento a esta data para ter certeza de que você terá direito ao recebimento do dividendo.

Por outro lado, a agenda de dividendos é uma ferramenta útil para acompanhar o calendário de pagamento dos dividendos. Ela aponta uma estimativa de quando a empresa pagará dividendos, assim como o valor estimado da distribuição.

Em resumo, as datas ex e com, juntamente com a agenda de dividendos, são informações importantes para o investidor. É fundamental estar atento a essas datas e informações para tomar decisões informadas e alcançar seus objetivos de investimento.

Se ainda assim, você se sente inseguro em relação às suas tomadas de decisão na área de investimentos ou prefere ter um apoio profissional, fale com um dos nossos especialistas da Faz Capital.

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Como funciona o mercado de ações? https://fazcapital.com.br/como-funciona-o-mercado-de-acoes/ Mon, 19 Dec 2022 20:52:51 +0000 https://fazcapital.com.br/?p=2449 a empede   O mercado de ações é um dos mais importantes mercados financeiros do mundo, onde as empresas listadas em bolsa negociam suas ações. As ações são os títulos que representam a participação das pessoas na companhia. Ele é importante para as companhias, pois elas podem captar recursos para seus negócios através da venda […]

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a empede

 

O mercado de ações é um dos mais importantes mercados financeiros do mundo, onde as empresas listadas em bolsa negociam suas ações. As ações são os títulos que representam a participação das pessoas na companhia.

Ele é importante para as companhias, pois elas podem captar recursos para seus negócios através da venda de ações. Também é importante para os investidores, pois eles podem obter lucros em conjunto com as empresas, via dividendos, ou com a valorização dos papeis.

Vale a pena investir em ações?

Essa é uma pergunta que tem crescido bastante em popularidade nos últimos anos. Mesmo que você ainda não esteja nesse mercado, provavelmente já escutou alguma coisa sobre ações. Desde o fechamento das negociações das ações do Twitter até o IPO das ações do Nubank, o assunto está dando o que falar.

Segundo a B3, a bolsa de valores do Brasil, o número de contas de investidores em renda variável chegou a 5 milhões em janeiro de 2022. Em CPFs únicos, já são mais de 4,2 milhões de brasileiros que estão na bolsa de valores, considerando que uma pessoa pode ter mais de uma conta por vez.

Com todo mundo falando sobre o assunto, a pergunta que fica é sempre a mesma: será que vale a pena investir em ações? É isso que vamos explorar nesse artigo, então fica aí até o final!

O que são ações?

Antes de saber se vale a pena comprar ações, é importante entender o que é, como funciona e como comprar. Por isso, vamos explorar esses conceitos no decorrer do texto.

Sabe aquela marca que você sempre compra no mercado? Essa empresa com certeza é constituída por ações. Isso porque ações são pequenas partes de uma empresa, que podem ou não ser negociadas em uma bolsa de valores. Nesse sentido, a padaria da esquina, a rede social que você usa e a marca que sempre compra no mercado têm essa mesma característica. A grande diferença entre essas empresas é a forma de negociação das ações.

LEIA TAMBÉM: Ações – Como são gerados retornos reais?

No caso da sua padaria da esquina, é mais provável que ela tenha o capital fechado. Em outras palavras, as ações não são negociadas na bolsa de valores e, por isso, só podem ser compradas ou vendidas de forma privada.

Por outro lado, existem mais de 400 empresas hoje listadas na B3. Nesse caso, você pode comprar ou vender ações dessas companhias diretamente do seu banco ou corretora, por meio de uma solicitação ou diretamente pelo seu home broker, que é um sistema que facilita a negociação de ativos de renda variável pela internet.

Ações do Twitter

Um exemplo prático para entender essa diferença é o caso do Twitter. Até outubro de 2022, a empresa negociava suas ações na bolsa de valores americana. Por isso, qualquer investidor nos Estados Unidos poderia comprar e vender pequenas partes da rede social, por meio de algum banco ou corretora de valores.

Tudo mudou a partir do momento que Elon Musk decidiu comprar o Twitter. No momento em que a aquisição aconteceu, as ações deixaram de ser negociadas em bolsa. Agora, se você quiser comprar parte da companhia, vai ter que se resolver diretamente com Musk.

Como funciona o mercado de ações para quem tem pouco dinheiro?

Se você tivesse que negociar com Musk, certamente seria bem difícil comprar um pedaço do Twitter. Primeiramente porque você precisaria desembolsar uma grande quantia de dinheiro e segundo porque precisaria encontrar um contato para poder negociar com o fundador da Tesla. Por isso, o mercado acionário é muito bom para quem não tem contato com o CEO das companhias e tem menos dinheiro disponível para investir. Com menos de R$ 30 já é possível comprar uma ação de grandes empresas do mercado brasileiro, como Itaú e Renner.

Mercado fracionário e mercado à vista

De um modo geral, existem empresas com ações em vários níveis de preço, desde aquelas abaixo de R$ 1, R$ 10 ou mais. Você pode comprá-las de forma individual, no chamado mercado fracionário, ou de forma agrupada, no mercado à vista.

No mercado fracionário, você pode comprar números quebrados das mais diversas ações no mercado brasileiro. Caso queira, pode inclusive comprar e vender unitariamente ações na bolsa. Por outro lado, no mercado à vista, só é possível comprar e vender lotes de 100 ações.

Quais ações performaram melhor em 2022?

Em 2022, as ações ligadas às commodities apresentaram melhores retornos na bolsa brasileira, influenciadas pelas demandas externas e um ciclo positivo no preço do petróleo e minério de ferro. Petrobras e Vale se destacaram principalmente pelos altos dividendos distribuídos, frutos de uma boa gestão e lucros bilionários.

Porém a performance passada não é garantia de retorno futuro. Podemos ver na estatal que os dias de altos dividendos estão contados, tendo em vista a troca do governo e mudanças em suas diretrizes. Para a Vale, a continuação da boa performance depende muito do mercado chinês, com altos riscos de desaceleração e redução da demanda. O melhor investimento para 2023 é uma carteira diversificada, de acordo com o seu objetivo, realidade financeira e perfil de risco.

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O que são juros simples? E juros compostos? https://fazcapital.com.br/o-que-sao-juros-simples-e-juros-compostos/ Thu, 08 Dec 2022 14:37:10 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=1052   Os conceitos de juros simples e compostos costumam confundir muitos investidores. Por isso, é muito importante compreender as funções de cada um e as diferenças entre eles. Assim, você será capaz de planejar melhor os seus investimentos – e vai entender como funcionam os seus rendimentos. Em resumo, os juros simples são calculados sobre […]

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Os conceitos de juros simples e compostos costumam confundir muitos investidores. Por isso, é muito importante compreender as funções de cada um e as diferenças entre eles. Assim, você será capaz de planejar melhor os seus investimentos – e vai entender como funcionam os seus rendimentos.

Em resumo, os juros simples são calculados sobre o valor inicial de uma operação e não aumentam caso o valor principal mude. Esse tipo de lucro é mais comum em situações de dívida como financiamentos e empréstimos pessoais.

Por outro lado, os juros compostos vão se acumulando conforme o tempo da operação aumenta. Nesse caso, há o pagamento de juros sobre juros e por isso que eles se chamam compostos.

Afinal, o que são juros?

Eles são o excedente que você vai pagar ou receber em qualquer operação financeira, seja ela um empréstimo ou um investimento. Por exemplo, quando você aplica dinheiro em um Certificado de Depósito Bancário (CDB) de um banco, você está emprestando o seu dinheiro para uma instituição financeira em troca de receber juros em cima do valor que você emprestou.

Nesse caso, a taxa é o que vai determinar o seu rendimento. Aí entram os juros simples e os compostos, os dois tipos que são a base de todas as operações financeiras. Entender como eles funcionam é fundamental para decidir o futuro das suas aplicações.

Qual a diferença entre simples e compostos?

A principal diferença é o efeito do tempo sobre a cobrança ou o rendimento. 

No caso dos juros simples, o tempo não muda o tamanho de cada recebimento ou pagamento feito em uma operação financeira. Em outras palavras, se você deve pagar 10% sobre um valor de R$ 1.000,00, então esse juro sempre vai ser de R$ 100,00 em todas as parcelas.

LEIA TAMBÉM: Como um assessor de investimentos pode te ajudar?

No caso dos juros compostos, o tempo muda o tamanho de cada recebimento ou pagamento feito em uma operação financeira. Por exemplo, se você aplicou R$1.000,00 em um investimento que retorna 10% de juros, então a primeira parcela dos juros vai ser de R$100,00, a segunda vai ser de R$ 121,00, a terceira vai ser de R$ 133,10 e assim por diante.

O sistema financeiro, em geral, não utiliza juros simples. Eles estão mais atrelados a operações como financiamentos, pagamento de impostos e algumas aplicações bancárias. A maioria dos investimentos utiliza o juro composto. Ao aplicar juros sobre juros, o juro composto traz mais lucro do que o juro simples, no qual o retorno incide de forma fixa sobre o capital inicial. Mesmo assim, você deve saber calcular ambos para ter mais controle sobre a sua vida financeira.

Como calcular juros simples


Existe uma fórmula fácil para calcular os juros simples:

J = C × i × t

Isso significa:

J = juros simples;
C = capital inicial;
i = taxa em %;
t = tempo da aplicação.

Para aplicar esse conceito imagine o seguinte cenário: ao investir R$1.000 com rendimento de 10% ao mês por 3 meses, o juro simples total da operação é de R$ 300,00. Dessa forma, no final do período, você teria R$ 1.300,00.

Como calcular juros compostos

Esse cálculo é muito importante para tomar boas decisões sobre os seus investimentos. Nesse caso, também há uma fórmula para determinar o valor dos juros compostos:

M = C × (1 + i)^n

M = C + J

J = M – C

Isso significa:

M = montante;

C = capital aplicado ou valor inicial;

i = taxa de juro composto;

n = tempo de aplicação;

J = juro composto.

Essa fórmula exige atenção às unidades. Por exemplo, em um investimento com taxa de 2% ao mês e um prazo de dois anos, é preciso transformar os dois anos em 24 meses, já que a taxa é mensal. O mesmo vale para quando a taxa é anual ou diária.

Veja outro exemplo, em que o retorno previsto é de 1% ao mês. Se você aplicar R$5.000 por 6 meses, o cálculo seria o seguinte:

M = 5.000 x (1 + 0,01)⁶

Logo, M = 5.000 x 1,01⁶

Assim, M = 5.307,60

Ao final do período, você receberia R$5.307,60 como resultado do efeito desse tipo de remuneração. Com eles, você pode fazer o seu patrimônio crescer de forma exponencial. Esse é o seu principal efeito sobre os investimentos.

Como isso interfere nos seus investimentos e na sua vida?

Entender o impacto dos juros, especialmente dos compostos, é um passo essencial para se tornar um bom investidor. Quem domina esse conceito é capaz de escolher as aplicações mais vantajosas para um futuro financeiro mais tranquilo.

As pessoas que vivem de renda são as que conhecem na prática o efeito dos retornos compostos. Mês a mês, eles são capazes de multiplicar o seu patrimônio e dar cada vez mais força aos seus investimentos. Nesse caso, quanto maior o prazo e o volume de recursos investidos, maior será o retorno.

Como investir com juros compostos?

Praticamente todos os investimentos disponíveis no mercado financeiro, sejam de renda fixa ou de renda variável, utilizam juros compostos. Desde a poupança, ao Tesouro Direto, até aplicações como Certificado de Depósito Bancário (CDB),  Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), todas têm retorno baseado nesse tipo de remuneração.

E embora a bolsa de valores não pague cupons diretamente sobre os investimentos, a própria natureza do mercado de ações oferece retornos compostos. Então, seja qual for a modalidade, os juros compostos afetam diretamente o retorno dos seus investimentos. Leve isso em consideração ao decidir sobre as suas próximas aplicações. 

E lembre-se de que é possível começar com pouco. Mesmo com um aporte inicial baixo, os retornos compostos causam impactos impressionantes a longo prazo. O importante é começar! E, claro, adquirir disciplina para investir todos os meses. Assim, os juros compostos vão trabalhar de forma mais eficiente para render o seu dinheiro. Conte com a Faz Capital para planejar o seu futuro. Nossos assessores financeiros estão à disposição para guiar os seus próximos passos!

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PGBL ou VGBL: previdência privada vale a pena? https://fazcapital.com.br/pgbl-ou-vgbl/ Wed, 30 Nov 2022 13:57:47 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=1231   Você já pensou sobre a aposentadoria? O melhor é PGBL ou VGBL? Seja qual for a sua idade, nunca é cedo demais para planejar o futuro. Mas você precisa saber que a aposentadoria não precisa estar vinculada apenas ao governo brasileiro. Sim, é possível complementar a renda obtida através do Instituto Nacional do Seguro […]

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Você já pensou sobre a aposentadoria? O melhor é PGBL ou VGBL? Seja qual for a sua idade, nunca é cedo demais para planejar o futuro. Mas você precisa saber que a aposentadoria não precisa estar vinculada apenas ao governo brasileiro. Sim, é possível complementar a renda obtida através do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com planos de previdência privada. 

Essa modalidade, embora polêmica, pode ser bastante vantajosa se o plano contratado for adequado às suas necessidades. Nesse tipo de investimento, por exemplo, as aplicações são feitas periodicamente. A quantia e a frequência com as quais você vai contribuir podem ser alinhadas de acordo com o valor que você deseja receber ao se aposentar. 

Contudo, antes de decidir se a previdência privada vale a pena, e como escolher entre PGBL ou VGBL, é preciso conhecer os principais planos, as suas características e as suas diferenças. A partir de agora, vamos explicar todos esses detalhes.

Quais são os tipos de previdência privada?

Há basicamente dois tipos de previdência privada:

1️⃣ PGBL: Plano Gerador de Benefício Livre

2️⃣ VGBL: Vida Gerador de Benefício Livre

Cada um desses planos possui suas próprias características. Em comum, os planos de previdência privada oferecem a possibilidade de escolher entre sacar o montante do investimento de uma só vez ou transformá-lo em renda mensal no futuro. Porém, além de considerar o valor das aplicações com base no rendimento proporcional que você deseja para a aposentadoria, também é preciso levar em conta a tributação dos planos. 

LEIA TAMBÉM: Como um assessor de investimentos pode te ajudar?

As opções de previdência privada apresentam diferentes cargas tributárias e por isso você deve pesá-las no seu orçamento antes de escolher. Para você escolher entre PGBL ou VGBL, confira agora as principais vantagens e desvantagens de cada plano.

 
 
 
 
 
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1️⃣Como funciona o PGBL?

Atualmente, o Plano Gerador de Benefício Livre é um plano de previdência privada cuja principal característica é a possibilidade de dedução do imposto de renda, no caso da declaração completa do imposto de renda. Essa é, portanto, a sua principal vantagem.

Com um plano PGBL pode-se deduzir até 12% da renda tributável, a qual inclui o salário, as férias e eventuais horas extras. Ainda entram nesse cálculo rendimentos como aluguéis, pensões, lucro de outros investimentos e até os valores recebidos do INSS. 

Além de representar menor tributação, outra peculiaridade do PGBL é a forma como a aplicação é tributada pelo Imposto de Renda. O IR incide sobre o valor total da aplicação. Em outras palavras, o valor investido somado aos rendimentos do período são considerados na conta. Além disso, caso você opte por resgatar a aplicação, o imposto é retido na fonte no momento do saque.

2️⃣Como funciona o VGBL?

Por outro lado, o Vida Gerador de Benefício Livre é o plano de previdência privada mais comum no Brasil. É o campeão de vendas entre os investidores dessa modalidade. A principal característica que o torna tão atraente é a forma de tributação.

No VGBL, os impostos incidem somente sobre os rendimentos da aplicação, e não sobre o total dela. Porém, esse tipo de plano não garante qualquer dedução na hora de declarar o Imposto de Renda. Esse é o tipo de previdência recomendado para aqueles que fazem a declaração simplificada do Imposto de Renda. 

Como escolher PGBL ou VGBL?

Como citado acima, a principal diferença entre esses dois planos de previdência privada é a tributação. Por isso, para escolher entre PGBL ou VGBL, é preciso avaliar de forma ampla a sua vida financeira. Considere o seu total de renda tributável e quais gastos seriam dedutíveis de forma anual. 

Considerando a garantia de dedução, o PGBL é o mais indicado para quem declara o Imposto de Renda pelo formulário completo. É o plano ideal para quem possui mais gastos dedutíveis ao longo de um ano, pois todas as deduções são consideradas. 

Já o VGBL é mais indicado para quem opta pela declaração simples do IR. Isso porque nessa modalidade, há o desconto padrão de 20%, sem considerar demais deduções. Apesar de não garantir deduções no Imposto de Renda, o VGBL costuma levar a um menor pagamento de impostos. Isso ocorre porque a sua tributação incide somente sobre os rendimentos do montante do plano de previdência.

 

Descubra como alcançar retornos consistentes de mais de 1% ao mês.

 

Qual é o seu formulário do Imposto de Renda

Para começar, identifique qual deve ser o seu formulário de declaração do Imposto de Renda. O cálculo é simples, pois basta considerar as suas despesas dedutíveis. Quem somar mais de R$ 16.754.34 em possíveis deduções, como plano de saúde e educação, deve declarar a partir do formulário completo. Mas se não for o caso, declare com o formulário simplificado.

Por exemplo:

 

 

Sem Previdência

Com PGBL

Renda bruta anual

R$ 120.000

R$ 120.000

Dedução de Saúde

Dedução de Educação

Contribuição dedutível (12% da renda)

R$ 14.400

Nova base de cálculo

R$ 120.000

R$ 105.600

Alíquota IR

27,5%

27,5%

Total a pagar de IR

R$ 22.567,68

R$ 18.607,68

Diferença entre os planos

R$ 3.960 

Outro cenário possível é investir em uma combinação desses dois tipos de previdência privada. Assim, você reúne o melhor das duas situações. Poderia funcionar da seguinte forma: você contribui com 12% da sua renda no PGBL e, assim, garante um determinado abatimento anual do Imposto de Renda. Com o VGBL, você investe o excedente que tem à disposição para investir em previdência.

Dessa forma, você pode colocar ambas as modalidades de previdência privada a serviço da ampliação do seu patrimônio. No entanto, evite ultrapassar o limite de contribuição de 12% da sua renda anual em PGBL, uma vez que não há mais benefício fiscal para investimentos superiores a essa alíquota.

Conheça as vantagens de investir em previdência privada

A portabilidade sem custos entre planos da mesma categoria( de PGBL para PGBL ou VGBL para VGBL) é, no entanto, apenas uma das vantagens para quem investe em fundos de previdência. Mas, além da facilidade em trocar de gestor, instituição ou investimento, a previdência também oferece outros benefícios para quem investe a longo prazo.

A sucessão patrimonial, por exemplo, é uma característica atrativa para muitos investidores. Isso porque, em caso de falecimento do titular, o capital acumulado na previdência privada pode ser facilmente transferido para herdeiros, sem a necessidade de um inventário.

Além disso, diferentemente do que ocorre na maioria dos fundos de investimento, os fundos de previdência não têm cobrança semestral antecipada do Imposto de Renda. Mas nessa modalidade de aplicação, também é possível escolher entre a tabela progressiva ou regressiva de cobrança do imposto.

A tabela progressiva considera o imposto de renda sobre o valor das retiradas, na mesma proporção da tabela de declaração de imposto de renda. Por outro lado, a tabela regressiva segue a proporção da tabela seguinte, considerando o tempo das aplicações:

  • Até 2 anos: 35%
  • Entre 2 e 4 anos: 30%
  • Entre 4 e 6 anos: 25%
  • Entre 6 e 8 anos: 20%
  • Entre 8 e 10 anos: 15%
  • Mais de 10 anos: 10%

A previdência privada é interessante para o seu perfil de investidor? Se você precisa de ajuda para decidir entre PGBL ou VGBL, a Faz Capital te ajuda a escolher o melhor plano e fazer o planejamento mais adequado aos seus objetivos financeiros. Fale com um dos nossos assessores e obtenha mais informações.

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Qual é o melhor investimento a longo prazo? https://fazcapital.com.br/qual-e-o-melhor-investimento-a-longo-prazo/ Mon, 28 Nov 2022 20:25:42 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=1134 “Longo prazo” pode ser uma expressão desconfortável quando se fala em dinheiro. Em geral, as pessoas querem melhores resultados, mais rápido. Só que os investidores sabem que pensar a longo prazo é fundamental para a estabilidade do seu futuro financeiro. Mas qual é o melhor investimento para esse horizonte? Investimentos de longo prazo são aplicações […]

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“Longo prazo” pode ser uma expressão desconfortável quando se fala em dinheiro. Em geral, as pessoas querem melhores resultados, mais rápido. Só que os investidores sabem que pensar a longo prazo é fundamental para a estabilidade do seu futuro financeiro. Mas qual é o melhor investimento para esse horizonte?

Investimentos de longo prazo são aplicações cujo prazo de resgate é superior a pelo menos cinco anos. Por isso, esse tipo de ação costuma ser destinada a garantir recursos para grandes objetivos, como a aposentadoria, a faculdade dos filhos ou a compra de um imóvel.

Mas como saber onde investir para os melhores resultados a longo prazo? Vamos explicar a partir de agora. 

As principais características de um investimento a longo prazo

Para o mercado financeiro, investimentos de longo prazo são aqueles em que o objetivo do investidor é fazer o resgate dos recursos depois de vários anos – cinco, dez, vinte anos ou até mais. 

O principal benefício desse tipo de aplicação é a rentabilidade. Em outras palavras, quanto mais tempo o seu dinheiro ficar aplicado, maiores são as chances de bons resultados. 

Os recursos costumam render mais em investimentos a longo prazo devido ao efeito dos juros compostos. Ou seja, a prática de juros sobre juros aumenta a lucratividade porque o cálculo de rendimento incide sobre o valor inicial da aplicação e sobre o que foi acumulado até o momento.

Quais são as modalidades de investimento a longo prazo?


Existem várias opções para quem deseja investir a longo prazo. Por isso, vamos apresentar aqui algumas das principais modalidades para esse tipo de aplicação. Contudo, salientamos que a escolha do investimento ideal depende dos seus objetivos e do seu perfil de investidor.

➡ Fundos Imobiliários

Os Fundos Imobiliários ou FIIs, como são popularmente chamados, são ativos de renda variável e, por isso, são destinados para o longo prazo. Existem diversos tipos de FIIs, que, em sua maioria, podem ser separados entre as categorias de tijolo e de papel. Os FIIs de tijolo são aqueles que tem em seu patrimônio prédios e complexos imobiliários. É comum encontrar FIIs de tijolo que são exclusivos de algum setor imobiliário específico, como os shoppings, agências bancárias e lajes comerciais. Por outro lado, os FIIs de papel são todos aqueles que tem em seu patrimônio ativos vinculados ao setor imobiliário, como LCIs, CRIs e LHs.

➡ Tesouro Direto

Esses títulos são o investimento a longo prazo mais comum no Brasil. Como ativos da dívida pública, eles estão vinculados ao Tesouro Nacional e, portanto, apresentam baixo risco. O Tesouro IPCA+ costuma ser as modalidade mais atraentes para os investidores que estão de olho no futuro. Isso acontece porque esse ativo protege o investidor contra a inflação, uma vez que seu rendimento é sempre uma parte fixa mais o IPCA do período, que é o principal índice de inflação do Brasil.

➡ Debêntures

As debêntures são títulos de dívidas de empresas. De forma simplificada, nessa modalidade, você empresta o seu dinheiro para financiar o projeto de uma companhia. O que você recebe em troca é um rendimento, cuja taxa é acertada no momento da compra. Assim, esse é um tipo de investimento de renda fixa que pode trazer benefícios para quem investe a longo prazo.

➡ Ações

As ações são pequenas partes de uma empresa que está listada na bolsa de valores. Esse é um mecanismo de captação de recursos das organizações e é uma ótima opção para investidores de longo prazo. Quando você adquire uma ação, você pode ganhar de duas formas diferentes: por meio da valorização do papel que você comprou e também por meio dos dividendos/juros sobre capital próprio que a instituição distribuir. Por outro lado, é importante destacar que essa é uma classe de ativos de renda variável, assim como os fundos imobiliários. Por isso, essa opção de investimento pode se valorizar e se desvalorizar no decorrer do tempo.

Quando vale a pena investir no longo prazo?


Agora que você já conhece as principais modalidades para investimentos a longo prazo, confira algumas dicas para investir com mais segurança.

1⃣ Busque informações de qualidade

Antes de investir, principalmente em renda variável, é importante ter conhecimento sobre os ativos e os riscos envolvidos nesse mercado. Tenha sempre claro os motivos pelos quais você está investindo em determinado papel e saiba também quando você deve se desfazer da sua posição. Caso você não tenha muito conhecimento sobre a área, você também pode buscar o auxílio de profissionais do mercado financeiro que trabalham com isso.

2⃣ Tenha um objetivo claro

O maior erro dos investidores é se desfazer das suas posições para o longo prazo antes da conclusão do seu objetivo. Por se tratar de uma decisão muito distante, é comum que as pessoas mudem o foco e liquidem todas as suas operações para o longo prazo. Isso é especialmente perigoso porque algumas operações podem sofrer uma desvalorização considerável caso sejam desfeitas antes do tempo. Por exemplo, imagine que você compre uma ação e decida se livrar dela em um momento de baixo do mercado. Nesse caso, você estaria colhendo prejuízos por conta do cenário negativo da renda variável.

3⃣ Mantenha o foco na qualidade dos ativos

O emissor dos títulos em que você vai investir é uma instituição consolidada? A empresa tem um bom fluxo de caixa e apresenta um histórico de bons resultados? Essas são perguntas essenciais para quem quer investir a longo prazo, especialmente na Bolsa de Valores.

Você está pronto para seguir uma estratégia de longo prazo?


Para fazer investimentos rentáveis a longo prazo, é preciso planejar. Por outro lado, antes de colocar o planejamento em prática, também é preciso se certificar de que você vai conseguir cumprir o plano.

Investir a longo prazo é, sabidamente, o melhor caminho para fazer o dinheiro trabalhar por você. É uma maneira de alcançar a independência financeira e até mesmo o enriquecimento a partir do mercado financeiro. Porém, esse tipo de aplicação requer paciência e persistência.

O investidor precisa preparar não só as finanças, mas também as expectativas para ampliar o horizonte de tempo das aplicações. Por isso, certifique-se de que você é capaz de esperar pelo retorno dos investimentos e de que o seu estilo de vida comporta o acúmulo de capital ao longo prazo.

Analise a sua carteira de investimentos para o sucesso


Investir pensando no futuro faz toda a diferença para quem quer garantir tranquilidade na vida financeira. Por outro lado, isso não significa limitar as aplicações a ativos de longo prazo. Uma estratégia de sucesso inclui uma carteira de investimentos diversificada, de acordo com seus objetivos de curto, médio e longo prazo.

Os investidores mais experientes sabem que não adianta ter uma excelente carteira de longo prazo se esse portfólio precisar ser desfeito no meio do caminho por conta de imprevistos. Esse é um dos grandes segredos para assegurar maior rentabilidade ao longo dos anos.

De certa forma, agora mesmo você já está fazendo o melhor investimento para o futuro. Aprendizado e conhecimento são fundamentais para o sucesso de qualquer estratégia financeira. 

Quer começar a investir de olho no longo prazo? Conte com a Faz Capital para expandir o valor do seu patrimônio. Nossa empresa é credenciada à XP e os nossos assessores financeiros estão prontos para guiar os seus próximos passos.

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O que é Ibovespa e por que esse índice importa? https://fazcapital.com.br/o-que-e-ibovespa-e-por-que-esse-indice-importa/ Fri, 23 Sep 2022 17:44:44 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=1069   O Índice Bovespa (Ibovespa) surgiu com a modernização do mercado financeiro do Brasil. Também conhecido como IBOV, ele é o principal índice da Bolsa de Valores do país, pois calcula a média de desempenho das principais ações negociadas na B3.  Em 1968, a B3 ainda era conhecida apenas como Bolsa de Valores de São […]

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O Índice Bovespa (Ibovespa) surgiu com a modernização do mercado financeiro do Brasil. Também conhecido como IBOV, ele é o principal índice da Bolsa de Valores do país, pois calcula a média de desempenho das principais ações negociadas na B3. 

Em 1968, a B3 ainda era conhecida apenas como Bolsa de Valores de São Paulo. Ela criou o Ibov como forma de fornecer dados e informações adicionais para os investidores. O Ibovespa se tornou uma espécie de termômetro do mercado de ações brasileiro. Mas para que você entenda melhor a sua importância, é preciso conhecer toda a sua história.

Da Bovespa ao Ibovespa

A Bovespa, Bolsa de Valores de São Paulo, foi criada em 1890. Inicialmente, ela se chamava Bolsa Livre e apenas em 1935 passou a ser conhecida pelo nome atual. Até o final do século XX, cada estado tinha sua própria bolsa de valores. No entanto, em 2000 as instituições foram unificadas. 

Assim, criou-se uma Bolsa de Valores brasileira. Porém, o nome se manteve o mesmo, como homenagem à sede em São Paulo. Afinal, não é exagero dizer que a cidade é a capital financeira do país. Em 2017, a Bovespa passou por uma nova grande mudança: a BM&FBovespa se uniu à Cetip (Central de Custódia). A fusão deu origem à Brasil, Bolsa e Balcão, mais conhecida como B3.

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O índice Ibovespa acompanhou a evolução da própria Bolsa de Valores. As bases para a formulação do índice remontam ao IBV, Índice Bolsa de Valores, vinculado à antiga Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Após também incorporar outras instituições do mercado, o Ibovespa ganhou a relevância que tem hoje: além de avaliar as variações nos preços dos principais ativos da bolsa, o índice leva em consideração o potencial impacto no pagamento de rendimentos pelas empresas emissoras das ações. 

Ibovespa: uma história que oscila com o mercado

Um único índice capaz de mostrar o comportamento das ações mais negociadas na B3. Formado por uma carteira de ações teórica, ele reúne os papéis com maior volume financeiro da Bolsa de Valores brasileira. Essa é a importância que o Ibovespa acumula nos seus mais de 50 anos de história. 

O índice permite que os investidores acompanhem a rentabilidade média dessas ações. Assim, fica mais fácil tomar decisões sobre o futuro de suas aplicações. Desde 1968, o Ibovespa registrou ganhos de 2481,39%, segundo pesquisa concluída em 2018. Nesse período, o índice finalizou 25 anos com ganhos e outros 25 anos com perdas.

Os momentos mais marcantes do Ibovespa

O índice Ibovespa oscila com o mercado, o qual, por sua vez, oscila de acordo com a realidade política e socioeconômica do país. Na trajetória de mais de meio século, o Ibovespa enfrentou momentos marcantes.

O ano de 1990 foi um dos piores na história do índice. As perdas acumuladas chegaram a 74,11% diante do anúncio do Plano Collor. Essa foi a política que mais afetou as cadernetas de poupança e as reservas econômicas dos brasileiros nas últimas décadas. 

Porém, já no ano seguinte, o Ibovespa acumulou ganhos de 316,38%. Foi nessa época que o índice registrou a maior alta diária, de 36%. Isso ocorreu em 4 de fevereiro de 1991 como reflexo da expectativa dos investidores em relação ao lançamento do Plano Collor 2, que prometia controlar a inflação no país.

Em 2018, ano do seu cinquentenário, o Ibovespa também atingiu altas históricas. Dessa vez, tanto o mercado interno quanto o externo demonstraram expectativas positivas quanto ao resultado das eleições presidenciais no Brasil.

A evolução do Índice Bovespa

Quando foi criado, o Ibovespa reunia apenas 17 ações. Mas entre essas pioneiras estão algumas grandes empresas que fazem parte do índice até hoje. Entre elas estão organizações como a Ambev, antiga Antarctica, o Banco Itaú, as Lojas Americanas e a Companhia Vale do Rio Doce, hoje conhecida como Vale.

Nesses mais de cinquenta anos, no entanto, os critérios para fazer parte do Ibov foram refinados. Hoje os principais quesitos para fazer parte da carteira do Ibovespa são uma boa liquidez e um grande volume de ações negociadas na Bolsa. A cada quatro meses, a B3 reavalia a composição da carteira do Ibov.

Dessa forma, é possível adicionar ou excluir ações conforme elas cumprem ou deixam de cumprir os critérios estabelecidos. Para seguir no Ibovespa, é preciso, por exemplo, obter um volume de negociações maior ou igual a 0,1% nos últimos 12 meses. A empresa também deve participar de, no mínimo, 95% dos pregões anuais. Além disso, são vetadas as ações consideradas “penny stock”, com cotação média abaixo de R$1. Ainda são desconsideradas empresas em recuperação judicial ou extrajudicial, bem como regime especial de administração temporária ou intervenção.

O investidor que aplica no índice Bovespa pode acompanhar diariamente as ações cujos valores sobem ou descem no mercado financeiro. Mais do que uma carteira teórica de ações, o Ibovespa é uma grande fonte de informações qualificadas para quem lida com investimentos. Mas você não precisa enfrentar todos esses dados sozinho. A Faz Capital tem o conhecimento e a experiência para guiar os seus melhores investimentos.

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BTC e ETH: conheça a história das criptomoedas https://fazcapital.com.br/conheca-a-historia-das-criptomoedas/ Tue, 30 Aug 2022 14:03:32 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=1137   Atualmente Bitcoin e Ethereum são as duas maiores criptomoedas do mundo em valor de mercado. Ambas carregam seguidores em todas as partes e servem como modelos para os novos projetos que surgem. As duas têm filosofias que se estendem para os novos participantes desse campo e, apesar das diferenças, lutam pela mesma causa – […]

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Atualmente Bitcoin e Ethereum são as duas maiores criptomoedas do mundo em valor de mercado. Ambas carregam seguidores em todas as partes e servem como modelos para os novos projetos que surgem. As duas têm filosofias que se estendem para os novos participantes desse campo e, apesar das diferenças, lutam pela mesma causa – a criação de um sistema mais inclusivo, seguro e transparente, onde o poder esteja nas mãos dos usuários, e não em instituições centralizadas.

O que eu preciso saber antes de começar?

Antes de ler este conteúdo, recomendamos que conheça alguns termos e conceitos que envolvem o universo das criptomedas:

  • Memecoin: moedas que são criadas ou viralizam a partir de alguma piada, uma brincadeira. O maior exemplo é a Dogecoin, que se tornou famosa pelo Elon Musk.
  • Stablecoin: moeda que terá paridade com alguma moeda fiduciária (Dólar, Euro, Real). Um exemplo de Stablecoin com paridade com o Dólar é o USDC, ou seja, 1 USDC sempre valerá 1 dólar, o preço não oscila como o do Bitcoin.
  • Blockchain: um sistema no qual o registro de transações feitas em Bitcoin ou outra criptomoeda é mantido em vários computadores que estão ligados em uma rede peer-to-peer (ponto a ponto), tornando estas transações transparentes e invioláveis.
  • Token: são as “ações” dos projetos feitos em determinado blockchain. Por exemplo, o Uniswap é uma bolsa feita no Ethereum, logo ela terá o próprio token (UNI). Token é diferente de moeda nativa de um blockchain porque normalmente não são usados como meio de troca. O ETH do Ethereum e o BTC são moedas, enquanto projetos feitos em cima deles serão tokens.
  • Altcoin: todas as moedas ou tokens que não são Bitcoin ou Ethereum.
  • Exchange: é uma Bolsa de Valores. Em Cripto, ela pode ser centralizada ou descentralizada. Se centralizada, irá operar da forma que bolsas tradicionais operam. Se descentralizada, ela não terá uma empresa como intermediária, apenas será um protocolo da internet. Dessa forma, carteiras digitais dos investidores manterão as custódias. Qualquer pessoa poderá listar o token nela e será global, já que não pertence a nenhuma jurisdição.

Você pode estar achando que está ainda mais perdido depois destes conceitos, mas eles farão sentido a partir de agora.

Como surgem as criptomoedas?

Em 31 de outubro de 2008, o usuário “Satoshi Nakamoto” publicou o artigo “Bitcoin – A Peer-to-Peer Electronic Cash System” em uma lista de discussão sobre criptografia. A identidade real do autor permanece um mistério até hoje. A opinião pública parece concordar que seja uma pessoa só. No entanto, outros afirmam se tratar de um grupo.

O artigo introduziu o Bitcoin (BTC) como uma moeda descentralizada, sem a necessidade de um banco central ou intermediários. Os usuários podem enviar e receber Bitcoins através de uma rede de ponto a ponto que as autentica por “nós” e registra as transações em um blockchain.

O que isso significa na prática?

Duas pessoas morando em países diferentes, por exemplo, podem enviar BTC uma para a outra sem precisar de um banco ou de uma empresa que faça remessas internacionais. A blockchain vai confirmar as transações através de um enorme banco de dados que registra todas as negociações dos usuários. Como tudo nasceu junto, o sistema funciona com os próprios participantes auditando a rede. Não existe uma terceira parte envolvida e o custo para fazer operações (principalmente internacionais) fica bem mais barato e rápido do que quando vai transferir moedas fiduciárias.

O Bitcoin (e qualquer outra cripto) é digital, descentralizado e não é controlado, seja por governo, empresas ou pessoas, portanto não é impresso e nem controlado por algum Banco Central. Por este motivo ele também não tem o preço controlado, o valor depende da lei de oferta e procura.

Quatro mandamentos das criptomoedas

Na mensagem que Satoshi Nakamoto enviou em 31 de outubro de 2008 ele disse que vinha trabalhando “em um novo sistema de dinheiro eletrônico totalmente peer-to-peer, sem terceiros confiáveis”. No documento ele (ou eles) resumiu os mandamentos básicos do Bitcoin divididos em quatro pontos básicos:

  • Rede peer-to-peer para evitar o gasto duplo (possibilidade de enviar as mesmas moedas mais de uma vez);
  • Não existem intermediários, como bancos;
  • Permite o anonimato dos participantes;
  • Utiliza a Prova de Trabalho (um algoritmo) para gerar Bitcoin (o que se chama de mineração) e prevenir o tal gasto duplo.

Além de estipular que o BTC tem oferta finita, apenas 21 milhões de unidades podem ser mineradas até 2140, o que o torna escasso. Segundo o agregador Coingecko, até outubro de 2021, os usuários já emitiram 18,8 milhões de Bitcoin.

Primeira venda

Até 2010, como nunca havia sido negociado, apenas minerado, era impossível atribuir um valor monetário às unidades do Bitcoin. Em 2010, no entanto, alguém decidiu vender Bitcoins pela primeira vez – trocando 10.000 por duas pizzas. Se o comprador tivesse se agarrado a esses Bitcoins, ao preço de hoje, eles valeriam mais de US$ 200 milhões.

A invenção de Satoshi Nakamoto atraiu atenção e inspirou a criação de outros blockchains e moedas digitais com o passar dos anos.

 

Não deixe que as fronteiras limitem o seu potencial financeiro!

 

Em 2015, surge o Ethereum

Em 2015, Vitalik Buterin e outros quatro cofundadores lançaram o Ethereum. O objetivo da plataforma era expandir as possibilidades de um blockchain de apenas transferir valores financeiros para a criação de aplicativos programáveis, por meio dos chamados “contratos inteligentes”. A moeda nativa do blockchain é o Ether e, desde então, o ecossistema do Ethereum conta com o maior número de desenvolvedores ativos no espaço de cripto, por ser uma plataforma programável onde os desenvolvedores podem criar aplicativos descentralizados (dApps, na sigla em inglês) de diversos segmentos, como finanças, mídia e games.

Isso só é possível porque a rede funciona com contratos inteligentes, os smart contracts, uma tecnologia que vem revolucionando o mercado. Na prática eles são programas de computador que executam regras pré-estabelecidas de forma automatizada. Por exemplo: em um empréstimo, uma pessoa empresta valores para outra sem a necessidade de recorrer a uma entidade para garantir a transação. Isso é possível porque todos os termos e condições já estariam programados.

O Ethereum marca o surgimento de uma nova economia digital, com novos criptoativos, Finanças Descentralizadas (DeFi), Ofertas Iniciais de Criptomoedas (ICOs), Tokens não fungíveis (NFT) e games do metaverso, como Decentraland (MANA) e The Sandbox (SAND).

Ethereum demorou alguns anos para nascer

O programador russo-canadense Vitalik Buterin idealizou o Ethereum em 2013, mas a relação dele com as criptomoedas começou em 2011, quando conheceu o Bitcoin. Na época estava “procurando um sentido para a vida” e, apesar de entender de programação (a mãe é cientista da computação), não conseguiu ver muito valor na ideia de Satoshi Nakamoto. Após um tempo, acabou conquistado pela tecnologia e se envolveu em projetos do mercado.

Em 2012, ele cofundou o Bitcoin Magazine, site especializado na cobertura do BTC. No mesmo ano, ingressou no curso de Ciência da Computação na Universidade de Waterloo, no Canadá. Um ano depois, Buterin deixou a graduação e saiu pelo mundo para conhecer pessoas que estavam trabalhando com a criptomoeda. Nos encontros, ele entendeu que era possível usar o blockchain do Bitcoin para além da transferência de dinheiro pela internet, mas também para descentralizar outros segmentos que estavam muito restritos.

Com base no código do BTC, em novembro de 2013, Buterin publicou o white paper do projeto. Com isso, outras pessoas apareceram interessadas em colaborar, entre elas o cientista da computação Gavin Wood, que acabou sendo o cocriador do projeto. Assim, o início do projeto aconteceu em julho de 2014, com o lançamento do ICO, que arrecadou US$ 18,5 milhões em pouco mais de um mês. Um ano depois, o blockchain entrou em funcionamento.

ETH ou ETC

Em junho de 2016 um hacker furtou US$ 50 milhões em Ether de um aplicativo descentralizado construído na rede Ethereum. Após o crime virtual, o grupo de desenvolvedores da blockchain se reuniu e, depois de muito debate, decidiram restaurar a rede para recuperar os ETH perdidos. Mas nem todos foram a favor da ideia e a plataforma acabou sendo dividida.

A parte da blockchain alterada para a versão anterior ao furto manteve o nome de Ethereum (ETH). Já a inalterada, que ficou com o registro do desfalque milionário, passou a ser chamada de Ethereum Classic (ETC). Estas bifurcações e subdivisões são comuns no universo das criptomoedas.

ETH não tem limite

Diferente do Bitcoin, que é finito e tem o limite de apenas 21 milhões de unidades mineradas, o Ethereum não tem um número máximo. Até dezembro de 2021, havia 118,8 milhões de ETH disponíveis no mercado.

Outra diferença entre as duas é a agilidade. De um lado, os mineradores demoram em torno de 10 minutos para verificar e confirmar uma transação na rede do Bitcoin. Por outro lado, no Ethereum isso ocorre em menos de 20 segundos.

Por outro lado, o BTC é mais seguro, por ser a primeira moeda que entrou em circulação, ter mais usuários e nunca ter sido hackeada.

Como investir em criptomoedas?

Os interessados em investir em criptomoedas normalmente fazem isso de forma independente através de corretoras específicas. Algumas estão mais consolidadas no mercado, mas todas atendem apenas este nicho.

Recentemente, a XP Inc. passou a oferecer aos clientes uma plataforma de negociação de criptomoedas, a Xtage. O serviço está disponível para todos os clientes com a conta digital da XP e permite a negociação de Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH). Desta forma um cliente Faz Capital conta com o auxílio do seu Assessor de Investimentos e de uma equipe de especialistas para poder diversificar ainda mais a carteira de investimentos. A plataforma tem a parceria da Nasdaq para a base tecnológica e está integrada ao aplicativo da XP.

O investidor agora tem a aba Cripto no app (disponível para Android e iOS) e poderá comprar e vender os ativos de forma rápida, além de consultar extrato e posição. Segundo o diretor de Produtos Financeiros da XP Inc., Lucas Rabechini, a intenção é ampliar a oferta de ativos até dezembro e ter dez moedas digitais disponíveis para os investidores.

A Xtage, portanto, vai funcionar 24 horas por dia e logo vai ter disponível uma integração com a MetaTrader 5, uma das maiores plataformas de negociação do mundo, que permite aos clientes utilizarem algoritmos próprios e robôs para comprar e vender Bitcoin e Ethereum via plataforma. A taxa de corretagem é de 0,6% sobre o volume financeiro que o investidor negociar, tanto na venda, quanto na compra.

Além disso, também haverá uma parceria com a Nelogica para utilização do sistema Profit. O serviço já possui diversos grupos de estudo de tokens não fungíveis (NFTs), tokenização, finanças descentralizadas (DeFi) e Web 3. No entanto, ainda não há uma definição sobre o que mais vem aí.

 

 

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O que é o Fiagro? Como investir? https://fazcapital.com.br/o-que-e-o-fiagro-como-investir/ Fri, 05 Aug 2022 13:24:35 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=1081   O Fundo de Investimento em Cadeias Agroindustriais (Fiagro) é um ativo que tem como objetivo captar recursos de investidores para aplicar em ativos voltados para o agronegócio. É uma classe de fundo bem jovem, criada há pouco mais de um ano, em 30 de março de 2021, pela Lei nº 14.130. Ele é muito […]

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O Fundo de Investimento em Cadeias Agroindustriais (Fiagro) é um ativo que tem como objetivo captar recursos de investidores para aplicar em ativos voltados para o agronegócio. É uma classe de fundo bem jovem, criada há pouco mais de um ano, em 30 de março de 2021, pela Lei nº 14.130. Ele é muito parecido com um Fundo Imobiliário, mas voltado exclusivamente para a agricultura.

O setor é um dos maiores da economia brasileira e representou 27,4% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2021. O Fiagro está disponível tanto para investidores pessoas físicas quanto jurídicas.

O fundo é voltado para aumentar o acesso da agropecuária à captação de recursos financeiros que, em geral, se dão através dos investidores institucionais. Segundo a Frente Parlamentar da Agricultura, ainda é necessário mais de R$ 700 bilhões para potencializar a produção brasileira e aprimorar resultados.

Desta forma, o Fiagro entra para ajudar a suprir esta demanda. Ele proporciona investimentos líquidos no setor e também em veículos de investimentos de Private Equity em sociedades limitadas. Como já ocorre com os Fundos Imobiliários, permite que investidores de varejo usem sua capacidade de poupança para fomentar o agro.

Uma potência global em alimentos

O Brasil tem uma produção muito forte de grãos, aparecendo em quarto como o maior produtor, depois de China, Estados Unidos e Índia. Isso sem falar da pecuária, uma das mais promissoras e avançadas do mundo. O agronegócio é ainda mais forte quando analisado durante a pandemia de coronavírus.

O setor apresentou bons resultados mesmo em um período de retrocesso da economia brasileira. Em 2020 o PIB recuou 4,1% mas, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada Cepea), o agronegócio acumulou um avanço recorde de 24,3% no ano.

Para o investidor, o Fiagro representa uma possibilidade de diversificação no setor agroindustrial. Entretanto, até a criação do fundo, os investimentos na área eram possíveis quase que exclusivamente através de compra de ações de companhias de capital aberto.

Agora, o investidor pode alocar seus recursos em um dos fundos disponíveis e o gestor do fundo se encarrega de fazer uso produtivo dos valores. O nicho é pequeno se comparado ao peso do agro no PIB do Brasil, e o Fiagro facilita esta participação.

Quais são os tipos de FIAGRO disponíveis?

Atualmente, há três categorias deste tipo de fundo. O investidor tem à disposição o Fiagro-FIDC e o Fiagro-FIP, que são destinados ao investidor qualificado ou profissional (aqueles que têm mais de R$ 1 milhão e R$ 10 milhões em valores líquidos para aplicar, respectivamente). Também há o Fiagro-FII, que pode ser acessado pelo investidor de varejo (a partir de qualquer valor disponível).

 

 
 
 
 
 
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1️⃣ Fiagro FIDC

É um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios. O que isso significa? Quando um FIDC tem o foco na agroindústria, terá como objetivo investir em compra e venda de dívidas do setor. Supre a necessidade de empresas agrícolas de manter um bom fluxo de caixa para financiar a produção, pois a receita vem de tempos em tempos.

Como os recursos não entram em caixa com recorrência e para evitar que o dinheiro falte em datas importantes, como no período de plantio, por exemplo, o agronegócio pode utilizar o FIDC para levantar recursos e financiar as operações a juros menores e mais atraentes. Para os investidores, isso significa acesso a um investimento diferenciado e normalmente bastante rentável.

2️⃣ Fiagro Fundo Imobiliário

Os FIIs focam nas terras agrícolas para valorizar o investimento e rentabilizar por meio das distribuições de dividendos, vindos principalmente de arrendamentos. Os investimentos em terras agrícolas é complexo e exige, algumas vezes, grandes aportes de valores. No entanto, é aí que entram os Fiagro-FII. Esta modalidade democratiza o investimento e dá oportunidade aos pequenos investidores.

3️⃣ Fiagro Fundo de Investimento em Participações

Uma modalidade que oferece aos investidores a possibilidade de adquirir participação societária em uma empresa agrícola, tornando-se indiretamente donos do negócio. É uma oportunidade aos pequenos investidores para investir em empresas sem a necessidade de um grande aporte e sem precisar de conhecimento de gestão dos negócios nos quais se tem participação.

Montar uma empresa agrícola não é fácil, e com o FIP é possível investir em um negócio formal e estruturado, somente com a parte dos ganhos e a possível valorização do negócio e o recebimento dos seus lucros.

Por que escolher investir em Fiagro?

Os Fiagro investem em um dos principais segmentos da economia brasileira, mas que mostra um crescimento consistente ano a ano. Apesar de os fundos ainda serem novos no mercado, têm potencial para atingir uma grande liquidez e proporcionar ao investidor um aumento de posição ou até mesmo a venda de posição no mercado secundário. Os fundos são também uma oportunidade de diversificação de ativos para os investidores, que estão investindo no agronegócio através de diversos produtos associados.

Especialistas consideram o agronegócio como um setor resiliente, que resiste às crises e ajuda na composição de uma boa carteira diversificada de investimentos. Até mesmo durante a pandemia de Covid-19 o agronegócio se manteve forte e produzindo, tendo sido um dos raros setores que apresentou crescimento sem precisar de maiores adaptações de negócio.

Apesar disso, o investidor deve lembrar que, como qualquer outro investimento, o Fiagro tem riscos. É necessário analisar e escolher, de acordo com os critérios de cada investidor, os que fazem mais sentido para aquele perfil. Um planejamento financeiro para cada caso é importante para isso.

Vantagens dos Fiagros

  • Isenção de imposto de renda no recebimento de distribuições de dividendos para pessoas físicas
  • Acesso a um setor pujante da economia brasileira
  • Oportunidade de diversificação da carteira em um novo tipo de ativo

Desvantagens dos Fiagros

  • Como são um investimento muito recente e poucas pessoas o conhecem, têm baixa liquidez
  • Pela falta de track record (desempenho histórico), fica mais difícil avaliar a qualidade e a resiliência dos fundos
  • Ainda não há gestores que tenham desempenho comprovado em gestão de agronegócio através de fundos de agronegócio

Como são investimentos de renda variável, é recomendado ter cautela e somente investir em Fiagros depois de uma boa análise ou com o acompanhamento de um profissional do mercado. A recomendação aqui é similar àquela que vale para investimentos em bolsa de valores. O investidor deve estudar o setor, estudar os ativos e escolher os mais alinhados ao seu perfil. Alternativamente, pode contar com um especialista que faça as análises e acompanhamentos adequados para cada caso.

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Carteira de renda de R$ 10 mil por mês https://fazcapital.com.br/carteira-de-renda-de-r10-mil-por-mes/ Fri, 29 Jul 2022 16:30:53 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=1060   Já pensou em investir para chegar a uma carteira de renda de R$ 10 mil por mês com dividendos? Os investidores têm se acostumado a ver cada vez mais informações sobre obter renda recorrente de sua carteira e atingir a liberdade financeira. Isto acontece porque nunca foi tão acessível ao investidor médio fazer exatamente […]

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Já pensou em investir para chegar a uma carteira de renda de R$ 10 mil por mês com dividendos? Os investidores têm se acostumado a ver cada vez mais informações sobre obter renda recorrente de sua carteira e atingir a liberdade financeira. Isto acontece porque nunca foi tão acessível ao investidor médio fazer exatamente isso: aplicar para receber renda passiva.

Ficou tão fácil que proliferam nas redes sociais carteiras de renda e mapas de dividendos que podem simplesmente ser copiados e replicados pelo investidor. O que geralmente não se fala é que não basta que o portfólio pague os mais altos valores mensais possíveis. É vital que a estratégia respeite o tripé de investimentos: liquidez, rentabilidade e risco.

Vamos abordar aqui como elaborar uma carteira de renda que proporcione R$ 10 mil por mês. Além disto, a estratégia apresentada busca não apenas proporcionar rentabilidade, mas proporcionar diversificação e liquidez.

 
 
 
 
 
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O foco da estratégia é somente na rentabilidade? Cuidado

O foco destas estratégias costuma ser na rentabilidade, que é o aspecto, digamos, mais direto de se analisar. Basta escolher um ativo que tradicionalmente paga bons dividendos e investir nele. O fundo imobiliário HGCR11, por exemplo, pagou mais de 1% de renda líquida todos os meses este ano. A expectativa é de que continue pagando isto por um bom tempo.

Basta então colocar dinheiro neste fundo e colher os frutos da renda passiva até atingir uma carteira de renda de R$ 10 mil por mês. Estratégia fácil, não é? Obviamente, não é tão simples assim e uma abordagem como esta deixaria o investidor imensamente vulnerável a apenas um ativo, um gestor e um setor.

Diversificação é a chave… mas diversificação de verdade, com inteligência

Bom, se colocar tudo no mesmo fundo imobiliário não serve, vamos diversificar os fundos. O mais comum hoje em dia é ver carteiras prontas de FIIs com foco em dividendos. A ideia é boa, então vamos explorá-la.

Se um fundo apenas concentra muito o risco, diversos deles, com foco em mercados e locais diferentes, ajuda a mitigar possíveis perdas. No nosso exemplo aqui, vamos ilustrar com 5 fundos imobiliários.

São eles: BTLG11, de ativos logísticos, e KNCR11, RBRR11, HGCR11 e MCCI11, de recebíveis imobiliários. Com uma distribuição destas, o risco não fica mais concentrado em apenas um ativo. Além disto, diversifica os investimentos em diferentes regiões e diferentes gestores.

Os fundos imobiliários de recebíveis são bastante versáteis e podem reagir com agilidade aos sabores do mercado. Se preciso, migram entre diferentes estratégias de forma rápida.

Já o fundo de ativos logísticos, como imóveis para armazéns, varejo e plantas industriais, tem foco em investimentos físicos. Isso quer dizer que ele compra, constrói e possui os imóveis nos quais investe, e por isso é chamado de “fundo de tijolo”.

Então, basta pegar todo o seu dinheiro, dividir por cinco e colocar cada parte em um destes fundos e pronto, certo? Errado novamente. A combinação destas categorias de fundo já contribui para a diversificação da carteira, mas não basta. Afinal de contas, com todo o dinheiro alocado na mesma classe de ativos, o investidor fica vulnerável a mudanças que os impactem como um todo. Um exemplo de risco aqui seria a recorrente proposta de tributar os dividendos dos fundos imobiliários. Eles são um dos poucos investimentos que têm isenção de imposto de renda no Brasil, mas propostas não faltam para tributar dividendos de FIIs.

Se somente FIIs não bastam, que outras opções buscar?

Já diversificamos dentro de uma classe de ativos, os FIIs. Agora, vamos buscar variedade em outras classes.

Por alguns séculos a mais comum forma de receber renda passiva, as ações de empresas listadas em bolsa de valores não podem faltar. Analisar a qualidade de uma ação é uma atividade muito complexa, mas nesta classe de ativos, em nossa estratégia de renda, um aspecto é primordial: o dividend yield. [futuro link para um artigo sobre dividend yield e dividend payout]

Em resumo, ele é o percentual sobre o valor de uma ação pago ao acionista a título de proventos (dividendos e juros sobre capital próprio). Empresas com altos percentuais de dividend yield são as que o mercado chama de “boas pagadoras de dividendos”.

Não somente as elétricas

Por muito tempo, as companhias elétricas listadas em bolsa foram consideradas as principais “ações de viúva”. Este é o apelido para as empresas cuja cotação da ação oscila pouco, mas que pagam proventos com regularidade e bom volume. Isto ainda é verdade para diversas empresas do setor elétrico, então incluímos algumas delas no nosso exemplo de carteira de renda recorrente. São elas a Copel S.A. (CPLE6) e a Engie Brasil S.A. (EGIE3).

Setor bancário também entra

Além delas, vamos incluir um ativo do setor bancário, o Banco do Brasil (BBAS3). O setor bancário é tradicionalmente superavitário, gerando lucro até mesmo em momentos de crise sistêmica. Isto torna empresas do setor atrativas para nossa estratégia de renda.

Sem deixar as gigantes de fora

Por fim, vamos acrescentar duas titãs do mercado de commodities brasileiro, a Petrobras (PETR4) e a Vale (VALE3). Além de ser as duas mais representativas empresas da bolsa de valores brasileira, ambas têm um diferencial importante. Como participantes do mercado global de petróleo e minérios, respectivamente, elas têm suas receitas em dólares. Isto pode ser uma tremenda vantagem em momentos de crise, nos quais a nossa moeda, o real, tende a se desvalorizar.

Juntas, CPLE6, EGIE3, BBAS3, PETR4 e VALE3 formam um diversificado combo para a geração de renda recorrente. Apesar de não pagarem dividendos com a mesma regularidade, a combinação gera renda com frequência para a estratégia. Além disto, diversifica os investimentos entre os setores de energia, bancário, petróleo e minério, agregando proteção ao portfólio.

Ainda não está suficientemente diversificada

Não, não basta pegar os 10 ativos mencionados até agora e colocar 10% do seu patrimônio em cada um. Ainda faltam alguns elementos para tornar a estratégia realmente robusta. Portanto, vamos para a próxima classe de ativos para a nossa carteira de renda de R$ 10 mil por mês: a renda fixa com cupom semestral.

A renda fixa não é necessariamente um investimento que não oscila, que não fica negativo, mas aquele cuja rentabilidade é acordada no momento da contratação. Se encaixam nessa classe principalmente os títulos do governo, além de títulos bancários e crédito privado.

Uns dos grandes benefícios de contar com estes ativos na carteira é a previsibilidade. Se carregados até o vencimento (não forem vendidos antes do prazo acordado), pode-se saber exatamente que rentabilidade teremos na maioria deles.

Dito isto, vamos focar aqui em ativos com pagamento de cupom. São aqueles que, além de remunerar através de um índice pré-acordado (como o IPCA, por exemplo), pagam periodicamente valores diretamente na conta do investidor. Assim, através de uma combinação de diversos deles, é possível ter juros creditados na conta mensalmente.

Atualmente, há ativos de renda fixa com pagamento médio de mais de 6% ao ano, com o principal corrigido pela inflação. Com um mix de títulos do Tesouro, ativos bancários e crédito privado, nossa carteira ganha em diversificação de risco e proteção contra altas de preços.

Está quase pronta, mas falta a cereja do bolo

Como mencionamos, é bem comum encontrar carteiras de renda prontas – praticamente todas as corretoras têm a sua. No entanto, um aspecto que raramente é contemplado nelas é a liquidez. Vai que, enquanto você aproveita a renda mensal dos seus investimentos, precisa utilizar um valor maior. O prejuízo pode ser grande caso os ativos mencionados acima sejam resgatados no momento errado.
Pensando nisto, a última parte da nossa carteira conta com uma boa parcela (20% do total) em ativos de liquidez diária. Estes são os que podem ser resgatados imediatamente sem deságio. Os mais comuns são o Tesouro Selic, fundos DI e fundos simples. Assim, em caso de algum imprevisto, o investidor tem disponível uma parte relevante do seu dinheiro pronta para usar.

Como distribuir sua carteira de renda de R$ 10 mil de forma ideal

Com isto, concluímos o racional da carteira de renda que gera R$ 10 mil em conta todos os meses. Falta apenas atribuir e distribuir valores entre as diferentes categorias. O valor necessário para executar esta estratégia é de R$ 1.500.000. Eis a distribuição conforme o racional da carteira:

carteira de renda de R$ 10 mil

O mercado financeiro é muito dinâmico e os ativos mencionados acima podem ser diferentes de uma semana para outra. Portanto, não recomendamos replicar uma carteira com os mesmos ativos. Os exemplos citados também não devem ser considerados uma recomendação de investimento. O objetivo aqui é mostrar que uma carteira de renda sofisticada vai muito além de meramente pagar um bom valor mensal. É preciso considerar também a segurança dos ativos, a diversificação de risco e a disponibilidade de recursos em caso de necessidade extraordinária.

Caso queira replicar a estratégia para você, o ideal é contar com o acompanhamento de um profissional do mercado. Ele fará as adaptações necessárias e analisará as opções do momento que se enquadrem na estratégia sem prejudicar o tripé de investimentos. Ele também vai monitorar o mercado e fazer os ajustes necessários para que a estratégia se mantenha à medida que os ativos disponíveis em determinado momento mudem.

Depois de implementada a estratégia, o seu desafio será decidir se e onde vai gastar os ganhos da sua carteira de renda de R$ 10 mil por mês ou se vai reinvesti-los para aumentar o patrimônio. Mas isto é com você! Tenha uma feliz independência financeira.

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Por que é preciso diversificar os investimentos? https://fazcapital.com.br/por-que-e-preciso-diversificar-os-investimentos/ Thu, 21 Jul 2022 15:26:28 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=973 Diversificar os investimentos é um dos pilares das boas práticas das finanças modernas. Mas esse princípio não é nenhuma novidade. Desde a década de 50, a diversificação adquire mais importância tanto nas análises econômicas quanto na estratégia dos investidores. Imagine um hipódromo lotado. A corrida já vai começar. Cada cavalo demonstra ter um grande potencial, […]

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Diversificar os investimentos é um dos pilares das boas práticas das finanças modernas. Mas esse princípio não é nenhuma novidade. Desde a década de 50, a diversificação adquire mais importância tanto nas análises econômicas quanto na estratégia dos investidores.

Imagine um hipódromo lotado. A corrida já vai começar. Cada cavalo demonstra ter um grande potencial, mas você apostou todo o seu dinheiro em um só. A competição acaba de ficar mais tensa, não é? 

É como aquela velha história de colocar todos os ovos em apenas um cesto. O risco de perder sua carga valiosa aumenta bastante. Diversificar os investimentos é a melhor maneira de evitar essa preocupação. Os principais objetivos da diversificação são justamente diluir os riscos enquanto se procura maximizar os ganhos nas aplicações.

 

Um conceito fundamental para a economia moderna

A relevância histórica da diversificação se deve a um jovem economista norte-americano. Com apenas 25 anos, Harry Markowitz partiu do pressuposto de que os mercados são imprevisíveis para classificar o risco como uma variável aleatória. Essa foi a base para a criação do conceito de diversificação das aplicações financeiras.

Futuro vencedor do Prêmio Nobel de Economia, Markowitz considerou a forma como o risco e o retorno se desenvolvem na medida em que novos ativos são adicionados a uma carteira de investimentos. A partir desta avaliação, o criador da teoria moderna do portfólio construiu outra hipótese importante: em longos períodos, a rentabilidade dos investidores não será maior do que a média do mercado.

Isso significa que a diversificação de investimentos leva a menor rentabilidade? De maneira alguma. Diversificar permite reduzir a oscilação de forma que o desempenho negativo de uma aplicação pode ser compensado pela performance positiva de outras. O investidor pode não obter rendimento máximo a partir de uma ação, mas também não terá perdas tão significativas com ela. Dessa forma, é possível garantir rentabilidade contínua apesar das perdas.

A evolução da ideia de diversificar os investimentos

Depois de Markowitz, foi a vez de outros dois economistas expandirem o conhecimento sobre a diversificação. No início da década de 60, o trabalho de Franco Modigliani e Merton Miller ficou conhecido como Teoria da Irrelevância dos Dividendos. Eles foram os primeiros a sugerir que dividendos e ganhos de capital são equivalentes ao se considerar o retorno de um investimento.

Já em 1962, um estudo sobre a teoria do equilíbrio do mercado diante do risco gerou o modelo de precificação conhecido como CAPM – Capital Asset Pricing Model. O responsável por essa pesquisa foi o economista William Sharpe, o qual também afirmou que um investidor precisa correr mais riscos se quiser obter retornos maiores.

Assim como na corrida de cavalos, a escolha de onde alocar os investimentos depende de informação. Ao analisar os dados disponíveis, é possível tomar decisões mais estratégicas. Essa ideia foi apresentada pelo economista Eugene Fama, cujo estudo sobre a eficiência dos mercados de capital formou a base do que hoje se considera as finanças modernas. 

Segundo Fama, em um mercado eficiente, os preços dos ativos sempre refletem totalmente as informações disponíveis. Dessa forma, ao selecionar uma empresa para aplicar seus recursos, o investidor pode ter perspectivas futuras a partir do lucro atual da organização, pois ele informa sobre a sua política de investimentos.

Seguindo a lógica do mercado 

Por trás de tanta teoria, há uma lógica relativamente simples sobre a eficiência e o risco do mercado financeiro: o resultado da soma de todas as pessoas dispostas a comprar e a vender um ativo. 

Quando há boas perspectivas para uma determinada empresa, quem tem essas ações vai naturalmente pedir um preço maior a quem deseja comprá-las. Os donos das ações só estarão dispostos a vendê-las quando considerarem que os preços estão de acordo com a perspectiva positiva sobre a empresa. Por outro lado, os investidores só estarão dispostos a comprá-las se considerarem que o preço ainda não reflete o potencial futuro do ativo. 

Milhões de investidores entram todos os dias nesse jogo baseado em análise de informações, sejam eles profissionais ou não. A negociação, portanto, depende tanto da disposição de alguém vender quanto da disposição de alguém comprar uma ação ou um título. Mas, na prática, será que é tão simples identificar uma boa oportunidade? Como passar as teorias sobre a diversificação para a realidade dos investidores?

Diversificação na prática

A ideia de mitigar riscos através da diversificação dos investimentos saiu dos artigos acadêmicos para os negócios do dia a dia graças a mais um economista norte-americano. Em 1974, John Clifton Bogle fundou o Vanguard Group, considerado o primeiro fundo de índice.

Esse tipo de fundo tem o objetivo de acompanhar o desempenho de um índice no longo prazo. A convicção de Bogle era de que os investimentos deveriam ser constantes, com reinvestimento de dividendos, paciência para esperar resultados a longo prazo e um forte controle sobre os custos de transação e administração dos investimentos.

Para os que acreditam na imprevisibilidade dos mercados e contam com uma carteira diversificada para diluir os riscos nas aplicações financeiras, a receita de Bogle se mantém efetiva. Os fundos de investimento, popularizados a partir da experiência do Vanguard Group, continuam a ser uma ótima opção para quem deseja diversificar os seus investimentos. Nesses fundos, a carteira é composta por diversos produtos, incluindo ações, títulos do governo e crédito privado, entre outros.

Especialmente para investidores não-profissionais, essa é a melhor estratégia para garantir rentabilidade e mitigar perdas. Além disso, investir a longo prazo, manter compras regulares e uma carteira diversificada de ativos são práticas que ajudam a reforçar um dos pontos básicos das finanças modernas: o comportamento racional. 

Mesmo em momentos de grande esperança ou de forte pessimismo, ter um portfólio composto tanto por ativos de renda fixa quanto de renda variável é um incentivo para manter a racionalidade e tomar decisões informadas sobre o futuro dos investimentos. 

 
 
 
 
 
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Quem deve diversificar os investimentos?

De forma prática, independentemente de perfil ou do montante investido, não há razões para um investidor não diversificar os investimentos. A diversificação não apenas reduz os riscos, mas também tende a gerar mais rentabilidade ao investidor, seja a curto, médio ou a longo prazo. Nessa última circunstância, diversificar significa reduzir a exposição às oscilações do mercado. Já no curto e no médio prazo, a diversificação ajuda a acumular rentabilidades de diferentes produtos, o que colabora para melhorar a performance do investidor.

Também é importante observar as diferentes funções dos ativos de renda fixa e renda variável que compõem o portfólio de aplicações. A renda fixa oferece um investimento com menores oscilações, ou seja, menores riscos de perda. Assim, o investidor pode ousar um pouco mais em determinadas ativos de renda variável, pois já tem ao menos uma rentabilidade previsível. E, ainda que ocorra alguma perda, a tendência dos investimentos bem escolhidos a longo prazo é a recuperação da rentabilidade.

A estratégia do perdedor vai de encontro ao que o investidor comum faz. A maioria dos investidores procura os ativos que mais renderam no período passado para investir. Na estratégia do perdedor, se faz o inverso: busca-se o ativo que rendeu menos.

E a estratégia do perdedor?

Já ouviu falar dessa ideia inusitada, porém potencialmente rentável? O professor de finanças Jurandir Sell propõe uma simulação para provar que a lógica comum dos investidores nem sempre leva a maiores rendimentos. 

Em geral, os investidores procuram os ativos que mais renderam em um período passado. Na estratégia do perdedor, ocorre o contrário: busca-se investir no ativo que rendeu menos. Surpreendente?

Veja como funciona essa estratégia:

Imagine uma pessoa que começou a investir R$ 1.000 por mês em 1994, logo após a implantação do Plano Real. Nos primeiros seis meses, foram investidos R$ 500 em um fundo de renda fixa e outros R$ 500 em um fundo passivo que segue o Ibovespa. No sétimo mês, já no início de 1995, esse investidor hipotético observou os dois investimentos e destinou R$ 1.000 ao fundo menos rentável. 

Esse investimento foi feito no fundo de ações, pois o fundo de renda fixa rendeu mais naquele período. Em seguida, o investidor comparou as duas carteiras. Se uma das aplicações superasse 60% do total, o que não aconteceu, ele faria um rebalanceamento, deixando 50% em cada uma. Ele fez a mesma coisa em todos os meses seguintes, aplicando no fundo que tinha o menor valor acumulado. Esse investidor precisou fazer o balanceamento entre as carteiras em onze ocasiões.

Segundo os dados disponíveis sobre o histórico do mercado, desde o início do Plano Real até o final de outubro de 2020, a pessoa que tivesse aplicado apenas em renda fixa teria R$ 2.506.510,92. Se tivesse aplicado apenas em renda variável, seguindo o Ibovespa, teria R$ 1.737.197,56. Porém, aqui está a maior surpresa da estratégia do perdedor. Ao combinar os dois investimentos, o retorno final seria de R$ 2.775.913,23. 

O experimento da estratégica do perdedor é mais uma prova de que somente a diversificação é capaz de aumentar os retornos enquanto se reduzem os riscos dos investimentos. Fica a grande dica: não aposte em um só cavalo! Essa é a corrida da sua vida financeira! Planeje com cuidado e maximize seus rendimentos multiplicando as opções no seu portfólio. Conte com a Faz Capital para começar a diversificar agora mesmo! Converse com um de nossos assessores financeiros para obter mais informações.

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Preço das ações: conheça os fatores que influenciam https://fazcapital.com.br/preco-das-acoes/ Wed, 15 Jun 2022 14:54:44 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=950   O que o investidor busca no mercado ao comprar uma ação, independentemente do motivo ou prazo em vista, é vendê-la por um preço maior que o valor pago. Mas você sabe o que influencia o preço das ações? É isso que vamos te contar neste post! Quais são os fatores que afetam o preço […]

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O que o investidor busca no mercado ao comprar uma ação, independentemente do motivo ou prazo em vista, é vendê-la por um preço maior que o valor pago. Mas você sabe o que influencia o preço das ações? É isso que vamos te contar neste post!

Quais são os fatores que afetam o preço das ações?

Sem estudos, razões ou cautelas no momento das compras, investidores se expõem a um mercado de alto risco, necessitando que alguém esteja disposto a pagar mais pelo seu ativo para que tenha o ganho desejado. Caso a correnteza leve para o lado contrário, não há um embasamento ou uma confiança que faça o investidor manter a posição, trazendo cada vez mais volatilidade e risco ao mercado.

Agora, deixando de lado a especulação e focando nas empresas, podemos ter muito mais razões para destinar recursos para a compra de ações e esperança de valorização e retorno do investimento. Afinal de contas, são companhias, com pessoas por trás, negócios e não apenas um ticker. Quando se alonga o horizonte de investimento e o objetivo passa a ser se tornar sócio da companhia, a busca é um crescimento junto com as operações, procurando aumento de lucro, melhoria de margens, redução de despesas, tudo que se busca em uma empresa privada.

Neste sentido de investimento, onde a busca pelo retorno depende da companhia e não de outros investidores do mercado, destacamos três maneiras que podem afetar a cotação e valor da empresa no mercado: Reavaliação de Múltiplos, Dividendos e BuyBack.

 

Como a reavaliação de múltiplos impacta o preço das ações?

Em um universo de diversas empresas diferentes, é necessário que haja alguma forma de comparação entre elas. A mais utilizada é a de múltiplos de mercado, como ferramentas quantitativas que auxiliam na análise e tomada de decisões sobre investimentos de longo prazo. Um múltiplo de mercado é a relação entre o preço do mercado de uma ação e suas variáveis operacionais, como dividendos, lucros, geração de caixa, entre outras.

O objetivo dessas relações é confrontar as principais variáveis da empresa com seu preço ou números operacionais, a fim de identificar oportunidades de investimento a um preço baixo.

Quais são os principais múltiplos de mercado?

Podemos dividir os indicadores em 3 grupos principais: Valuation, Endividamento e Eficiência. Enquanto o primeiro utiliza o preço da bolsa para retornar os números, os dois últimos consideram apenas os dados operacionais que a companhia reporta em balanços trimestrais.

O maior indicador de Valuation é o P/L (preço/lucro), muito utilizado pelos investidores para saber o quão o preço da companhia está atrativo em relação a seus lucros. Para calcular o P\L é simples, basta dividir o preço da ação negociada em mercado pelo lucro por ação reportado nos últimos 12 meses.

No caso de Endividamento, o mais comum é o indicador de Dívida Líquida/EBITDA, que apresenta o tamanho da dívida da companhia com relação à sua geração de caixa operacional. Quanto aos múltiplos de eficiência, o foco fica nas margens operacionais (Margem Líquida e EBITDA), que nada mais são do que a porcentagem que o Lucro Líquido ou EBITDA representam da Receita da companhia, respectivamente.

Os múltiplos de mercado são uma boa métrica comparativa?

Múltiplos são a melhor métrica comparativa entre companhias, pois retornam índices de rentabilidade, saúde financeira e até mesmo qualidade operacional. A especulação de preços irá alterar alguns dos múltiplos de mercado, principalmente aqueles que envolvem a cotação do ativo, como Preço/Lucro ou Preço/Valor Patrimonial. No entanto, é na alteração dos múltiplos operacionais que o investidor com objetivo de alocação deve focar sua atenção.

A melhoria operacional, ou apenas a expectativa dela, irá resultar em uma melhora nos indicadores da companhia, deixando-a mais atrativa com relação às suas concorrentes e podendo aumentar sua visibilidade, o que, em teoria, valorizaria a cotação de mercado. Por exemplo, uma redução de dívida melhora a saúde financeira e reduz o risco de falência da companhia, reduzindo seus múltiplos de endividamento. O mesmo acontece com reduções de custos e despesas, que elevam margens operacionais e lucros, tornando a empresa mais atrativa.

Esta atratividade é que traz fluxo comprador para as ações da companhia, com um maior otimismo de crescimento e rentabilidade. A melhoria em múltiplos operacionais (Endividamento e Rentabilidade) traz, por consequência, uma melhoria nos múltiplos de Valuation, influenciando diretamente o preço da ação. Esta alteração sistemática pelo mercado é o que chamamos de Reavaliação de Múltiplos.

Se você quer aprender a investir em ações, assista esse vídeo: 

 

Como os dividendos e a distribuição de lucros influenciam o preço das ações?

Talvez esta seja a prática mais atrativa para investidores iniciantes ou com patrimônio consolidado em busca de renda passiva. Consiste na distribuição de valores aos acionistas, como forma de remuneração pela participação na companhia, de acordo com o lucro gerado operacionalmente. A distribuição de dividendos evidencia uma solidez financeira da companhia, reportando lucros, gerando caixa e crescimento em suas operações a ponto de poder distribuir seus lucros – após investimentos internos – para os acionistas.

Quais são as ações boas pagadoras de dividendos?

As principais companhias conhecidas por pagarem bons dividendos de forma regular estão no setor elétrico, principalmente no segmento de transmissão. Isso ocorre porque essas empresas trabalham com contratos longos de operação. Esse horizonte de contrato permite a previsibilidade de receitas e o planejamento de custos e despesas. Desta forma, há mais segurança e menor necessidade de manter valores em caixa, resultando em grandes remunerações aos acionistas. Porém, o mercado já conhece essa prática e o preço das ações dessas empresas já embute dividendos futuros. O ganho de capital com a valorização, portanto, pode ser menor.

Dividend Yield: o múltiplo comparável do investimento em dividendos

Da mesma forma que investidores utilizam múltiplos operacionais para avaliar a saúde da companhia, o investimento em dividendos também tem o seu múltiplo comparável: o Dividend Yield. Ele considera a taxa de retorno do capital do acionista nos últimos 12 meses sobre o preço de uma ação negociada em bolsa naquele momento. Em geral, quanto maior o resultado dessa relação, melhor para o acionista. Esse indicador é muito comparado à taxa livre de risco. Assim, ele compara o quanto a empresa pode retornar de valor contra um retorno garantido pela Renda Fixa.

Porém, o que devemos ter em mente é que a distribuição de dividendos não gera valor para a companhia. Ou seja: pode ser uma prática atrativa a investidores, mostrando uma solidez da empresa, mas ela não cresce por distribuir seus lucros. Pelo contrário, quando há o pagamento de proventos aos investidores, a companhia diminui de tamanho. O valor que possuía em caixa, pois, com possibilidade de investimento interno, foi destinada a terceiros. O que acontece no dia em que há a distribuição dos dividendos é um ajuste na cotação da ação no mercado exatamente no valor pago. Ou seja: o valor que a empresa pagou diminuiu seu tamanho.

Como o Buyback (Recompra de Ações) afeta o preço das ações?

Outra maneira de destinar o caixa excedente de uma companhia saudável, além do reinvestimento e distribuição de proventos, consiste na recompra de suas próprias ações. Essa operação é chamada no mercado de Buyback. Dentre os objetivos desta prática estão a remuneração aos acionistas, impedir que um determinado player se torne controlador da companhia e, em último caso, investimento.

Uma outra situação possível

Uma outra situação para que a empresa decida comprar suas ações é quando avalia que o preço delas está abaixo do valor intrínseco. Isso acontece em momentos de grande queda no mercado e consequente desvalorização da ação. Nessa estratégia, uma recompra deve ser feita somente se houver certeza do movimento irracional perante o ativo.

O caso de investimento é mais delicado e não tão utilizado no Brasil, visto que há normas da CVM que regulamentam a recompra de ações. Elas estipulam que as empresas podem negociar suas próprias ações apenas em casos de aquisição para manutenção em tesouraria ou cancelamento delas. Além disso, elas necessitam de uma série de aprovações do conselho e sendo limitada à quantidade de ações em tesouraria em 10% do total.

Outro impacto para os acionistas é que, caso as ações adquiridas tenham como destino o cancelamento, o lucro distribuído aos que não venderam os papéis aumenta. Isso porque, com menor número de ações em circulação, a parcela do capital da empresa representada por cada ação torna-se maior. Dessa forma, a cotação da ação no mercado tende a subir, devido à escassez, o que remunera indiretamente o acionista.

Quais economias utilizam o buyback?

O buyback é amplamente utilizado nos mercados desenvolvidos, onde há a tributação de dividendos. Isso ocorre por que a remuneração por ganho de capital ou proventos terá incidência de diferentes alíquotas de imposto de renda, trazendo atratividade para a prática de recompra de ações. No entanto, no Brasil os dividendos ainda são isentos de IR. Por isso, a prática não é muito difundida, sendo utilizada em casos de gestão tributária ou, no extremo, falta de oportunidade de uso de tais recursos.

 

Oportunidades em vista – Verdade ou Mito?

Apesar de todos os indicadores utilizados em avaliações das empresas, os números encontrados e informações obtidas são relativos. Múltiplos baixos não necessariamente indicam uma empresa barata. Isso pois pode haver fatores de riscos não quantificáveis, como risco setorial, governança corporativa não confiável e uma fraca geração de caixa. Um alto pagamento de dividendos pode ser um pagamento de proventos acima de sua capacidade financeira, não sustentável a longo prazo. No entanto, ocasiona um Dividend Yield atrativo. Já uma divulgação de uma recompra de ações agressiva dá indícios de que a companhia não enxerga oportunidades de investimento em seu setor ou em suas operações que possam ter um retorno interessante.

Ao mesmo tempo que abrem oportunidades de valorização, o alerta de risco deve ser ligado. A melhor maneira de reduzir risco é o estudo, entendimento da companhia e alocação de ativos, com uma diversificação de acordo com o perfil de risco e objetivos de investimento.

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Guia de investimento em ações | Tudo que você precisa saber antes de comprar ações nonadult
Você sabe investir em fundos imobiliários? https://fazcapital.com.br/voce-sabe-investir-em-fundos-imobiliarios/ Thu, 09 Jun 2022 19:09:33 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=892 Prédios residenciais ou comerciais, terrenos e loteamentos são alguns dos investimentos mais tradicionais dos brasileiros. Imóveis, em geral, estão relacionados a um histórico de segurança quando o assunto é manter ou desenvolver um patrimônio. Mas você sabia que dá para fazer isso no mercado financeiro? É só investir em fundos imobiliários! Inclusive, esse tipo de […]

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Prédios residenciais ou comerciais, terrenos e loteamentos são alguns dos investimentos mais tradicionais dos brasileiros. Imóveis, em geral, estão relacionados a um histórico de segurança quando o assunto é manter ou desenvolver um patrimônio. Mas você sabia que dá para fazer isso no mercado financeiro? É só investir em fundos imobiliários! Inclusive, esse tipo de aplicação é um dos que mais tem se popularizado entre investidores brasileiros nos últimos anos.

Quando um grupo de investidores se reúne para aplicar recursos no mercado de imóveis, cria-se um fundo de investimento imobiliário (FII). O dinheiro costuma serve tanto para a construção de imóveis quanto para compra de ativos. A rentabilidade desse tipo de investimento está ligada à locação ou à valorização futura dos imóveis. Os lucros obtidos são distribuídos entre os investidores, de forma proporcional à contribuição inicial e à quantidade de cotas de cada investidor. 

Cada fundo de investimento imobiliário conta com um gestor, responsável por seguir os objetivos e a política sobre os recursos definidos na sua criação. Dessa forma, quem investe nessa modalidade se torna um cotista, com direito a frações do fundo, mas sem responsabilidade legal sobre ele. Cabe à gestão do fundo, normalmente comandada por uma instituição financeira, tomar as decisões sobre os melhores ativos para comprar e vender.

Os tipos de fundos de investimento imobiliário

Você pode investir em fundos imobiliários de duas formas:

  1. Fundos de tijolo: possuem ativos referentes a imóveis físicos, tais como ações de shopping centers, edifícios empresariais, hotéis e galpões;
  2. Fundos de papel: possuem ativos referentes a aplicações financeiras no setor imobiliário, como LCIs e CRIs.

Também é possível combinar entre esses modelos de fundos imobiliários, o que dá origem aos fundos híbridos. Há uma grande variedade de FIIs no mercado brasileiro, cada um com características e peculiaridades diferentes. Alguns dos principais são:

FIIs de Shoppings:

Um tipo de imóvel muito popular no Brasil, mas que requer análise criteriosa de indicadores, como o administrador do shopping, histórico de resultados, localização geográfica do estabelecimento e sua estrutura;

Fundos Imobiliários de Lajes Corporativas:

Também conhecidos como edifícios comerciais. Em geral, são investimentos de longo prazo, em média cinco anos, com possibilidade de revisão após três anos. O rompimento com o fundo antes do prazo costuma gerar multa. 

FIIs de Galpões Logísticos:

Imóveis destinados à gestão de estoque, seleção e despacho de mercadorias. Podem ser locados para um ou mais clientes. Contratos convencionais têm duração média de cinco anos. Porém, contratos considerados atípicos têm prazos mais longos, de até 15 anos.

FIIs de Hotéis:

Investidores podem comprar a participação em hotéis para explorar as locações de quartos ou para vender as unidades hoteleiras. Também é possível obter rendimentos com a valorização dos ativos em si. 

FIIs de Imóveis Educacionais:

Em geral, instituições de ensino são um investimento de baixo risco e bom potencial de valorização. Porém, além da localização e da maturidade da empresa educacional, é preciso considerar a possibilidade de a instituição se voltar ao ensino à distância.

FIIs de Hospitais:

Oferecem contratos de longo prazo e, em alguns casos, há participação em um percentual do faturamento dos hospitais. Vale lembrar que esses são imóveis com alta frequência de público, independentemente da situação econômica do país ou do mundo.

FIIs de Agências Bancárias:

A aquisição e personalização de áreas de locação para instituições bancárias oferece baixo risco, pois os inquilinos costumam ser grandes empresas. Os contratos de locação de agências bancárias geralmente são longos, o que gera garantia de fluxo de caixa. Porém, vale ficar atento ao crescimento do internet banking no Brasil, o que tem fechado muitas agências físicas ao redor do país.

FIIs de Fundos:

Também conhecidos como Fundos de Fundos (FOF), são aplicações que agregam recursos de um conjunto de investidores para obter lucro com a aquisição de cotas de outros fundos imobiliários.

FIIs de Desenvolvimento Imobiliário:

São fundos mais arriscados, mas oferecem um maior potencial de retorno. Neste caso, o investimento é na construção de imóveis com o objetivo de vender as unidades e lucrar com a negociação.

Como calcular os rendimentos?

Para quem deseja viver de seus investimentos, os fundos imobiliários despontam como uma boa opção, pois seus rendimentos são mensais. Todos os fundos são obrigados a distribuir pelo menos 95% do valor arrecadado com aluguéis para os seus cotistas. Há ainda a possibilidade de obter lucro com a negociação das cotas no mercado financeiro, de forma similar à compra e venda de ações.

Mas é importante lembrar que esse é um investimento de renda variável. Por isso, não é possível ter uma previsão exata da sua lucratividade. Os ganhos dependem de fatores como a situação do setor imobiliário, a forma como o patrimônio está organizado e o valor das cotas. Portanto, oscilações nos rendimentos podem ser frequentes. Há ainda o caso dos fundos de papéis, em que os rendimentos são calculados a partir de indexadores como CDI, IGP-M e taxa Selic.

As vantagens de investir em fundos imobiliários

Uma das principais vantagens desse tipo de investimento é a isenção no Imposto de Renda para pessoas físicas. Isso não é possível no caso do aluguel direto de imóveis, apenas através dos fundos de investimento. O cotista também está isento do pagamento anual do IPTU. A única tributação é sobre a venda das cotas, cuja alíquota é de 20% sobre o lucro obtido.

Outro atrativo de investir em fundos imobiliários é a alta liquidez, ou seja, a facilidade em resgatar o dinheiro aplicado. A mesma agilidade se dá na compra e venda de ativos, realizada de forma inteiramente online, seja por meio de uma corretora, seja por plataforma de home broker. As transações são feitas em poucos minutos, enquanto a venda de um imóvel físico pode levar meses ou até anos.

Além disso, ao contrário de quando o aluguel é recebido diretamente de inquilinos, não há obrigações administrativas para o cotista. Assim, investir em fundos é uma maneira descomplicada de lucrar com o setor imobiliário. A facilidade também está na acessibilidade do investimento. Há variação nos aportes exigidos para iniciar a aplicação, de acordo com o tipo de ativos que compõem o fundo, mas de forma geral é possível iniciar o investimento com valores bem baixos, a partir de algumas dezenas de reais.

Fundos Imobiliários: um caminho para a diversificação da carteira

Aplicar em fundos imobiliários pode se tornar uma forma barata de diversificar a carteira de investimentos. O cotista pode selecionar quais ativos farão parte de seu fundo imobiliário, ainda que dependa da boa administração do gestor financeiro responsável para obter resultados.

Essa é uma clara vantagem para investidores mais inexperientes, pois a gestão do fundo garante seus pagamentos. Fora do mercado financeiro, por exemplo, se um inquilino deixa um imóvel, isso pode significar um bom tempo de interrupção na renda daquele aluguel. Porém, um fundo imobiliário possui diversos ativos. Assim, o cotista não depende de apenas um aluguel para manter uma renda consistente. É comum que o patrimônio inserido nos fundos seja composto por empreendimentos utilizados por grandes empresas, o que aumenta o potencial de valorização dos ativos. De qualquer forma, é muito importante conhecer o histórico e a qualidade da gestão antes de investir em um fundo imobiliário.

Saiba o que observar na hora de investir em fundos imobiliários

Para analisar se vale a pena investir em fundos imobiliários, não basta ter acesso ao histórico de rendimentos de um determinado FII. Como se trata de um ativo de renda variável, não há como garantir que a rentabilidade continuará seguindo a mesma tendência. Antes de aplicar, o investir deve conferir:

  • A quantidade de imóveis listados no fundo;
  • A localização dos imóveis de acordo com o potencial de valorização;
  • A taxa de vacância e ocupação dos imóveis;
  • O histórico da administradora do fundo imobiliário;
  • Os tipos de contratos de locação disponíveis;
  • No caso de Certificados de Recebíveis Imobiliários, verificar os ativos do certificado e a securitizadora;
  • A taxa de administração ou de performance cobrada pela gestão do fundo;
  • A taxa de corretagem cobrada pela corretora (boa notícia: a XP Investimentos não cobra corretagem no autoatendimento!);
  • As taxas cobradas pela B3 no momento da compra do FII.

Apesar de ser uma operação simples, investir em fundos imobiliários deve estar alinhado tanto ao perfil quanto aos objetivos do investidor. Os FIIs são ativos de renda variável, em geral mais recomendados para investidores audazes ou que tenham a possibilidade de focar em rendimentos de longo prazo.

A oportunidade de lucrar com imóveis sem se preocupar com inquilinos, IPTU, documentação e outras burocracias pode ter um grande impacto positivo na vida do investidor. É a chance de garantir rendimentos mensais, isentos de IR, sem se preocupar diretamente com a gestão dos ativos.

Agora que você já aprendeu como investir em fundos imobiliários, é hora de começar! Entre em contato com a Faz Capital para elevar seus ganhos. Nossos assessores financeiros estão à disposição para ajudar.

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É seguro investir com a Taxa Selic em alta? https://fazcapital.com.br/e-seguro-investir-com-a-taxa-selic-em-alta/ Tue, 29 Mar 2022 17:43:35 +0000 https://www.fazcapital.com.br/?p=577   2022 começou com a Taxa Selic em 9,25% e atualmente o índice já está em 13,75%. No entanto, esse número não chegava aos dois dígitos há mais de quatro anos. O aumento foi anunciado de forma consecutiva pelo Comitê de Política Monetária (Copom) ao longo de 2021, com o objetivo de conter a inflação. […]

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2022 começou com a Taxa Selic em 9,25% e atualmente o índice já está em 13,75%. No entanto, esse número não chegava aos dois dígitos há mais de quatro anos. O aumento foi anunciado de forma consecutiva pelo Comitê de Política Monetária (Copom) ao longo de 2021, com o objetivo de conter a inflação. Para os investidores, porém, essa pode ser uma ótima notícia. Leia este artigo para saber em que investir com a Taxa Selic em alta.

Economistas do mercado financeiro projetam que a Selic continue em elevação até o final deste ano, o que configura uma boa oportunidade para avaliar investimentos de renda fixa e pós-fixados. Para te guiar por esse cenário, os especialistas da Faz Capital explicam os principais caminhos para a rentabilidade diante da alta da Taxa Selic. Mas antes entenda a importância desse indicador para a nossa economia.

 

O ponto de referência da economia

Quem ainda lembra da remarcação constante de preços, muitas vezes vertiginosa e mais de uma vez ao dia, conhece bem o fantasma da hiperinflação. Ele assombrou os brasileiros até os anos 90, com a chegada do Plano Real. E o Sistema Especial de Liquidação de Custódia (Selic), criado em 1979, foi essencial para que houvesse o controle da inflação.

O sistema registra diariamente todas as operações relacionadas a títulos do Tesouro Nacional. A taxa média resultante dessas negociações diárias configura a Taxa Selic. Primordialmente, ela é a taxa de juros básica da economia brasileira, a referência para a maioria das outras taxas de juros da economia.  A Selic tem impacto sobre qualquer transação envolvendo juros, seja empréstimo, financiamento ou investimento. Para atuar como meta no controle da inflação, a Taxa Selic é definida a cada 45 dias pelo Copom.

Sempre que o comitê opta por elevar a taxa, os investimentos que usam a Selic como indexador ficam mais rentáveis. É o que ocorre em 2022. A Taxa Selic chegou a 10,75% menos de um ano depois de ter atingido a mínima histórica de 2% ao ano.

 

Por que há essa tendência de Taxa Selic em alta?

O nível mais baixo da Taxa Selic, registrado entre agosto de 2020 e março de 2021, foi provocado em grande parte pelo efeito da pandemia sobre a economia global. Bancos centrais ao redor do mundo adotaram a redução de juros como medida para aquecer as economias locais.

As razões para o aumento significativo em poucos meses também passam pela conjuntura internacional. A recuperação financeira de alguns setores da economia internacional levou ao aumento de preço das commodities. Da mesma forma, a crise enfrentada pela cadeia global de produção e logística resultou em alta nos preços de insumos e bens intermediários para a indústria. No mercado interno, as pressões da instabilidade política sobre a taxa de câmbio colaboraram para a alta na inflação.

Mas qual a relação da Selic com a inflação?

Dois efeitos da taxa básica de juros afetam nossas vidas no dia a dia:

  1. 1. Ela impacta no custo do crédito oferecido por instituições financeiras.
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  3. 2. Serve de referência para remunerar investimentos.
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  5. Quando ela sobe, tanto o crédito fica mais caro quanto o poupador fica mais estimulado a aplicar suas reservas, em vez de gastá-las. Ambos reduzem o consumo das pessoas e, pela lei de oferta e demanda, os preços tendem a cair. Da mesma forma, uma Selic mais baixa barateia o crédito e torna o ato de poupar menos rentável, estimulando as pessoas a gastar.  O resultado? Mais gastos, mais demanda, maiores preços.

No cenário atual, diante da alta acelerada da Taxa Selic e da previsão de aumento contínuo do índice ao longo do ano, até os investidores mais cautelosos podem garantir bons rendimentos.

Onde investir com a Taxa Selic em alta?

Alguns investimentos considerados conservadores e nem tão atraentes se tornam mais rentáveis nesse cenário. É o momento propício para investir em modalidades de renda fixa, como títulos do Tesouro Direto atrelados à Taxa Selic, em fundos simples sem taxa de administração ou em Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) com rentabilidade perto de 100% do Certificado de Depósitos Interbancários (CDI), cuja taxa é similar à Selic. Essas opções oferecem rendimentos acima da poupança e possibilidade de liquidez diária.

Para quem deseja investir além da reserva de emergência, com retorno em até um ano, a modalidade de títulos de bancos médios e pequenos é uma boa opção. Muitos deles são isentos de Imposto de Renda, assim como as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), vinculadas ao CDI.

Investidores mais ousados podem ser atraídos pela alta rentabilidade de títulos prefixados ou com retorno de 130% do CDI em Certificados de Depósitos Bancários (CDBs). Essas modalidades são mais arriscadas por impedirem a retirada do dinheiro antes do vencimento. Antes de fazer esse tipo de investimento, é essencial checar a nota de crédito do banco emissor. Caso o banco enfrente problemas financeiros, o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) ressarce o investidor até o limite de R$ 250 mil por CPF, por instituição.

Cada investidor tem seu próprio perfil e cada investimento deve se alinhar aos seus objetivos e perfil. Os assessores financeiros da Faz Capital reúnem o conhecimento e a experiência para traçar o mapa personalizado dos seus rendimentos.

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Não deixe para investir só depois das eleições https://fazcapital.com.br/nao-deixe-para-investir-depois-das-eleicoes/ Tue, 29 Mar 2022 14:18:47 +0000 https://www.fazcapital.com.br/como-declarar-seus-investimentos-no-imposto-de-renda-copy/ O impacto das eleições vai muito além da arena política. Meses antes do pleito, o mercado financeiro reage diante da incerteza e impacta muitos investimentos. No Brasil de 2022, a instabilidade política vem acompanhada de baixo crescimento econômico, inflação em alta e taxas de juros também em elevação. Não são as condições mais atrativas para […]

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O impacto das eleições vai muito além da arena política. Meses antes do pleito, o mercado financeiro reage diante da incerteza e impacta muitos investimentos. No Brasil de 2022, a instabilidade política vem acompanhada de baixo crescimento econômico, inflação em alta e taxas de juros também em elevação. Não são as condições mais atrativas para investidores, mas deixar para investir só depois das eleições significa perder boas oportunidades de rendimentos.

Mesmo diante da volatilidade do mercado, é possível montar uma carteira de investimentos segura para os momentos pré e pós-eleições. A previsibilidade das aplicações em renda fixa ganha destaque neste cenário. No entanto, não basta recorrer a títulos públicos para blindar o patrimônio de oscilações. É preciso diversificar a carteira para as eleições e considerar, inclusive, ativos internacionais.

Vamos explicar o potencial de cada opção.

A segurança da Renda Fixa

Ativos atrelados à Taxa Selic ou ao Certificado de Depósitos Interbancários (CDI) contam com critérios de rentabilidade e prazos estabelecidos no momento da aplicação. A previsibilidade torna esses investimentos mais seguros diante da volatilidade do mercado. Em 2022, esses ativos estão especialmente atraentes devido à alta contínua da taxa de juros, o que aumenta a lucratividade sobre os investimentos.

Outras modalidades de investimento em renda fixa também podem trazer bons rendimentos e alta liquidez.

➡ Títulos do Tesouro Direto atrelados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

Conhecidos como Tesouro IPCA+, esses ativos têm prazos até 2026 e costumam oferecer taxa de cerca de 5% ao ano além da inflação.

➡ Títulos prefixados com vencimento em até dois anos

Uma opção um pouco mais arriscada para o perfil conservador, mas cujos rendimentos podem ficar acima de 10% ao ano. Esses ativos devem ser incluídos com cautela diante da incerteza sobre a política fiscal.

➡ Créditos high grade

Títulos privados com alta qualidade de crédito costumam oferecer menor risco e podem negociar taxas de CDI superiores a 2%.

➡ A alternativa internacional

Manter até 30% da carteira de investimentos em ativos estrangeiros pode ser uma estratégia inteligente para fugir do risco-Brasil. Há oportunidades rentáveis no cenário internacional, tanto na renda fixa quanto na renda variável.

➡ Bonds norte-americanos

Os títulos de renda fixa emitidos pelo governo dos Estados Unidos ou por empresas do país têm risco baixo, mas prazos de vencimento maiores.

➡ Fundos de investimento

O principal atrativo é a simplicidade de investir no exterior sem mandar dinheiro para fora do país. Existem 80 fundos internacionais no Brasil que aplicam em outros países. No caso de fundos de ações, há tributação de 15% sobre os ganhos. Para fundos de renda fixa ou multimercados, a tributação segue tabela regressiva do Imposto de Renda (com alíquotas de 22,5% a 15%).

➡ Brazilian Depositary Receipts (BDRs)

São negociados no Brasil, mas representam ações emitidas por empresas em outros países. É uma maneira facilitada de acessar ativos estrangeiros, pois basta estar cadastrado em uma instituição financeira brasileira e não há taxas para a transferência de recursos. Porém, são

investimentos de renda variável, mais expostos à volatilidade do mercado. Também é preciso se dedicar a entender os tipos de BDR e quais são adequados ao seu perfil investidor.

➡ Exchange Traded Funds (EFTs)

São fundos de investimento cujas cotas são administradas por um gestor, de acordo com o regulamento de cada fundo. Existem EFTs de renda fixa e de renda variável. Os de renda fixa têm como referência o índice IMA-B e rendimentos vinculados ao IPCA. Já os fundos de renda variável seguem índices de ações, especialmente o BOVA11. Estes representam risco maior, pois estão expostos às variações do mercado.

São muitas as opções para quem quer navegar de forma segura pelas ondas turbulentas do ano eleitoral. Mesmo diante da incerteza, o mais arriscado é não começar a investir. Há oportunidades rentáveis para quem está disposto a encarar com seriedade o cenário atual.

Mas não esqueça: a escolha dos ativos que vão compor a sua carteira de investimentos depende do seu perfil investidor. É preciso avaliar com clareza os seus objetivos financeiros e os tipos de risco que você está disposto a enfrentar. Os assessores financeiros da Faz Capital podem te ajudar a encontrar o melhor caminho.

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